Ai ai... Para mim as coisas não correram lá muito bem.
Como vim de Aveiro fui provavelmente aquele que mais kms fez para chegar á Seara.
Levantei-me ás 5 horas da manhã na esperança que o S.Pedro não estivesse já a fazer das suas. Com muito espanto meu não chovia e o céu até estava limpo.
Ora então toca de ligar ao pessoal inclusivé falar com um infiltrado aí da zona que até dise que as estradas estavam secas como que se não tivesse chovido muito durante a noite.
E pensei eu...Bom! Afinal até parece que o tempo vai estar relativamente bom.
Errado! Assim que passámos Sto.Tirso foi pegadinho até Ponte de Lima.
Não querendo dar a parte fraca lá fomos "ver o que ia dar".
Á chegada á sede, atrasados(já muito perto das 9h), já toda a gente estava reunida e pronta a começar.
Nós nas nossas calmas do costume, desmotivados pela chuva forte que caía na altura e na esperança que o mau tempo fosse acalmar lá fomos levantar os frontais e voltámos para tirar as montadas dos carros e a preparar as coisas para arrancar.
Enquanto o pessoal estava a fazer "ronha" na zona seca da concentração reparámos que havia um individuo da organização que muito amávelmente estava á espera que nos decidissemos a iniciar a jornada.
Foram precisas algumas palavras de motivação para começarmos a volta!
O mesmo individuo(clavículas) acompanhou-nos sempre durante a viagem e foi um guia espectacular. O nosso Grande agradeçimento!
Como já era de esperar as partes mais baixas do percurso, junto ás margens do rio Lima, estavam completamente alagadas.
Mal entrámos no monte ainda na zona florestal apanhámos um susto valente... as fortes rajadas de vento arrancaram alguns ramos de arvores que vieram na nossa direcção com uma força que se nos atingisse poderia ter provocado algumas lesões. Ainda vi um ramo passar á frente do meu nariz...
Começámos então a longa subida até á torre. Aquela que, infelizmente, seria a única subida para mim! Á medida que subiamos o claviculas ia apontando para a serra e dizia-nos por onde iriamos passar(mal sabia eu que não ia passar por onde ele dizia). No inicio da subida estava o primeiro reforço. Um jipe amarelo com um individuo lá dentro com a objectiva apontada para nós.
Mais uma vez a organização foi impecável ofereceu-nos várias vezes água e fruta.
Para mim cada paragem fazia moça...a roupa estava cada vez mais molhada e eu começava a ficar desconfortável.
Depois do reforço lá continuámos...
O terreno parecia papa as rodas até enterravam.
Ao chegar á torre mais um reforço. O pessoal da organização que lá estava contavam a tenda teimava em querer ir monte abaixo. Rapidamente percebi porquê!
O reforço estava ao mais alto nível! Água, fruta e vinho do porto. Houve quem bebesse pelo menos 3 copos.
Mais uma paragem... mais uma moça e esta foi crucial para mim. Nem a subida foi suficiente para me manter quente durante o tempo de paragem para o reforço e para apreciar a paisagem.
Assim que começámos a andar notei que tinha parado demasiado tempo, já não sentia os dedos dos pés e das mãos e estava a começar a entrar em hipotermia.
Foi assim que acabou para mim o GO.
Agradeço á organização por nos ter recebido bem.
É bom saber que este tipo de encontros se conseguem realizar sem fins lucrativos e que mesmo com as más condições atmosféricas é possivel reunir tanta gente.
Parabéns á organização áqueles que chegaram ao fim.
Aqui tou eu (ainda bem disposto)!
Como vim de Aveiro fui provavelmente aquele que mais kms fez para chegar á Seara.
Levantei-me ás 5 horas da manhã na esperança que o S.Pedro não estivesse já a fazer das suas. Com muito espanto meu não chovia e o céu até estava limpo.
Ora então toca de ligar ao pessoal inclusivé falar com um infiltrado aí da zona que até dise que as estradas estavam secas como que se não tivesse chovido muito durante a noite.
E pensei eu...Bom! Afinal até parece que o tempo vai estar relativamente bom.
Errado! Assim que passámos Sto.Tirso foi pegadinho até Ponte de Lima.
Não querendo dar a parte fraca lá fomos "ver o que ia dar".
Á chegada á sede, atrasados(já muito perto das 9h), já toda a gente estava reunida e pronta a começar.
Nós nas nossas calmas do costume, desmotivados pela chuva forte que caía na altura e na esperança que o mau tempo fosse acalmar lá fomos levantar os frontais e voltámos para tirar as montadas dos carros e a preparar as coisas para arrancar.
Enquanto o pessoal estava a fazer "ronha" na zona seca da concentração reparámos que havia um individuo da organização que muito amávelmente estava á espera que nos decidissemos a iniciar a jornada.
Foram precisas algumas palavras de motivação para começarmos a volta!
O mesmo individuo(clavículas) acompanhou-nos sempre durante a viagem e foi um guia espectacular. O nosso Grande agradeçimento!
Como já era de esperar as partes mais baixas do percurso, junto ás margens do rio Lima, estavam completamente alagadas.
Mal entrámos no monte ainda na zona florestal apanhámos um susto valente... as fortes rajadas de vento arrancaram alguns ramos de arvores que vieram na nossa direcção com uma força que se nos atingisse poderia ter provocado algumas lesões. Ainda vi um ramo passar á frente do meu nariz...
Começámos então a longa subida até á torre. Aquela que, infelizmente, seria a única subida para mim! Á medida que subiamos o claviculas ia apontando para a serra e dizia-nos por onde iriamos passar(mal sabia eu que não ia passar por onde ele dizia). No inicio da subida estava o primeiro reforço. Um jipe amarelo com um individuo lá dentro com a objectiva apontada para nós.
Mais uma vez a organização foi impecável ofereceu-nos várias vezes água e fruta.
Para mim cada paragem fazia moça...a roupa estava cada vez mais molhada e eu começava a ficar desconfortável.
Depois do reforço lá continuámos...
O terreno parecia papa as rodas até enterravam.
Ao chegar á torre mais um reforço. O pessoal da organização que lá estava contavam a tenda teimava em querer ir monte abaixo. Rapidamente percebi porquê!
O reforço estava ao mais alto nível! Água, fruta e vinho do porto. Houve quem bebesse pelo menos 3 copos.
Mais uma paragem... mais uma moça e esta foi crucial para mim. Nem a subida foi suficiente para me manter quente durante o tempo de paragem para o reforço e para apreciar a paisagem.
Assim que começámos a andar notei que tinha parado demasiado tempo, já não sentia os dedos dos pés e das mãos e estava a começar a entrar em hipotermia.
Foi assim que acabou para mim o GO.
Agradeço á organização por nos ter recebido bem.
É bom saber que este tipo de encontros se conseguem realizar sem fins lucrativos e que mesmo com as más condições atmosféricas é possivel reunir tanta gente.
Parabéns á organização áqueles que chegaram ao fim.
Aqui tou eu (ainda bem disposto)!