Pois eu tb sou o proprietário de uma BERG XPRO 9
Actualmente ja não a tenho montada, mas garanto que foram uns 2500km muito bem passados!
Tive-a durante cerca de 1 ano.
O setup não vou colocar porque é similar ao já colocado.
Transmissão:
A razão porque comprei esta bicicleta foi pelo seu equipamento, em especial os desviadores e shifters SRAM X9, a cassete PG-980 de 32 dentes e a pedaleira Truvativ Firex. A transição de mudanças sempre se deu sem problemas, apenas registando algumas desafinações quando foi sujeita a esforços mais brutais. Fiz uma série de provas onde a lama foi rainha, o que resultou num movimento pedaleiro subtituido apos 2000km. A transmissão levou um rude golpe quando numa prova de roadbook dei um tralho e parti o dropout, mas pior que isso, entortei o desviador traseiro.
Travagem:
Os travões não eram os melhores mas serviam (e servem) perfeitamente. Nunca me deixaram na mão, e só mesmo em condições muito más, sempre foram capaz de parar a Berg X-Pro 9. Apenas quando se lhes trocou as pastilhas é que tinham um funcionamento errático até que estas acamavam.
Rodas/Pneus:
As rodas é que não eram das mais leves, contudo aguentaram bem os maus tratos, apenas tiveram de levar um cubo traseiro novo e uns apertos de raios aqui e ali.
Os pneus de origem é que eram bastante jeitosos. A minha de origem trazia um Tioga ExtremeXC de 2.1 à frente e um Tioga FactoryXC 1.95 atrás. Como é do conhecimento geral os pneus Tioga são "gordos", largos. Este facto revestia-se de duas faces: por um lado um pneu larguinho dá outra estabilidade e muiito conforto; Por outro é um pneus que tem muito atrito. Mas pior mesmo foi eu ter uns suportes MontBlan Barracuda no carro, que só aceitam pneus até 2.1. Resultado, enchi-me de ter de tirar o ar ao pneu da frente sempre que queria meter a bicla no carro (um tioga 2.1 é praí um 2.3 doutra marca). Daí que quando o pneus de trás cumpriu a sua função, mudei os dois para uns Tioga FactoryXC 1.95 - equivalem a um 2.1! Estes com a pressão certa eram muito confortáveis, mas mantinha-se o problema do atrito.
Quadro:
O meu quadro era um 17'. Tem um centro de gravidade baixinho o que favorece sempre a condução de uma MTB (pelo menos para o meus estilo e tipo de condução). Maneavel, leve, bom nas subidas e razoavel nas descidas. Como era um quadro 17 e eu meço 1.83m tive de trocar o espigão, pois o de origem era muito curto. Ainda assim não evitem que ao fim de 2500km o quadro rachasse abaixo do aperto. Accionada a Garantia/Assistência o quadro foi trocado (mas muito lentamente!!!!).
Suspensão:
A Suntour XCR é que sempre me deixou um pouco na mão. Nunca vi grandes diferenças na regulação, nunca funcinei muito bem com o ajuste do curso, e sempre a achei extremamente dura. Acabei por trocar para uma Marzochi Mx Pro Lo
Os restantes componentes não comprometem! aguentaram muito bem os maus tratos recebidos e muitos deles ainda hoje se mantêm ao serviço na minha actual bike.
Em suma: A Berg X-Pro 9 é uma excelente bicicleta de montanha, já destinada a um uso mais intensivo. considero-a uma bela maquina de fazer kms em fora de estrada, e que com uma afinação a gosto, aqui e ali, nos dá muito prazer em pedalar/pilotar. Fiz com ela provas de resistência, maratonas e provas de roadbook, sempre rebentei antes dela, a não ser uma única vez!
Para terem uma ideia do quão satisfeito estou, apesar de ja ter uma nova bike, não deve faltar muito para voltar a montar a Berg X-Pro9 e a colocar a rolar!
Já agora deixo umas fotos da minha máquina:
Aqui na sua versão quase original, com 1000km
Versão Paseio de Inverno com muita lama
Versão na falésia, à beira mar
Versão furada
Versão Maratona
E pronto! qq dia meto uma foto da versão actual: versão encaixotada!