Travessia transalgarvia

chamusco

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Boas amigos, conhecidos e outros em geral, este ano juntamente com mais um amigo pretendemos fazer a Travessia do Algarve, como existe sempre por aqui gente boa que já a fez, gostaria que dentro do possível deixassem aqui algumas dicas, do numero de dias mais aconselhavel, lugares pra dormir, comer, etapas Inicio/ fim e kms das mesmas, Track GPS, ou seja tudo o que nos pudesse ser util pra que tudo corra dentro do melhor possível.
Se possível ainda algumas fotos de diversos locais de passagem.
Um abraço
Chama
 
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RPires

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Boas,

Podes obter informação AQUI.

Com um pouco de pesquisa, poderás encontrar relatos de quem já efectou a travessia, bem como o nº de etapas e locais de alojamento...



RPires
 

Néz

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Boas!
Também podes ver muito material neste BLOG
Vai seguindo os posts. Mais para baixo estão os relatos das travessias realizadas nesta Via Algarviana.
Cumprimentos
 

chamusco

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Boas gente boa ninguém faz aqui um relato da sua própria aventura, pra deliciar a malta.
Não se arranja prai umas fotos que é o que a malta gosta rsrsrs.
vamos lá dar vida a esta travessia que tanta e tão boa gente fala.
Um abraço
Chama
 

cris_bugio

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Boas,

Podes obter informação AQUI.

Com um pouco de pesquisa, poderás encontrar relatos de quem já efectou a travessia, bem como o nº de etapas e locais de alojamento...



RPires

ATENÇÃO: A Via Algarviana foi "desenhada" para ser percurso Pedestre. Há pequenas partes que foram alteradas para a travessia em BTT. Uma delas é a Chegar a S.B.Messines (assumindo que se segue na direcção Alcoutim -> Sagres). Em S.B.Messines há uma parte que no percurso original passa pelo curso de água e na travessia em BTT deve ser feita pela calçada romana acima. Quando passei lá no ano passado fomos pelo originalk e tivémos de fazer partes muito acidentadas que eram complicadas de fazer com a bike às costas, incluindo uma subida ingreme no meio das rochas.

Se vão fazer a travessia completa verifiquem se têm o percurso adaptado para o BTT. Para dúvidas contactem a Associação Almargem que vos dará o apoio necessário. Eles têm com certeza os tracks GPS adaptados... basta pedir.

Quanto a locais para dormidas, acredito que podem pedir essa informação no mesmo sítio. O contacto que tenho da almargem é o da Clara Carvalho - clarinhacarv@gmail.com

Em termos de dias, acho que é muito difícil avaliar. Há pessoal que diz que se faz em 4 dias. Eu não a faria em menos de 5... e isso já é uma boa perspectiva. Depende muito da preparação física do grupo. Fazendo em 5 dias aparecem dias com subidas acumuladas acima dos dois mil metros. Se estão preparados para a aventura DURA, ou para fazer subidas com a bike à mão... Eu fiz muitas à mão, incluindo a subida à Picota (Troço Silves -> Marmelete).

Fotos aqui - > http://picasaweb.google.com/cristiano.g.rodrigues/TravessiaViaAlgarvianaEmBTT2009#

Uma boa crónica aparece aqui pelo fórum também: http://www.forumbtt.net/showthread.php/12289-[Crnica]-Via-Algarviana-(teorema)?highlight=algarviana
 
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SURFAS

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Tens aqui o percurso feito por mim na ViaAlgarviana do ano passado!!

Mas atenção vê bem com atenção onde podes pernoitar, não é fácil arranjar locais.

Algumas partes à mão, subidas duritas à mão, um concelho ... 5 dias para desfrutar da paisagem, gastronomia local ... é a parte do Algarve mais bonito apesar das gentes não serem muito acolhedoras, e são uns unhas de fome ..... bom estou habituado às gentes do norte CARAGO !!
 
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SURFAS

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Olha eu aqui

P1000464.JPG


Abraços amigo Cris!
 

bentania

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Aqui ficam uns vídeos e fotos nossas (eu e o Surfas) do ano passado:

[video=youtube;av-iKVjuV74]http://www.youtube.com/watch?v=av-iKVjuV74[/video]

IMG_2007.JPG


IMG_2006.JPG


E, finalmente, as minhas fotos:
http://picasaweb.google.com/EtudooBentolebou/ViaAlgarviana_Abril2009?authkey=Gv1sRgCM2r_Ynx0vO-oQE&feat=directlink#slideshow/5326778189775682226

Não sei qual é o vosso grau de preparação, mas nós fizemos a Via Algarviana em 5 dias SEM alforges. Posso te dizer que no 2º e 4º dias são quase 2000m de acumulado e dos violentos. O 1º dia é um rompe pernas demolidor porque estás sempre com subidas curtas (1 a 2 km) e descidas igualmente curtas. Logo, parece que está sempre a subir porque não tens tempo para descansar nas descidas, de tão curtas são.

Deixo aqui os meus comentários feitos em 2009 depois de concluída a Via Algarviana:

Vou deixar algumas notas e impressões sobre a Via Algarviana.
Com esta travessia, pretende atravessar-se o Algarve, maioritariamente pelo seu extremo Norte, em apenas 5 dias. Digo-vos já que é MUITO dura, e tem dias de levar qualquer BTTista que se preze a um grau de desespero preocupante. Também vos digo que é MUITO bonita, sobretudo quando nos começamos a aproximar do Barlavento algarvio.

Positivo:
- A chegada a Salir no final do segundo dia e a saída de Salir no início do terceiro. Muito bom, a fazer lembrar o Cabo Espichel pelo tipo de piso. Trilhos rolantes, técnicos e muito agradáveis.
- A secção em redor da barragem do Arade também foi muito agradável, se bem que um pouco monótona. Só a subida no final é que foi bem desagradável!
-A saída de Marmelete no quarto dia também foi muito boa, com passagem por um parque eólico com enormes descidas. Inesquecível será o som das enormes turbinas eólicas a cortar o ar. Parecem aviões...
- Tive apenas uma avaria que me impedisse de continuar: parti a corrente duas vezes. Mais nada. Claro que a reparei no terreno, mas comprei uma nova para prevenir futuros dissabores e bastou. Também parti um raio no primeiro dia, mas continuei na mesma e foi assim até ao Cabo de São Vicente. Não tive nenhum furo: viva o Magik Seal.
- Camaradagem do grupo. Num grupo de 43 pessoas, em que quase ninguém se conhecia, desenvolvemos uma sã camaradagem uns com os outros.
- O nosso trio. Metade do prazer de uma grande travessia como esta reside na companhia mais próxima que levamos. O Mosca (José Neves) e o Surfas (Luís Ferreira), foram a companhia perfeita :clapping: :clapping: . Inesquecível!

Negativo:
- O primeiro dia. Numa palavra: H-O-R-R-Í-V-E-L, num rompe-pernas permanente sempre a subir e descer sem descanso. Subidas e descidas curtas de 1km, 1,5km numa sucessão permanente de curtíssimas descidas e de cada vez mais longas pequenas subidas. Houve uma subida logo após passarmos um curso de água que caramba. Duríssima, mesmo a pé. Muito complicado e difícil de ultrapassar.
- A subida à Picota e à Fóia. :banghead: Não há volta a dar-lhe são 6km (Picota) + 4km (Fóia) de subida aos maiores picos do Algarrve. Brutal inclinação. Muito duro mesmo. Nem quero imaginar aquilo com calor ou chuva. Deve ser de ir às lágrimas.
- Nos últimos 15 km da 5ª etapa, à chegada ao Cabo de São Vicente, começámos a levar com um vento de frente fortíssimo que nos fustigava impiedosamente, independentemente do ponto cardeal para onde nos virássemos. Foi sempre a levar pancadaria do vento até chegarmos ao Cabo de São Vicente. Cansativo!
- Marcações no terreno. Ainda são muito deficientes e, sobretudo, estão muito orientadas para caminhantes. Por exemplo, há marcações no lado de dentro de curvas às quais chegamos a mais de 25 km/h tornando difícil vê-las. Digo-vos já, sem GPS (ainda) é MUITO complicado fazer esta travessia.
- Inexistência de percursos alternativos para o BTT em certas zonas. Ainda não existem marcações no terreno específicas para o BTT. Resultado? Fizemos muitos trilhos específicos para caminhantes que só podiam mesmo ser feitos com a bicicleta pela mão. Penoso. É uma evolução a ter em linha de conta pela Almargem para futuramente melhor receber os praticantes de BTT.

Recomendações:
- Não façam esta travessia com chuva ou frio. Será um suplício enorme.
- Não façam esta travessia com muito calor. A região é um perfeito forno no Verão e será muito complicado suportar a dureza do percurso sob um calor insuportável.
- Não façam a Via Algarviana na hora de Inverno. Vai haver dias em que chegam bem para lá do sol posto. Se já é difícil de dia, imagem de noite.
- Tentem não fazer a Via Algarviana com alforges. Será muito, mas muito penoso mesmo.
- Preparem-se e treinem bem. Mentalizem-se de que vão fazer algo MUITO duro, mas muito compensador.

Notas Finais:
O interior algarvio ainda não está preparado para dar suporte a este tipo de travessias. Faltam dormidas, faltam sítios para comer, falta gente num interior desertificado e com tendência para piorar. É por isso que este tipo de iniciativas são tão importantes. Preparem-se para este isolamento. Não levem um trouxa de coisas atrás. Comprem o máximo possível no local. Ajudem a precária economia do interior algarvio.

Como todas as grandes travessias, posso dizer que com a Via Algarviana cresci enquanto praticante de BTT, mas também como homem. Há momentos de grande comunhão com os trilhos, com a Serra, connosco próprios. Quem já fez travessias deste tipo sabe bem do que falo.

Se tiverem oportunidade, façam a Via Algarviana porque, no cômputo final, valerá bem a pena.

Abraços e que desfrutem da Via Algarviana!!:D
 
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NetWarrior

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Bentania e Surfas a Algarviana que colocaram no GPSies é igual nao é?

Queria fazer de BTT a mesma mas se possivel evitar esses kilometros que não são ciclaveis numa travessia tão longa é de evitar essas partes de andar a pé.
Alguem tem track que identifique e de para fazer tudo montado ? Tou inclinado para a track do Surfas.
 

SURFAS

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As partes que não são ciclaveis são muito poucas, e sim o meu track é o mesmo do Bentania.

Eu gostei muito.
 

nunoklein

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Boas

Eu e mais dois amigos acabámos Domingo a Via Algarviana em autonomia. Palavras sábias as do Bentania e do Surfas.

Tenho alguma experiência neste tipo de travessias tendo já feito O Assalto á Torre da Serra da Estrela, o Caminho Sanabrês de Santiago e a Tavessia do Norte em BTT.
Informei-me aqui no Forum e com as pessoas que já a tinham feito, mas pela análise dos gráficos de altimetria convenci-me que não seria assim tão dificil.

Estava enganado, a Via Algarviana é mesmo MUITO DIFICIL.
Fizemo-la em quato dias sendo a nossa programação a seguinte:


26/05/2010 - Partida da Figueira ás 6h da manhã com destino a Lagos. Chegada a Lagos, onde tinhamos casa amiga, deixámos o carro e rumámos a Vila Real de Santo António de Comboio.
Saida de Vila Real de Santo António de bicileta já ás 16 horas em direcção de Alcoutim. Fizemos parte do percurso em fora de estrada e parte numa estrada na margem do rio Guadiana.
Foram 48 km feitos em 2.33h com 618m de acumulado. Chegámos já cansados pois foi muita viagem para um dia só. Ficámos na pousada da Juventude.

27/05/2010 - Saimos de Alcoutim ás 9 horas. Visita á vila e pusemo-nos ao caminho. Começámos a subir por um caminho junto ao rio onde vimos muitas perdizes e coelhos. Pensámos ir almoçar a Vaqueiros e tinha-mos dormida reservada em Casas Baixas perto de Cachopo. O tempo estava agradável mas o percurso era demolidor. Parecia uma montanha russa, era um sobe e desce constante que impossibilitava qualquer tentativa de adquirir um ritmo. Almoçamos em Furnazinhas, os locais para comer qualquer coisa escasseiam, alcancámos Vaqueiros apenas ás 17 horas e acabámos em Casas Baixas ás 19 horas deseperados com a tareia que tinhamos levado. Muito Dura esta etapa.
Foram 77Km feitos em 6.05 horas com 2352m de acumulado. A média de andamento não tem comentários.

28/05/2010 - O programado seria neste dia chegar-mos a Silves. Arrancámos apenas ás 9 horas pois a Dona Otilia tinha uma logistica complicada e só chegou com o Pequeno Almoço ás 8.15h.
O dia começou com mais do mesmo, subida ingreme seguida de descida vertiginosa e de uma Ribeira. Hoje quer as subidas quer as descidas eram maiores, desesperante os quilómetros não passavam.
Almoçámos umas sandes de presunto em Barranco Velho e depois de almoço o sobe e desçe manteve-se mas agora com subidas e descidas mais pequenas.
Apenas alcançámos São Bartlomeu de Messines ás 19 horas e decidimos ficar por ai . O objectivo de chegar a Silves não foi alcançado mas tentariamos compensar nos próximos dias.
Foram 80km em 6h20m com um acumulado de 2360m.
Depois conto o resto da Travessia.

Boas pedaladas
Nuno
 
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SURFAS

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É realmente uma bela aventura a Via Algarviana!!! Quando fui, pensei logo, praia, areia, turistas mas nada disso. Um Algarve profundo verdadeiro, muito bonito e nada pêra doce de se fazer!

O meu maior conselho a quem o faça, investiguem bem os locais de dormida pois não há muitos e comecem no primeiro dia com poucos kms e calmamente.

Agora amigo Nuno Klein, o teu nome não me é estranho, não já fizeste uns passeios BTTour??? E o que podes dizer do Caminho Sanabrês?? O Bentania e eu devemos fazer um caminho diferente este ano, vamos fazer a Geira/Via Nova até Xinzo Limia e depois rumamos a Santiago pela Via da Prata, mas esse caminho Sanabrico ....
 
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nunoklein

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Na realidade o Klein é só do nick e nunca fiz passeios da BTTour.

Quanto ao Caminho Sanabrês foi em 2007 que o fiz. A Programação e a ideia foi do DELJUMBO9 e foi uma excelente ideia.
Começámos em Salamanca sendo que a primeira parte do caminho é comum á Via de la Plata, só em Granja de Moreruela é que este se inicia realmente.

É lindissimo e tambem duro. Obviamente completamente diferente da Via Algarviana. Lá as subidas são grandes, mas poucas. Tem bosques e montanhas espectaculares. Aconselho vivamente.
 

nunoklein

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Via Algarviana (continuação)

Dia 29/05/2010 - Hoje tinhamos de chegar a Bensafrim para pernoitarmos em Lagos. Em Lagos tinhamos dormida á borla por isso justificava-se um esforço extra. Conseguimos partir de São Bartolomeu de Messines ás 8.30h. Teriamos que ir até Silves depois subir á Picota, descer a Monchique, subir á Foia e descer até Lagos, fácil.... O Pecurso de Messines até Silves foi em parte feito junto a uma Barragem, muito agradável.

Chegámos a Silves relativamente cedo. Visita rápida ao exterior do castelo e partida para a Serra de Monchique. Logo á saida de Silves umas belas rampas com inclinações malucas seguidas do nosso já familiar sobe e desce. Neste dia estava mais calor e o piso era uma mistura de saibro com seixos redondos que eu detesto e é do mais desgastante que conheço. Ficámos praticamente sem água, até que numa descida, uma casa com uma senhora muito simpática nos forneceu água. Foi um regalo. Ainda não tinhamos sequer chegado ao sopé da serra de Monchique e já estávamos todos rotos.

Almoçámos sandes e barritas debaixo de uma ponte e arrancámos para a segunda parte do dia. Deu-se então inicio á subida á Picota primeiro por caminho de terra e depois por asfalto. A inclinação da subida por asfalto era enorme, hoje como nos dias anteriores a avozinha foi o prato mais usado, e eu que pensava que não servia para nada:). A subida deve ter sido feita a uma velocidade média próxima do 5km/h e pouco tempo depois já andávamos novamente á procura de água que escasseava. Foi na casa Karuma que tocámos á porta e nos deram água de uma bica. Quase tomámos banho, estava muito calor. Saimos do asfalto entrámos novamente em terra e pouco tempo depois estávamos na Picota. Atinjir o cume foi trabalho de alpinismo, assim com descer do mesmo. O percurso até Monchique foi uma sucessão de singles técnicos por bosques muito agradáveis que foram espectaculares.

O lanche foi em Monchique, mais sandes e alguma fruta. Arrancámos prontamente e subimos até perto da Foia por uns caminhos muito agradáveis novamente no meio de bonitos bosques. Á medida que iamos subindo o tempo ia acinzentando-se e lá em cima estava um vento frio, nuvems e uma humidade muito desagradável. Tivemos a sensação que o pior estava feito e que daqui para a frente seria a descer. Primeiro problema o inicio da descida foi feito com a bicicletas á mão por um caminho com tanto mato que não se via onde punhamos os pés. Depois seguimos por estradões que teimavam em manter-se á mesma cota, quase não desciamos. Vimos rebanhos de cabras, de ovelhas e de vacas que juntamente com o tempo que se fazia sentir dava a ideia de estarmos no Minho. Finalmente a descida. Primeiro por umas eólicas depois Marmelete e continuámos sempre a perder altitude. Acompanhámos depois a ribeira de Bensafrim e acabámos em Lagos já eram 20horas.

Tinhamos pedalado 8 horas, feito 117km e subido 2900m. Estávamos esgotados mas tinhamos conseguido. Depois do banho o jantar e uma bejeca no Mullens.

Dia 30/05/2010 de Lagos ao Cabo de São Vicente e volta.

Este dia foi o mais fácil. O percurso até ao cabo de São Vicente é muito agradável e tivemos a sorte de apanhar o vento a ajudar. No entanto, principalmente neste dia, ficámos com a sensação que davamos muitas voltas por campos perto de Vila do Bispo meramente a fazer quilómetros com pouco interesse paisagistico ou cultural. Nós queriamos despachar a coisa e chegar ao Cabo de São Vicente e andávamos por ali ás voltinhas. Finalmente Vila do Bispo comemos uma fatia de bolo num café e partimos. Ah, esquecia-me de referir, hoje não levávamos as mochilas tinham ficado em Lagos, que leveza.
Foi um tiro até ao Cabo de São Vicente, tirámos umas fotos e fomos almoçar a Sagres. Tinhamos acabado a Via Algarviana.

Depois de almoço parece que o nosso organismo entrou em modo de poupança. O dia até nem tinha sido cansativo, estávamos leves mas com uma sensação de cansaço que nos levou a fazer o restante percurso pela estrada. As pernas estavam sem força e o vento que nos tinha ajudado a chegar a Sagres agora dificultáva muito o regresso a Lagos. Acabámos por volta das 16 horas ainda demos um mergulho na praia. No dia seguinte seria o regresso a casa.
Foram mais 96km feitos em 5 horas com um acumulado de 1076m.

Resumo : A Via Algarviana é um percuso muito duro é tambem muito bonito. Dá a conhecer um Algarve interior desertificado e envelhecido.
Fazem falta locais para pernoitar e para comer. Acho que os habitantes do interior algarvio haviam de se preocupar em dar a conhecer os produtos e a gastronomia das sua região. Penso que a Sra. Otilia faz esse papel na perfeição na zona de Casas baixas mas fazem falta mais umas quantas donas Otilias no resto do percurso que serviriam como guardiões da Via Argarviana. A Almargem poderia dar o seu contacto e assim os interessados teriam a possibilidade de coordenar com essas pessoas dormidas e alimentação. Fica a ideia.

Boas pedaladas
Nuno Gonçalves
 
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Myrage

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Tantos km e tanto acumulado que nem umas fotos manhosas ...!
Quando te apanhar lá pela Santa Luzia vais levar com o disparo automatico da minha velhinha Fujifilm :)

MY
 

nunoklein

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Peço desculpa MY.

Mas ainda não nos reunimos para trocar as fotos. Alem do mais baralho-me muito na colocação das fotos. Mas prometo colocar algumas.

Nuno
 
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