Que sustos já apanharam?

pc7

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Que sustos já apanharam? refiro-me a que «cagaços» já apanharam durante os vossos passeios de BTT. Como nunca se sabe quem é que está no meio do pinhal, que precauções tomam?
Eu tenho um colega meu que uma vez deu-se de caras com 2 traficantes de droga enquanto andavas pelos trilhos da zona. E dias de caça?Tomam precauções?
CONTÉM AS VOSSAS HISTÓRIAS...
 

sam_pnunes

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o unico "cagaço " que apanhei a valer foi ao passar junto de um portão de uma quinta e sair de lá um serra da estrela , tamanho boi , e ele não parar de me aquecer a perna com o bafo dele e isto durante uns bons metros.
 

Markulino

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Aqui à uns anitos na Mata da Machada fiquei tipo espantalho pendurado no arame farpado da rede dos fuzos, com as patitas presas nos pedais, completamente no ar.
Aquela ***** não saia de maneira nenhuma e eu todo torcido sem saber o que fazer à vida.
Se estivesse sozinho, ainda hoje lá estava.

1 abraço
 

tiago ferreira

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Não sei se isto foi bem um susto, mas há 1 ano e meio estava a fazer uma descida bem veloz que está rodeada de árvores e vegetação densa, numa curva deparei-me com um pinheiro que tinha caído e estava atravessado na estrada mesmo à altura da minha cabeça. O capacete rachou-se em dois, a bike saiu-me por baixo da pernas e fez o resto da descida sozinha e foi cair suavemente num monte de palha que estava na borda da descida! Fiquei furioso! Então e quase que me parti todo (ainda tenho a cicatriz na testa) e a bike vai-me cair em cima da palha fofinha e fica sem um arranhão.
 

sete7

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Já por 2 vezes passei por cobras enormes a meio metro de mim. Da primeira vez entrei em estado de choque :aiui: durante uns segundos. É um bicharoco assustador!!
 
Assim o último que me lembro foi numa descida, não me aconteceu nada por sorte, entro num caminho cheio de calhaus dou uma curva assim mais ou menos larga só que numa altura o caminho inclinava para fora, ia paí a 40 45km/h travo ao maximo e safei-me, mas ainda bati com a roda da frente num tronco duma árvore. Ainda mandei um saltinho :D Se não fossem os meus v-brakes afinados por mim tinha ido parar ás couves :D
 

sam_pnunes

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tiago bem as coisas pelo lado positivo , se a bicicleta caisse em cima de pedras para alem do prejuizo do capacete tinhas tb de algumas peças da bike
 

kris

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Bem ainda não apanhei nenhum cagaço assim muito grande, tirando um buraco que mais parecia uma vala na estrada que vem da bandeira de quiaios que teimou em se colocar no meu caminho:fpalm:ainda por cima vinha bem lançada e uma queda naquele momento e à velocidade que vinha ia doer bastante.:aiui::cry: Valeram-me os meus reflexos rápidos e o meu sangue frio, além de :zezus:rezar a todos os santinhos para não cair e para que a bike aguentasse o tranco visto ser de quadro rígido. Lá consegui manter-me em pé montada na bike que ainda estava inteira mas não me livrei da descarga de adrenalina que disparou em todas as células do meu corpo nem do susto inicial. Ainda estou para descobrir como é que consegui.
Mas não contem nada a ninguém:shh:, é segredo:rotfl:.
 

_Pinto

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cagaço foi a umas semanas atrás a fazer um pouco de estrada... ia +- a 40km/h e passa um gajo por mim talvez a 90... ia ao telemovel, bateu-me com o espelho no guiador (por sorte o espelho devia ser bastante flexivel porque o guiador quase não se mexeu....)
Pensam que o chefe parou? Só quase quando ia a desaparecer é que tirou a mão de fora para pedir desculpa...
 

DanielSantos

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Passada quinta feira de manha , arranquei de bicicleta de montanha as 7 da manha , ia a descer em alcatrao a roda de tras começa a escorregar e numa velocidade de 30/40 km/h espetei-me no chao, queimei o joelho e alguns arranhoes , vamos ver se consigo pedalar amanha ou assim :D

Cumprientos
 

cconst

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O maior susto...

Fácil!Não foi um, mas sim dois:
- tinha eu uns 14 anos (foi portanto à 17 anos atrás) estava com a minha bike totalmente rigida com uns amigos a passear na Mata da Atalaia. Começámos a fazer uma descida, a qual não se via o patamar final e que tinha 2 patamares intermédios por causa dos corta fogos. Saí em 3º... Passo o 1º patamar, quando estou a chegar ao 2º ouço alguém a gritar qualquer coisa, assim que passo o segundo patamar e vejo a base da descida, reparo que mesmo no final estava uma varola de eucalipto a atravessar toda a estrada. Só tive tempo de "puxar" a bike fazendo um bunny hoop que me permitiu passar por cima da varola de eucalipo (a roda de trás ainda bateu com alguma violencia e ia descontrolando-me todo). Logo após ter passado eu também gritei "EUCALIPTOOOOOOOOO!!!", mas foi tarde demais para um amigo que vinha atrás... Ficou a fique presa com o eucalipto entre o quandro e ele saiu disparado tipo super-homem... Mas conseguiu ainda chegar a casa.

- A segunda, foi tambem na mata da Atalaia, e também com cerca de 14 anos: desta vez, uma descida comprida, com pouca inclinação, mas a serpentear monte abaixo. Ia na talega maior, na mudança mais pesada. Ia completamente lançado! Fiquei sem travão atrás. Tive que fazer uma curva na ravina e o resto da descida só com travão da frente.

Ainda hoje me pergunto como é que nunca me aleijei a sério naqueles tempos...
 
Ora bem, sustos?
Na minha vida, já tive que sair para fora da estrada algumas vezes, para não ser colhido de frente por veículos automóveis em contra-mão! Jipes em estradões! Tiros de surpresa a curta distância, por caçadores!

E uma brincadeira muito estúpida que me fizeram na década de 90, já publicada neste fórum:
Há uns 11-12 anos (tinha na altura uns 19 ou 20 anos), ia a dar uma simples volta numa estrada florestal de saibro, com um amigo, sendo que eu circulava atrás! Quando passámos num entroncamento, vimos um carro a vir uns 50 metros mais adiante, na outra estrada!
Uns quantos segundos e uns 100 metros adiante, de repente escuto esse mesmo carro a acelerar a fundo atrás de mim, seguido de uma travagem a fundo brusca e do chiar dos travões, em derrapagem no saibro e brita dessa estrada! E de repente a minha bicicleta leva uma pancada forte, sou arremessado para a frente contra o guiador, ficando a roda de trás momentaneamente debaixo do carro, totalmente destruída e literalmente feita num 8! Por sorte não me aconteceu nada em termos físicos! Mas eu estava furioso, porque estava convencido de que tinha sido atropelado de propósito e por malvadez! :wtf: :wtf: :wtf:

E não sabia quem tinha sido, porque o reflexo da paisagem nos vidros não me permitia ver quem estava dentro do carro! Completamente irado e violento, levantei a bicicleta (daquelas velhas e pesadas, de aço), com ambos os braços, acima da cabeça e estava preparado para a arremessar pelo pára-brisas do carro adentro! :cadeirada: :tungas: :cadeirada:
Meio segundo antes de eu a arremessar, mesmo na hora H, sai um gaijo de dentro do carro, pela porta do passageiro, a gritar "-Pára, pára, não, não!"! Reconheci-o e parei, bem como ao condutor, que saiu uns segundos depois!
:hmmm: :hmmm: :hmmm:

O que se passou foi que dois gaijos conhecidos, mas não propriamente amigos chegados, ambos sem carta de condução na altura, andavam a dar uma volta com o carro dos pais de um deles! Viram-nos, e numa brincadeira estúpida, quiseram meter-nos um brutal susto! O condutor acelerou a fundo para depois travar bruscamente perto de nós! Só que fruto da inexperiência deles, bem como da falta de aderência do piso de saibro solto, a travagem prolongou-se numa distância superior à que eles esperavam!
:shock: :shock: :shock: doh doh :shock: :shock: :shock:
Os gaijos depois acalmaram-me, tendo o condutor assumido o pagamento dos custos com a reparação da bicicleta, com a condição de eu não contar nada à GNR ou aos pais deles! E a coisa ficou por ali! :sorry: :mrgreen: :mrgreen: :sorry:
 

Markulino

Member
Filosofia da tanga! mas não deixa de ser verdade.

Por vezes é o medo que nos mantém vivos. É aquela adrenalina que nos faz ultrapassar as dificuldades que julgamos impossiveis.
Sinceramente, ainda hoje tenho medo de muita coisa, passeios altos, malta no meio duma ciclovia, o gajo que está á minha frente, o gajo que vem colado a mim, Singles cheios de mato ou drops que não vejo o fundo e sei lá que mais.

Podemos sempre parar e fazer a coisa a pé ou arriscar. Afinal praticamos um desporto considerado radical que inclui acidentes, azares, quedas, etc.

Temos é que aprender a controlar o nosso próprio medo e andar para a frente.

1 abraço
 

Best

Member
Boas!

O meu maior susto aconteceu perto da Trafaria, mais precisamente na rua do Pica-Galo, onde a descer se atingem facilmente velocidades na ordem dos 50/60 km/h, e indo eu lançado por ali abaixo, de repente sai-me um cãozito a ladrar de um portão de um quintal, que eu julgo ter ainda roçado na minha roda da frente...
Se lhe tivesse batido em cheio e não me aguentasse, deveria "deslizar" uns bons 15/20 metros pelo alcatrão abaixo, na boa!

Hasta
 

Bint

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Bom, apesar de apenas agora ter retomado o vício das bikes, passei toda infância e adolescência no norte, a pedalar por tudo o que era monte e estrada secundária :)

E que me lembre, pelo menos duas peripécias aconteceram, felizmente sem danos de maior...

O primeiro susto a sério foi com um chasso mais velho que o meu avô, num trajecto sempre a descer até ao rio, naquelas estraditas do norte que com o calor até abrem gretas no alcatrão :S
Nessas estradas, as bermas estão sempre cobertas por gravilha branca, de pedras muito pequenas.. e escorregadias!

Ora ia eu armado em campeão, porque o meu comparsa de férias tinha uma bina novinha em folha, e dei-lhe gás ao máximo para o ultrapassar numa recta sempre a descer... esqueci-me foi que a seguir a cada recta vem sempre a bela da curva!

Resultado: como os travões nem eram dignos desse nome, eu bem apertei as manetes, mas... vai lá vai!
Só tive uma hipótese: deitar-me o mais que pude, e rezar para que as rodas não entrassem em contacto com a gravilha!!!

E posso dizer que realmente tive mesmo muita sorte.
Desfeita a curva, foi tempo de parar, voltar a respirar(!), e olhar para trás para ver o meu colega branco-como-a-cal... e a dizer "mas tu só podes ser chanfrado da cabeça!!!".
Ele tinha toda a razão: é que a seguir à gravilha, apenas havia uma ribanceira a pique, prái com 200m ou mais, que acabava no leito do rio... e nem pinheiros havia - só mesmo mato e calhaus :/


O segundo susto, foi também numa corrida... e ditou o fim do chasso :(
Numa das ruelas lá da aldeia, mais uma vez sempre a descer, há uma curva larga e muito longa, seguida de uma recta com uma escapatória para a direita aos 100m.

A nossa "brincadeira" era começar uma corrida 1km mais acima, fazer essa curva a todo o gás (sentido único no trânsito), e o primeiro a chegar à escapatória vencia.

Á terceira corrida, vinha ele à minha frente, e eu (armado em campeão, eheheh) pedalei o mais que podia, e ultrapassei-o por fora nessa tal curva. Contente com o feito, olhei para ele enquanto avançava, mas já a pedalar em seco. Azar: saltou a corrente!
Comecei aos "s" por ali abaixo, e só me lembro de o ouvir gitar qualquer coisa - antes de embater de frente contra a traseira do carro dos bombeiros!!!
Ah poix é: eles tinham por hábito estacionar ali, porque a estrada era bem larga... mas na primeira e segunda corridas não estavam lá :D
Resultado: apenas um galo na cabeça (miraculosamente!!!) e umas escoriações no ombro e braço direito, e a roda dianteira feita num 8 :/

Mas podia ter sido bem pior, até porque nessa altura... capacete?!?!? Isso é para gajos-das-motas!!

:D

cumps!
 

DiogoBTT

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Ora sustos que ja apanhei sao a maioria com caes, mas como vivo no alentejo o maior cagasso que ja apanhei foi andavaperto de uma barragem que custuma ver sempre gado bovino, entao começo a ver vacas e mais vacas e mesmo no meio da estrada um BOI, mas um senhor boi até metia medo.
Foi so ele mujir que voltei logo pa tras, fogo nao quero cá confusoes xD
Cumps ;)
 

tonyV

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Acabado de testar a minha bina nova o ano passado nos trilhos locais resolvo voltar para casa. O caminho é sempre a descer. Alcatrão 5* vou a dar-lhe gás por uma avenida abaixo tinha uma curva larga, quando no meio do alcatrão se encontra uma bonita pedra (uma só)...imaginem por onde passou a roda da frente?
Voei tipo super-homem, torcendo o volante, espigão de tal maneira que teve de ir para o estaleiro e eu fui a roçar pelo alcatrão fora. Na outra faixa da estrada estavam 4 ou 5 carros parados e o pessoal saiu para me ajudar porque fiquei abananado.
O resultado foram dois joelhos esfolados, uma luva quase rota (que me salvou a palma da mão) dois ante-braços completamente lixados, decorados com alcatrão e pedras e uma sapatinha rasgada.
Depois deste episódio é muito rara a volta em que não ande com cotoveleiras...
 

adelinoaraujo

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Já me fartei de rir com estas histórias... já tive algumas mas há algum tempo como acelerar com muita força numa bike de corrida que a corrente saltou e eu dei praticamente um volta no ar, porque ia inclinado para a frente e só me recordo de ver o chão e meter o cotovelo para não estragar as sobrancelhas. Resultado bike ficou mais ou menos; o meu braço é que ainda tem umas boas marcas.
Também quando tive a minha primeira bike, que era uma Orbita com roda pequena à frente e grande atrás, não sabia como travar e logo na primeira vez, fui contra o muro e claro, o meu cú saiu do assento e bati com o abono nas mudanças, que eram a meio da bike, com uma manivela para as 3 relações. Era mau, porque cada tombo, o guiador virava e partia sempre a manivela. Mas durou muitos anos a bike e acho que ainda está em casa dos meus pais e a tal de corrida também. E já lá vão uns 25 anos pelo menos.
De resto foram meia duzia de tombos sem importãncia, felizmente! Mas assisti alguns engraçados, como todos a descer uma rua de paralelo, todos a travar a fundo e virar para a bouça e um não consegue parar e vai em frente até se espetar numa placa que dizia "Lixo".
Mas já assisti a alguns tombos nos montes mas sem grande história... são daqueles em que o pessoal vai de gás e depois um pau entra na roda... e catapimba!
Abraço
Adelino
 

HELDOCAS

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bom o meu maior cagaço foi na estrada em fontanelas a caminho das azenhas do mar ,no cruzamento vem um camião enorme tipo semi-reboque tem um stop para parar mas não para, só vejo o menino a vir direito a mim e ver aquele mostro mesmo em cima da minha roda traseira e ai o é o motorista vê-me e trava a fundo,parei sentei-me na borda da estrada e ali fiquei uns bons minutos a tentar controlar o susto e a pensar por uns segundo podia ter ido desta para melhor(ou para pior),bem meus amigos a partir daí fiquei com bastante receio de andar na estrada,vendi a minha bike em carbono e aqui anda ele no btt que já não corro o risco de ser passado a ferro por algum camião.
 
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