Viva, pessoal!
Hoje foi dia de clássica: Cascais-Fátima. 157 km, pouco mais de 5 horas a dar ao pedal, média na casa dos 28 km/h. Cheguei chupadinho e... a escaldar: o termómetro, por aquelas bandas, marcava 35º. Conquistada a subida para Minde, tive mesmo de parar e despir a camisola térmica, já não aguentava mais... e ainda havia a parede do Covão do Coelho para deitar abaixo. Mandei para dentro mais de 5 litros de água e bebida isotónica durante esta espectacular tirada, que tornou a contar com a presença de Sérgio Paulinho e seus "muchachos" e, desta feita, sem exagero, reuniu à vontade entre 100 a 120 ciclistas!!! Foi um verdadeiro pelotão. Quedas também as houve, e uma deu-se mesmo à minha frente - pelo menos um dos sinistrados pareceu-me ter ficado um bocado aflito. Como havia que partilhar a estrada com os automobilistas, o pelotão foi-se esfrangalhando. Assim que alguém permitisse um corte, chapéu!, ficava para trás. Por isso houve muitos esticões dentro dos grupos que se foram formando, esforços levados ao máximo para recolar ou para não ficar muito para trás. Abastecimento em Santarém, tudo tranquilo, mas, como é próprio em eventos não organizados, já havia muita confusão - uns já na estrada, outros a arrancar e outros - os que andam nas horas! - ainda a beber e a comer nas calmas... Foi duro, muito, mas estas etapas, em que temos de nos superar e gerir com inteligências as nossas forças e capacidades, são as que maior gozo me dão. Não furei, não desidratei, não caí, não tive cãibras e cheguei ao fim - e (embora menos importante) sem perder muito tempo para os "tubarões". De negativo só mesmo o calor seco. Valeu. Para o ano há mais.
Um abraço,
JS