Cannondale Scalpel 2 2012 (Upgrade)

Rui Marçal

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Boas pessoal, finalmente já a montei ao fim de alguns meses de espera.

Como tal, vou transcrever um pouco a história até ter a bike, porque nem tudo correu bem, ou não fosse Cannondale. Hoje já a testei e vou aqui deixar as minhas impressões. Vou ser o mais honesto possível e comigo não há aquela coisa que só porque comprei é tudo bom. Vou criticar o que for bom mas também o que for mau.

Comecei por investigar o que queria. Tinha uma Lapierre Pro Race 300 em alumínio semi-rígida e depois de levar algumas sovas decidi passar para uma suspensão total, mas também não queria perder a rigidez na traseira a que estava habituado na Lapierre. Queria subir melhor mas também queria descer melhor e em mais segurança.
Perante estas características aconselharam-me a Cannondale com o modelo Scalpel.

Investiguei e cheguei à conclusão que era aquilo que pretendia, a mais leve do mercado, uma suspensão total que bebe nos 2 extremos, ou suspensão total ou rígida devido à eficácia da Lefty e do amortecedor traseiro.

Comecei a negociar e verifiquei que as lojas a nível de descontos muito dificilmente vão além dos 10%, ordens da marca.

Encomendei a Bike na Bike Zone de Santarém onde fui sempre bem recebido, de onde vieram bons conselhos que agora depois de a testar confirmo que não fogem a que me disseram.

O negócio foi fechado na última quinzena de Julho e havia a possibilidade de entrega no final de Agosto. Isto dito pela Cannondale Espanha. Apartir daqui foi sempre um adiar da entrega, de Agosto passou para inicio de Setembro, depois para dia 15 de Setembro, para dia 22, para 29 e por último para dia 6 de Outubro. Chegou a 7 de Outubro. Até agora estas alterações de datas não me supreenderam porque já tinha sido avisado que isto iria acontecer e como a BZ me emprestou uma Scale 30, porreiro, sempre se foram passando os dias.

Agora aqui está ela:


Cannondale Scalpel 2 2012



Travões Elixir 9 e disco Hope de 140mm (upgrade)



Pedais Ritchey (upgrade)



Travões Elixir 9, disco Hope de 160mm (upgrade), acessório para Ciclometro da Polar, CS500 (upgrade).



Roda Sun Riglé Pro e pneu Kenda Nevegal 2.1 tubelesses (upgrade)



Pop Lock da Rock Shock para a Lefty, manetes X9



Troquei os punhos da Cannondale por estes bem mais confortáveis e leves (14grs) Hitemp42




Guiador Mortop (upgrade)



Ficou com este aspeto, talvez mais feia mas mais leve e confortável


Cubos Sun Riglé



Selim Fizzik Tundra 2



Amortecedor Rock Shox Monarch RT



Tubo de Selim KCNC (upgrade)



Desviador dianteiro Sram X9



Desviador traseiro Sram X0




Falando um pouco da bike, é um tamanho L, ela está toda montada com pedais Richey, troquei os disco por uns Hope de 160/140, o guiador é um Mortop e o tudo do selim um KCNC. Os pneus foram trocados por uns pesados Kenda Nevegal 2.1 tubelesse mas que agarram como gosto. Peso total com os acessórios Polar incluídos 10,400grs.

Para começar, nota-se ligeiramente mais leve que a Scott Scale 30, sempre são menos umas 300grs. lol.

O teste foi quase todo feito no percurso das 24h de Santarém feito neste fim de semana. Para quem conhece, são 6 km com muitas subidas e algumas paredes com 24% de inclinação mas também umas belas descidas com regos com 27% de inclinação. Tem desde pequenos single tracks, piso de terra bom, muitas irregularidades, subidas cheias de cascalho, pedra solta e degraus de pedra. E o que subimos também descemos.

Circulei cerca de 20km, coisa pouca, mas dá para ter uma boa noção devido à variedade de terreno que encontrei, só falta lama e areia.

Para já e no geral, a bike a circular parece que foi estendido um tapete por onde passa, as irregularidades estão lá todas mas mais suaves. A Lefty funciona realmente muito bem, lê bem o terreno, ou seja, em relação à Reba SL, é mais suave, transpõe a descer os obstáculos melhor, a roda vai sempre colada ao chão. A Reba é mais bruta e também salta mais. A subir é a mesma coisa. Num trilho com degraus em pedra ou raizes, a Reba salta por cima, a Lefty não, ela passa as suave, não aquele encontrão que se sente quando batemos numa pedra mais alta, passa por cima.
Em alcatrão e bloqueado a Lefty o bombeio é 0, mas sempre podemos deixar a bombear no modo de bloqueio pois tem uma afinação de Gate. Por fim e falando ainda da Lefty é mais direta a virar, mais rápida. A Reba tem alguma flexibilidade, como se dobrasse ligeiramente, em alcatrão é muito notório. A Lefty pode bloquear a 100% ou estar desbloqueada.

O amortecedor traseiro para quem vem de uma semi-rígida é realmente muito mais confortável. Tem 2 tipos de regulação, de bloqueio ou amortecimento e de recuperação mais rápida ou mais lenta (rebound). Andei com ele totalmente aberto e a diferença é muito grande, para melhor.
A subir, enquanto antes andava mais em força para não perder velocidade e transpor melhor raízes e pedras, agora posso ir mais lento, em vez de saltar as pedra, é mais confortável, parece que o trilho levou um tapete por cima. Por isso ganhei tração. A descer, a traseira deixou de saltitar nas irregularidades, vai mais colada ao chão e já não há tanto o problema de quando travamos atrás a roda vai a saltitar, agora vai com outra fluidez.
Em terreno onde temos de ir a puxar como no final do troço das 24h em que o terreno era muito duro e cheio de pequenos regos (passou um escarificador há uns anos), consegue-se ir a pedalar a fundo sem termos a traseira aos saltos, com mais tração, conforto e segurança.
Diziam que o amortecedor traseiro não bombeia no modo bloqueado, mentira, mesmo bloqueado em bombeia cerca de 10mm, quando pedalamos com força, embora não se note.

Os travões ainda estão a travar mal porque são novos, mas já começam a chiar, pelo menos o traseiro.

No selim, havia quem dizia que no modelo de 2011 era pouco confortável, mas este está muito bom, confortável e escorrega bem.

Quanto às mudanças é do conhecimento geral, por isso não me vou alongar.

Agora a parte má além do tempo de espera.

Com a bike deveria ter vindo as válvulas tubelesse, não vieram. Além disso os manuais da bike de 2012, são os de 2011 e são manuais que não dizem quase nada...

Depois há este problema com o autocolante que diz Lefty, deve ter sido colado durante o tsunami no Japão.



Se verificarem está estragado em 2 letras, já está outro pedido que se demorar tanto tempo como a bike, lá para 2013 devo te-lo.



O Idalécio "arranjou-me" este autocolante para substituir o anterior que estava deteriorado, quanto a mim ficou melhor que o original.

E esta falha na pintura, está lá, mais uma peça para vir da garantia lá para 2014.



2ª saída

Hoje já tinha a pressão correta na lefty e no amortecedor ao contrário de ontem que tinha pressão a menos que o recomendado.
Começamos por rolar em alcatrão com a lefty e o amortecedor bloqueado. Conclusão, ainda mais dura que a Scale 30 por incrível que possa parecer. A Scalpel é uma suspensão total e consegue ser mais rígida que uma semi-rígida. Não quero com isto dizer que é um defeito, para mim é uma vantagem, pois se eu quiser melhor o conforto basta regular a suspensão e o amortecedor para isso. Outra coisa em que notei uma diferença enorme para a Scale é a rigidez lateral do quadro e passo a explicar. Se em alcatrão zigue-ziguearem de um lado para o outro rapidamente, vão notar que o quadro "dobra", isto quando me aconteceu na Scale a descer a Serra de Candeeiros, cheguei a parar porque pensava que tinha algo desapertado ou com folga. A minha outra bike, a Lapierre de alumínio, não notava nada de especial, agora a Scale... A suspensão Reba, também perdia alguma rigidez notando-se um atraso na resposta. No caso da Scalpel isto não acontece, viramos e imediatamente tudo vira, não há torção.

De seguida fizemos uma parece com cerca de 500m, com inclinação entre os 18% e os 20%. O piso oscila entre terra dura, pedra solta e terra fofa. Subi com a lefty desbloqueada e o amortecedor bloqueado. Mais uma vez não notei diferença para a Scale, tudo muito semelhante. Depois de roermos o osso, comemos a carne, ou seja, descemos. Aqui a lefty tem realmente diferença, lê muito bem o terreno por onde quer que passemos, dá a sensação que não afunda, pela suavidade de reação. Desce e sobe as pedras com suavidade. Chegou-me a parecer que a posição de condução em descida é mais alta que a Scale ou a Lapierre que tinha. Quando cheguei a casa fui ver as medidas que tinha nas bikes anteriores à Scalpel e consegue estar 1cm mais baixa que as outras. Mas devido à "atitude" na lefty a descer isso não parece porque é muito suave a trabalhar, não afunda tanto...Com o amortecedor bloqueado, a traseira fica nervosa como numa semi-rígida perdendo direcionalidade, segurança e retirando alguma confiança, embora seja divertido sentir a traseira a dançar de um lado para o outro.

Depois na volta para casa decidi desbloquear o amortecedor mesmo em alcatrão. O bombear não se sente mas está lá. No final da volta foi a cerca de 30% do curso, faltando muito para o final do seu curso. O conforto regressou e a descer a confiança volta a aumentar porque a traseira rola muito colada ao chão. As derrapagens reduziram-se.

Fiz uma troca de bikes com o meu colega Fernando, a dele é muito pequena para mim, pois ele deve ter 1,67m ou menos um pouco e eu tenho 1,83m. Foi numa descida cheia de pedra e cascalho solto. Em qualquer das formas a suspensão dele, uma Rock Shox Sid XX é muito mais seca que a minha, salta perante as pedras e tem reações menos suaves. A lefty é muito mais suave, e quando digo muito não é exagero. Agora aquilo tem uns travões XTR que é um espanto, nunca tinha experimentado tal coisa. Neste caso a Scalpel com os Avid Elixir 9 está a km de distância, ainda estão em rodagem mas mesmo que melhorem muito não chegam lá.

3ª saída:

Bom, hoje foi sempre a dar-lhe. 61km dos quais o percurso completo do próximo Festibike. Houve um pouco de tudo, com muita areia à mistura, single tracks com alguma dificuldade na zona de Almoster, subidas e descidas técnicas.

Foi mesmo na areia que ainda não tinha experimentado a Cannondale. Mais uma vez tenho de gabar a máquina. Na areia a frente é mais linear e "foge" menos do que nas outras bikes que tinha. Do grupo de 13 que me acompanhava, fui dos que passou com mais à vontade.

Mais uma vez constatei que a descer e quando o percurso é mesmo bera, com muita pedra, seja solta ou não, a bike marca a diferença. Eu, até aqui tenha receio nas descidas e "cortava-me". Agora, seja pelo fator psicológico ou não, desço como nunca desci, pois a máquina inspira muita confiança, principalmente devido ao comportamento da Lefty, sempre muito suave.

Também apanhei muitas subidas com degraus de pedra grande. Aqui passa com uma velocidade impressionante, graças à lefty, pois transpõe muito facilmente as pedras, como já disse anteriormente e volto a reforçar, é como se estivesse um tapete estendido à frente da roda. Por outro lado, o Monarch RT cumpre nestas condições tudo muito bem. Consigo ir sempre a puxar, sentado e a traseira mal salta, sempre colada ao chão.

Mais uma situação que já me apercebi, se formos a curvar em terreno muito irregular, ou com pedra, a lefty devido à geometria que tem e ao contrário das outras suspensões, como é muito rígida e trabalha de maneira diferente sem torção, vai sempre a funcionar, por isso dá mais segurança a curvar e acaba por ser engraçado, pois por vezes damos com a frente a escorregar e a pensar "já está", mas depois acaba por recuperar, parece que temos lá uma mãozinha lol.

Mas nem tudo são rosas...O pedaleiro teve der ser apertado 3 vezes, sorte a minha o Rui Pascoalinho ter uma chave para aquilo, visto ser um tipo de chave que normalmente a malta não trás, senão teria de vir a pé para casa e ainda faltava uns bons 15 km. Amanhã tenho de desmontar a caixa do pedaleiro e ver o que se passou.

Total de km: 122.

3º saída:

Ontem foram mais 45km noturnos e totalizo na bike cerca de 173km.

Mais uma vez fiquei com a ideia de a lefty me ter safo de um pequeno espalho, uma coisa sem jeito nenhum e já por 2 vezes cai, uma pequena inclinação de terra compacta mas escorregadia. Nas 2 primeiras vezes que me aconteceu fui ao chão mas sem gravidade. Ontem, como era de noite e ia na conversa nem me apercebi, quando dei por ela já a frente ia a derrapar e de seguida a traseira, deu-me logo um daqueles calores de adrenalina do tipo já fostes, mas não, ainda tirei o pé do pedal de encaixe e quando ia para o pousar, a frente voltou ao normal, entretanto a traseira ainda derrapou um pouco mas não passou do susto. Como já tinha referido e me tinha apercebido, pois estive a provocar a bike num terreno tipo campo de futebol para ver até onde ia a aderência do pneu e o efeito da lefty, mesmo de lado e com irregularidades ela continua a trabalhar muito bem, e, quando pensamos que já está, volta a agarrar, parece uma espécie de ESP dos carros, lol.

Já me tinham dito, que quem tem uma Scalpel, a subir, que tem um grande arranque, basta apertar com as pernas que disparam muito bem. Ontem pude constatar isso, a subir se puxar por ela dispara mais rápido que as outras bikes que usei, segundo dizem os especialistas é devido à geometria do quadro combinado pelo amortecedor que o permite e toda a força exercida vai à roda. Em termos de comparação, experimentei uma Giant de suspensão total que tem um comportamento muito diferente, não é nada direta a responder à força do pedal, perdendo-se muito pelo amortecimento excessivo do amortecedor.

Em relação ao pedaleiro, levou um belo apertão na BZ e até agora não voltou a ganhar folga. Parece-me que foi alguma falta de cuidado por parte da Cannondale.

Um ponto negativo na Scalpel e também já criticado por outros riders são os punhos da Cannondale. São duros e fazem-me doer os pulsos ao fim de algum tempo ou quando o percurso é muito duro. Sendo assim, alguém sabe o peso destes da Cannondale e quais é que posso comprar para substituir estes?

Resumo do Festibike:

a Scalpel portou-se melhor do que esperava, apesar de ter andado com ela antes da prova e no espaço de 9 dias 230km. Agora já tem a bonita soma de 280km.

O peso dela importa e muito pois isso reflete-se nas pernas no fim. Os punhos são mesmo muito maus e vão para o lixo, se de inicio ainda tinham algum conforto agora é ferro.

Consegui andar muito bem com ela e tenho hoje uma confiança que pensei nunca vir a ganhar. A bike é muito racing, direta, obdece muito bem sem torções. Nos single tracks consegui ultrapassar pessoal, bastava-me ver uma abertura de 5m e passava, Quando pedalamos com força vai tudo para a roda imediatamente e ela arranca, parece que tem um motor, literalmente. Houve uma subida em que rolavamos só no meio, de lado era 2 valas fundas feitas por tratores e ninguém ia lá, como o grupo ia muito devagar e compato bastou-me cerca de 20m, entrei pelo rego, dei-lhe gás,e passei cerca de 7 bikes. A malta até comentou que com motor não valia, lol. Claro que depois fiquei cansado, mas passei à toa e consegui sem perder tração.

Na parte quase final onde havia muita pedra, foi quase sempre a fundo. Consigo ir sentado a pedalar sem perder o controlo e com tração, mesmo em pé...

Na última subida de todas, aquela a direito no Vale de Santarém ao lado da linha de água, quase toda a gente desmontou e consegui fazê-la toda, mesmo quando tive de entrar no cascalho solto, nem patinou.

Por tudo isto e ter sido a minha 2º participação em maratonas onde fiquei em 339 com 2h30m, sem quedas nem material partido foi muito positivo.
 
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HR

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Cá está ela! Parabéns e agora dá-lhe com muitos kms.

Entretanto terei também nobidades :)

Muitas e boas pedaladas...
HR
 

JorgeSantos

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Parabéns pela bike! Muito bonita. A Cannondale, tirando um ou outro pormenor menos feliz, a meu ver....tem sido das marcas que mais me tem surpreendido pela positiva!

Já corrige a descrição das fotos dos desviadores...estão trocadas ;) X0 e X9
 

Holy

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Parabéns!
Estava dificil ela chegar cá! :D
Está um espanto.

Tens os desviadores trocados. X0 TR e X9 FR ;) Eu quando li bem me parecia estar mal. O melhor deve ir sempre para trás.

A termos de discos teres 160/140...isso é uma FS logo podes descer mais avontade por isso eu colocava 160/160.

De resto está muito boa e nada a apontar :)
 

abelha2

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Era só para dizer que trocaste os deviadores na legenda das fotos. Na foto o da frente é X9 e o de trás X0, e escreveste ao contrário ;)

De resto sinceramente, tinha visto as fotos do site da cannondale, e achava a bicicleta mais feia (em termos de cor) do que nas fotos que agora colocaste.

O tempo de espera acho que é um pouco gozar com a cara dos clientes, poderiam dizer logo, demora 3 meses e as pessoas sofriam menos (mas se te emprestaram outra bike ainda menos mal). Compreendo que muita gente não queira esperar e opte por outras marcas, não compreendo que digam "assim é que sabe bem é para fazer a diferença", pois isso já considero fanatismo.

Eu se podesse bem que esperava os 3 meses, mas como os €€€ não abundam e dentro do meu futuro orçamento a diferença de equipamento da cannondale para outra marca começada por C é abismal, terei de ir para a concorrencia.

Mas está muito bonita abike, se algum dia vires um gajo numa treek (não, nao me enganei a escrever o nome, é mesmo a marca da minha bike de 200€,e tou a brincar porque nem somos da mesma zona) a passar por ti de gás, é apenas inveja, e para provar que uma bike fraca tambem anda;)
Agora à que a montar e pedalar
 

Rui Marçal

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HR,

Espero ansiosamente por essas "nobidades".

Ruipui,

Finalmente a tipa chegou, veio a pé da Holanda e foi de avozinha...

Josant,

Já corrigi as fotos, estavas com atenção à aula, nota 20 lol.

Olá Holy,

Como troquei os discos por uns de topo da Hope e como peso 75kg penso que não devo precisar de 16Omm, mas o tempo o dirá.

Olá Abelha2,

E ao vivo ainda fica melhor que nas fotos, penso que esta pintura é a que a favorece mais, gostos.
Realmente o tempo de espera é um abuso e depois ainda tem falhas na qualidade, mas eu já estava avisado para isso, por isso não estranhei.
Bom se tens uma bike dessas, os meus parabéns, pois rolar com isso é de homem e tem de haver pernas e coragem para te mandares por barreiras abaixo. Isso sim é de betista.
 

ruipiu

Member
Rui,

Esta malta não perdoa nada, também vi o lapsis dos desviadores mas passei à frente!
Para ser sincero não gostos dos pequenos pormenores "lampiões"!!!
 

Rui Marçal

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Ruipiu,

A malta faz bem em avisar pois não gosto de errar. E até gosto bastante dos "lampiões" que conheço muitos e é tudo malta muito porreira. lol.
 

M@go

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Boas Rui Marçal. Começo por dar-te os parabéns pelo "Canhão". Se não for indiscrição, qual o valor total c/ upgrades? Tenho uma Cannondale Trail Sl2, entrou hoje para a revisão (2.200 Km sem mudar nada, troquei pedaleira logo em nova, por opção). Por isto, e como já tinha tb uma Cannondale Caad 3 (2000) de estrada, sem um único problema, sou fã da marca. Mas, como tu bem dizes, a malta já não tem 20 anos e as Hardtail são muito violentas para o corpo. Espero tb, assim que houver €€€ poder comprar uma Scalpel. Boas pedaladas.
 

Rui Marçal

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Olá M@go,

O valor total ainda não está completamente fechado mas ronda os 4300€...

Realmente os meus 20 anos já passaram há 18, mas não é só pelo conforto que a comprei, é que esta rola melhor em terreno irregular que uma hardtail. Pelo menos é a minha opinião.
 

abelha2

Active Member
Mandar por barreiras abaixo, e as vezes abaixo da bike :lol:
Só vi agora o defeito do autocolante, isso sim é um bocado desleixo da parte deles.
 

Rui Marçal

New Member
É, não é muito simpático, mas tudo bem, eu tolero isso e há-de vir outro ou até sou capaz de fazer um pouco diferente do que está.
 

mlouro

New Member
Parabéns Rui, é sem dúvida uma grande máquina, e acho que fizeste a escolha mais acertada possível.. agora é dar-lhe km's nos trilhos que a gente sabe ;)
 

Rui Marçal

New Member
Pois é Marco,

Esqueceste foi de referir que além de mim foste tu que também a montaste e testaste comigo, agora só tens é de escolher bem para ti...
 

ruipiu

Member
Rui, das tuas palavras depreendo que deves ser uma pessoa muito tolerante!

Pagar esse preço por uma bike, esperar uma eternidade e depois aceitar alguns defeitos!.... Não é para todos.

Os meus parabéns por isso!
 

Rui Marçal

New Member
Ruipiu,

Eu já estava mais que avisado para a espera, tanto que no negócio incluía uma bike de substituição, a Scale 30 cedida pela BZ de Santarém, a qual agradeço a gentileza nas pessoas de Nuno e Zé Polho.

Quanto aos defeitos querias que fizesse o quê? Não quero a bike, volta para trás e vou espera mais 6 meses, lol. Que remédio, vou andar assim com ela e depois tudo se há-de resolver. Também são defeitos insignificantes que não comprometem a integridade mecânica da bike nem a minha.
 

ruipiu

Member
Defeito = reclamação na loja direccionada à marca (a BZ não tem culpa da situação) = situação resolvida (mesmo que demore tempo) e desconto no produto

Claro que eu também a trazia para casa com esses pequenos "defeitos"!!! E ia a pé ou boleia para a loja para vir de bike para casa!!!
 

mlouro

New Member
Rui, subscrevo totalmente as tuas palavras.. vindo de uma scale de aluminio, só posso fazer a comparação possível.. parece uma rigida no sentido em que não se sente a suspensão total quando nos sentamos ou pedalamos, mesmo no modo mais aberto, mas depois no trilho é realmente como se tivesse um tapete por cima das irregularidades.. sente-se que elas estão lá na mesma, o que até é bom (pelo menos eu não desgosto), mas o que notei mais diferença foi nas zonas muito agressivas em descida.. enquanto que a minha scale transmite a vibração por tudo quanto é sitio ao ponto de se tornar díficil controlar a bike devidamente (é escolher uma linha, deixá-la ir e esperar que tudo corra bem), a lefty (e o amortecedor traseiro) trata do problema com elegância (o tal tapete).. em relação à minha escolha.. os 80mm parecem-me curtos para as idas à serra dos candeeiros, mas vamos ver.. como não me parece que consiga testar as outras nas mesmas condições, a Scalpel pelo menos já tem essa vantagem ;)
 
Boas,

A bike está linda...

Desculpa lá mas ... mudava aí uma cena.....a proteção da escora.....BBB em "bombazina".......LOL

Felicidades e espero que tenhas sorte com a nova bike.....estima-a.

Abraço

RicarDomingos
 
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