Trilhos secretos, bicicletas novas, quedas aparatosas. Tudo fez parte da voltinha desta pelas encostas do Monte da Assunção em Santo Tirso.
O passeio foi marcado para servir de estreia à minha nova máquina verde auto-aplicadora de empenos, também conhecida como Kona Explosif SS. :mrgreen:
Indy, ET, Tico, Max, Floopi, Jorge GT, Padwan, Jojó, Rui Barbosa e eu próprio fizeram parte de um contigente de 6 Singlespeeds e 3 multispeeds.
O dia começou no centro de Santo Tirso, no parque adjacente ao Mosteiro de S. Bento. Cumprimentos feitos, bikes montadas, camelbaks às costas e lá começamos a rolar. Durante a primeira fase em asfalto, o guia Indy confessava que estava um pouco enfraquecido fisicamente. O resto do grupo sabia que mesmo assim as dificuldades não seriam poucas. É conhecimento geral que os duros do Vale do Ave não vendem o seu próprio empeno barato.
A subida iniciou-se pelo flanco norte da Assunção. Dos largos estradões de Burgães passamos para a já célebre subida do ET, a tal que segundo os locais afirmam, não se deixa domar. Sempre que o seu piso é renovado, rapidamente se degrada e volta à sua dureza natural por acção das chuvas. As nossas singlespeeds ultrapassaram este obstáculo celeremente, seguidas de perto pelas multispeed que embora um pouco mais vagarosas seguiam a ritmo constante.
Um largo estradão de cascalho e pó terminou a ascensão até à espinha do monte da Assunção. Seguimos para Este, em direcção à Citânia de Sanfins,sempre num constante sobe e desce, repleto de pequenas descidas técnicas. No fim de cada descida discutiam-se os desafiantes pormenores técnicos das mesmas: -um salto aqui, uma sequência de relevés ali ou uma pedra mais irregular que obrigava os ciclistas a puxar dos seus dotes de equilibrismo.
Chegados ao sopé da Citânia de Sanfins, iniciamos o percursos de regresso. O trilho levava-nos agora para uma subida espectacular, que serpenteava monte acima, repleta de rochas, curvas e contra-curvas de inclinação alternada. Ladeado de vegetação cerrada, estava no entanto em muito bom estado, tendo sido preparado recentemente para ser integrado num qualquer passeio organizado. Novamente o contingente de singlespeeds subiu em ritmo forte, abordando as curvas com força bruta. Chegados ao topo, o nosso guia confessou ter ficado deslumbrado com a imagem de três singlespeeds a acelerar de forma coordenada e sem piedade na entrada de uma curva.
De volta à estrada, vimos fumo intenso no ar e decidimos voltar para trás para saber o que se passava. Era uma queimada, algo um pouco estranho para um dia de Sol intenso. No entanto, esta pequena diversão do percurso acabou por ter consequências hilariantes: -ao atacar a grande velocidade uma rampa de forte inclinação que saía da estrada para o trilho, o Padwan ficou com o guiador preso num ramo e, em frente a toda a gente, rodou 180º no ar e caiu desamparado no chão. Felizmente o resultado ficou-se apenas por orgulho ferido e uma série de gargalhadas da parte dos espectadores.
Era agora altura de rumar até às encostas do Monte Pilar para fazer as célebres descidas dos penedos. Tivemos direito a várias demonstrações da técnica correcta para abordar estes obstáculos, cortesia de Tico e ET.
Para o fim ficou o trilho secreto, baptizado de Trilho do Indy. Para o manter secreto, a localização deste trilho não pode ser revelada mas posso adiantar que a entrada para o mesmo está muito bem ocultada.Tão bem ocultada que nem os guias sabiam onde era a entrada. :roll: Nesse trilho tivemos direito a mais uma demonstração de técnica a descer calhaus pelos professores de serviço.
Para o fim ficou a passagem pela ponte de madeira na bela cascata junto à nascente do rio Leça. Dois caminhantes diziam que éramos malucos em fazer aquele percurso numa bicicleta. Mal sabiam eles que muitos de nós que nem velocidades tinham. :mrgreen:
Um curta viagem pelo asfalto e estávamos de volta aos carros. Estávamos inteiros, as bikes estavam inteiras e toda a gente gostou dos trilhos. Para a próxima haverá mais!
PS:A fotos ficaram a cargo do resto dos participantes. Devem aparecer aqui dentro de pouco tempo.
O passeio foi marcado para servir de estreia à minha nova máquina verde auto-aplicadora de empenos, também conhecida como Kona Explosif SS. :mrgreen:
Indy, ET, Tico, Max, Floopi, Jorge GT, Padwan, Jojó, Rui Barbosa e eu próprio fizeram parte de um contigente de 6 Singlespeeds e 3 multispeeds.
O dia começou no centro de Santo Tirso, no parque adjacente ao Mosteiro de S. Bento. Cumprimentos feitos, bikes montadas, camelbaks às costas e lá começamos a rolar. Durante a primeira fase em asfalto, o guia Indy confessava que estava um pouco enfraquecido fisicamente. O resto do grupo sabia que mesmo assim as dificuldades não seriam poucas. É conhecimento geral que os duros do Vale do Ave não vendem o seu próprio empeno barato.
A subida iniciou-se pelo flanco norte da Assunção. Dos largos estradões de Burgães passamos para a já célebre subida do ET, a tal que segundo os locais afirmam, não se deixa domar. Sempre que o seu piso é renovado, rapidamente se degrada e volta à sua dureza natural por acção das chuvas. As nossas singlespeeds ultrapassaram este obstáculo celeremente, seguidas de perto pelas multispeed que embora um pouco mais vagarosas seguiam a ritmo constante.
Um largo estradão de cascalho e pó terminou a ascensão até à espinha do monte da Assunção. Seguimos para Este, em direcção à Citânia de Sanfins,sempre num constante sobe e desce, repleto de pequenas descidas técnicas. No fim de cada descida discutiam-se os desafiantes pormenores técnicos das mesmas: -um salto aqui, uma sequência de relevés ali ou uma pedra mais irregular que obrigava os ciclistas a puxar dos seus dotes de equilibrismo.
Chegados ao sopé da Citânia de Sanfins, iniciamos o percursos de regresso. O trilho levava-nos agora para uma subida espectacular, que serpenteava monte acima, repleta de rochas, curvas e contra-curvas de inclinação alternada. Ladeado de vegetação cerrada, estava no entanto em muito bom estado, tendo sido preparado recentemente para ser integrado num qualquer passeio organizado. Novamente o contingente de singlespeeds subiu em ritmo forte, abordando as curvas com força bruta. Chegados ao topo, o nosso guia confessou ter ficado deslumbrado com a imagem de três singlespeeds a acelerar de forma coordenada e sem piedade na entrada de uma curva.
De volta à estrada, vimos fumo intenso no ar e decidimos voltar para trás para saber o que se passava. Era uma queimada, algo um pouco estranho para um dia de Sol intenso. No entanto, esta pequena diversão do percurso acabou por ter consequências hilariantes: -ao atacar a grande velocidade uma rampa de forte inclinação que saía da estrada para o trilho, o Padwan ficou com o guiador preso num ramo e, em frente a toda a gente, rodou 180º no ar e caiu desamparado no chão. Felizmente o resultado ficou-se apenas por orgulho ferido e uma série de gargalhadas da parte dos espectadores.
Era agora altura de rumar até às encostas do Monte Pilar para fazer as célebres descidas dos penedos. Tivemos direito a várias demonstrações da técnica correcta para abordar estes obstáculos, cortesia de Tico e ET.
Para o fim ficou o trilho secreto, baptizado de Trilho do Indy. Para o manter secreto, a localização deste trilho não pode ser revelada mas posso adiantar que a entrada para o mesmo está muito bem ocultada.Tão bem ocultada que nem os guias sabiam onde era a entrada. :roll: Nesse trilho tivemos direito a mais uma demonstração de técnica a descer calhaus pelos professores de serviço.
Para o fim ficou a passagem pela ponte de madeira na bela cascata junto à nascente do rio Leça. Dois caminhantes diziam que éramos malucos em fazer aquele percurso numa bicicleta. Mal sabiam eles que muitos de nós que nem velocidades tinham. :mrgreen:
Um curta viagem pelo asfalto e estávamos de volta aos carros. Estávamos inteiros, as bikes estavam inteiras e toda a gente gostou dos trilhos. Para a próxima haverá mais!
PS:A fotos ficaram a cargo do resto dos participantes. Devem aparecer aqui dentro de pouco tempo.