Cannondale Scalpel: Quadro 26" Rodas 27,5"

Tunning

Olhem que coisa mais linda.
Cannondale Scalpel Carbon (Zero Pivot) 27,5 " (650B)
Há "tunnings" que fazem algo, que já era belo, parecer esplendoroso.
8,230 kilogramas de bicicleta (coisa doida para Weight weenies)

Esta, era uma bicicleta igualzinha à minha...(antes de "tunninguizada")
(eu sei, eu sei, pintar o quadro e colocar rodas 650B, faz perder a garantia-supostamente vitalícia- da Cannondale)

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https://www.facebook.com/media/set/?set=a.309229829207649.1073741843.197380310392602&type=1
 
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RTC

Super Moderador
Uma dúvida: nesse modelo as escoras inferiores não têm uma ligação em alumínio ou carbono junto ao eixo pedaleiro que vai impedir usar 27,5 com algumas medidas de pneus, mais largas?
Pergunto isto porque um amigo meu colocou 27,5 numa Scalpel (modelo anterior a esse, mas zero pivôt) mas teve que cortar/eliminar esse reforço. Não sei se o eliminou ou alterou mas que não pode ficar nesse sítio original, isso eu sei.
Se calhar esse modelo já não traz esse reforço...
 

miguelcarromeu

Active Member
As Scalpel não tinham ligação articulada nas escoras inferiores, junto ao BB. Ou seja, eram unas, como se de uma rígida se tratassem. Até lhe davam um nome, se não estou em erro, "qualquer_coisa saver". Parte do seu sucesso no XC deve-se a essa característica.

É disso que falas René?
 
RTC
O que dizes confere com o que li nos fóruns, em especial no MTBR , As Scalpel da produção 2011-2012, permitem rodas 650B. Os modelos anteriores só com modificações no quadro.

The 27.5 conversion will work on 2011-2012 Scalpel. I have a 2013 (late production built) Scalpel CFR (same as a 2011-2012). The conversion will not work on <2010 Scalpel 100 frames unless frame mods are in place.

Miguel Carromeu
É como dizes, as Scalpel têm o sistema ZERO PIVOT que significa que não têm articulação- basculante- nas escoras inferiores. É o carbono que flete até 80mm- impressionante eu sei e mais impressionante ver a trabalhar, parece que aquilo vai quebrar.
o SAVE que te referes penso que seja em relação ao BB.

Ao contrário do que possam pensar, não sou especialista na Cannondale (isto apesar de ter um quadro RUSH desde 2009).
Aliás, eu comprei agora a Scalpel, sabendo pouco sobre as características técnicas da mesma. Só depois de a ter é que notei que não tinha elementos articulados na escora, assim como também os travões e o pedaleiro eram de carbono.
Não sou de ligar às características das bicicletas. Sou mais de as experimentar a ver se me "servem".

A própria Lefty me deixava muitas dúvidas- e ainda deixa porque cerca de apenas 800 km em cima dela não dá para afirmar o que vale.- No entanto, como a Lefty vinha no package da Scalpel, arrisquei.

(Só um aparte, a Scalpel, Roda 29" já não é Zero Pivot, pois tem os elementos articulados na escora.)
 
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...Exatamente, esse reforço é nos modelos anteriores a 2010.
Aí está uma coisa que eu não faria. Se esse reforço está aí, é porque faz mesmo falta; tirá-lo é arriscar em demasia (acho eu).
No entanto, pelos vistos, nos "States" há quem o faça também. Inclusive, há um utilizador que diz saber que isso implica perder a garantia da C´dale mas que como os quadros são bons, acredita que conseguem suportar a modificação. :confused:
 
Cannondale Scalpel 650B (zero pivot)

Chegaram as Crank Brothers cobalt 3 650B (27,5")
E depois de montadas é com este aspeto que ficou a Scalpel.
A cassete é a mesma, que estava nas rodas 26", com a relação 12-36 e os discos de travão também o mesmo modelo.
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Os pneus SCHWALBE Thunder Burt 650B 2.10 deixam ainda muito espaço entre a escora e a ponte para, futuramente, albergar pneus de maior dimensão.
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E p´ra já é o que há. Amanhã começarei a testar a coisa e irei deixando opinião.
 
Primeiro teste às 27,5"
A melhor forma para testar a "coisa" seria um trajeto que fosse constituído por uma miscelânea de terrenos.
Assim, aproveitei a "boleia" dos Scalabitrilhos e acompanhei-os na anual "peregrinação" de Santarém até Fatima.
Ainda não tinha pedalado 500 metros e já estava a cair e nem percebi bem porquê.
A partir de aí, aquilo a que chamam "placebo" tornou-se psicossomático, ou seja, em vez de animado pela estreia de algo novo, fiquei renitente.
Serve isto pra dizer que quando na longa subida para Santarém -onde iria encontrar o grupo- notei que com as 27,5" estava a subir muito mais rápido e mantendo a cadência que antes mantinha com as 26", a coisa não se deve a indução psicológica.
Continuei a sentir isso, quando, já no PNSAC, notei que se tornava mais fácil transpôr os caminhos empedrados.
A rolar não me surpreendeu que uma roda de perímetro maior fosse superior, nesse aspeto, a uma de perímetro inferior.
A parte pior terá sido- quando saímos do caminho original para fazermos uns singles com drops acentuados- e eu me "cortei" a dois deles pois não me havia sentido confortável a fazer os anteriores.
Talvez aqui a ligeira subida da distância ao solo tenha alguma influência. Situação a confirmar.
No cômputo geral, cheguei a Fátima com a sensação que o upgrade para as 27,5" vale mesmo a pena.
 
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Tal e qual o que senti quando testei a 27,5 pela primeira vez.
O que só comprova que o pessoal que afirma que 26 e 27,5 é quase igual , estão equivocados pois a diferença é de facto enorme.

Nos trilhos inicialmente também senti pouco há vontade nos drops e descidas mais pronunciadas , acredito que melhore com as horas de uso apesar da ligeira elevação do centro de gravidade poder criar alguma instabilidade.
De resto nada a dizer , as rodas 26 vão ficar a ganhar pó na garagem tal a diferença.....Lol
 
Ontem, fiz a ligação entre o Vale de Santarém e Entroncamento com passagem pelo PNSAC- mais propriamente o sopé sul da Serra d´Aire e nos singles tracks do "rock Garden" na zona que eu chamo de "zona dos Casais" (entre Casal da Igreja, Casal da Funina, Casais Martanes e Casais do João Dias), cerca de 83 km.

Serviu a viagem para confirmar que, nos espaços confinados e com curvas apertadas em permanente negociação com as profusas pedras, não notei qualquer tamanho a mais nas 27.5" que me incomodasse ou tornasse mais lenta a progressão.
Pelo inverso, ao passar por cima da pedra noto que superam melhor esse obstáculo do que antes, com as rodas 26".
A pecha grande são os pneus Schwalbe Thunder Burt que provocam o aumento da adrenalina, em especial quando o terreno se torna mole, com areia, ou gravilha ou pequena pedra solta. Aí tornam-se um perigo constante. São sofríveis na pedra fixa e bons a rolar em terreno compacto, no resto.... São para trocar muito em breve, porque não me permitem retirar o máximo prazer da bicicleta.
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Já pensei nisso Medroso mas o mínimo que recomendam são 30PSI e é nesse limite mínimo que eu os encho.
O problema é mesmo a falta de tacos no centro do pneu. São pouco mais que slicks. Aquilo quando travo faço sempre "drift" com a roda traseira.
Estou a pensar em breve nos Racing Ralph para trás e para a frente, não sou adepto dos "combo´s"
 

Medroso#78

Active Member
Fui lá atrás rever os pneus, bem, realmente, isso são mesmo pneus de "strada". :D

...nunca fui na onda de pneus rolantes... mesmo a subir, perdem a tração. Nesses, falta-lhes também aqueles tacos laterais milagrosos (que eu não dispenso) que nos deixam curvar mais à vontade.
 

Jocas22

Active Member
racing ralph pra frente?! dificilmente podias fazer pior opção e nao é de certeza o que procuras pelo que dizes.
 

MiGuEl_82

Active Member
Racing Ralph à frente nunca usei mas duvido q sejam alguma coisa de jeito. Uso atrás mas tb já estão condenados uma vez que já tenho uns Continental Race King a chegar.

Se não és adeptos de combinações pq não optares pelos Continental X King? Há quem use e aparentemente sem grandes razões de queixa.
 
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