paulo_mg_ribeiro
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Eram 5h10m da manhã quando saímos de lanterna ligadas e pela “calada” da noite à descoberta dos trilhos que nos levariam ao Alentejo.
Cruzámos o Rio Tejo em Porto de Muge, utilizando a antiga ponte ferroviária e assistimos ao nascer do sol, quase a chegar à Raposa, com 27 km percorridos.
Pequena pausa para uma barra energética e uma banana and up we go, seguindo por um estradão plano e largo e de piso bem tratado, passando por Monte da Vinha e entrando em terrenos de pastoreio de “animais de casco” de porte aceitável- vulgo, vacas, cabrestos e derivados.
Foi aos cerca de 39 km que um desses animais se postou no meio do estradão, indeciso entre o fugir ou o investir. Decidiu-se pela última hipótese e lá conseguimos seguir caminho, sempre com atenção redobrada, até porque íamos passando- ou acompanhando- pequenas manadas daqueles animais que, também eles, olhavam p´ra nós com atenção e curiosidade.
Foi nestas condições que pedalámos durante cerca de 20 km, raramente tendo que abrir portões entre os terrenos das herdades, uma vez que, por ali se optou por colocar no chão uns passadiços feitos de ferros, espaçados entre si e transversais ao caminho e perpendiculares às cercas, que, dessa forma simples mas eficaz impede os animais de conseguirem colocar as patas e passar, ao mesmo tempo que nos evita a saturação de abrir e fechar portões e cancelas.
Depois de um estradão largo e que nos pareceu infindável, chegámos a Santa Justa, s com 67 quilómetros contados. Foi aqui que, encontrámos a primeira localidade com café aberto e onde, com prazer, sorvi um.
Logo depois de sairmos de Santa Justa e pouco antes de entramos no Couço, entrámos num single track junto ao canal de rega, por onde pedalámos durante cerca de 10 km.
Passámos por cima do Açude do Furadouro que acomoda a Ribeira de Raia e a canaliza para o canal de rega e entrámos em terrenos diferentes onde a pedra impera no piso e a resteva e o rosmaninho invade o olfato.
A Ribeira do Raia, aliás, foi-nos acompanhando, ainda que escondida e aos 84 km encontrámo-la de novo, já à entrada de Mora, ena forma de um açude junto à ponte que a atravessa.
EM Mora, fizemos a paragem mais prolongada, na acolhedora praça da Igreja Matriz de Mora, eram cerca de 11 h e 85 Kms cumpridos.
Terminámos a pausa saindo pela ecovia que acompanha a avenida do fluviário e, depois de algum alcatrão saímos para um estradão que, pouco depois nos fez passar ao lado do monumento megalítico do Cromeleque da Quinta das Fontaínhas.
A partir de aqui, e durante cerca de 30 km, entrámos na “terra de ninguém”; sem vermos vivalma, apenas acompanhados pela paisagem maioritariamente sobrado e algum pinhal, e com muitas charcas e lagos e pequenas lagoas utilizados para dessedentar os animais em pastoreio.
Foi assim, até Santana do Campo aos 116 kms e deixou de ser assim, porque até Arraiolos, entrámos em zona de vinhas e de arvoredo que nos proporcionava uma sombra já bem vinda nessa ocasião.
terminámos esta aventura, pelas 14h30, depois de quase 9 horas para perfazer 127 kms, quase 1.200 metros de acumulado de subidas.
Cruzámos o Rio Tejo em Porto de Muge, utilizando a antiga ponte ferroviária e assistimos ao nascer do sol, quase a chegar à Raposa, com 27 km percorridos.
Pequena pausa para uma barra energética e uma banana and up we go, seguindo por um estradão plano e largo e de piso bem tratado, passando por Monte da Vinha e entrando em terrenos de pastoreio de “animais de casco” de porte aceitável- vulgo, vacas, cabrestos e derivados.
Foi aos cerca de 39 km que um desses animais se postou no meio do estradão, indeciso entre o fugir ou o investir. Decidiu-se pela última hipótese e lá conseguimos seguir caminho, sempre com atenção redobrada, até porque íamos passando- ou acompanhando- pequenas manadas daqueles animais que, também eles, olhavam p´ra nós com atenção e curiosidade.
Foi nestas condições que pedalámos durante cerca de 20 km, raramente tendo que abrir portões entre os terrenos das herdades, uma vez que, por ali se optou por colocar no chão uns passadiços feitos de ferros, espaçados entre si e transversais ao caminho e perpendiculares às cercas, que, dessa forma simples mas eficaz impede os animais de conseguirem colocar as patas e passar, ao mesmo tempo que nos evita a saturação de abrir e fechar portões e cancelas.
Depois de um estradão largo e que nos pareceu infindável, chegámos a Santa Justa, s com 67 quilómetros contados. Foi aqui que, encontrámos a primeira localidade com café aberto e onde, com prazer, sorvi um.
Logo depois de sairmos de Santa Justa e pouco antes de entramos no Couço, entrámos num single track junto ao canal de rega, por onde pedalámos durante cerca de 10 km.
Passámos por cima do Açude do Furadouro que acomoda a Ribeira de Raia e a canaliza para o canal de rega e entrámos em terrenos diferentes onde a pedra impera no piso e a resteva e o rosmaninho invade o olfato.
A Ribeira do Raia, aliás, foi-nos acompanhando, ainda que escondida e aos 84 km encontrámo-la de novo, já à entrada de Mora, ena forma de um açude junto à ponte que a atravessa.
EM Mora, fizemos a paragem mais prolongada, na acolhedora praça da Igreja Matriz de Mora, eram cerca de 11 h e 85 Kms cumpridos.
Terminámos a pausa saindo pela ecovia que acompanha a avenida do fluviário e, depois de algum alcatrão saímos para um estradão que, pouco depois nos fez passar ao lado do monumento megalítico do Cromeleque da Quinta das Fontaínhas.
A partir de aqui, e durante cerca de 30 km, entrámos na “terra de ninguém”; sem vermos vivalma, apenas acompanhados pela paisagem maioritariamente sobrado e algum pinhal, e com muitas charcas e lagos e pequenas lagoas utilizados para dessedentar os animais em pastoreio.
Foi assim, até Santana do Campo aos 116 kms e deixou de ser assim, porque até Arraiolos, entrámos em zona de vinhas e de arvoredo que nos proporcionava uma sombra já bem vinda nessa ocasião.
terminámos esta aventura, pelas 14h30, depois de quase 9 horas para perfazer 127 kms, quase 1.200 metros de acumulado de subidas.