David Raquel
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ERIC CANTONA #7, percebo o que queres dizer. Mas explico o porquê de (ainda) não ter arriscado o XX1:
- Na relação que pretendia usar (24/38 x 11-36) tinha um racio de 0,66(6) para a mudança mais leve e 3,45 para a mais pesada. Usando o prato 32 no XX1 passaria a ter nos extremos 0,76 e 3,2, respectivamente. Já por vezes e especialmente em voltas grandes com bastante acumulado de subida o 24x36 é pesado, o 32x42 mais pesado seria. Poderia montar com o prato de 30, mas isso acentuaria ainda mais a falta de mudança no extremo oposto.
99% das minhas voltas começam e acabam em casa, não sou do tipo de pessoa que gosta de levar a bike em cima do carro, dar a sua voltinha e voltar para casa com a bike mais uma vez em cima do carro. Isto para dizer o quê? Por mais que tente, nunca consigo fazer uma volta onde não passe pelo menos uns 15-20% do percurso em alcatrão (mais que não seja, para fazer a ligação entre trilhos). Ora, neste caso o XX1 acaba por ser, efectivamente, "curto" a rolar em estrada a não ser com uma cadência consideravelmente elevada.
- Esteticamente e pelo facto de o quadro ter apoio HDM para o desviador da frente, ficaria ali a faltar algo, mas nunca ao ponto de ser razão para não optar pelo grupo XX1 caso visse nele vantagem em relação ao 2x10.
- Agora o ponto que me torna mais reticente relativo ao grupo (estarei a ficar um velho do restelo?) tem a ver com a durabilidade do material. Certamente que a mudança foi pensada para trabalhar em extremos bastante violentos, mas custa-me a acreditar que um cruzamento 32x42 ou 32x10, e partindo do princípio que a linha de corrente esteja perfeitamente adaptada ao grupo i.e. montado com o pedaleiro específico (XX1), seja saudável para qualquer que seja a transmissão.
Além disso, por mais que os pratos XX1 sejam uma verdadeira maravilha tecnológica, tenho alguma (muita) desconfiança que conservem o seu poder de retenção de corrente com o desgaste. Repare-se na imagem o desgaste de um prato XX1 com 2000km. Obviamente que sendo só um prato terá muito mais desgaste que o uma transmissão com 2 ou 3 pratos, que vão repartido o desgaste entre si. O curioso é que um único prato XX1 consegue ser mais caro que muitos conjuntos de 2 pratos novos.
Independentemente desta conversa, confesso que ainda não testei o grupo XX1 como deve ser pelo que todos os meus argumentos podem ser, simplesmente, invalidados com as sensações provocadas pelo seu uso. Mas acredito que não....
Resumindo, por mais simples que seja e por mais que se aproxime de um grupo 2x10 a verdade é que o XX1 nunca consegue ter essa versatilidade e a possibilidade de poder alterar o prato conforme o percurso não é, de todo, para mim pois posso sair de casa a pensar andar 2h e fazer 1000m de acumulado e acabar por fazer 4 ou 5h com o dobro do desnível.
Assim sendo, a transmissão escolhida foi
Desviador traseiro XX com pata interior Fiberlyte
Corrente Sram PC 1091-R (XX)
Shifters XX (que acabo de perceber que não encontro a foto na balança) - 185g (sem apertos)
Desviador frente Sram Red com apoio para HDM (graças à preciosa ajuda do amigo Mecânico do Paladar quando já praticamente tinha desistido da ideia de conseguir o adaptador)
(peço desculpa pela foto, é só mesmo para registar o peso que por acaso está imperceptível! São 91.8g)
Cassete Sram XX 11-36
Já que estamos nos pedidos de desculpa - mais um, desta vez pela sujidade. Percebi que não tinha nenhuma foto da cassete na balança e fui desmontar para pesar. Vamos descontar uns 2gr para a sujidade :lol:
E a cereja no topo do bolo! Pedaleiro THM Clavicula com pratos TA 24/38 e respectivo movimento pressfit (na foto só um rolamento)
Artsite, ainda é cedo para falar dos aros. Para já, posso-te dizer que não foi fácil centrar/tensionar correctamente a roda de trás. Tirando isso, eram e continuam redondos :lol:
Mas com o passar dos km vamos ver como se portam!
- Na relação que pretendia usar (24/38 x 11-36) tinha um racio de 0,66(6) para a mudança mais leve e 3,45 para a mais pesada. Usando o prato 32 no XX1 passaria a ter nos extremos 0,76 e 3,2, respectivamente. Já por vezes e especialmente em voltas grandes com bastante acumulado de subida o 24x36 é pesado, o 32x42 mais pesado seria. Poderia montar com o prato de 30, mas isso acentuaria ainda mais a falta de mudança no extremo oposto.
99% das minhas voltas começam e acabam em casa, não sou do tipo de pessoa que gosta de levar a bike em cima do carro, dar a sua voltinha e voltar para casa com a bike mais uma vez em cima do carro. Isto para dizer o quê? Por mais que tente, nunca consigo fazer uma volta onde não passe pelo menos uns 15-20% do percurso em alcatrão (mais que não seja, para fazer a ligação entre trilhos). Ora, neste caso o XX1 acaba por ser, efectivamente, "curto" a rolar em estrada a não ser com uma cadência consideravelmente elevada.
- Esteticamente e pelo facto de o quadro ter apoio HDM para o desviador da frente, ficaria ali a faltar algo, mas nunca ao ponto de ser razão para não optar pelo grupo XX1 caso visse nele vantagem em relação ao 2x10.
- Agora o ponto que me torna mais reticente relativo ao grupo (estarei a ficar um velho do restelo?) tem a ver com a durabilidade do material. Certamente que a mudança foi pensada para trabalhar em extremos bastante violentos, mas custa-me a acreditar que um cruzamento 32x42 ou 32x10, e partindo do princípio que a linha de corrente esteja perfeitamente adaptada ao grupo i.e. montado com o pedaleiro específico (XX1), seja saudável para qualquer que seja a transmissão.
Além disso, por mais que os pratos XX1 sejam uma verdadeira maravilha tecnológica, tenho alguma (muita) desconfiança que conservem o seu poder de retenção de corrente com o desgaste. Repare-se na imagem o desgaste de um prato XX1 com 2000km. Obviamente que sendo só um prato terá muito mais desgaste que o uma transmissão com 2 ou 3 pratos, que vão repartido o desgaste entre si. O curioso é que um único prato XX1 consegue ser mais caro que muitos conjuntos de 2 pratos novos.
Independentemente desta conversa, confesso que ainda não testei o grupo XX1 como deve ser pelo que todos os meus argumentos podem ser, simplesmente, invalidados com as sensações provocadas pelo seu uso. Mas acredito que não....
Resumindo, por mais simples que seja e por mais que se aproxime de um grupo 2x10 a verdade é que o XX1 nunca consegue ter essa versatilidade e a possibilidade de poder alterar o prato conforme o percurso não é, de todo, para mim pois posso sair de casa a pensar andar 2h e fazer 1000m de acumulado e acabar por fazer 4 ou 5h com o dobro do desnível.
Assim sendo, a transmissão escolhida foi
Desviador traseiro XX com pata interior Fiberlyte
Corrente Sram PC 1091-R (XX)
Shifters XX (que acabo de perceber que não encontro a foto na balança) - 185g (sem apertos)
Desviador frente Sram Red com apoio para HDM (graças à preciosa ajuda do amigo Mecânico do Paladar quando já praticamente tinha desistido da ideia de conseguir o adaptador)
(peço desculpa pela foto, é só mesmo para registar o peso que por acaso está imperceptível! São 91.8g)
Cassete Sram XX 11-36
Já que estamos nos pedidos de desculpa - mais um, desta vez pela sujidade. Percebi que não tinha nenhuma foto da cassete na balança e fui desmontar para pesar. Vamos descontar uns 2gr para a sujidade :lol:
E a cereja no topo do bolo! Pedaleiro THM Clavicula com pratos TA 24/38 e respectivo movimento pressfit (na foto só um rolamento)
Artsite, ainda é cedo para falar dos aros. Para já, posso-te dizer que não foi fácil centrar/tensionar correctamente a roda de trás. Tirando isso, eram e continuam redondos :lol:
Mas com o passar dos km vamos ver como se portam!