Li hoje no Jornal de Notícias online a seguinte notícia que está datada de ontem:
Plano define 876 km de ciclovias
Ontem
Inês Schreck
O plano de acção "Futuro Sustentável", apresentado esta quinta-feira, quer a diminuição da dependência do carro, novos espaços pedonais, a recuperação dos rios e a valorização das zonas rurais. Projectos a executar até 2013.
Cinco anos depois de ter sido lançado, ouvidas 5500 pessoas e 320 entidades, o Plano Estratégico de Ambiente da Área Metropolitana do Porto, promovido pela Lipor, identificou quatro áreas prioritárias de intervenção (Água, Mobilidade, Ordenamento do Território e Áreas Naturais, Educação para a sustentabilidade) e definiu uma série de projectos-âncora para corrigir os problemas ambientais da região.
Num mapa que abrange os futuros 16 municípios da Grande Área Metropolitana do Porto - são 14, mas o plano já conta com Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra - destaca-se uma malha de linhas amarelas que simbolizam as ciclovias a criar, num total de 876 quilómetros.
Porto, Matosinhos e Maia são os concelhos que concentram maior número de trajectos. Para que as ciclovias - sejam urbanas, de recreio ou de ligação entre dois locais específicos - sejam eficientes e seguras para os utilizadores, o plano inclui um guia de boas práticas para a execução das mesmas, baseado nas "melhores técnicas mundiais".
Para fomentar aquele meio de transporte, o "Futuro Sustentável" propõe a criação de parques de estacionamento para bicicletas em estações do metro, do comboio, centros de transportes, apontando um total de 336 localizações. "Prevê-se ainda a instalação de parques em diversos equipamentos públicos", revela o documento, que salienta a necessidade de um sistema de aluguer de bicicletas.
No capítulo do Ordenamento do Território, prevê-se a classificação de paisagem protegida para as serras de Santa Justa, Pias e Castiçal, para o litoral de Vila do Conde e as serras da Freita e da Arada, bem como a criação de corredores ecológicos.
No mesmo mapa sobressaem centros de ruralidade no Porto, Maia, Trofa, Póvoa de Varzim e Vale de Cambra. Para ali, estão previstos projectos de agricultura biológica, hortas e quintas pedagógicas, ecomuseus, turismo rural e ecoturismo.
No capítulo da água, diz o plano, "são necessárias intervenções em praticamente todas as linhas de água da região". Para já, estão previstas acções nas bacias hidrográficas dos rios Ave, Onda, Leça, Tinto, Torto, Arda, Caima, Uíma, Ul e Antuã.
Concluído o diagnóstico e definidas as prioridades, o Futuro Sustentável entra agora na fase de implementação com a apresentação de candidaturas de alguns dos projectos a fundos comunitários.
Vamos ver se passam das palavras para as acções!
Paulo
Plano define 876 km de ciclovias
Ontem
Inês Schreck
O plano de acção "Futuro Sustentável", apresentado esta quinta-feira, quer a diminuição da dependência do carro, novos espaços pedonais, a recuperação dos rios e a valorização das zonas rurais. Projectos a executar até 2013.
Cinco anos depois de ter sido lançado, ouvidas 5500 pessoas e 320 entidades, o Plano Estratégico de Ambiente da Área Metropolitana do Porto, promovido pela Lipor, identificou quatro áreas prioritárias de intervenção (Água, Mobilidade, Ordenamento do Território e Áreas Naturais, Educação para a sustentabilidade) e definiu uma série de projectos-âncora para corrigir os problemas ambientais da região.
Num mapa que abrange os futuros 16 municípios da Grande Área Metropolitana do Porto - são 14, mas o plano já conta com Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra - destaca-se uma malha de linhas amarelas que simbolizam as ciclovias a criar, num total de 876 quilómetros.
Porto, Matosinhos e Maia são os concelhos que concentram maior número de trajectos. Para que as ciclovias - sejam urbanas, de recreio ou de ligação entre dois locais específicos - sejam eficientes e seguras para os utilizadores, o plano inclui um guia de boas práticas para a execução das mesmas, baseado nas "melhores técnicas mundiais".
Para fomentar aquele meio de transporte, o "Futuro Sustentável" propõe a criação de parques de estacionamento para bicicletas em estações do metro, do comboio, centros de transportes, apontando um total de 336 localizações. "Prevê-se ainda a instalação de parques em diversos equipamentos públicos", revela o documento, que salienta a necessidade de um sistema de aluguer de bicicletas.
No capítulo do Ordenamento do Território, prevê-se a classificação de paisagem protegida para as serras de Santa Justa, Pias e Castiçal, para o litoral de Vila do Conde e as serras da Freita e da Arada, bem como a criação de corredores ecológicos.
No mesmo mapa sobressaem centros de ruralidade no Porto, Maia, Trofa, Póvoa de Varzim e Vale de Cambra. Para ali, estão previstos projectos de agricultura biológica, hortas e quintas pedagógicas, ecomuseus, turismo rural e ecoturismo.
No capítulo da água, diz o plano, "são necessárias intervenções em praticamente todas as linhas de água da região". Para já, estão previstas acções nas bacias hidrográficas dos rios Ave, Onda, Leça, Tinto, Torto, Arda, Caima, Uíma, Ul e Antuã.
Concluído o diagnóstico e definidas as prioridades, o Futuro Sustentável entra agora na fase de implementação com a apresentação de candidaturas de alguns dos projectos a fundos comunitários.
Vamos ver se passam das palavras para as acções!
Paulo