A expectativa era grande para esta 2ª edição do Idanha/Zarza.
No ano anterior apenas não participei por ser em Julho mas, como se veio a confirmar, quer seja em Julho, quer seja em Maio, a Raia tem destas coisas: calor tórrido e parca em sombras.
Tinha combinado com o João fazer os 50kms. O restante pessoal do costume tinha outros objectivos ou grupos já formados: Varadero ia para os 100kms - juntamente com o David, a Tê juntou um grupo de 6 companheiras. Viríamos a encontrar, pelos trilhos, o Marco - que nos acompanhou um bom pedaço - assim como o Agnelo - na sua belíssima SingleSpeed.
Chegados a Idanha - 8h00, tempo para ir levantar os dorsais. Estivemos na fila uns bons 20 minutos e deu para ver algum pessoal conhecido: Polegar, Bravellir, Marcelo.
Já com a "papelada" na mão, fomos preparar as bicis.
Confirmar se estava tudo em condições - rodas bem apertadas, dorsal no sítio, mochila com os zip fechados, Coiote em posição e equipado com o seu cachecol com as cores nacionais e... buzina a funcionar a 100%
Ali, junto à Biblioteca Municipal, deu-se início a um despique (entre buzinadelas, entenda-se) com o Conguito - um abraço para ele e para a Vera.
Tudo preparado?
Vamos lá.
Fomos em direcção ao local de partida e ficámos junto à mini-rotunda onde se juntou uma trupe de buzinas - que festival.
Cumprimentar o pessoal, tirar umas fotos e esperar pela partida - que foi adiada 30 minutos.
Próximo objectivo: encontrar uma sombra (que às 9h00 da manhã, já se sentia o que estava para vir).
Estacionámos mesmo à frente da linha de partida. As nossas meninas foram entrevistadas pela RTP (se virem um "emplastro" com um Coiote no capacete - sou eu!!!).
Bem, as 9h30 já eram e o pessoal da organização - após o breafing onde se alertou para vávios pontos mais sensíveis - lá deu a buzinadela (pelo menos tentou) para dar início à aventura.
Despedi-me da Poppi - ela que fez o passeio pedestre (aqui mais uma aventura para relatar).
O início decorreu pelas ruas de Idanha, onde a população fez questão de marcar presença e aplaudir o pessoal.
Após 2/3kms de alcatrão, lá entrámos naquilo que mais gostamos: Mato.
Caminho estreito, com dois trilhos e uma vista já fabulosa. Aqui, as sombras ainda abundavam.
Primeira indicação de descida. Que espectáculo de trilho. Com mais ou menos cuidado, lá se ia descendo e apreciando as vistas.
Primeira paragem para fotos onde apanhámos: Aldo, Alf, Mr. Orbea e Conguito (julgo que referi todos).
A partir dali, sempre a descer até à barragem.
Fenomenal.
Primeira subida e primeiros apeadeiros. Muita gente já a empurrar a bici neste início de percurso.
Após papar o alcatrão que separa o paredão da barragem do parque de campismo, entrámos num trilho muito bonito onde o cereal deveria ter +-1,50m.
Mais à frente, grande aparato: o que seria?
Era, nada mais, nada menos que uma rampa (será que alguém conseguiu trepar aquilo a pedalar?).
Do outro lado, paragem para fotos.
Troco umas palavras com o Marco e com o Luís.
Seguimos, agora em piso mais rolante e plano. Tempo ainda para falar com o Rui e com o Marcelo.
Antes da ZA1 de Alacafozes um single muito bom.
Após beber 2 águas, seguimos para uma parte com mais descidas rápidas mas menos técnicas que a primeira.
Nota negativa para o lixo que alguns &#"$± teimam em deixar à sua passagem.
No fim da descida - feito em ritmo "alegre" - primeiro engano. Era para virar à esquerda!!! Sorte terem sido apenas alguns metros.
Mais à frente, primeiro espelho de àgua. Aproveitámos para tirar umas fotos ao pessoal que ia passando, e brindá-los com umas valentes buzinadelas.
Mais um pulinho e chegámos a Toulões - ZA2.
Abastecimento farto: águas, bolos e fruta.
A partir daqui, seria o calvário.
Subir, subir, subir - com a barriguinha cheia - é penoso. Se feito debaixo de sol intenso, ainda é mais. Este troço (Toulões/Salvaterra) foi muito difícil para mim, por vários motivos:
- acabou-se a água
- o sol apertava com toda a força
- as sombras eram escassas
Neste troço, pedi ao João para parar três vezes. Precisava de sombra, os meus pés ardiam, e o meu estômago pedia-me alimento (isto ao KM47), pouco antes do 2º controlo.
Abancámos debaixo de um arbusto durante uma boa meia hora. Ao longe, avistávamos Salvaterra e o Castelo de Penafiel.
Após recuperar, lá seguimos.
A próxima paragem foi a Fonte Joanina de Salvaterra, depois de ter feito a calçada todinha a pedalar e a buzinar ao pessoal.
Após refrescar, seguimos até ao abastecimento da ZA3 - Salvaterra do Extremo.
Aqui, a única surpresa desagradável: o abastecimento. Após largos kms debaixo de sol intenso e de um troço demolidor, apenas 2 garrafitas de água por participante, ainda por cima de 0,25l
Perguntámos se haveria uma fonte por perto e responderam-nos que, junto à ponte, existia uma fonte - o que não se veio a confirmar.
Após colocar nos bolsos da camisola uma água, duas barras energéticas e dois bolos, lá fomos curtir os melhores kms da Maratona: a Calçada Romana.
Já tinha ouvido falar dela mas, andar nela é simplesmente uma experiência óptima - e com 140mm de curso, ainda melhor.
Se as vistas ao longo da descida são arrebatadoras, o percurso é ainda melhor.
Feita a descida, o Penatabua brindou-nos com um single junto ao Rio Erges. O segundo melhor ponto da Maratona. Claro que foi necessária alguma mão de obra (carregar a bici) para ultrapassar alguns obstáculos mas valeu a pena.
E, a cereja no topo do bolo, após a descida e o single: refrescar-se no Rio Erges.
O Varadero já nos tinha telefonado a dizer que estava à nossa espera, ainda o João e eu não tínhamos chegado à Fonte Joanina de Salvaterra.
Foi o momento mais refrescante do dia. Passar uma boa meia hora com os pés no Rio e conversar com o pessoal, para além de buzinar aos autocarros que faziam o transporte de volta para Idanha, desde Zarza.
Bem, não podíamos ficar ali o dia todo.
Faltavam apenas 3/4kms até Zarza e a Poppi já deveria estar à minha espera.
Eram 14h45 quando o João, o Varadero e eu demos por concluída a nossa participação nesta Maratona. Fomos brindados com as fotos da Poppi e com a fonte que serviu para refrescar, mais uma vez, o pessoal.
Tempo para beber um sumo, duas àguas e comer duas barrinhas.
Ainda nos mantivemos na praça algum tempo, para recuperar, relaxar, ver o pessoal chegar e ficar por ali ou continuar.
O João e o Varadero foram para os transportes, a Poppi e eu esperámos pela Tê.
Tempo ainda para cumprimentar o Penatabua e deixar Zarza com as últimas buzinadelas da praxe.
Para o ano, há mais - só espero que seja em Março ou Abril.
No ano anterior apenas não participei por ser em Julho mas, como se veio a confirmar, quer seja em Julho, quer seja em Maio, a Raia tem destas coisas: calor tórrido e parca em sombras.
Tinha combinado com o João fazer os 50kms. O restante pessoal do costume tinha outros objectivos ou grupos já formados: Varadero ia para os 100kms - juntamente com o David, a Tê juntou um grupo de 6 companheiras. Viríamos a encontrar, pelos trilhos, o Marco - que nos acompanhou um bom pedaço - assim como o Agnelo - na sua belíssima SingleSpeed.
Chegados a Idanha - 8h00, tempo para ir levantar os dorsais. Estivemos na fila uns bons 20 minutos e deu para ver algum pessoal conhecido: Polegar, Bravellir, Marcelo.
Já com a "papelada" na mão, fomos preparar as bicis.
Confirmar se estava tudo em condições - rodas bem apertadas, dorsal no sítio, mochila com os zip fechados, Coiote em posição e equipado com o seu cachecol com as cores nacionais e... buzina a funcionar a 100%
Ali, junto à Biblioteca Municipal, deu-se início a um despique (entre buzinadelas, entenda-se) com o Conguito - um abraço para ele e para a Vera.
Tudo preparado?
Vamos lá.
Fomos em direcção ao local de partida e ficámos junto à mini-rotunda onde se juntou uma trupe de buzinas - que festival.
Cumprimentar o pessoal, tirar umas fotos e esperar pela partida - que foi adiada 30 minutos.
Próximo objectivo: encontrar uma sombra (que às 9h00 da manhã, já se sentia o que estava para vir).
Estacionámos mesmo à frente da linha de partida. As nossas meninas foram entrevistadas pela RTP (se virem um "emplastro" com um Coiote no capacete - sou eu!!!).
Bem, as 9h30 já eram e o pessoal da organização - após o breafing onde se alertou para vávios pontos mais sensíveis - lá deu a buzinadela (pelo menos tentou) para dar início à aventura.
Despedi-me da Poppi - ela que fez o passeio pedestre (aqui mais uma aventura para relatar).
O início decorreu pelas ruas de Idanha, onde a população fez questão de marcar presença e aplaudir o pessoal.
Após 2/3kms de alcatrão, lá entrámos naquilo que mais gostamos: Mato.
Caminho estreito, com dois trilhos e uma vista já fabulosa. Aqui, as sombras ainda abundavam.
Primeira indicação de descida. Que espectáculo de trilho. Com mais ou menos cuidado, lá se ia descendo e apreciando as vistas.
Primeira paragem para fotos onde apanhámos: Aldo, Alf, Mr. Orbea e Conguito (julgo que referi todos).
A partir dali, sempre a descer até à barragem.
Fenomenal.
Primeira subida e primeiros apeadeiros. Muita gente já a empurrar a bici neste início de percurso.
Após papar o alcatrão que separa o paredão da barragem do parque de campismo, entrámos num trilho muito bonito onde o cereal deveria ter +-1,50m.
Mais à frente, grande aparato: o que seria?
Era, nada mais, nada menos que uma rampa (será que alguém conseguiu trepar aquilo a pedalar?).
Do outro lado, paragem para fotos.
Troco umas palavras com o Marco e com o Luís.
Seguimos, agora em piso mais rolante e plano. Tempo ainda para falar com o Rui e com o Marcelo.
Antes da ZA1 de Alacafozes um single muito bom.
Após beber 2 águas, seguimos para uma parte com mais descidas rápidas mas menos técnicas que a primeira.
Nota negativa para o lixo que alguns &#"$± teimam em deixar à sua passagem.
No fim da descida - feito em ritmo "alegre" - primeiro engano. Era para virar à esquerda!!! Sorte terem sido apenas alguns metros.
Mais à frente, primeiro espelho de àgua. Aproveitámos para tirar umas fotos ao pessoal que ia passando, e brindá-los com umas valentes buzinadelas.
Mais um pulinho e chegámos a Toulões - ZA2.
Abastecimento farto: águas, bolos e fruta.
A partir daqui, seria o calvário.
Subir, subir, subir - com a barriguinha cheia - é penoso. Se feito debaixo de sol intenso, ainda é mais. Este troço (Toulões/Salvaterra) foi muito difícil para mim, por vários motivos:
- acabou-se a água
- o sol apertava com toda a força
- as sombras eram escassas
Neste troço, pedi ao João para parar três vezes. Precisava de sombra, os meus pés ardiam, e o meu estômago pedia-me alimento (isto ao KM47), pouco antes do 2º controlo.
Abancámos debaixo de um arbusto durante uma boa meia hora. Ao longe, avistávamos Salvaterra e o Castelo de Penafiel.
Após recuperar, lá seguimos.
A próxima paragem foi a Fonte Joanina de Salvaterra, depois de ter feito a calçada todinha a pedalar e a buzinar ao pessoal.
Após refrescar, seguimos até ao abastecimento da ZA3 - Salvaterra do Extremo.
Aqui, a única surpresa desagradável: o abastecimento. Após largos kms debaixo de sol intenso e de um troço demolidor, apenas 2 garrafitas de água por participante, ainda por cima de 0,25l
Perguntámos se haveria uma fonte por perto e responderam-nos que, junto à ponte, existia uma fonte - o que não se veio a confirmar.
Após colocar nos bolsos da camisola uma água, duas barras energéticas e dois bolos, lá fomos curtir os melhores kms da Maratona: a Calçada Romana.
Já tinha ouvido falar dela mas, andar nela é simplesmente uma experiência óptima - e com 140mm de curso, ainda melhor.
Se as vistas ao longo da descida são arrebatadoras, o percurso é ainda melhor.
Feita a descida, o Penatabua brindou-nos com um single junto ao Rio Erges. O segundo melhor ponto da Maratona. Claro que foi necessária alguma mão de obra (carregar a bici) para ultrapassar alguns obstáculos mas valeu a pena.
E, a cereja no topo do bolo, após a descida e o single: refrescar-se no Rio Erges.
O Varadero já nos tinha telefonado a dizer que estava à nossa espera, ainda o João e eu não tínhamos chegado à Fonte Joanina de Salvaterra.
Foi o momento mais refrescante do dia. Passar uma boa meia hora com os pés no Rio e conversar com o pessoal, para além de buzinar aos autocarros que faziam o transporte de volta para Idanha, desde Zarza.
Bem, não podíamos ficar ali o dia todo.
Faltavam apenas 3/4kms até Zarza e a Poppi já deveria estar à minha espera.
Eram 14h45 quando o João, o Varadero e eu demos por concluída a nossa participação nesta Maratona. Fomos brindados com as fotos da Poppi e com a fonte que serviu para refrescar, mais uma vez, o pessoal.
Tempo para beber um sumo, duas àguas e comer duas barrinhas.
Ainda nos mantivemos na praça algum tempo, para recuperar, relaxar, ver o pessoal chegar e ficar por ali ou continuar.
O João e o Varadero foram para os transportes, a Poppi e eu esperámos pela Tê.
Tempo ainda para cumprimentar o Penatabua e deixar Zarza com as últimas buzinadelas da praxe.
Para o ano, há mais - só espero que seja em Março ou Abril.