Boas,
Em meados de Dezembro de 2011 fui "intimado" para participar no Tribike, no segmento de estrada, até porque já tinha realizado esta subida em outras circunstãncias. Como é evidente aceitei de imediato sem saber grandes pormenores até porque não me foi dada outra possibilidade
. Trata-se de um conceito bastante inovador e com muitas especificidades pelo que é de dificil realização em muitos outros locais (é a minha opinião), fazendo lembrar os grandes desafios do Triatlo, e ainda por cima apenas são utilizadas bicicletas, ou seja, uma das nossas grandes paixões.
Alguns dias depois fui-me inteirar da prova, altura em que tomo conhecimento de alguns pormenores entre eles o preço da participação - 20 euros X 3 elementos da equipa = 60 euros. Achei desde logo muito elevado (para não dizer roubo), atendendo às contrapartidas, facto que foi algo amenizado com o baixar para 15 euros por pessoa. No entanto, como já "estava metida" aqui foi disto - A fama da Lousã é tramada.
Chega o dia 22 de Janeiro e arranque para a Lousã.
Chegada a tempo e horas à entrada da Lousã - placas indicadoras do Tribike nem vê-las e logo começou o filme Lost (justificação - roubaram as placas duas vezes - disse-nos o secretariado), à falta de melhor aceito esta justificação. Quem tem boca vai a Roma e lá fomos nós.
Zona do secretariado com estrada circulavel por automoveis pelo meio - não era possível cortar aquela estrada por meia duzia de horas??? Não existia estrada alternativa???
Olho para o local do "paddock" e penso, mas eu vim para uma prova de bicicletas e não cavalos (tanta erva e lama) - mas que raio, não existia outro largo para colocar as equipas.
Bicicletas de estrada em cima da lama, sapatos de encaixe cheios de erva e lama, enfim...
Ajuntamento para o inicio de estrada e lá começa a coisa... com algum atraso mas pronto... som, speaker, mais uma vez, enfim...
Subi até ao Trevim, pelo caminho julgo que passou por mim uma ou duas moto quatro que julgo que faziam parte da organização, de resto não vi, mas, poderiam estar. Não vi ninguém a ser rebocado, mas admito que tivesse existido.
Chegada ao Trevim, mas que confusão, atletas, público, comissários, tudo a monte e fé em Deus. Não existem umas baias para delimitar a zona de transição?? É dificil proibir o estacionamento nos últimos 50 metros de modo a avistar os atletas que estão a chegar e avisar o colega ou o asistente dos atletas a solo??? - sem dúvida um ponto a melhorar e muito. Existiam apenas águas. Não era possível umas laranjitas??
Não comento a DH pois não fiz e pelo que ouvi estava tudo relativamente bem.
Zona do XC - Parque de transição, já foi tudo dito, nada mais tenho a dizer. Problemas com autorização para utilizar dois rádios espaçados duzentos ou trezentos metros - deixa-me rir...
Indicação do número de voltas, é de bradar aos céus. Então um atleta que vai ali num esforço brutal, ainda tem que ter o descernimento de fazer a contabilidade. Não é possível colocar um controlo alguns metros antes da zona de meta e nesta alguém avisar o número de voltas??? A Cronobandeira é a culpada justificaram voçês... não fui eu que contratei este serviço, logo...
Finalizada a prova, veiram os banhos, menos mal, até porque havia agua quente...
Por fim veio o almoço, que pelas 16H30 caiu mesmmo bem - Paguei 7,50 euros num restaurante e fiquei bastante sastifeito, será que os restantes 7,5 não davam para organizar esta prova???
Mas nem tudo foi mau, a camaradagem e o dia bem passado, bem como as paisagens, superam muitos destes pontos negativos.
Não entendam estas criticas como destrutivas mas sim de modo a fazerem uma refleção sobre esta prova.
Como referiram e aí concordo a 200%, não é neste local que se estaciona esta quantidade de atletas e demais acompanhantes. A Lousã merece mais e vocês também.
Parabens ao conceito
Continuem com força.