Assim se apresentava no início de 2008 o - ainda desconhecido - pedaleiro HammerSchmidt :mrgreen:
Eu estava curioso por experimentar o dito pedaleiro.
A minha experiência com pedaleiros resume-se a triplos 44.33.22 apesar de já ter experimentado 36.24 ainda que num contacto breve.
Antes de mais, o porquê de optar por este tipo de pedaleiro:
- vou para todo o lado (passeios com os amigos, maratonas, passeios, etc...) com a finalidade de me divertir, em primeiro lugar;
- não gosto de stresses :mrgreen:
- gosto de subir (é uma forma de falar) se for para descer e nos deixar um sorriso na cara;
- gosto de desafios e pretendo utilizar este pedaleiro em lugares/eventos tão diversificados quanto possível (desde as 24h de Lx ao Avalanche na Lousã);
- raramente utilizo o prato 44;
- não sou um fanático do peso (contento-me com os meus 65kg :rotfl: :rotfl: :rotfl: )
Mas, vamos ao que interessa, uma vez que já vos dei uma amostra do tipo de utilização o Sr. HammerSchmidt vai receber :mrgreen:
Os meus receios iniciais:
Será tão polivalente quanto eu quero?
Após a primeira saída, que contemplou umas belas descidas e umas subidas a condizer, fiquei rendido ao Pedaleiro.
Acredito - ou quero acreditar - que é uma solução de compromisso. Tem limitações? Sim, terá algumas se - e quando - o piso for muito rolante e vocês quiserem maximizar a pedalada mas, quantos de nós andam no 44 a maioria das vezes? 15%? 20%? Creio que serão bem menos.
A segunda saída confirmou que foi a opção acertada. Um piso com sobe e desce constante, como eu gosto, permitiu fazer sobressair as qualidades do sistema (apesar de estar descontextualizado - visto o HammerSchmidt AM ser - tal como o nome indica - vocacionado para um tipo específico de utilização, mas isso, são ideias pré-concebidas e estamos cá para as desmistificar :mrgreen: ).
Aquilo que me surpreendeu foi a acção imediata/directa do shifter (X9). Assim que se prime, aquele momento tradicional de espera que se verifica nos manípulos convencionais (eu tenho X0) não existe.
Na prática - e pude verificar numa ocasião - o sistema pode ser a diferença entre continuar a pedalar ou sair da bicicleta por erro de engrenagem de mudança certa. Passo a explicar. Num gancho de 180º à esquerda ia eu no modo Overdrive quando precisei de abrandar e preparar-me para virar a subir. Foi aí que o sistema se evidenciou. Com um click e tudo resolvido. No fundo, vem alterar - ainda que ligeiramente - a forma de trocar de mudanças por parte do rider.
Ao ser tão directo e eficiente, vamos dar por nós a explorar ao máximo as potencialidades do HammerSchmidt.
Deixo aqui um esquema das peças que fazem parte do sistema.
Tentarei manter este tópico actualizado. Também espero que outro users o actualizem com as suas experiências. Afinal, foram apenas duas saídas - num total de 80kms - e este relato pode ter sido fruto da ilusão/euforia/novidade :mrgreen:
Vamos ver se as marteladas do Ferreiro são certeiras :mrgreen: