Pois é, depois de muito prometer, aqui faço a minha análise preliminar da Marin Nail Trail 2008.
Antes de mais, porquê a Marin?
Ando desde Abril deste ano a pensar comprar uma bicicleta "a sério", uma que me desse para começar a fazer umas maratonas e uns passeios como deve ser. Depois de muito por aqui procurar, descobri a Goodbikes (que lamento ter descoberto) e lá, as Wheeler. Como quando me decidi pela Wheeler Eagle Race XT já era tarde e não tinham o meu tamanho, voltei às procuras. Surgiram a Mondraker e, por ter o mesmo distribuidor em Portugal (motokit) a Marin.
As Marin não me eram absolutamente desconhecidas. Lembro-me da primeira vez que fui aos Estados Unidos, nos idos de 1993, visitar um tio meu que vive por lá, conhecer a marca. Na altura esse meu tio, que tinha uma Trek, dizia-me gostar mais das Marin que eram uma marca muito boa, mas, na altura, mais cara. Ainda há pouco tempo tinha falei com um amigo que vive na Finlândia e que me disse que as bicicletas mais consideradas nesse país são, espantem-se, as Scott, as Wheeler e as Marin.
Foi nessa altura que "descobri" a Nail Trail. Vi-a no site da motokit (mal, porque nem a imagem dá pra ver em tamanho decente) e depois na página da MGB. Descobri, através da lista de distribuidores a Superpole, uma loja em Gaia e fui lá dar uma vista de olhos. Já tinha quase comprado uma GT avalanche Expert e andava enamorado por uma Mondraker Podium, mas mal entrei na Superpole não mais as Marin, e em especial a Nail Trail, me haviam de sair da cabeça. Esteticamente (e sob o meu ponto de vista, claro) são irrepreensíveis e em termos de equipamento (como poderão ver abaixo), na minha modesta opinião e face ao preço das mesmas, quase perfeitas. Li uns reviews (todos em sites estrangeiros) muito positivos em relação a estas bicicletas e desatei a enviar mails a todas as lojas que vi nos distribuidores. Dessas escolhi a que me fez o melhor preço (não esquecer que estamos no início das novas colecções o que torna os modelos de 2008 substancialmente mais baratos) e, voilá, sou um feliz possuidor de uma MARIN!!
O modelo que escolhi foi o http://www.marinbikes.com/2008/int/bikes/specs_nail_trail.php
Já andei uns quantos Km, que por enquanto não sei precisar por não ter ainda comprado um conta-quilómetros, se bem que destes, poucos foram em terra. Vou quase todos os dias dar umas voltas ao Parque da Cidade do Porto, por este ficar muito próximo da minha casa. Aí desço grandes rampas relvadas e ando pelos caminhos o mais sinuosos possível, se bem que tendo em conta a natureza do parque andam ainda bem longe das condições por mim desejadas. Infelizmente, e por imperativos laborais, só terei mais tempo para esse tipo de passeios em Dezembro. Nessa altura a maior disponibilidade também me permitirá descrever melhor o comportamento da Bike.
Como poderão constatar pelas fotos abaixo, substituí,temporariamente, os pedais de encaixe que vinham com a bicicleta por uns de plataforma, por ainda não ter adquirido os sapatos apropriados.
Em relação ao comportamento da bicicleta tenho de o considerar perfeito. Também, vindo de uma antiga (diria mesmo antiquíssima) bicicleta com 18 mudanças e quadro em aço (se bem que parece chumbo) com um garfo rígido, as descidas das sinuosas rampas de relva no parque da cidade parecem passeios nos asfalto quando comparadas com as mesmas na tal peça de museu.
A suspensão funciona na perfeição e só senti falta de ter um bloqueio quando fui "treinar" com um amigo meu que faz BTT e fiz uma data de subidas íngremes em estrada, e mesmo aí essa falta não foi assim tão notória.
O quadro, para além de bonito (na minha opinião, claro) , parece-me leve e permite uma grande manobralidade, sendo a bicicleta muito versátil (desce e sobe com grande facilidade).
As mudanças parecem um relógio e, tanto à frente como atrás, um toque, um click e já está. Até hoje, nem uma falha.
Quanto aos travões e uma vez que é a primeira vez que ando com uns de disco, só tenho a dizer que chiaram um pouco nas primeiras semanas, mas que agora já não o fazem e travam cada vez melhor (às vezes demais até ).
Concluíndo e não vos querendo maçar muito mais, só tenho a dizer que a bicicleta é UM ESPECTÁCULO. Fiquei um grande fã das Marin e foi, de todas aquelas que exprimentei antes de me decidir pela compra (Wheeler Eagle Race XT (17''), GT avalanche Extreme, Rockrider 8.2) aquela na qual mais gostei de andar. Nestes "test drives" apenas dei umas voltas no asfalto, evidentemente, não podendo extrapolar o comportamento das restantes para terrenos mais sinuosos.
Aqui vão as fotos.
Como um todo
Pedaleira
Desviador e roda de trás.
Peço desculpa pela qualidade das fotos. É só para terem uma ideia. Se por acaso quiserem outros pormenores peçam que tiro as fotos assim que puder.
Não se coíbam a perguntar o que quer que seja sobre a bicicleta, aquilo que souber responder, respondo de bom grado.
Antes de mais, porquê a Marin?
Ando desde Abril deste ano a pensar comprar uma bicicleta "a sério", uma que me desse para começar a fazer umas maratonas e uns passeios como deve ser. Depois de muito por aqui procurar, descobri a Goodbikes (que lamento ter descoberto) e lá, as Wheeler. Como quando me decidi pela Wheeler Eagle Race XT já era tarde e não tinham o meu tamanho, voltei às procuras. Surgiram a Mondraker e, por ter o mesmo distribuidor em Portugal (motokit) a Marin.
As Marin não me eram absolutamente desconhecidas. Lembro-me da primeira vez que fui aos Estados Unidos, nos idos de 1993, visitar um tio meu que vive por lá, conhecer a marca. Na altura esse meu tio, que tinha uma Trek, dizia-me gostar mais das Marin que eram uma marca muito boa, mas, na altura, mais cara. Ainda há pouco tempo tinha falei com um amigo que vive na Finlândia e que me disse que as bicicletas mais consideradas nesse país são, espantem-se, as Scott, as Wheeler e as Marin.
Foi nessa altura que "descobri" a Nail Trail. Vi-a no site da motokit (mal, porque nem a imagem dá pra ver em tamanho decente) e depois na página da MGB. Descobri, através da lista de distribuidores a Superpole, uma loja em Gaia e fui lá dar uma vista de olhos. Já tinha quase comprado uma GT avalanche Expert e andava enamorado por uma Mondraker Podium, mas mal entrei na Superpole não mais as Marin, e em especial a Nail Trail, me haviam de sair da cabeça. Esteticamente (e sob o meu ponto de vista, claro) são irrepreensíveis e em termos de equipamento (como poderão ver abaixo), na minha modesta opinião e face ao preço das mesmas, quase perfeitas. Li uns reviews (todos em sites estrangeiros) muito positivos em relação a estas bicicletas e desatei a enviar mails a todas as lojas que vi nos distribuidores. Dessas escolhi a que me fez o melhor preço (não esquecer que estamos no início das novas colecções o que torna os modelos de 2008 substancialmente mais baratos) e, voilá, sou um feliz possuidor de uma MARIN!!
O modelo que escolhi foi o http://www.marinbikes.com/2008/int/bikes/specs_nail_trail.php
Já andei uns quantos Km, que por enquanto não sei precisar por não ter ainda comprado um conta-quilómetros, se bem que destes, poucos foram em terra. Vou quase todos os dias dar umas voltas ao Parque da Cidade do Porto, por este ficar muito próximo da minha casa. Aí desço grandes rampas relvadas e ando pelos caminhos o mais sinuosos possível, se bem que tendo em conta a natureza do parque andam ainda bem longe das condições por mim desejadas. Infelizmente, e por imperativos laborais, só terei mais tempo para esse tipo de passeios em Dezembro. Nessa altura a maior disponibilidade também me permitirá descrever melhor o comportamento da Bike.
Como poderão constatar pelas fotos abaixo, substituí,temporariamente, os pedais de encaixe que vinham com a bicicleta por uns de plataforma, por ainda não ter adquirido os sapatos apropriados.
Em relação ao comportamento da bicicleta tenho de o considerar perfeito. Também, vindo de uma antiga (diria mesmo antiquíssima) bicicleta com 18 mudanças e quadro em aço (se bem que parece chumbo) com um garfo rígido, as descidas das sinuosas rampas de relva no parque da cidade parecem passeios nos asfalto quando comparadas com as mesmas na tal peça de museu.
A suspensão funciona na perfeição e só senti falta de ter um bloqueio quando fui "treinar" com um amigo meu que faz BTT e fiz uma data de subidas íngremes em estrada, e mesmo aí essa falta não foi assim tão notória.
O quadro, para além de bonito (na minha opinião, claro) , parece-me leve e permite uma grande manobralidade, sendo a bicicleta muito versátil (desce e sobe com grande facilidade).
As mudanças parecem um relógio e, tanto à frente como atrás, um toque, um click e já está. Até hoje, nem uma falha.
Quanto aos travões e uma vez que é a primeira vez que ando com uns de disco, só tenho a dizer que chiaram um pouco nas primeiras semanas, mas que agora já não o fazem e travam cada vez melhor (às vezes demais até ).
Concluíndo e não vos querendo maçar muito mais, só tenho a dizer que a bicicleta é UM ESPECTÁCULO. Fiquei um grande fã das Marin e foi, de todas aquelas que exprimentei antes de me decidir pela compra (Wheeler Eagle Race XT (17''), GT avalanche Extreme, Rockrider 8.2) aquela na qual mais gostei de andar. Nestes "test drives" apenas dei umas voltas no asfalto, evidentemente, não podendo extrapolar o comportamento das restantes para terrenos mais sinuosos.
Aqui vão as fotos.
Como um todo
Pedaleira
Desviador e roda de trás.
Peço desculpa pela qualidade das fotos. É só para terem uma ideia. Se por acaso quiserem outros pormenores peçam que tiro as fotos assim que puder.
Não se coíbam a perguntar o que quer que seja sobre a bicicleta, aquilo que souber responder, respondo de bom grado.