O único objectivo da “Organização Virtual/Fisica" da Clássica era a Diversão e dar a mostrar os fabulásticos trilhos da zona que ligam Arruda a Montejunto.
Depois de ter questionado alguns participantes, todos foram peremptórios a dizer que eram mais de 300 participantes.
Não existia a mínima possibilidade para contar os participantes no inicio, porque estava tudo numa de andar e o movimento das bikes era uma constante.
Por volta das 8H30, mais coisa menos coisa, partimos todos juntos, rumo ao Montejunto.
Era brutal quando olhávamos para trás e víamos uma mancha de cores que invadia as ruas da Arruda.
Eram muitos os participantes sem GPS e muitos deles sozinhos.
O espírito de grupo suou mais alto e começou-se logo a ouvir “junta-te a nós”, ou do tipo “precisas de alguma coisa?”.
Na primeira subida, o pelotão começo a esticar e a partir dessa altura formaram-se pequenos grupos.
O Sol batia na cara e sentia-se uma sensação de liberdade absoluta. Os trilhos estavam em muito bom estado. Pouca ou nenhuma lama.
As paisagens eram brutais. Lindas, lindas ….
Viam-se muitas pessoas sentadas em cima de pedras, observando horizonte, envolvendo-se em sentimentos intimistas.
Durante tantos quilómetros, encontramos sempre pessoas a pedalar. Era quase impossível, mesmo sem GPS, que alguém se perde.
Mesmo quando alguém furava, ou tinha problemas mecânicos, outras pessoas apresavam-se a perguntar se queriam ajuda.
Esse no fundo era o sentimento mais cru da Clássica. A entreajuda.
Após a s primeiras subidas, existiam pessoas já com dificuldades e perguntavam como era a subida a Montejunto.
Dizia por piada que era mais fácil que as anteriores. Claro que começaram logo a chamar nomes.
A subida de Montejunto só vi o Isidoro a fazer tudo montado (tirando a parte da pedra). Grande Isidoro …..
De certeza que existiram outros, mas não vi ……
A paisagem no cimo, era de outro mundo. Ficamos por lá durante largos minutos a admirar a beleza e um pouco na conversa.
A descida foi por um single track bastante técnico e em mau estado.
Para muito deve ter sido um doce, para quem gosta de trilhos técnicos.
Chegando a parte baixa de Montejunto, os estradões era espectaculares, podendo subir as bastante a média.
Como íamos numa de ritmo kollll, a fome apertava, saímos do track e fomos a uma aldeia almoçar. Foi o momento Zen do dia.
Almoço sentado. Frango assado, Coca Cola e Café e muita risota, foram 1H30 de grande convívio. Não fomos os únicos. Mais pessoas estavam lá almoçar que foram à Clássica.
O regresso foi feito a curtir cada milímetro do track, porque estes trilhos mereciam mesmo esta abordagem.
Passamos muita gente que vinha bastante desgastada e ainda não tinha almoçado. Todos diziam asneiras das grandes ……
Com a chegada a Arruda, a avaliação foi feita e só poderíamos dizer “ QUE GRANDE DIA DE BTT – A REPETIR ATÉ AO RESTO DAS NOSSAS VIDAS”
Pessoalmente, revi muitos amigos das Travessias. Estavam lá quase todos. Falamos de velhos e novos projectos.
Foi uma risota total com os meus companheiros nos trilhos na Clássica.
Sérgio, Remi, Lena. Temos um novo projecto brevemente juntos. Foi como um teste de como resistíamos uns aos outros durante horas.
Aos outros amigos que apanhei pelo caminho que foram muitos, um abraço.
Em relação à dureza do Track, não achei muito duro, mas isto também deve ser o reflexo de agora todos os dias andar de Bike.
Para ano estou lá de penalti.
Para acabar queria agradecer, como não poderia deixar de ser, ao Grande César. Temos muita coisa em comum. E uma delas é fazer grande Trips para o Povo sem custos.
Amigo, foi uma Grande Maluqueira. Obrigado por tudo ….. e se precisares de alguma coisa fala com o Jarbas, o meu mordomo.
Nota: tive problemas com a máquina fotográfica. A gaja ligou-me ontem a dizer que se divorciou e que estava um pouco em baixo para aparecer. Compreende-se.