Projeto PEDALAR COM ALMA..Iniciativa 2013-PEDALAR AO ENCONTRO DE UM SORRISO.

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Santiago de Compostela a História e a Lenda
De entre todos os discípulos que acompanharam Jesus Cristo, Santiago pertence ao grupo dos mais íntimos, ele esteve presente nos momentos mais importantes da sua vida. Após a morte do Profeta, Santiago participa na evangelização da palestina. Faz parte, com os outros apóstolos, do núcleo central da Igreja primitiva de Jerusalém antes de ser decapitado por ordem de Hérodes Agripppa, neto de Heródes O Grande, aproximadamente em 44 dc, sendo o primeiro apóstolo mártir.


Aqui acaba a história e começa a lenda.
A tradição atribui a Santiago a evangelização da Espanha. Partindo da Palestina ele terá chegado num barco de transporte de Ouro e Estanho, comércio que se desenvolvia nessa época entre a Galiza e a Palestina, à Andaluzia, onde iniciaria a sua pregação até chegar a Iria Flavia (actual Padrón). O seu regresso à Terra Santa seria feito pela via romana de Lugo que atravessa a península passando por Saragoça, dirigindo-se para Valença de onde embarcaria para reentrar na Palestina. Contudo, sobre este episódio nunca foi encontrado nada escrito pelo que muitos e reconhecidos historiadores medievais duvidam da sua veracidade.

O Breviarium Apostolorum, um registo de biografias dos apóstolos, redigido em Grego e posteriormente restaurado em Latim, fornece um detalhe importante sobre a descoberta do túmulo de Santiago na Galiza o que contribuiria para o nascimento do santuário e das peregrinações. Após o seu martírio o corpo de Santiago foi, segundo a lenda, transportado por dois dos seus discípulos e enterrado nos confins da Galiza. A sepultura é descoberta no reinado de Alonso II (759-842). A partir do século IX encontram-se alusões a este acontecimento. Porém, não há certezas quanto à data da descoberta do sepulcro apostólico, mas a maioria das fontes católicas apontam datas entre 813 e 820. A lenda conta que um ermitão do bosque de Libredón, de nome Pelágio (ou Pelaio), observou durante algumas noites seguidas uma “chuva de estrelas” sobre um monte do bosque. Avisado das luzes, o bispo de Iria Flávia, Teodomiro, ordenou escavações e encontrou uma arca de mármore com os ossos do santo e dos seus discípulos. Informado, o Rei das Astúrias mandou construir 3 Igrejas no lugar indicado, dando-se início às primeiras peregrinações.

Em 872 Afonso III, perante o número crescente de peregrinos manda construir uma majestosa Igreja no lugar da primitiva. Paralelamente, a reputação das peregrinações a Santiago levaria à mudança da sede episcopal de Iria Flavia para Compostela.
Em 951 é registado o primeiro peregrino estrangeiro, na pessoa do Bispo de Puy, Goldescalc. Os Franceses são os primeiros peregrinos estrangeiros a deslocarem-se ao túmulo do apóstolo no século XI, na segunda metade desse século o carácter internacional afirma-se com a chegada de Alemães e dos primeiros Ingleses. Nesse tempo a Galiza metamorfoseia-se em Palestina Ocidental. Contudo, após ter sido um fenómeno religioso durante a idade média, as peregrinações a Santiago conhecem uma progressiva erosão a partir do século XIV, parando mesmo no século XVII por falta de peregrinos. No século XX dar-se-ia o renascer das peregrinações fazendo com que Santiago de Compostela seja o 3.º lugar Santo do cristianismo após Jerusalém e Roma.
 
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LENDA DO GALGO PRETO-PONTE DE LIMA

Era uma vez um jovem e donairoso fidalgo, chamado D. Rui de Mendonça, muito estimado na Corte e em todas as poderosas famílias do Reino.
El-Rei D. Manuel, o Venturoso, tinha-o por valido, sempre pronto a escutar-lhe a graça espirituosa dos ditos e a inteligência dos conceitos.
E, quando o soberano decidiu ir de romagem ao túmulo do apóstolo Santiago, na galega Compostela, incluiu-o na comitiva, para disfrutar da sua presença gentil.
O caminho escolhido por El-Rei para essa piedosa peregrinação atravessava Ponte de Lima, vila nobre e muito bela, debruçada sobre as águas preguiçosas do Lima.
D. Manuel tinha; ali, alguns cavaleiros da sua Casa, senhores de vastas terras e antigos solares.
Resolveu, por isso, aproveitar a hospitalidade de um deles para repousar, alguns dias, da fadiga da viagem.
D. Rui seguiu-lhe o exemplo, visitando a parentela, pois, esta, espalhava-se, numerosa, pelos quatro cantos de Portugal. E toda ela lhe proporcionara festas, caçadas, passeios de barco pela limpidez serena do rio. Numa dessas festas, D. Rui travou conhecimento com D. Beatriz de Lima, descendente, pela mãe, de uma moira de Arzila, que recebera o nome de Madalena na pia baptismal. Por causa desta ascendência pagã, as velhas casas armoriadas da região recusavam-se a receber D. Beatriz com assídua intimidade, fazendo que ela, tão bonita e tão abastada, ainda permanecesse solteira.
De mais a mais, murmurava-se que a mãe de Madalena era uma espécie de bruxa, dada a feitiços e encantamentos, e culpavam-na, até, de haver conseguido, mercê de mágicos filtros de amor, forçar o cavaleiro cristão a receber a filha por esposa, apesar das diferenças de raça e religião.
Todavia, todos estes rumores desfavoráveis não impediram D. Rui de se enamorar de D. Beatriz, preso o coração pelos seus olhos profundos e cheios de sortilégio; pelos seus cabelos compridos, negros e sedosos, atributos sedutores das mulheres da Moirama. E ambos os jovens, nas escassas horas em que conviviam, não cessavam de trocar palavras ardentes e apaixonadas, bem como projectos de um futuro feliz.
Terminando El-Rei o seu descanso, preparou-se para prosseguir o penoso caminho até Compostela. D. Rui teve que se lhe juntar ao séquito, embora com dorido pesar do seu coração enamorado. Com os olhos cintilantes de lágrimas, os dois jovens despediram-se, junto às margens enluaradas do Lima.
Então, D. Beatriz pediu a D. Rui que, naquele último encontro, lhe jurasse amor eterno.
-Juro! Confirmou D. Rui.
- E és capaz de jurar por estas águas correntes? Perguntou D. Beatriz.
- Juro! Amar-te-ei até que estas águas se esgotem para sempre.
Tornou-lhe D. Rui, enquanto beijava, soluçante, a mão morena de D. Beatriz, com o peito já magoado de saudade.
No dia seguinte à solenidade desta jura, D. Manuel abandonou Ponte de Lima com o brilho dos seus cavaleiros e equipagens. E ainda não havia decorrido um ano, soube-se, por todo o Reino, que D. Rui de Mendonça iria consorciar-se com uma dama da Corte, herdeira de um dos nomes mais distintos da nossa nobreza.
Mas, a esta notícia, que tanta satisfação causou aos amigos e parentes do moço-fidalgo, logo outra se seguiu, espantosa e trágica.
No dia da boda, D. Rui, ao entrar para a carruagem que o conduziria à igreja, levou, subitamente, a mão ao peito e, com um grito desesperado de dor, caiu morto! Logo no dia seguinte a esta morte misteriosa, que enlutou o Reino, começou a aparecer, espojando-se nas areias finas que ladeiam o Lima, um enorme galgo preto.
De espaços a espaços, aquele animal desconhecido vai dessedentar-se nas águas plácidas do rio. E, se alguém procurar aproximar-se-lhe, o galgo preto corre à desfilada, ergue-se nos ares e esfuma-se para as bandas do mar.
Afirma-se, na vila aterrorizada, que tal aparição é a alma do perjuro D. Rui de Mendonça, condenado, pela vingança de D. Beatriz, a passar duro castigo, até que o Lima cesse o seu percurso líquido e brando. Até para todo o sempre!
 
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LENDA DO GALGO PRETO-PONTE DE LIMA

Era uma vez um jovem e donairoso fidalgo, chamado D. Rui de Mendonça, muito estimado na Corte e em todas as poderosas famílias do Reino.
El-Rei D. Manuel, o Venturoso, tinha-o por valido, sempre pronto a escutar-lhe a graça espirituosa dos ditos e a inteligência dos conceitos.
E, quando o soberano decidiu ir de romagem ao túmulo do apóstolo Santiago, na galega Compostela, incluiu-o na comitiva, para disfrutar da sua presença gentil.
O caminho escolhido por El-Rei para essa piedosa peregrinação atravessava Ponte de Lima, vila nobre e muito bela, debruçada sobre as águas preguiçosas do Lima.
D. Manuel tinha; ali, alguns cavaleiros da sua Casa, senhores de vastas terras e antigos solares.
Resolveu, por isso, aproveitar a hospitalidade de um deles para repousar, alguns dias, da fadiga da viagem.
D. Rui seguiu-lhe o exemplo, visitando a parentela, pois, esta, espalhava-se, numerosa, pelos quatro cantos de Portugal. E toda ela lhe proporcionara festas, caçadas, passeios de barco pela limpidez serena do rio. Numa dessas festas, D. Rui travou conhecimento com D. Beatriz de Lima, descendente, pela mãe, de uma moira de Arzila, que recebera o nome de Madalena na pia baptismal. Por causa desta ascendência pagã, as velhas casas armoriadas da região recusavam-se a receber D. Beatriz com assídua intimidade, fazendo que ela, tão bonita e tão abastada, ainda permanecesse solteira.
De mais a mais, murmurava-se que a mãe de Madalena era uma espécie de bruxa, dada a feitiços e encantamentos, e culpavam-na, até, de haver conseguido, mercê de mágicos filtros de amor, forçar o cavaleiro cristão a receber a filha por esposa, apesar das diferenças de raça e religião.
Todavia, todos estes rumores desfavoráveis não impediram D. Rui de se enamorar de D. Beatriz, preso o coração pelos seus olhos profundos e cheios de sortilégio; pelos seus cabelos compridos, negros e sedosos, atributos sedutores das mulheres da Moirama. E ambos os jovens, nas escassas horas em que conviviam, não cessavam de trocar palavras ardentes e apaixonadas, bem como projectos de um futuro feliz.
Terminando El-Rei o seu descanso, preparou-se para prosseguir o penoso caminho até Compostela. D. Rui teve que se lhe juntar ao séquito, embora com dorido pesar do seu coração enamorado. Com os olhos cintilantes de lágrimas, os dois jovens despediram-se, junto às margens enluaradas do Lima.
Então, D. Beatriz pediu a D. Rui que, naquele último encontro, lhe jurasse amor eterno.
-Juro! Confirmou D. Rui.
- E és capaz de jurar por estas águas correntes? Perguntou D. Beatriz.
- Juro! Amar-te-ei até que estas águas se esgotem para sempre.
Tornou-lhe D. Rui, enquanto beijava, soluçante, a mão morena de D. Beatriz, com o peito já magoado de saudade.
No dia seguinte à solenidade desta jura, D. Manuel abandonou Ponte de Lima com o brilho dos seus cavaleiros e equipagens. E ainda não havia decorrido um ano, soube-se, por todo o Reino, que D. Rui de Mendonça iria consorciar-se com uma dama da Corte, herdeira de um dos nomes mais distintos da nossa nobreza.
Mas, a esta notícia, que tanta satisfação causou aos amigos e parentes do moço-fidalgo, logo outra se seguiu, espantosa e trágica.
No dia da boda, D. Rui, ao entrar para a carruagem que o conduziria à igreja, levou, subitamente, a mão ao peito e, com um grito desesperado de dor, caiu morto! Logo no dia seguinte a esta morte misteriosa, que enlutou o Reino, começou a aparecer, espojando-se nas areias finas que ladeiam o Lima, um enorme galgo preto.
De espaços a espaços, aquele animal desconhecido vai dessedentar-se nas águas plácidas do rio. E, se alguém procurar aproximar-se-lhe, o galgo preto corre à desfilada, ergue-se nos ares e esfuma-se para as bandas do mar.
Afirma-se, na vila aterrorizada, que tal aparição é a alma do perjuro D. Rui de Mendonça, condenado, pela vingança de D. Beatriz, a passar duro castigo, até que o Lima cesse o seu percurso líquido e brando. Até para todo o sempre!
 
Amigo José, boa tarde!!!

reparámos que tencionas passar por Fátima a 25 de Agosto. Como sempre, poderás contar connosco para o que for preciso, porque isto também é btt!!!

até breve
 
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"Las Flechas Amarillas" constituem-se no grande guia do Caminho de Santiago. Mesmo que o peregrino não tenha adquirido nenhum roteiro com mapas do Caminho (existem vários), e apesar da complexidade dos trilhos, que cruzam todo tipo de terreno, não há como se perder. É só seguir as Setas Amarelas que estão presentes em todo o Caminho de Santiago.

Mesmo nos lugares mais insólitos: árvores, pequenas pedras cravadas no chão, paredes, porteiras, etc, o peregrino encontrará sempre a seta amiga, indicando a direção a seguir.

Mas afinal como apareceram as setas nos Caminhos,e porque o amarelo,se estão há espera de uma resposta técnica com segnificados de cores,e afins,a resposta é o mais simples possível,vamos lá conheçer o responsável pelas setas amarelas no caminho.

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Elias Valinã Sampedro, o cura de O Cebreiro (localidade que se encontra em Espanha no caminho Francês) como gostava que o chamassem, foi o nosso grande mestre das técnicas de sinalização, foi ele que dedicou longos anos da sua vida ao estudo e investigação do Caminho de Santiago.
Elias Valinã Sampedro nasceu em Lier município de Sarria (Lugo) a 2 de Fevereiro de 1929, aos 12 anos ingressa no seminário de Lugo e ai se mantém até finalizar os seus estudos eclesiásticos em 1953, para ampliar a sua formação em 1957 matricula-se na Faculdade de Direito Canónico da Universidade de Pontifícia de Comillas licenciando-se em 1959. A partir daqui Elias Valinã dedicou toda a sua vida á comarca de O Cebreiro e também ao estudo e investigação do caminho de Santiago. Entre 1961 e 1962 realizou os cursos de doutorado da Universidade Pontifica de Salamanca elaborando uma tese sobre “O Caminho de Santiago Estudo Histórico e Jurídico” defendendo-a mais tarde a 5 de Maio de 1965 nesta mesma Universidade.
Elias Valinã gostava imenso de conversar com os peregrinos que habitualmente passavam pela sua comarca, e com grande frequência lhe questionavam sobre por onde seguia o Caminho de Santiago, então em 1984 Elias Valiña teve uma ideia genial, aproveitando uma quantidade de tinta, que por acaso era amarela, e que lhe foi oferecida sendo os restos de umas obras começou a sinalizar todo o caminho desde França até Santiago de Compostela com setas amrelas, este trabalho de sinalização veio a ser uma grande ajuda para todos os peregrinos que seguem este caminho santo, quando Elias Valiña seguia no seu velhinho Citrien no Pirinéus e com as tintas amarelas, foi questionado pelas autoridades sobre o que fazia, respondendo ele aos policias “estou a preparar uma grande evasão”. De facto esta norma implantada por Elias Valiña de sinalizar o caminho com setas amarelas veio a espalhar-se por todos os caminhos espalhados pela Europa sendo uma valiosíssima ajuda aos milhares de peregrinos que percorrem esses caminhos em direcção a Santiago. De referir que Elias Valinã não pintou as setas por onde queria mas sim depois de muito estudo investigação, foi ele que teve que limpar e recuperar imensos troços para encontrar o verdadeiro caminho histórico de peregrinação. No entanto nos dias de hoje, por vezes vemos setas amarelas pintadas por um caminho em que nos coloca a duvida se quem as pintou também teve o cuidado de saber de facto se esse era o verdadeiro caminho de peregrinação!!!
Foi também Elias Valiña que deu origem ás primeiras Associações do Caminho de Santiago e que também hoje se vêm espalhas pelos quatro cantos do mundo, como ele quis deixar presente todos unidos partilhamos a mesma paixão, a ajuda e informação aos peregrinos.
Elias Valiña morreu em Dezembro de 1989 deixando-nos este seu valiosíssimo trabalho de sinalização, o despoletar das associações do Caminho de Santiago, assim como imensos livros e guias do Caminho de Santiago, a ele o nosso muito obrigado.
 

Gun_Hugo_Dale

New Member
Boas amigo

Conforme falado ontem, no que puder ajudar, estás á vontade

Ontem podia ter falado mais um bocado contigo mas o telefone não era o meu :) :) desculpa lá.

Grande abraço e até breve!!
 
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Padron é, segundo a lenda, o local em que aportou a barca que transportou os restos mortais do Apóstolo Santiago Zebedeu desde o Médio Oriente até à Península Ibérica. A pedra - ou padrão - a que foi presa a barca ainda hoje existe, encontrando-se colocada por baixo do Altar da Igreja de Santiago de Padron. Num monte não muito longe do centro da Vila, do outro lado do Rio Sar, encontra-se um outro lugar de culto a Santiago: a pedra em cima da qual, de acordo com a lenda, Santiago celebrou missa.

Conta a Lenda que após a sua morte, o seu corpo foi recolhido por Atanásio e o Teodósio, e levado num barco que navegaria para Lusitânia. Chagados a Iria Flavia (ria de Arosa), núcleo onde vivia a Rainha lupa, os discípulos suplicaram-lhe para deixar sepultar o seu amigo. A Rainha fingiu ceder ao seu pedido e disse-lhes:
“Ide àquele monte e buscai dois bois que atrelareis a este meu carro e levai vosso Amigo e vosso Mestre para o sepultardes aonde queirais!”
Sabia Lupa que não havia bois mas sim touros bravos naquele pousio. Primeiro, apareceu-lhes um dragão que os atacou. Mas ao fazerem o sinal da cruz, o dragão desfez-se. E milagre, os touros bravos quedaram em bois mansos. Ficou a Rainha convencida da missão religiosa que traziam os discípulos e depois de colocarem o corpo no carro deixaram que os bois seguissem o seu caminho. Onde eles parassem, aí seria sepultado o mestre. Ao lugar, chamaram-lhe, então, de “Liberum Donum” ou “Libre Don”, em recordação dessa oferta. Aqui construíram os discípulos uma capela e aqui viveram e morreram junto do túmulo do Apóstolo.
 
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O Joãozinho veio-me fazer uma visita a Barcelos,para fazer-mos a seção fotográfica,para o markting do projeto..
Como não podia deixar de ser o local escolhido este ano foi o núcleo histórico da cidade de Barcelos por estar tão ligado aos caminhos deSantiago,desde a Ponte,a igreja matris,mas sobretudo o fantástico Cruzeiro do Galo,onde está gravado a lenda que deu origem ao nosso famoso Galo de Barcelos.

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Queria agradeçer prefundamente.

Ao fotografo,Manuel Peixoto,pela amabilidade que tem vindo a ter com o projeto Pedalar com Alma,trabalho top,o mais complicado agora vai ser escolher a foto,no meio de tenta boa foto.

Ao João Correia por ter dado vida ao Joãozinho,pois sei que não é tarefa fácil.

Ao pessoal do Hóspital de S.João,do projeto UM LUGAR PRÓ JOÃOZINHO,por estarem sempre do meu lado,principalmente há Drª Ana Maria Principe.

Ao César Coelho,membro da secção de cicloturismo dos Amigos da Montanha,o maluco das bikes incrivelmente trasformadas,por ter emprestado uma bike há altura do Joãozinho.

E por fim aos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos

Agora ficam aqui o resultado,algumas das mais de 300 fotos,de onde agora tenho que escolher uma,espetáculo.

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O Projeto PEDALAR COM ALMA,está a mudar,vai ficar mais acessível,e mais virado,para as pessoas,irá ficar mais dinamico,terá uma imagem única,terá novas formas de divulgação,enfim será mais fácil de chegar hás pessoas.

Por agora apresento-vos o logotipo do projeto,obrigado ao Vladimiro Cleodónio,pela paciençia que tive em me aturar,mas penso que o resultado final ficou porreiro.
 
Agora quero que fiquem a conhecer um pouco mais da HELPO.

A Helpo é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, sem fins lucrativos, de Direito Português, nascida a 26 de Novembro de 2004. É uma Organização laica e apolítica que leva a cabo programas de apoio continuados, projectos de assistência, ajuda humanitária, desenvolvimento comunitário, educação para o desenvolvimento e desenvolvimento humano em múltiplos países do hemisfério Norte e Sul do Mundo e que se serve, para a concretização das suas actividades, da colaboração dos seus parceiros, associados, funcionários, padrinhos e voluntários cuja motivação se coadune com a Missão, Visão e Valores da Organização.
http://helpo.pt/

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Visão
A Visão da Organização reside:
Na melhoria da condição da população e grupos desfavorecidos do Sul do Mundo, na senda do desenvolvimento económico, social e humano partindo da perspectiva comunitária para um âmbito sempre mais global e abrangente;
E numa consciencialização efectiva do Norte do Mundo acerca destas problemáticas desenhando um caminho comum que leve à sua resolução.
Missão
A Missão que pretende tornar tangível a nossa Visão é a realização de projectos educativos, formativos e de geração de rendimento que permitam a capacitação dos indivíduos e grupos das populações locais partindo da convicção de que o conhecimento e a utilização de ferramentas adequadas possibilitam o desfrutar de uma condição mais elevada e de uma vida mais digna. Acreditamos e agimos para a implementação da educação para o desenvolvimento e amadurecimento do desenvolvimento humano da população, como base para a aceitação da diferença, consciencialização e mobilização da sociedade civil no sentido de participar na resolução dos problemas sociais globais.
Valores
Os vectores de intervenção, que em parte decorrem da aplicação do programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância (ACD), centram-se na assistência alimentar; educativa; sanitária; empowerment; geração de rendimento próprio; educação para o desenvolvimento, desenvolvimento humano e ajuda humanitária e de emergência.
 
O Projeto PEDALAR COM ALMA,passa a ter uma uma parceria mais alargada com a WHITE FOUNDATION,depois do ano passado ter tido o apoio desta fundação.
Este ano foi vincada a proximidade entre o meu projeto e a WHITE FOUNDATION,tendo resultados práticos que irão com certeza beneficiar duma forma muito positiva a HELPO,instituição que apoio este ano.
Em breve será revelado como a WHITE FOUNDATION,ajudará a HELPO,mas que será de estrema importancia para a Helpo.

A WHITE FOUNDATION foi criada para gerir as ações de responsabilidade social da WHITE Portugal e tem como objetivo principal, o apoio a Instituições de Solidariedade Social de diferentes causas. É uma entidade sem fins lucrativos, que visa, através da realização de eventos, ações sociais, cívicas e culturais, proporcionar amplos programas e serviços à sociedade.
A marca WHITE Foundation é encarada como uma assinatura à qual está associada a personalidade global dos colaboradores da WHITE Portugal, no sentido de projetar os valores, a atitude e o compromisso da mesma para com os negócios e a sociedade em geral.

http://whitefoundation.whitecom.pt/

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http://www.white.eu

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Como já referi aqui nesta crónica,uma das situações mais marcantes da minha viagem,é o apoio com que conto das pessoas que me acolhem,seja na oferta de alojamento,da alimentação ou simplesmente da companhia para pedalar.
Todos os anos sou supreendido,com a forma com que as pessoas me acolhem,nas mais diversas formas,seja por me ver a braços,com uma avaria no meio de uma serra que não conheço de lado nenhum,e ligar para um grupo que não conheço,e eles amavelmente virem em meu socorro,seja sem dormir juntarem-se a mim um grande grupo de colegas do pedal ás 3 da manhã para começar a viagem de uma forma única,ou então um grupo desviar o rumo do seu treino,para me dar uma força extra e conhecer o motivo da minha viagem,há coisas que não tem preço,e eu ter o prazer de conhecer colegas do pedal por todo o país,é uma delas,colegas que de uma forma humana se juntam aos sonhos dos outros,e que ajudam a torna-los realidade,seja em Portimão,Porto,Lisboa ou Gaia,ou então Almadena,Loulé,Mértola,Vila Velha de Ródão,Setúbal,Coimbra ou Viseu, ou ainda Chaves,Lourinhã,Silveira,Fátima,Castro d'Aire,Mértola ou então Aveiro,Figueira da Foz,Tomar,Leiria e Paião e tantos outro lugares onde a malta se junta ao meu projeto.

Sei que não há forma de retribuir estes momentos,mas mesmo assim quero dar a conhecer alguma das equipas que também fazem parte do projeto,e sem qualquer tipo de favoritismo,começo pelo grupo FÁTIMA BTT CLUBE

Anjos da Pedra – FÁTIMA BTT CLUB, associação sem fins lucrativos.
Criada a 11 de Julho de 2012 por um grupo de pessoas com experiência no associativismo, nasce da necessidade da Cidade de Fátima ter uma organização que promova o desporto ligado ao Cicloturismo, na sua vertente do BTT.
Compõem a nossa associação 22 elementos, masculinos e femininos, com idades entre os 18 e os 50 Anos , sendo que o número de interessados em associar-se ao clube tem vindo a aumentar rapidamente.
fÁtima BTT Club
Quem somos?
O FÁTIMA BTT CLUB tem como objetivo principal a promoção do desporto na sua vertente de cicloturismo, realizando a ponte entre os seus praticantes, a sociedade civil e as empresas locais. Sendo a Cidade de Fátima um importante polo turístico, é cada vez mais frequente ver pessoas que a ela se desloquem de bicicleta. Por outro lado, a região tem uma forte tradição na prática de desporto ligado ao BTT (expoente máximo no nosso conterrâneo atleta olímpico David Rosa) pelo que, o Fátima BTT Club, através da sua estrutura associativa e dos eventos criados ao longo do ano, está empenhado em maximizar a visibilidade dos seus patrocinadores através de um conjunto de projetos e atividades, bem como através da participação em outras atividades organizadas por outras organizações ligadas ao desporto.
Na conjuntura atual, a bicicleta deixou de ser vista como algo secundário, passando a ser encarada como um meio alternativo de transporte, bem como uma forma equilibrada de praticar desporto ao ar livre. Surge então a necessidade de dar apoio e incentivar estas práticas através de um conjunto de atividades que iremos realizar.
Objetivos gerais

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Gun_Hugo_Dale

New Member
Boas

amigo José, já sabes como é aqui deste lado do Oeste, a norte de Santa Cruz, e a sul de Peniche, serás bem recebido

Caso esteja por cá, farei todos os possiveis para dar ao pedal em vez de fazer escolta policial como foi anteriormente :)

Grande abraço amigo
 
Obrigado pelas amáveis palavras amigo José.

Comparativamente com tudo o que fazes todos os anos, o que fazemos é sempre pouco, mas é com imenso prazer que ajudamos naquilo que nos é possível dentro das nossas limitações.
Por isso, e tal como no ano anterior, este ano iremos dar novamente o nosso contributo naquilo que nos for possível.

Um grande abraço e que tudo corra pelo melhor!
 
Ontem dia 11 estaria aqui a dizer.
Malta falta exatamente um mês para o inicio da minha viagem.
Contudo graças há fantástica mobilidade dos trasnsportes públicos deste nosso belo país,tive que fazer para aqui umas alterações.

Mas vamos a factos,que no fundo são aqueles que para quem já quiz fazer uma grande viagem se deparou.Vi as seguintes opções.

Transporte da bicicleta,atrelado e o meu como é lógico o meu numa carrinha da minha equipa,mas portagens,combústiveis demasiadamente caros,e isto a multiplicar por dois pois teria a viagem de regresso,mais algumas despesas,o orçamento rondava os 400 €,fora de questão.

E mandar a bike e tudo o resto numa transportadora,e eu viajar de avião ou comboio,o orçamento era praticamente o mesmo,fora de questão.

Vamos aos autocarros,a primeira luz ao fundo do túnel,o meu bilhete 30€,o da bike 17 €,o restante material 45€,até nem está nada mal,vamos fazer a reserva,hó amigo tudo bem mas não garanti-mos de maneira nenhuma que o material viaje no mesmo autocarro em que vai,maravilha,para conseguir ter lugar naquele meio de transporte teria que desmontar a bike e restante material,e viajar 3 dias antes para ter a certeza que tinha tudo atempo e ainda ir a uma oficina em Portimão montar tudo de novo.

Lembrei-me de um senhor que tinha um burrinho e carroça,e que no Natal costuma fazer uns serviços extras para o Pai Natal,garantiu-me que me punha em Portimão em dois dias,mas tinha um grande problema,disse-me:

-Óh amigo sabe, que tudo aponto para que este seja o Verão mais frio das últimas décadas,e o meu burrinho vai ter muito frio,se em lugar dos 40 e picos graus que tem estado,estive-se para aí uns 50,com o tempo um pouco mais ameno o burrinho lá consegui-a.
-Tudo bem,-disse eu.
-Mas quer que ligue para o Pai Natal?As renas trabalham com temperaturas negativas.
_Não vale a pena acordar o velhinho,eu vou acolá há malta da CP que é tudo malta fixe.
-Boa sorte,mas veja lá,se não conseguir empresto a carroça,mas o burrinho não que lhe tenho muita estima.
_Adeus,comprimentos meus ao Pai Natal.

Lá fui há CP

-Amigo transportar nos nossos comboios claro que sim,mas só nos regionais.mas tenha em atenção os seguintes pontos para lhe prestar-mos o nosso melhor serviço.

- Tem que ter pachorra para mudar 7 vezes de comboio.
-ter força para carregar o material nas plataformas das estações,pois ainda pensamos em por rampas,mas afinal voçês estão a fazer desporto.
-O revisor tem sempre razão,se não lhe apetecer deixar entrar a bike,mesmo que tenha o bilhete,sabe como é.
-Só há transporte de bicicletas até Setúbal,a partir daí está por sua conta.

Mesmo assim resolvi insistir.

-Amigo,mas o Comboio passa nos lindíssimos arrozais do Sado,e aquelas planíceis douradas que só o Alentejo tem,e depois os laranjais das serras algarvias,gostava de rever essas paisagens.

-Amigo vou-lhe explicar o porque de não transportar bicicletas nas linhas do sul.

Até que enfim que iria saber o porque desta enorme falha,o senhor começou a explicar,ouvi com atenção.

-Sabe amigo,lembra-se daquele senhor do governo que descobriu um deserto em Portugal,e o que é certo é que a partir daí também descobriu,uma manada de camelos no parlamento,e como ele sabia que o sítio destes animais é no deserto soltou-os por lá,a partir daí foi só problemas,apanham todo o sustento das famílias,mas o pior é que quando vi-ão bicicletas nos comboios dava-lles uma raiva,e atacavam os pobres dos ciclistas,passear em Portugal sem gastar gasolina,e sem ficaar nos melhores hóteis,onde é que isso já se viu,assim não davam a ganhar a vida aos outros animais seus amigos.

Comecei a concordar com o senhor acima de tudo a segurança dos ciclistas e dos comboios.

_Tudo bem amigo,até Setúbal então,o bilhete por favor.

-O senhor bem que tentou,acabou por dizer:

-Amigo desculpe mas a impressora encravou a tirar os 20 bilhetes que preçisa para essa viagem,mas descance pode ir tirando ao longo do dia da viagem,afinal terá que esperar bastante pelo próximo comboio.

Ufa,consegui solução para o meu problema...

Claro que estou a brincar,mas afinal isto terá um lado positivo.

Vou ter o prazer de rever as fantásticas paisagens da Costa Vicentina,por isso a viagem passará a ter mais 3 etapas e muda o dia de partida,assim sendo.

Iníçio da viagem 8 de Agosto.

1ª etapa-Setúbal-Sines-8 de Agosto-Quinta -feira

2ª etapa-Sines-Aljezur-9 de Agosto-Sexta-feira

3ª etapa-Aljezur-Vila do Bispo-Sábado

A Partir daqui a viagem segue com as mesmas etapas e dias já referençiados atrás nesta crónica.

Agora só um pequenino exemplo daquilo que deveria ser Portugal.

Há pouco mais de um ano atrás estive a viver e a trabalhar em Espanha e resolvi levar a companheira de trilhos para ficar a conhecer a lindíssima zona de Zamora.

Um fim de semana resolvi fazer os Caminhos de Santiago-Via de La Plata,entre Salamanca e Zamora,em frente há porta do prédio em que vivia tinha uma paragem da rede de expressos que unia Zamora a Salamanca,peguei na minha companheira apareceu o primeiro expresso que não tinha o símbolo de transporte de bicicletas,esperei pelo que vinha a seguir,que chegou 20 minutos depois,após ter acolhido todos os passageiros o metorista saiu do autocarro pegou na bicicleta,e colocou-a no porão onde já estava outra bicicleta e onde ainda tinha lugar para mais duas,depois cobrou o meu bilhete,6,70€ mais 50 cent.da bicicleta,quando cheguei a Salamanca o mesmo processo,foi o metorista que retirou a bicicleta tal como a tinha entregue.Durante a Viagem que durou pouco mais de uma hora,nos 3 televisores do autocarro para além de indicar as paragens,ia passando informação dos eventos que decorriam nas localidades onde passava-mos por aqueles dias,bem como alguma publicidade.
Agora pregunto,NÃO SERÁ ISTO QUE É O VERDADEIRO SERVIÇO PÚBLICO
 
Ora lá vamos nós para mais uma grande aventura.
De partida para Setúbal,onde irei pernoitar,para assim começar a viagem amanhã.

Para irem seguindo esta viagem,mais atentamente podem faze-lo na minha página do facebook e na página do facebook do projeto.

José Figueiredo-https://www.facebook.com/jose.figueiredo.1042

Projeto Pedalar com Alma-https://www.facebook.com/projetopedalarcomalma

Amanhã se houver malta que me queira acompanhar aí da zona de Setúbal,Tróia,Palmela,etc,a partida é ás 9h da REMAX.

Morada-Estrada Nacional 379, Área Comercial São Julião, Lj. H, Volta da Pedra -
2950-302 Palmela

Qualquer coisinha que precisem fica aqui o meu número de telemóvel-926943078.

Etapa de amanhã

Etapa 1-Palmela-Sines

obrigado por estarem sempre desse lado
 

salgado52

Active Member
Boas amigo Zé Figueiredo,desejo a maior sorte para o início desse teu périplo,em prol do Projeto "Pedalar com Alma".

Estou a ponderar fazer-te companhia na etapa Caldas-Fátima.

Abraço
 

PBM

New Member
Caro amigo Zé...boa sorte para mais uma grande aventura solidaria....este ano vou ficar a acompanhar por aqui...

2 abraços e um beijo desde VVR
 
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