Depois de ter feito a Maratona do Gerês e logo a seguir a Maratona de Valongo, esta veio mesmo a calhar, só tive mesmo pena do cepo da minha roda me ter obrigado a ir sempre constantemente a pedalar, mas mesmo assim gostei bastante da prova. Não estava a contar com uma prova tão rolante, pois o acumulado, bem como o gráfico da altimetria não perspetivavam tal.
Quando grande parte dos tópicos abordam a questão do lixo que fica nos trilhos, as organizações podem ficar descansadas porque a prova correu mesmo bem e há pouco a dizer, isto é recorrente em diversos rescaldos. Claro que não concordo com a situação do lixo, mas como sou federado e parto mais à frente vejo um cenário completamente diferente.
Também sou dos que atiro os bidões para o chão, mas porque tenho pessoal da equipa que os vão apanhar, e nunca vi ninguém deitar fora um bidão para poupar peso, a não ser no ciclismo de estrada.
Se esta maratona foi fraca ou não e se vai ser ainda muito falada não sei, mas o que posso afirmar é que nunca vi tanta gente a agoniar de sofrimento e a praguejar como na maratona do Gerês e já ninguém fala dela, e o mesmo pode ser dito da maratona de Valongo duma dureza brutal e realizada debaixo de chuva, e também já não é falada, pelo que tudo deve ser relativizado.
Com um abraço amigo,
José Ribeiro "Power".