Sexta-feira, 12 Junho de 2009
A aventura começava cedo, pouco passava das 7h00 da manhã, eu e o meu amigo Alexandre, já rumávamos à região classificada como património mundial pela Unesco, onde a natureza e o homem tiveram de unir esforços para produzir um vinho sem igual, numa das mais fascinantes paisagens humanizadas do mundo.
Onde encostas íngremes sobre o rio Douro abrigam socalcos de vinhedos centenários, desta que é a primeira região do mundo a ser oficialmente demarcada, em 1756, pelo Marquês de Pombal.
Partimos mais concretamente ao encontro da cidade Internacional da Vinha e do Vinho (1988 - Office Internacional de la Vigne et du Vin), para realizar um percurso que tinha guardado na gaveta já à muitos anos.
O percurso começa e acaba em Peso da Régua, junto às piscinas municipais. Subimos depois para o tabuleiro da ponte, onde saímos da cidade pela EN2 atravessando para a margem esquerda do Rio Douro, para logo de seguida voltar a cruzar outro rio, desta feita o Varosa.
À medida que subiamos era impossível ficar indiferente à paisagem, e à cuidada envolvência do magnífico enquadramento arquitectónico do hotel Aquapura Douro Valley, na Quinta Vale de Abraão, empresa distinguida com a atribuição do galardão de “melhor projecto turístico privado em 2008”, de resto quanto a mim merecidamente atribuído.
O percurso leva-nos a percorrer trilhos ladrilhados pelas famosas vinhas da zona do Alto Douro Vinhateiro, classificado pela UNESCO como Património Mundial em categoria de paisagem cultural, no ano de 2001, à mistura com imensos pomares de cerejeiras, vergadas sob o peso dos rosados e maduros frutos, e que no final da tarde estava enjoado de degustar.
Continuando a subir, e cerca de 3Km na EN222, para começar a ascensão até ao alto dos 993m da Castanheira, na Serra das Meadas. Deveríamos ter iniciado através do trilho pedestre de Pomarelhe PR2 (Samodães), mas um erro de calculo levou-nos uns metros mais à frente, e obrigou-nos depois a corrigir o trajecto mais acima.
A partir daqui foi percorrer o planalto, passar junto ao Parque Biológico da Serra das Meadas, e optando por rumar a Penude, onde os 37º de temperatura faziam alguma mossa, e obrigavam a fazer pausa numa pastelaria da aldeia, para equilibrar os líquidos,e restabelecer forças.
Aqui passamos junto às instalações dos Rangers de Lamego, depois foi continuar por Juvandes, onde cruzamos o IP3/A24/E801, através de um túnel.
De seguida Molmetinha, o objectivo era atravessar o complexo desportivo (centro de estágios), e depois a Mata dos Remédios, para visitar o santuário de Nª Srª dos Remédios. Descendo mata abaixo atravessando a cidade, parando no centro para tirar mais algumas fotos.
Descendo ainda mais, e procurando o vale do Varosa, pois seria pelas suas margens que iríamos descer até à Régua. Caminho muito pitoresco, aqui e ali a obrigar a paragens para admirar a paisagem, e registar para a posteridade.
Um pouco mais abaixo o Varosa alimenta uma barragem de alguma dimensão. Junto a esta situa-se um dos mais antigos aproveitamentos hidroeléctricos de Portugal, sendo visíveis na encosta os esteios onde assentava conduta que trazia a água até a uma pequena central. Tempo ainda para visitar esta obra do estado novo, trata-se da desctivada CHEV (Central HidroElectrica do Varosa).
Um pouco a jusante uma curiosa ponte de pedra, construída para suportar uma linha de caminho-de-ferro entre a Régua e Lamego que nunca foi acabada e onde os comboios acabaram por nunca circular. Curiosamente a edilidade local aparentemente não nutria interesse em reabilitar e transformar este ramal em ecopista ou ciclovia, nem com esta onda crescente que atravessa o país.
Rapidamente chegávamos à cidade e ao final do percurso, mas não ao final do dia. Depois do banho tomado, o dia acabou à mesa no Bengalas em Resende, local escolhido para restabelecer energias dispendidas durante todo o dia nesta maravilhosa região, tempo ainda para no final passar na “Casa das Cavacas”, para comprar as iguarias da docaria tradicional desta terra.
No regresso a casa, ambos prometemos voltar para explorar novamente esta maravilhosa região, talvez com mais alguns elementos.
Video promocional da região:
http://www.youtube.com/watch?v=wakWjxiJHjw
JMoniz
A aventura começava cedo, pouco passava das 7h00 da manhã, eu e o meu amigo Alexandre, já rumávamos à região classificada como património mundial pela Unesco, onde a natureza e o homem tiveram de unir esforços para produzir um vinho sem igual, numa das mais fascinantes paisagens humanizadas do mundo.
Onde encostas íngremes sobre o rio Douro abrigam socalcos de vinhedos centenários, desta que é a primeira região do mundo a ser oficialmente demarcada, em 1756, pelo Marquês de Pombal.
Partimos mais concretamente ao encontro da cidade Internacional da Vinha e do Vinho (1988 - Office Internacional de la Vigne et du Vin), para realizar um percurso que tinha guardado na gaveta já à muitos anos.
O percurso começa e acaba em Peso da Régua, junto às piscinas municipais. Subimos depois para o tabuleiro da ponte, onde saímos da cidade pela EN2 atravessando para a margem esquerda do Rio Douro, para logo de seguida voltar a cruzar outro rio, desta feita o Varosa.
À medida que subiamos era impossível ficar indiferente à paisagem, e à cuidada envolvência do magnífico enquadramento arquitectónico do hotel Aquapura Douro Valley, na Quinta Vale de Abraão, empresa distinguida com a atribuição do galardão de “melhor projecto turístico privado em 2008”, de resto quanto a mim merecidamente atribuído.
O percurso leva-nos a percorrer trilhos ladrilhados pelas famosas vinhas da zona do Alto Douro Vinhateiro, classificado pela UNESCO como Património Mundial em categoria de paisagem cultural, no ano de 2001, à mistura com imensos pomares de cerejeiras, vergadas sob o peso dos rosados e maduros frutos, e que no final da tarde estava enjoado de degustar.
Continuando a subir, e cerca de 3Km na EN222, para começar a ascensão até ao alto dos 993m da Castanheira, na Serra das Meadas. Deveríamos ter iniciado através do trilho pedestre de Pomarelhe PR2 (Samodães), mas um erro de calculo levou-nos uns metros mais à frente, e obrigou-nos depois a corrigir o trajecto mais acima.
A partir daqui foi percorrer o planalto, passar junto ao Parque Biológico da Serra das Meadas, e optando por rumar a Penude, onde os 37º de temperatura faziam alguma mossa, e obrigavam a fazer pausa numa pastelaria da aldeia, para equilibrar os líquidos,e restabelecer forças.
Aqui passamos junto às instalações dos Rangers de Lamego, depois foi continuar por Juvandes, onde cruzamos o IP3/A24/E801, através de um túnel.
De seguida Molmetinha, o objectivo era atravessar o complexo desportivo (centro de estágios), e depois a Mata dos Remédios, para visitar o santuário de Nª Srª dos Remédios. Descendo mata abaixo atravessando a cidade, parando no centro para tirar mais algumas fotos.
Descendo ainda mais, e procurando o vale do Varosa, pois seria pelas suas margens que iríamos descer até à Régua. Caminho muito pitoresco, aqui e ali a obrigar a paragens para admirar a paisagem, e registar para a posteridade.
Um pouco mais abaixo o Varosa alimenta uma barragem de alguma dimensão. Junto a esta situa-se um dos mais antigos aproveitamentos hidroeléctricos de Portugal, sendo visíveis na encosta os esteios onde assentava conduta que trazia a água até a uma pequena central. Tempo ainda para visitar esta obra do estado novo, trata-se da desctivada CHEV (Central HidroElectrica do Varosa).
Um pouco a jusante uma curiosa ponte de pedra, construída para suportar uma linha de caminho-de-ferro entre a Régua e Lamego que nunca foi acabada e onde os comboios acabaram por nunca circular. Curiosamente a edilidade local aparentemente não nutria interesse em reabilitar e transformar este ramal em ecopista ou ciclovia, nem com esta onda crescente que atravessa o país.
Rapidamente chegávamos à cidade e ao final do percurso, mas não ao final do dia. Depois do banho tomado, o dia acabou à mesa no Bengalas em Resende, local escolhido para restabelecer energias dispendidas durante todo o dia nesta maravilhosa região, tempo ainda para no final passar na “Casa das Cavacas”, para comprar as iguarias da docaria tradicional desta terra.
No regresso a casa, ambos prometemos voltar para explorar novamente esta maravilhosa região, talvez com mais alguns elementos.
Video promocional da região:
http://www.youtube.com/watch?v=wakWjxiJHjw
JMoniz