El Solitario
New Member
Os primeiros raios de Sol encontraram-me no Monte de S. Gregório, uma pequena elevação nas faldas do burgo de Bracara Augusta.
O frio, o tal frio psicológico, começava a dissipar-se na directa proporção do esforço para impulsionar esta espantosa máquina de levar gente.
[URL="http://img836.imageshack.us/img836/4762/img2722hu.jpg"] [/URL]
Na descida deste cume, feita a despachar, inopinadamente, invadi um acampamento de nómadas; daqueles nómadas que o foram há muito tempo.
Era ainda lusco-fusco e eu estava no meio de diversas construções de cariz provisório/definitivo. A descida acabava ali, literalmente, num beco sem saída. Já havia gente fora das “casas”, ao redor de bidões, onde, crepitando o lume, aqueciam as mãos. Sorte a minha, pois retiveram os cães, “talvez não por muito tempo”, pensava eu. Depois de interpelado numa sonância que não entendi desculpei-me e perguntei se não havia caminho. «Nã! Só voltando p´ra trás». Não me fiz rogado e retrocedi subindo.
(Abro agora um parêntesis para uma observação. Talvez devido à famigerada crise, muitas obras, nomeadamente viárias, serão realizadas… no papel, ou melhor, no google earth (GE), já que no referido programa está bem assinalada uma via no lugar do acampamento, e que afinal não existe.) Coisas… da crise!!
Interrompido o percurso, improvisei outra ligação ao próximo cume, o Monte das Caldas. Nada de especial a assinalar, a não ser as marcas de outros que rasgam trilhos ajudados por motores. Coisas… de fracotes!!
Vencida esta etapa, apontei à seguinte, S. Filipe de São Gens. No caminho fui obrigado a desbastar vegetação para me manter no “risco” do GPS (quem se fia no GE…). Depois do reconhecimento à capela, procurei a descida. Debalde… outro sumiço… outra obra no GE.
Novamente por trilho adaptado, cheguei ao cume de Airó. O talefe, plantado no meio de densa vegetação, esconde as vistas, registei o pinoco e prossegui. A partir daqui orientei-me, quase sempre, pelo percurso dos “5 cumes-2010”. Coisas… d`outros!!
O cume do Monte Fralães está assinalado pelo talefe da Saia. Curiosa a construção onde o mesmo se encontra, julgo que um antigo moinho de vento. Coisas… a investigar!!
http://img217.imageshack.us/img217/6793/img2743y.jpg
Após o Monte Fralães, seguiu-se “montes de lama”. O percurso atravessa zonas agrícolas, dedicadas à produção animal pelo que vi, e mais pelo que cheirei. A abundância de água e a passagem dos tractores criam uma “pasta” que muito gosta de se agarrar aos pneumáticos.
Coisas… do ofício!!
Esta volta ficou assinalada por vários retrocessos para corrigir a rota, a visibilidade no GPS não era a melhor e alguns desvios surgiam ao virar da esquina. Contudo o corta mato a que fui obrigado na subida para a Franqueira foi erro meu. Assinalei mal o percurso, o trilho estava um pouco ao lado… e assim lá andei a desbravar mais vegetação, perdido no meio do mato e fetos. Coisas… do caneco!!
Conquistado o alto da Franqueira, fui-me a Barcelos. Na manga tinha outro cume que ficará para nova oportunidade, as diversas variações ao percurso programado fizeram-me queimar horas de sol. Assim, pela EN205, retomei à cidade dos arcebispos.
Esta cumeada foi realizada com 90.2 km e 2115m de acumulado.
Coisas… p´ra ver em http://picasaweb.google.com/viktor.moreira/Cumeadas#
O frio, o tal frio psicológico, começava a dissipar-se na directa proporção do esforço para impulsionar esta espantosa máquina de levar gente.
[URL="http://img836.imageshack.us/img836/4762/img2722hu.jpg"] [/URL]
Na descida deste cume, feita a despachar, inopinadamente, invadi um acampamento de nómadas; daqueles nómadas que o foram há muito tempo.
Era ainda lusco-fusco e eu estava no meio de diversas construções de cariz provisório/definitivo. A descida acabava ali, literalmente, num beco sem saída. Já havia gente fora das “casas”, ao redor de bidões, onde, crepitando o lume, aqueciam as mãos. Sorte a minha, pois retiveram os cães, “talvez não por muito tempo”, pensava eu. Depois de interpelado numa sonância que não entendi desculpei-me e perguntei se não havia caminho. «Nã! Só voltando p´ra trás». Não me fiz rogado e retrocedi subindo.
(Abro agora um parêntesis para uma observação. Talvez devido à famigerada crise, muitas obras, nomeadamente viárias, serão realizadas… no papel, ou melhor, no google earth (GE), já que no referido programa está bem assinalada uma via no lugar do acampamento, e que afinal não existe.) Coisas… da crise!!
Interrompido o percurso, improvisei outra ligação ao próximo cume, o Monte das Caldas. Nada de especial a assinalar, a não ser as marcas de outros que rasgam trilhos ajudados por motores. Coisas… de fracotes!!
Vencida esta etapa, apontei à seguinte, S. Filipe de São Gens. No caminho fui obrigado a desbastar vegetação para me manter no “risco” do GPS (quem se fia no GE…). Depois do reconhecimento à capela, procurei a descida. Debalde… outro sumiço… outra obra no GE.
Novamente por trilho adaptado, cheguei ao cume de Airó. O talefe, plantado no meio de densa vegetação, esconde as vistas, registei o pinoco e prossegui. A partir daqui orientei-me, quase sempre, pelo percurso dos “5 cumes-2010”. Coisas… d`outros!!
O cume do Monte Fralães está assinalado pelo talefe da Saia. Curiosa a construção onde o mesmo se encontra, julgo que um antigo moinho de vento. Coisas… a investigar!!
http://img217.imageshack.us/img217/6793/img2743y.jpg
Após o Monte Fralães, seguiu-se “montes de lama”. O percurso atravessa zonas agrícolas, dedicadas à produção animal pelo que vi, e mais pelo que cheirei. A abundância de água e a passagem dos tractores criam uma “pasta” que muito gosta de se agarrar aos pneumáticos.
Coisas… do ofício!!
Esta volta ficou assinalada por vários retrocessos para corrigir a rota, a visibilidade no GPS não era a melhor e alguns desvios surgiam ao virar da esquina. Contudo o corta mato a que fui obrigado na subida para a Franqueira foi erro meu. Assinalei mal o percurso, o trilho estava um pouco ao lado… e assim lá andei a desbravar mais vegetação, perdido no meio do mato e fetos. Coisas… do caneco!!
Conquistado o alto da Franqueira, fui-me a Barcelos. Na manga tinha outro cume que ficará para nova oportunidade, as diversas variações ao percurso programado fizeram-me queimar horas de sol. Assim, pela EN205, retomei à cidade dos arcebispos.
Esta cumeada foi realizada com 90.2 km e 2115m de acumulado.
Coisas… p´ra ver em http://picasaweb.google.com/viktor.moreira/Cumeadas#