Bom dia,
Relativamente à Órbita e outras marcas portuguesas, acho que tão numa situção muito complicada em termos de mercado, encostadas à parede pelo mercado.
Por um lado as marcas chinesas inundam o mercado de bicicletas de de 30 euros e por outro têm as marcas internacionais que dominam o mercado de média e alta gama.
Face a esta situação a escolha de uma estratégia para estas marcas torna-se então incrivelmente difícil.
Tive a oportunidade de hà pouco tempo visitar a fábrica dá SIRLA em Águeda e pude constatar que a abordagem deles tá quase 100% concentrada na venda em grandes superfícies de modelos de baixa qualidade, com peças totalmente importadas, com margens de lucro que devem ser muito pequenas e impeditivas de qualquer tipo de crescimento. Existem uns poucos modelos mais caros mas que apenas cobrem pequenos nichos de mercado e actualmente não há investimento na marca.
Quanto á Órbita vejo que estão a tentar investir na marca com o lançamento de uma bicicleta halo de 6400 euros (para usar um termo usado na indústria automóvel, mais info http://en.wikipedia.org/wiki/Halo_model). De certeza que os gestores não contam ver muitos modelos desta bike de carbono vendida e esperam que a simples presença da bike nos catálogos e na boca do povo suba imagem a da marca. E possivelmente vão usar esta bike para patrocinar algum atleta português de renome.
Devido ao minúsculo tamanho do mercado português é difícil que esta estratégia tenha resultados tangíveis. É que o nome órbita já anda à muitos anos associado a bikes de supermercado. Se querem mesmo entrar no mercado de alto nível penso que é indispensável a criação de uma nova marca (voltando aos automóveis criar uma coisa estilo Lexus) e apostar em três coisas: produtos com conceitos e tecnologias alternativas, design e gráficos sempre actuais e marketing agressivo. A Rodi surge como um bom exemplo pois fez alguns destes passos, criou uma marca nova (Blackjack) aplica design muito apelativo aos produtos e mesmo a tecnologia já está a atingir um nível bastante interessante, isto a a acreditar na reportagem que à uns meses atrás vinha na Bike Magazine.
E pronto, desculpem o testamento mas o nosso mercado de bikes é algo que me interessa bastante e gostaria muito que as empresas portuguesas tivessem a capacidade de inovar e vender produtos de alta qualidade no panorama internacional.
Relativamente à Órbita e outras marcas portuguesas, acho que tão numa situção muito complicada em termos de mercado, encostadas à parede pelo mercado.
Por um lado as marcas chinesas inundam o mercado de bicicletas de de 30 euros e por outro têm as marcas internacionais que dominam o mercado de média e alta gama.
Face a esta situação a escolha de uma estratégia para estas marcas torna-se então incrivelmente difícil.
Tive a oportunidade de hà pouco tempo visitar a fábrica dá SIRLA em Águeda e pude constatar que a abordagem deles tá quase 100% concentrada na venda em grandes superfícies de modelos de baixa qualidade, com peças totalmente importadas, com margens de lucro que devem ser muito pequenas e impeditivas de qualquer tipo de crescimento. Existem uns poucos modelos mais caros mas que apenas cobrem pequenos nichos de mercado e actualmente não há investimento na marca.
Quanto á Órbita vejo que estão a tentar investir na marca com o lançamento de uma bicicleta halo de 6400 euros (para usar um termo usado na indústria automóvel, mais info http://en.wikipedia.org/wiki/Halo_model). De certeza que os gestores não contam ver muitos modelos desta bike de carbono vendida e esperam que a simples presença da bike nos catálogos e na boca do povo suba imagem a da marca. E possivelmente vão usar esta bike para patrocinar algum atleta português de renome.
Devido ao minúsculo tamanho do mercado português é difícil que esta estratégia tenha resultados tangíveis. É que o nome órbita já anda à muitos anos associado a bikes de supermercado. Se querem mesmo entrar no mercado de alto nível penso que é indispensável a criação de uma nova marca (voltando aos automóveis criar uma coisa estilo Lexus) e apostar em três coisas: produtos com conceitos e tecnologias alternativas, design e gráficos sempre actuais e marketing agressivo. A Rodi surge como um bom exemplo pois fez alguns destes passos, criou uma marca nova (Blackjack) aplica design muito apelativo aos produtos e mesmo a tecnologia já está a atingir um nível bastante interessante, isto a a acreditar na reportagem que à uns meses atrás vinha na Bike Magazine.
E pronto, desculpem o testamento mas o nosso mercado de bikes é algo que me interessa bastante e gostaria muito que as empresas portuguesas tivessem a capacidade de inovar e vender produtos de alta qualidade no panorama internacional.