XTR Di2

marciorssilva

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Aqui fica a minha opinião...mais uma moda...sacudir o negócio...ganhar mais umas vendas...agora que o pessoal aderiu à moda de um único prato à frente...este sistema faz o que já toda a gente devia fazer quase automaticamente, quando a corrente cruza em demasia baixar do prato grande para o pequeno e baixar também uma mudança a trás...elimina a necessidade do shifter da frente. Também não me seduz.
 

Joseelias

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É um desenvolvimento interessante, útil e prático mas não me parece assim tão revolucionário e impressionante quanto se comenta por aí.

Revolucionário foi quando passaram as mudanças do tubo diagonal para o guiador, seja na estrada ou os primeiros "Thumbies" Shimano XT do Btt. Isso sim foi revolucionário, o Di2 é apenas interessante.

Se querem algo de verdadeiramente revolucionário interliguem um sistema electrónico e automático de mudanças com o monitor cardíaco de um atleta, de forma a que as mudanças ajustem as relações de acordo com o comportamento do coração, a força da pedalada e a inclinação do terreno. E os manípulos no guiador que sirvam apenas para o atleta dizer se quer usar relações mais pesadas ou leves que o "ideal".

Depois de se tirar o perfil do atleta de forma profissional, ou de criar perfis pré-definidos que pudessem ser personalizados por amadores ao longo dos primeiros treinos carregava-se no sistema.

E se querem mais futurismo, integrem um gps na "coisa" de forma a que o sistema passe a reconhecer os percursos e a ser mais eficiente a decidir quais a mudanças ideais em cada local depois de avaliar a condição física do ciclista no momento. Quem quisesse ir apenas a passear bastava informar que queria ir com mudanças mais leves ou mudava para semi-automático com a mudança metida pelo ciclista.

A única coisa que o atleta/amador tinha que gerir era a prova/treino e não andar a mexer com mudanças, frequências cardíacas, watts de potência e por aí fora.

Isto sim era interessante. Desculpem lá a visão futurista da coisa mas não tenho dúvidas que se lá chegue assim que estes primeiros passos sejam fiáveis. Se calhar daqui a 10 anos vamos estar a falar disto. Ou até já há e eu estou atrasado. :D Afinal todas estas tecnologias já existem, só não estão integradas na sua totalidade que eu saiba. Criem um software e algum hardware "et voilá"! :D
 

marciorssilva

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Eheheheh Joseelias ia mesmo falar disso ;). Sistema destes ligado a um cubo de potência e um sistema configurável conforme a forma de pedalar do atleta (cadencia vs potencia) isso sim era inovador ;)
 

Jocas22

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bons pontos Joseelias, mas mesmo assim pessoalmente dispenso tudo isso (no Btt, que na fininha ia achar piada). Gosto de ser eu no Btt a ter o controlo e tecnologia no BTT não me parece porque é exactamente para fugir disso que uso a modalidade.
Reconheço méritos em passar a transmissão de manual a eléctrica (mas sempre com a componente semiautomática, nunca totalmente automática) e não ter de andar a afinar aquilo tudo, mais que isso não obrigado, mais uma, vez na minha opinião, e duvido que mude de ideias.
 

Joseelias

Well-Known Member
Eheheheh Joseelias ia mesmo falar disso ;). Sistema destes ligado a um cubo de potência e um sistema configurável conforme a forma de pedalar do atleta (cadencia vs potencia) isso sim era inovador ;)

E ainda acrescento, tudo o que mencionei antes mas fazendo uso de mudanças de cubo, ou muito melhor ainda no eixo pedaleiro (já existem) para evitar problemas mecânicos e esquecer de uma vez por todas as desafinações. :D

Mas a Shimano e a Sram precisam dos desviadores partidos, correntes, cassetes e pedaleiras gastas como pão para a boca... E a Rohloff não se quer meter com os gigantes e perder o negócio e continuar a facturar 1500€ por um sistema de mudanças de cubo... :D
 

Joseelias

Well-Known Member
@ Jocas22

Pois eu tenho dias... Há alturas em que não me importava nada de ter um sistema futurista como o que falei para poder simplesmente do desfrutar do pedalar, da paisagem e focar-me apenas nos obstáculos. Às vezes a cena das mudanças, olhar para o monitor cardiaco, etc. são uma maçada... Nesse sentido este XTR até seria interessante.

O facto de isso ser bastante contraditório com o facto de usar uma bike de aço dos anos 90 e andar com uma ideia fixa e quase doentia de voltar a uma forqueta rígida porque uma suspensão torna o Btt um bocado aborrecido, não comento... :D
 

TiagoMAIAC

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Sem querer desrespeitar a opinião de todos, pois para ser sincero não tive paciência para ler o tópico todo, mas tenho uma boa ideia no que é que as opiniões se vão basear, dado as paginas e paginas de discussão por essa internet fora sobre o assunto.

Apenas quero deixar aqui os meus 2 cêntimos (já que nem de perto nem de longe vou ter dinheiro para um sistema destes)... lol.

Acho muito bem a shimano estar a passar o sistema para o BTT tendo já sido mais que provado na estrada. Já não seriam precisos grandes avanços tecnológicos para o fazer e até acho que 5 anos foi muito tempo.
Mas por outro lado também acho que isto vai ser mais um sistema de precisão do que uma mera concorrência às outras transmissões.

Agora...... Se vai ser bom? Se é necessário? Se é caro demais? Se é mau no BTT?
Isso compete apenas a quem o compra e vai usar, decidir. Não estava cá, mas o mesmo aconteceu quando apareceram os espigões telescópicos, uma horde de gente a dizer que era um equipamento desnecessário e só servia para nos tirar dinheiro da carteira, agora é o que se vê.

Cumpz e que estejam sempre a evoluir os equipamentos, se não ainda andávamos a adaptar bikes citadinas com pneus chubby e esticadores para andar no mato.
 

FMCurto

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Pelas imagens que vi pareçe que o conceito ficou a meio, então não punham a coisa wireless?Sem a cablagem toda ainda tinham mais o argumento do peso.
Ficamos então à espera da versão BTT de quadros com pistas de prata integradas na pintura para o Di2:

Talbot-Integrated-DI2-Circuit-Paint-600x372.jpg

http://www.bikerumor.com/2014/05/22...tes-circuits-into-paint-eliminates-di2-wires/
 

Xrockyman

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Wireless.. ia ter mais complicações, uma bateria para cada dispositivo, teres que carregar cada coisa ( pelo menos os desviadores) porque estou em crer que os manípulos iriam ter um consumo muito baixo e provavelmente seria uma simples pilha. Depois ainda há a questão dos hackers, se fosse wireless já estou a ver alguém a querer furar o protocolo de comunicação e a fazer batota em competição :p
 

FMCurto

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Carregamento indutivo?
Sem dúvida alguma empresa há-de inovar, talvez os quadros com pintura com condutividade estejam já a ser desenhados :)
 

Jocas22

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não me parece viável o wireless, a possibilidade de haver interferências ou de o sistema falhar tinha resultados catastróficos para o proprio futuro do sistema. Parece-me a mim.
 

Jorge Gomes

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Carregamento indutivo?
Sem dúvida alguma empresa há-de inovar, talvez os quadros com pintura com condutividade estejam já a ser desenhados :)

Independentemente da forma de carregar, os desviadores iam sempre ter que ter uma bateria incorporada, o que ia aumentar bastante o seu tamanho e peso. Não me parece que seja viável...

Já agora, convém não esquecer que isto não são cabos de aço e espirais. São fios eléctricos... o peso é praticamente despresável.
 

Joseelias

Well-Known Member
Eu não percebo nada de electricidade nem das potências necessárias para fazer trabalhar estes aparelhos, mas se olharmos ao sistema de luzes Reelight que usa um dínamo magnético muito à semelhança dos nossos ciclocomputadores para produzir energia para que as luzes funcionem penso que uma grande bateria nem seria necessária.

Bastava pôr a bike em andamento e o dínamo ia carregando um pequena bateria no desviador que poderia ser muito mais pequena e leve. Essa bateria poderia ter uma autonomia de 100km para caso o dínamo avariasse mas de resto bastava dar ao pedal.
 

subeskema

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A bateria deste novo sistema DI2 pode ser instalada na grade do bidão como tem aparecido em diversas fotos, mas também é possível instalar no tubo de selim ou ainda dentro do do tubo da suspensão em alguns casos (ainda não há pormenores).

O carregamento é efectuado através do módulo que mostra a relação e bateria que vai no volante, o qual também pode ser conectado ao pc e com a ajuda do software shimano pode ser configurado o sistema à medida do utilizador tal como o DI2 de estrada, isto significa que o Syncro-shift pode ou não ser utilizado como é visto nos vídeos, ou ser configurado para que funcione conforme o utilizador achar que é mais conveniente à sua forma de andar. Isto é claro, sempre com o benefício de as mudanças não desafinarem. E ainda mais um ponto positivo, como o desviado traseiro tem o sistema de embraiagem RD+ significa que a tensão da mola pode ser ajustada exteriormente, ficando o desviador com um funcionamento que mesmo os desviadores mecânicos dificilmente conseguiriam aguentar.

O pormenor de o Syncro-shift poder ser configurado é espectacular, em algumas situações que a intenção é ir mesmo de talega por muito que custe dá para configurar a coisa para o fazer...

De preços encontrei isto:

Rear derailleur — £429.99 RDM9050GS (short cage) and RD9050SGS (long cage)
Front derailleur — £269.99 FDM9050
Right shifter — £149.99 SWM9050R
Left shifter – £149.99 SWM9050L

Para quem tem medo que a bateria acabe, hoje em dia já existe aquelas baterias pequenas usb de emergência para os telemóveis, sempre podem andar a carregar uma, muito mais fácil do que andar com invenções de dínamos, que não só iam aumentar o custo do sistema e diminuir a fiabilidade.
 
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