O Céu como limite, Via de la Pláta em Agosto de 2009.

zebroclinas

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Pois tal como o prometido no meu tópico (Uma voltinha de bike no caminho do norte, de Irun a Santiago) cá estou eu a tentar reportar as incidências desta nossa ultima aventura, e digo nossa , porque tive a companhia dos meus dois comancheros destas andanças, que são o Nez e o Cesarmoinas, e estou em crer que sem o apoio deles não teria conseguido completar tão complicada aventura por esses miticos caminhos que é a Via de Lá Plata.
Desta vez quero começar pelo fim, para que não restem dúvidas que estas coisas devem ter uma logistica que começa em casa a quem desde já quero começar por agradeçer é à minha mulher que permitiu que eu me ausentá-se durante cerca de quinze dias do ceio da família por forma a permitir que eu com os meus amigos pudesse completar essa grande "saga" que são os caminhos de Santiago.
Ao César que me iníciou nestas andanças em 2005 no caminho Português e terminou comigo em 2009 no Via de lá plata.
A todos os amigos que comigo percorreram esses mesmos caminhos durante estes cinco anos, A Aninhas, a Sandrinha a Nandinha, o Rogério, o Carlos, o Zé Compadre, e como os últimos são os primeiros ao grande lider expedicionário e sem ele não conseguiria sequer percorrer uma etapa quanto mais um caminho, O grande NEZ, agora também conhecido por GPS, Galvão Pronto Socorro.

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Nesta foto só falta a Aninhas, por imperativos profissionais não pode participar na viagem a finisterra, onde foi tirada a foto.

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zebroclinas

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Re:O Céu como limite, Via de la Pláta em Agosto de 2009.

Não sei ao certo o que se passou com a máquina, mas tal como dizia um amigo meu: " Ó minha senhora não queira compreender a máquina, porque o homem já foi à Lua mas ainda não foi a Marte!" e por isso é que aqui estou outra vez para continuar a minha reportagem da Via de Lá Plata, então aqui vai a grande novidade desta ultima aventura, é que desta vez os meus "comancheros também vão reportar , aquilo que em meu entender são as falhas de memória de alguém que tendo utilizado um gravador de minidisc para fazer um sumário diário para que não ficasse nada por contar, conseguiu apagar as gravações todas por teimosia em não usar óculos para ver ao perto:
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Então tudo tem início no dia 15 de agosto de 2009, logo pela manhã, ao solicitar o apoio da minha mulher, para me transportar à estação de camionagem, com passagem em casa do Nez, para levar as caixas com as respectivas Bikes, uma vez aí chegados, demos de caras com o Cesar, que nos aguardava com o amigo Vitinha que o transportara até Lisboa.
Ora, meio do mês, estação com uma grande densidade de utilizadores, para além das garotas boniitas que por aí esperavam para se deslocarem para as férias e vice-versa coisa que fez com que a malta se desnortea-se e cometesse logo o primeiro engano, e colocá-mos as bikes e bagagens no autocarro errado, e assim tivémos de corrigir mudando para o que ralmente seria aquele que nos levaria até Faro, e cuja hospedeira já tinha sido apreciada, não só por o seu profissionalismo, mas também por o modo como se apresentava, devidamente "Ataviada" chama-se Angela e é muito simpática e provoca logo paixões à primeira vista.
Depois de algumas horas dentro do bus, lá chegámos a Faro, onde nos apeámos para mudar de autocarro, que nos levaria a Sevilha.
Então, eis que o Nez saca da bôla que tinha trazido de Vinhais nas suas férias com os filhos e uma garrafa de tinto, e aí a coisa compos-se ao sacar do canivete do "macgiver", e vai de comer e beber em plena estação de Faro.
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Até que chegou o "bus" espanhol que nos transportou ao destino pretendido; Uma vez aí chegados foi tempo de montar as respectivas Bikes e começar a epopeia , mas ainda havia episódios que não devemos esquecer tais como a mudança de roupa do Cesar, que foi feita em plena estação com as caixas das bikes como biombos.
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Daí fomos à procura do albergue para pernoitar, que nos cobrou 22 euros para dormir.
Voltá-mos ao centro da cidade para o respectivo jantarinho
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e passeio higiénico depois recolhemos aos aposentos , mas ainda tivémos tempo para apreciar o movimento do albergue e beber uma aguinha pois o calor éra mais que muito, então recolhemos para dormir e aí começa o meu calvário , porque não gosto de dormir com ar condicionado, tive de montar uma espécie de tenda na cama , para que pudesse dormir.

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Desejo a todos boas pedaladas e muita saudinha da boa!
 
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Néz

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Antes de mais, um abraço a todos os leitores do Fórum, um em especial para os novos Amigos que fizemos neste Caminho, com uma atenção para outro aventureiro Português que tivemos como Companheiro no nosso último dia, por ter terminado a sua grande e esforçada aventura no mesmo preciso momento “que nosoutros”: Miguel K2 Sampaio. - Saudações especiais para ti! - Depois de ler o tópico do K2 só me apeteceu dizer… E um queijinho da serra…
Mas voltando ao que aqui me traz, devo dizer que desta vez, e ao contrário do que é costume, aliás como já escrevi no blog, não estou com grande coragem para fazer grandes relatos. Será provavelmente pela enorme tareia que levámos.
Farei o meu melhor, dentro de que a minha memória me ajudar, para completar o relato que o 18; Limpa-Matas, e agora : PINCHORÉ ou o REI do PINCHO, possa desenvolver a sua crónica sem que sinta só…. E para que não lhe faltem os dados e as ancoras da memória. – Não é César?!?!?!?!?
Quanto a estes dois últimos elementos citados, não me caberiam palavras neste tópico para lhes agradecer a ajuda e paciência, que para comigo tiveram. É que isto de ser o GPS (Galvão pronto socorro), é só fachada…lol… lá no fundo é só inseguranças. Correu tudo pelo melhor, com uma força superior que nos manteve por mais de MIL quilómetros sempre nos trilhos dos caminhos, guiados pelas setas, na sua maioria bem assinaladas.
Todos os três representávamos uma força tal que não nos foi possível quebrar na hora do cansaço físico, psicológico ou das próprias BIKES, que apesar de tudo, portaram-se muito bem.

Continua Ricardo! Que aqui a malta não te vai deixar mal! - Não é César!?!?!?!?

GR (GPS)

Entretanto, e depois de uma grande trabalheira na edição dos tacks e das fotos estou a encetar a sua publicação paulatinamente através do BLOG do costume.
Link em baixo
 

zebroclinas

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Re:O Céu como limite, Via de la Pláta em Agosto de 2009.

Aí estava então o primeiro dia de pedaladas, 16.8.09 levantámo-nos e tomá-mos o pequeno almoço na pousada que nos tinha a colhido a troco dos táis 22 euros,
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e montá-mos as respectivas bikes por forma a poder levantar ferro direito à catedral de Sevilha para tirar a foto da praxe junto à placa do km. 0 da Via da Lá Plata.
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Mas para nosso espanto a catedral estava fechada e tivemos de aguardar que as portas fossem abertas para que tal fosse possivel.
Depois de isso lá iniciámos a tão desejada 1ª etapa, coisa que começou de forma muito suave, sem que as dificuldades se apresentassem,
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mas a coisa não era para durar e depois de para aí uns vinte km eis que a coisa se começa a complicar, e o próprio sol a colaborar com aquilo que em certas alturas nos faz uma falta tremenda mas que nesses primeiros dias era dispensavel tanta energia,
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mas com tamta vontade que nós tinha-mos lá fomos vençendo as primeiras subidas e ingerindo os primeiros litros de água, até que as pastilhas de travão da minha bike começaram a chiar daquela maneira que só dá vontade é de largar a bike e ir a pé, ainda por cima numa subida daquelas em que para além do sol a incidir na "tóla" pareçe que a coisa não quer andar, até que chegá-mos a uma localidade de seu nome "Castilblanco" uma vez aí chegados com os "bofes de fora" e já horas de almoço, lá fomos à procura de algo para comer , mas a coisa revelou-se infrutifera porque era domingo e estava tudo fechado, lá teve de ser mais uma vez aquela tão providencial bola de carnes o nosso "bombeiro voluntário" que em conjunto com umas cervejinhas da bomba de gasolina lá da terra, que por acaso era mesmo ao lado do albergue.
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Depois de tão frugal refeição, o calor aconselhava que se fizesse uam pausa no percurso, e assim adoptámos o sistema dos "nuestros hermanos" que se viria a revelar retemprador mas que nos atrasaria caso continuásemos a pratica-lo, estou a falar da tão famosa "siesta" que nós fizemos na entrada do albergue.
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Cumprida que estava a tal siesta lá nos fizemos ao caminho debaixo de um sol abrasador mas ainda tivemos tempo para comprar algumas maçãs numa mercearia cuja dona estava de saída mais o marido, e nos fez o especial favor de nos vender a fruta e algumas garrafas de água fresca.
A segunda parte do troço do dia vir-se-ia a revelar bastante mais duro, pois tivemos de subir alguns km em estrada onde os travões da minha bike me obrigaram a parar a "caravana" para que pudesse afinar a coisa de maneira a que eu próprio não ficasse afinado.
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Feita a tal intervenção e mais umas "goladas" na aguínha, lá voltámos à tal estrada onde só passaram tres viaturas enquanto lá estivemos a pedalar, e uma delas passou primeiro paraa cima e depois para baixo, era a guardia civil. Ao fim de muitos km de estrada eis que apareçe um desvio para o Parque natural del Norte, grandes estradoes, com excelentes descidas mas que se viria a revelar duro , porque depois das descidas lá vieram as subidas e para terminar uma daquelas subidas que só com a bike ás costas, e no topo tinha uma placa que dizia uma coisa assim do estilo " Fin de Sendero, El Calvário" o que em minha opinião era verdade , porque tinha sido um cáalvário chagar até ali.
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Depois lá veio um trilho daqueles que até arrepia e um Puéblo que viriamos a pernoitar, e que se chamava Almaden de la Plata.
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Desejo a todos boas pedaladas e muita Saúdinha da Boa! :arrow: :wink:
 
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orb2

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PARABÉNS" por esta grande aventura, sem dúvida MARAVILHOSA" digna de GRANDES GUERREIROS" :plhc:

Engraçada a forma como o GUERREIRO Miguelk2Sampaio,me contou que tinha encontrado em Santiago alguém do forum.

--Aquele que se despede sempre com "Saúdinha da boa" :lol:
 

bispo

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Boa noite,

Muitos parabéns pela vossa grande aventura :exacto:

Está uma reportagem à maneira :yeah:

As fotos vou vendo no blog do meu amigo agora GPS :rotfl:

Um abraçorro

Bispo
 

Néz

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Boas!
Amigo Bispo.
Realmente foi uma grande aventura. Pode ser que um dia dê para a gente se reunir e dar uma volta juntos. Obrigado pela atenção despendida.
O nosso Amigo Zebroclinas está a fazer umas férias merecidas junto da Família. logo logo, o "gajo" continua a nossa saga por aqui... e também não vão faltar as fotos.
Por enquanto, e se para isso estiverem com disposição, vão acompanhando pelo blog, através de um resumido diário.
Saudações velocipédicas do agora... GPS....lol

Isto é tudo malta que trata muito bem do corpinho...lol....Oh! pra eles a fazerem ginástica...

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zebroclinas

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Acabei de chegar da queima dos meus ultimos "Cartuxos" das férias, gostaria de poder escrever algo mais mas é reclamada a minha ajuda para desmontar a mobilia que levámos para férias, e assim sendo vejo-me na obrigação de dar uma maozinha antes que apanhe uma tareia.
Assim me escuso perante os companheiros desejando muita saudinha da boa e até bréve! :wink: :arrow:
 
Caros Confrades

É com enorme prazer que vos revejo e que chegaram a vossas casas bem de "Saudinha da Boa".

Realmente vocês foram fantasticos naquele momento em que senti completamente sozinho naquela Praça do Obradoiro onde tinha chegado meia hora antes de vocês e que muito pouca gente lá estava.

Eu como tu Confrade Zebroclinas também estou a chegar duns dias de praia com a familia depois da minha viagem e a preparar mais umas cronicas para colocar aqui no forum.

Estarei também aqui á escuta para ler essas cronicas.

Ao João e ao Cesar aquele abraço.

1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
 
Carissima Confreira ORB2

Foi realmente muito engraçado a situação, porque não nos conheciamos de lado nenhum e no restaurante Manolo ( que é uma referencia dos peregrinos ) á mesa começamos a conversar e depois de eu dizer que pertencia ao forumbtt o confrade zebroclinas diisse que também ele pertencia. Ficamos os 2 a olhar um para outro :shock: :shock: :shock: e a dizer "mas quem és tu" eu sou o zebroclinas e costumo a despedir por "Saudinha da Boa" e eu respondi-lhe que costumo a fazer o mesmo mas com " 1 abraço e um queijo da serra". Resumindo grande risota, porque foi pura coincidencia ou então "Tiago" quiz que malta se encontrasse.

ORB2, isto é o "Caminho"

1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
 

Néz

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Grande Confrade, e demais Caminhantes a Sant'Yago "O mayor" ,"El Matamouros".
Acabaste de dizer uma verdade indesmentível:

- ISTO É O CAMINHO!!!
Nem tudo tem uma explicação lógica; Nem tudo acontece ao ritmo das coincidências...
Mas de uma coisa tenho eu a certeza...
- Que las hay!?! Las hay!!!
Saudações pedalovelocipédicas para todos os Confrades e demais Caminhantes...

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zebroclinas

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Re:O Céu como limite, Via de la Pláta em Agosto de 2009.

Aí estávamos nós no 2º dia de pedaladas que começou bem cedo para que não acontece-se como no dia anterior que tivemos de dormir a “siesta” coisa que eu não gostei nada na medida em que depois tive uma dificuldade enorme para montar na bike.
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Pois a terra a que me referia no post anterior era Almaden de la plata, depois de comer a “sandocha” que tínhamos comprado no dia anterior ao jantar, lá nos fizemos ao caminho ainda sem que o dia tivesse nascido, mas que com a ajuda dos GPS lá conseguimos entrar de novo no parque nacional que tínhamos interrompido no dia anterior , mas desta vez iríamos enfrentar as famosas cancelas que já nos tínhamos habituado em 2006 no caminho francês; E para começar nada melhor que uma grande vara de porcos pretos ainda no escuro da madrugada.
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100_2384.jpgp:

Os nossos amigos Bascos por essa hora já andavam a lavrar alcatrão, que era a especialidade deles, mas que se viria a revelar cansativo para eles na medida em que nós quase sempre ou chegávamos antes ou pouco depois às localidades em que se encontravam coisa que comentaram ao constatarem que nós não íamos à estrada.
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Ora se depois de passar pelos porcos o dia nasceu as vacas também não faltaram e as cabras em suma foi um dia que parecia que tinha feito uma visita às “quinta ecológica” mas uma coisa que me marcou e que tive alguma dificuldade em enfrentar foram umas vaquinhas que estavam mesmo no trilho junto ao portão e que olhavam para mim como se eu fosse um fardo de palha, e que eu passei mas sempre com “um olho na vaca e outro no cigano” é que nestas coisas o melhor é não facilitar.
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Mais subida menos descida lá conseguimos sair do tal parque natural e fomos desembocar numa terra onde fomos procurar comida mas que se viria a revelar infrutífero, porque a essa hora o comercio ainda estava tudo fechado
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e depois de comer uma barrinha de cereais continuámos por o caminho até que alguns kilómetros depois desembocámos numa rotunda em que ao longe vislumbrámos um café cuja publicidade nos toldos nos era familiar “Cafés Delta” escusado será dizer que lá fomos comer “uma buchinha” o bocadillo do costume Jamon serrano e queso, que nos viria a custar um verdadeiro “Balúrdio”, porque cada um custou 5,5euros.
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Ainda com o bocadillo atravessado lá partimos em direcção ao caminho, tendo que contornar a tal rotunda e entramos para um eucaliptal que se estendia ao lado da estrada e que tinha um trilho onde o caminho estava marcado, alguns quilómetros depois lá atravessámos a dita estrada, mas que se viria a revelar má política, porque o caminho que estava marcado era intransitável e que nos obrigou a vir para a estrada durante umas centenas de metros.
Até que desembocamos numa estrada que nos obrigou a contornar os rails de modo a que conseguise-mos entrar de novo no caminho que era uma estrada abandonada e que depois se transformaria num estradão que se estendia ao lado de uma autoestrada mas que era sempre a subir, e com o calor a intensificar-se a coisa foi-se tornando muito dura e a água começava a escassear;
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Depois lá vieram então as grandes propriedades com alguns animais mas que em termos de pessoas não se via ninguem durante horas a fio e o sol continuava a sua tarefa que é aquecer ao fim de mais algumas setas amarelas le alguns kilometros percorridos desembocamos numa encruzilhada que depois de uma decisão tomada nos levaria a uma terra que à hora que foi tivemos a sensação que estava abandonada, o que não era verdade, porque a essa hora estava tudo ou quase a dormir a sieta, mas lá demos com o abrigo e deu para descansar e reabastecer de água.
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Depois então veio o dilema do costume que éra, mas ainda é cedo não nos vamos ficar por aqui, eis que nos dicidimos ir à procura de algo para comer, mas como é sabido em espanha os horários são para cumprir e se quisemos comer tivemos de comer bulicaus e batatas fritas e gelados porque nem uma sandes nos fizeram.
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Depois de tão frugal refeição lá fomos então percorrer os kilometros que faltavam para a terra seguinte, o que se veio a revelar uma boa decisão, porque fomos parar a um sitio em que tivemos um albergue só para nós e também uma alberguista muito simpática e a terra era "Puebla de Sancho Perez".
Depois do banho retemprador fomos á povoação e comprámos comida para confecçionar uma saldinha e muita fruta e com essa refeição lá conseguimos recuperar forças para que no dia seguinte estivesse-mos prontos para mais uma etapa desta nossa aventura.
Saudinha da boa e continuem a seguir esta minha crónica.
 
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minho1963

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Estou adorar relato este ano fiz Porto Braga Santiago de bike depois de ter iniciado a pé no ano anterior Valença a Santiago por sinal conheci o amigo Cezar um abraço boas pedaladas
 
C

cesarmoina

Guest
bom dia alegria a todos os peregrinos! penso o quanto me é dificil começar a escrever, vestir as palavras com a emotividade q merecem...em relaçao a quem me acompanhou neste caminho, ocorre-me uma sábia citaçao de um grande amigo"OS AMIGOS NAO AGRADECEM,PARTILHAM"creio q talvez seja a acepção de ambas que melhor traduz o sentimento nutro pelos amigos Ricardo ROSA e João Galvão...
 
Caro Confrade Zebroclinas

Então não se bota faladura aqui :mrgreen:

Toca a pôr mais relatos, senão eu não continuo com o meu :D :D :D

1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
 

Néz

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Também concordo com o Confrade K2
Está aqui a faltar qualquer coisa...
OH 18! deixa-te de m...das, toca mas é a escrever o relato pelo qual tantos esperam.
Vá lá! Tu consegues...lol
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Macho ké macho, nunca se vai abaixo!... Eu sei, a retirada estratégica... Mas já chega, agora é que vai!
 

zebroclinas

New Member
Tal como na crónica do ano anterio, também vamos aqui ter um video, porque já passei os originais ao meu "gabinete de pós produção de video" (o Néz) e um dia destes quando me der na telha recomeço a descrição desta mesma aventura.
Desejo a todos muita saudinha da boa!
 

zebroclinas

New Member
Ao fim de todos estes meses, volto com a sensação de ter desiludido alguns que tanto me apoiaram nestas lides da escrita, com o intuito de reportar a ultima aventura que eu e os meus companheiros do pedal tivemos o prazer de concluir.
Mas como sabem a vida nem sempre corre como desejamos, o que por vezes leva a que tenhamos de fazer uma retirada estratégica, ou se quiserem umas férias forçadas. Ao fim destes cinco grandes caminhos de Santiago, cheguei à conclusão que cada vez que acabo de percorrer um desses caminhos há como que uma depressão que se apodera de mim, e que faz com que eu tenha alguma dificuldade em retomar a minha vida quotidiana; Não sei se por ter saudades, ou se o desgaste faz com que eu precise de um maior tempo de recuperação, ou se é pelo facto de eu ter como companhia e transporte pessoal durante a maior parte do ano a minha querida bicicleta.
Já tenho ouvido falar em vários tipos de depressão, desde a depressão pós-férias, e essa deve de ser das mais profundas, como o sentimento e saturação, por andar muito tempo em cima dela (a bike) e ainda por cima esses quase quinze dias de férias em que não a largo nem um minuto.
Mas o que eu desconfio, não é de nada dessas coisas, mas sim das reprimendas e (ralhetes) que um homem tem de ouvir e calar depois de voltar para o aconchego do lar, será? Bem não quero com isto dizer que culpa é da família, mas também nada me prova o contrário, portanto como a rapaziada sabe, um homem é sempre um miúdo crescido, e como tal acho que vou ter de continuar com estas minhas brincadeiras, sem as quais eu já não posso viver, para que um dia eu possa olhar para trás e dizer que a vida afinal não me passou ao lado, uma vez que mesmo de bike eu consegui não só contribuir para que a sociedade adoptasse uma postura, que em relação ao meio ambiente e a sociedade se torna imprescindível, para que o planeta deixe de sofrer com tanta poluição.

Será que a teoria do (Macho que é Macho nunca se vai abaixo) já começa a deixar de funcionar? Ou então é o (PDI)
Desejo a todos muita Saudinha da Boa e Boas pedaladas.
 

CP

New Member
Grande aventura ;)

Mas eu gostava de saber o resto, quando possível :exacto:

(é que anda-se cá a meter umas ideias na cabeça :-K)

:xau:
CP
 
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