Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

AFP70

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Em “Viade de Baixo” este bravo deu de caras com um troll…

“Não se é de parte nenhuma enquanto não se tem um morto debaixo da terra”, segundo Gabriel Garcia Márquez; pois fiquem sabendo que já conto com alguns e cada vez que regresso ao país, mais vontade tenho de não partir, que como sabem, difere da vontade de ficar (só para entendidos :)).

Assentei arraiais durante quinze dias nas Terras Lusas e como não podia deixar de ser o amigo Pereira para não fugir à regra, presenteou-me e a mais três companheiros dos “Toupeirinhas do Pedal” (Nicolau, Barros e Rolando (os suspeitos do costume)) com uma volta para os lados das Terras de Barroso, com passagem obrigatória pela albufeira da Barragem do Alto Rabagão mais conhecida por Barragem dos Pisões (94 mts altura e comprimento de 1.897 mts).

A pedido do amigo Barros, a volta iniciaria na aldeia de “Viade de Baixo” a 917 mts já que no final este organizaria um lanche ajantarado só com produtos típicos da região (presunto, enchidos, folar, queijos, etc…), tudo isso regado com um tinto da região ou umas loiras para quem não é amante de vinum.

Embora a volta só iniciasse às 09h00, pelas 08h30 e quase 80 kms depois (o Pereira não perdoa, velhos hábitos do seu tempo de militar ;) já me encontrava a admirar a belíssima igreja de “Santa Maria de Viade”, uma das mais antigas senão a mais antiga do Barroso (ver as três primeiras fotos). Foi aí que se deu um episódio caricato, isto é uma constatação e interpretação de factos que somente agora com 47 anos ecoaram no meu espírito, talvez porque tive tempo nestas férias para cogitar :), passo a explicar. Enquanto observava a igreja vi as campas na entrada principal da igreja e outras no exterior junto à igreja, sendo que o cemitério se encontrava a cerca de 500 mts, e foi aí nesse preciso momento que compreendi que afinal a Maria, a tal da Fonte, não passava de uma arruaceira, pois segundo dizem, esteve na origem da revolta que ocorreu aquando da publicação da lei que proibia a realização de enterros dentro de igrejas. Os mais puristas e acérrimos defensores da Maria da Fonte que me desculpem mas também não acredito que uma mulher do povo, iletrada ver mesmo analfabeta, naquele tempo estivesse contra a promulgação de leis alusivas a alterações fiscais ;).

“Ejecs” à parte, como poderão constatar pelas fotos, esteve um dia quente com temperaturas acima dos 30ºC e nestas zonas de grandes descampados causados por incêndios de anos anteriores, transpiramos que nem “boeufs” :).

O gráfico da altimetria com a sua forma característica de serrote não deixava dúvidas, iriamos ter um sob e desce constante com algumas subidas de respeito.

No final a volta saldou-se em +/- 55 kms para +/- 1.400 mts de desnível (+), sendo a altitude mínima de 863 mts e a máxima de 1.145 mts.

Eis parte dos registos do dia 20 fotos + 20 fotos no post seguinte… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº089).



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Continua a seguir no post 702...
 

AFP70

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Em “Viade de Baixo” este bravo deu de caras com um troll…

Continuação do post 701…

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Neste momento estarão vocês a perguntarem-se, mas onde estará o “cara…” do “troll”?

Pois é meus amigos, das duas uma, ou estão como eu, para ver ao perto só mesmo com óculos de ver ou pura e simplesmente saltaram a foto 18 :). Confesso que aquando do carregamento das fotos ainda estive para fazer a vermelho os contornos do dito cujo, mas deixo-vos usar a vossa imaginação e quiçá algum leitor ou leitora não quererá despender algum do seu precioso tempo e partilhar connosco o fruto da sua imaginação ;) (afinal este é um lugar público que já viveu melhores dias e o meu objetivo com as minhas publicações é mesmo fomentar a troca, a partilha e não deixar morrer este espaço).

Nunca tinha rolado para estas bandas, mas como podem constatar e segundo o companheiro Barros, o que não falta aqui é pano para mangas, haja vontade e tempo.

Confesso que sempre que me desloco para estas bandas, a caminho da Barragem dos Pisões alembro-me do meu avô e do meu pai (paz às suas almas), o primeiro porque trabalhou numa das pedreiras (agora transformada em saibreira e que se encontra à face da estrada, a cerca de 2,5 kms dos Pisões (isto se um dia passarem para estas bandas)) que alimentou a construção da barragem, daí ser mais conhecido por Manuel Barroso; o segundo porque também aí trabalhou para ganhar o primeiro dinheiro para o primeiro par de botas aos 10 anos (tempos difíceis pois antes disso era descalço) e hoje em dia dá-me um certo gozo quando alguém diz que sou filho do Zé Barroso, pois este ensinou-me pelas suas ações ao longo da vida que o valor de um homem não se mede em dinheiro, status ou posses. O valor de um homem reside na sua personalidade, sabedoria, criatividade, coragem, independência e maturidade.

Peço desculpa aos leitores e leitoras por misturar elementos pessoais com vossemecês mas já por diversas vezes senti necessidade de partilhar convosco um pouco das minhas estórias (quem escreve sabe do que falo :)), pois se porventura algum dia vier a sofrer de Alzheimer, pelo menos tenho a sensação que algo ficou publicado acerca das pessoas que fizeram parte da minha vida ;).

Tás a entrar na casa dos cinquenta amigo! Pensarão alguns de vós :p.

Não podia acabar esta crónica sem agradecer publicamente ao Pereira (track), Barros (comes e bebes), Nicolau e Rolando (companhia) e sobretudo por terem tido a disponibilidade necessária para partilharem um momento comigo.

Dou por findo este texto com uma tirada de Voltaire que diz “Deus concedeu-nos o dom de viver; compete-nos a nós viver bem”.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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@davidream,

Segundo Epicteto (filósofo Romano) « O homem sábio é aquele que não se entristece com as coisas que não tem, mas se rejubila com as que tem”.

Então sempre conseguiste encontrar o troll ou queres que te faça um desenho :)...

Obrigado por comentares, mesmo que de há uns meses a esta parte sejas dos poucos que ainda vai comentando assiduamente. Continua assim porque por vezes no meio do deserto uma simples gota faz toda a diferença J...

Quem sou eu para inspirar quem quer que seja :) mas folgo em saber que eventualemente posso ajudar ou motivar outros a praticarem BTT nos moldes em que o faço. Acredita, quem comigo priva, sabe que sou apenas um gajo que tenta materializar na prática tudo aquilo que lhe passa pela cabeça.

A palavra inspiração tanto nos pode motivar para algo de nobre, de grandioso, de ultrapassar os nosso limites (o tal estava inspirado :)) como pura e simplesmente pode ser utilizada como desculpa para não fazermos nada (o tal não estava inspirado :().

Para mim inspiração é enfrentar os nosso próprios medos, por isso se tiveres tempo e paciência, recomendo este pequeno texto de Francisco Duarte Mangas.

O ladrão de palavras (Editorial Caminho, Novembro 2006)

Há muitos anos, havia um homem que roubava palavras. As nossas melhores palavras. Metia-as, cuidadosamente, num saco de linho e desaparecia. Para ser sincero, na nossa aldeia, que uma sebe de montes abraça, nunca ninguém viu o rosto do homem e ninguém lhe sabia o nome. Mas, pela manhã, as pessoas acordavam pobres. Pobres, sempre mais pobres e tristes.

As palavras, nesse tempo, eram de ouro.

O homem introduzia uma palhinha invisível no nosso silêncio e apartava as palavras. Da mesma arte se servia para desencaminhar palavras dos livros e dos jornais. Não as roubava todas, porque isso daria muito nas vistas. Ele aprisionava as palavras alegres, as mais luminosas, as nossas melhores palavras — e nós sobrevivíamos no meio de palavras sem sabor.

Palavra insípida é como fruto desconhecido do sol.

Cada dia vivido, menos palavras havia para agasalhar a tristeza. Era como se a mãe quisesse fazer um pão-de-ló e não houvesse açúcar; como se nós fôssemos abelhas proibidas de produzir mel.

Impedidos das palavras luminosas, emagrecia a imaginação: e assim seria impossível pedalar até ao fim dos sonhos. O sonho, na nossa aldeia, era veludo que enxugava a melancolia.

Nós conhecíamos o local onde o homem abrigava o saco da alegria. Ficava num bosque cerrado, nem o sol podia furar a copa das árvores. O bosque estava povoado de cogumelos: engordavam de sombra e de humidade. Alguns cogumelos atingiam a grandeza das árvores!

Nenhum de nós podia ir ao bosque. Entre outras palavras, ele roubou-nos a coragem. Também correu a notícia de que os cogumelos seriam venenosos. Todos os cogumelos, os pequenos — do tamanho de guarda-chuva aberto — e os grandes. Bastaria olhá-los e perderíamos a vida!

Com o andar do tempo, a nossa tristeza transformou-se em nuvem. E essa nuvem, de um momento para o outro, rasurou o sol em quase metade da aldeia: essa parte do povoado ficou sombria como o bosque.

Todos os dias, porque o silêncio era tecido de palavras sem sabor, a nuvem estendia o domínio. Temeu-se uma praga venenosa de cogumelos! Para afastar a maldição, pela manhã, queimávamos rama verde de pinheiro em redor das casas.

Os cogumelos, enfim, não levantaram a cabeça. Mas a nuvem, que medrava com o fumo da rama verde, tinha fome, imensa fome de claridade. Grande parte da aldeia, a dada altura, era noite. A calamidade! A calamidade, provocada pelo musgo verde, muito verde deu o primeiro sinal.

«Estranha doença!», disseram os velhos.

No rosto das crianças da aldeia despontou estranha barba, muito verde e húmida.

Testámos todos os xaropes caseiros e outras mezinhas da imaginação do povo Nada. Nada estorvava o avanço do musgo no rosto das crianças. E também de pouco valia ir ao barbeiro. Ele, com a costas da navalha, limpava a nossa cara, mas, na manhã seguinte, a barba irrompia com mais fulgor.

Os velhos disseram: «Ninguém pode ser homem antes do tempo, é contra as leis da natureza!»

Mandaram chamar o médico.

Não escondeu o espanto, o médico que veio de longe. Primeiro, por ver o dia e a noite no mesmo sítio e à mesma hora. Depois a surpresa multiplicou-se à medida que lhe surgiam meninos barbados e tristes. Apenas observou, com minúcia, uma criança, e achou remédio para rebater o mal de todas as outras. Abriu a pasta de couro, retirou um caderno e a caneta. Escreveu rápido. Entregou a receita, não aceitou o dinheiro da consulta. E partiu a toda a velocidade, como se a nossa doença alastrasse por contágio.

O ladrão de palavras estava junto de nós. Ninguém o viu, mas ele esteve sempre no meio de nós. Adivinhámos a sua presença pelas palavras que a palhinha invisível havia sorvido da receita:

«A sombra misturou-se com a tristeza. Só um , colher vezes dia
, , silêncio.»

A nuvem, nesse instante, cresceu largos metros: porque todos nós, velhos e novos, sem saber o que o médico nos havia indicado, ficámos ainda mais tristes. Mas a última palavra da receita (que o Ladrão terá achado de pouco valor para guardar no saco de linho), abria uma pista. Se descobríssemos o verbo que precedia silêncio, seria desvendado o mistério.

O automóvel do médico havia já dobrado o monte, e foi então, de forma inesperada, que se ouviu o grito:

«É preciso prender o ladrão de palavras!»

O grito atravessou a aldeia, acordou os cães do lado onde era noite, assustou as galinhas da parte onde era dia.

Uma mulher ergueu a voz e os braços na direcção da nuvem: afrontou (afrontar, o verbo que procurávamos) o silêncio. De repente, outros habitantes resgataram a coragem, a palavra coragem, adormecida no bosque dos cogumelos!

A nuvem estremeceu, depois, como bicho do monte, fugiu espavorida. Num instante, o céu ficou leve, azul, imensamente azul. E sol, generoso, bebeu a nossa melancolia.

Em grande festa, o povo partiu à descoberta do bosque. Primeira surpresa: não havia cogumelos gigantes, muito menos venenosos. Mas o saco de linho estava lá, ao pé de um velho medronheiro. Abrimos o saco e o saco nada tinha!

Nesse dia luminoso, verdadeiramente luminoso, no saco de linho vazio prendemos o ladrão da alegria. Ele, afinal, era uma palavra — a palavra medo.

Aquele abraço e até à próxima crónica...
Alexandre Pereira
 

davidream

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bOAS!
Amigo Alex,claro que sigo e gosto de comentar! sigo atentamente todas as "gotas" de inspiração de pessoas que não se inibem em sonhar! este desporto para mim também é um pouco isso.
Acho que nos permite desde voltar ás vezes á meninisse :p,voltar á Natureza (á base) , a ser bafejados por paisagens maravilhosas e a fazer amizades que nos fazem crescer.

O dito Troll... a mim pareceu-me o perfil de uma pedra de uma dessas fotos! ou sou eu que já estou a Trollar...:D:D

Grande abraço!!e muitas pedaladas ;)
 

AFP70

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Boa noite ao Fórum,

Eis o preview da volta realizada ontem para os lados de “Verbier” em solitário já que os meus companheiros optaram por irem para as “Portes du Soleil”.

Para esta terceira visita a “Verbier” optei por realizar o famoso trilho “Tour du Mont Fort” na versão “Easy Rider”.

Dados da volta:

- Total distância – 48,50 Kms
- Altitude mínima – 732 mts
- Altitude máxima – 2.900 mts
- Acumulado subida – 511 mts
- Acumulado descida – 3.256 mts :)

Eis algumas fotos para abrir o apetite.

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A crónica será publicada logo que possível nos locais do costume.

Cumprimentos betetistas,
Alexandre Pereira
 

salgado52

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Boas Caro Amigo Alex,como o tempo passa demasiado rápido,o amigo é caso para se dizer(como diz o Povo)está como o Vinho do Porto,quanto mais idoso mais sábio nas suas contagiantes reportagens....vamos agora há questão do "troll" junto há água em baixo do lado esq.um sistema de pesca por carretilha,julgo ser isso a que o amigo se refere !!!

Um Grande Abraço para si e para o Amigo Pereira...
 

AFP70

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@salgado52,
Obrigado José pelas palavras amigas.
Como disse Confúcio “Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo” :)
Amigo, ainda não é desta que acertou. O “troll” deve estar a partir o coco :D
Claro que poderia dar a resposta mas vou deixar passar mais um tempo isto porque acredito que por vezes um homem merece uma segunda oportunidade ;). “Please try again”:)
Aquele abraço,
 

salgado52

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Eu fiz a associação da palavra "troll" ao inglês daí ter deduzido que poderia ter sido algo que se vê junto à água relacionado com a pesca,agora associando ao verbo do antigo francês a sua definição refere pequenos goblins a gigantes horrendos,como devo estar a precisar realmente de mudar de lentes(eheheh)não visualizo qualquer tipo de criatura(a não ser 2 bttistas)na dita foto 18,vamos então aguardar pela solução...
 

salgado52

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Tá encontrada a explicação,eu fiz a contagem do segundo grupo de fotos onde o amigo diz"continuação do post 701"assim nunca mais lá chegava...daí eu referir que só visualizava 2 bttistas....para a próxima numera as fotos uma a uma pois já começo a ter alguma dificuldade nas contagens...quanto ao dito "troll"o que o amigo vê não quer dizer que eu tenha essa mesma visão,poderá ter tudo a ver com o tipo de cogumelos que cada um ingere..... eheheh.....
 
Last edited:

AFP70

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Boa tarde ao Fórum,

Eis o preview da volta realizada “alone” ontem para os lados de “Mauvoisin”.

Aconteceu uma situação caricata com esta volta, pois apesar de a ter planeado durante a semana somente quando cheguei ao destino e após ter efetuado 500 mts é que me apercebi que estava a repetir uma volta efetuada em Agosto 2016 e ainda não “cronicada” (ver post 611 da página 31).

Das duas uma, ou estou a ficar senil fruto do avançar da idade ;) ou em fase inicial de Alzheimer ;), mas a meu ver penso que ao fim de quase 5 anos a dormir apenas 4 a 6 horas por noite é isto que acontece :). Acho que já está na hora de reduzir o ritmo de trabalho e mudar um pouco ou radicalmente o meu estilo de vida...

Claro está que quando uma pessoa efetua quase 2h30 de viagem para cada lado e isto acontece, a vontade de pedalar vai logo por água abaixo, mas como em tudo na vida temos sempre de ver o lado bom das coisas :). Após “cogitar” um bom bocado constatei que nem tudo estava perdido pelo que decidi que desta vez iria efetuar a volta em sentido contrário ou seja começaria pelo fim e iria até à “Cabane de Chanrion” onde da última vez acabei a volta com o companheiro Luís. Sabia de antemão que não iria ser pêra doce mas encarei esse sofrimento como que uma forma de me redimir por esta imperdoável falha.

Se consegui ou não atingir a meta somente o saberão quando escrever a dita crónica :p.

Dados da volta:

- Total distância – 41,00 Kms
- Altitude mínima – 829 mts
- Altitude máxima – 2.360 mts
- Acumulado subida – 871 mts
- Acumulado descida – 1.658 mts

Eis algumas fotos para abrir o apetite.

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A crónica será publicada logo que possível no sítio do costume.

Cumprimentos,

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

davidream

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bOAS!
Andar nesses locais tão lindos!! por mim repetia todas as semanas:D você tá é mal (ou muito bem) habituado :p
A sua scott só pode ser uma bike feliz!! ;)

Cumps
 

AFP70

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@davidream,
Segundo Érico Veríssimo a “Felicidade é a certeza de que a nossa vida não se está a passar inutilmente” e acho que é o que se passa com a minha Spark. Se ela está feliz, eu estou feliz :)
Aquele abraço e obrigado como sempre por seguires e comentares.
Aparece por cá um dia destes ;)...
 

AFP70

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@iMiguel,
Obrigado por seguir e comentar.
Quem cá vive e nutre esta paixão pelo VTT não consegue ficar indiferente, vontade é o que não falta mas por vezes o grande problema é o clima, pois as Terras Helvéticas é daqueles países em que num mesmo dia podemos ver passar “Le quattro stagioni” (e acredite que não me refiro às de Vivaldi :)).
Um grande abraço “and keep following”...
 

Ricast

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AFP70
WOW que fotos... Já me estou a lamber! Que inveja! Continue a espalhar magia com as suas publicações.
Tenho um amigo que quer fazer uma rota do Mont Blanc, as fotos são muito idênticas a estas, os 175km, com 8000 de desnível positivo, é algo alucinante, e esse local mágico, e de tirar os fôlego por duas ocasiões, uma da beleza e outra das difíceis subidas, que existem na rota. Ainda estou a tempo de me juntar a ele, mas leva-se demasiada carga. Bem, isso é outro assunto, se calhar se vier aqui discutir consigo, uma vez que conhece, ou deve conhecer os locais por onde iremos passar, se for, ele vai de certeza. Uma pessoa aí tem outra noção das dificuldades que iremos encontrar. Grande Abraço
 

AFP70

Active Member
@iMiguel,
Se um dia vier para estes lados, terei todo o gosto em pedalar consigo.

Quando por cá se instalar avise em que cantão assentou arraiais.

Neste momento a malta que por vezes partilha tempo comigo é de Lausanne, Nyon, Bex, Renens.


@Ricast,
Obrigado por seguir, também sigo as suas aventuras (e que aventuras) quer no tópico criado para o efeito aqui no FBTT assim como no seu blog.

Eu sou mais um corredor de velocidade (+ de 80 kms já me chateia) enquanto vossemecê é mais um corredor de fundo pois adora tudo o que ultrapassa os 150 kms :).

Por aqui a malta tem muito por onde brincar.

Essa volta ao Mont-Blanc deve ser qualquer coisa, tem piada porque neste momento decorreu o 45°UTMB (Ultra Trail du Mont Blanc) com 170 kms de percurso, + de 10’000 mts de acumulado, várias passagens acima dos 2’500 mts. Participaram cerca de 2’537 corredores e em que o vencedor gastou apenas 19h01, mas pode-se finalizar a volta no máximo até 46h30. Mais informações em http://utmbmontblanc.com/fr/page/20/20.html.

Ainda não tive oportunidade de pedalar ou marchar junto ao Mont-Blanc. Tenho uma caminhada prevista (só preciso de arranjar tempo ;)) para os lados de Chamonix sendo o objetivo principal visitar a famosa “Mer de Glace”. Mais informações em https://www.chamonix.net/francais/loisirs/attractions-touristiques/mer-de-glace .

Se porventura precisar de ajuda, esclarecer dúvidas, etc... esteja à vontade, pode enviar email para bravosdopelotao@sapo.pt (sou a única pessoa que intervem no site BDP ;))

Por favor não páre, continue a deleitar-nos com as suas aventuras.

Aquele abraço,
Alexandre Pereira

P.S: O convite efetuado ao user iMiguel é válido também para si e para qualquer pessoa que por aqui passe em férias ou a trabalho :).
 

Ricast

Member
Boas Alexandre, nem sabe como fico lisojeado com as suas palavras - " @Ricast,
Obrigado por seguir, também sigo as suas aventuras (e que aventuras) quer no tópico criado para o efeito aqui no FBTT assim como no seu blog.
Eu sou mais um corredor de velocidade (+ de 80 kms já me chateia) enquanto vossemecê é mais um corredor de fundo pois adora tudo o que ultrapassa os 150 kms :).
Por favor não páre, continue a deleitar-nos com as suas aventuras.
"

Não faço nada de mais, apenas o que gosto... E quando há paciência, transmito para os blogues...
Faça o mesmo, parar é morrer!

Grande Abraço
 
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