XTR Di2

[fandango]

Se a shimano q e uma empresa com o nome bem forte neste mercado arriscou algo assim numa gama como a xtr e pk deve ter algumas vantagens agora só o tempo o dirá, a única coisa q n me agrada e mesmo um gajo se ficar sem baterias e ficar com a autonomia limitada por ex 5 horas pk se me lembro já fiz passeios com q duraram mais de 8... Mas vamos esperar e ver

 

[edununo]

A bateria usada nos grupos de estrada dura entre 960 a 2400kms por carga, com valores médios na casa dos 1600kms. Demora 1.5 horas a carregar e aguenta 300 cargas completas. Custa 65 dolars, nem é nada de mais.
Não é por falta de autonomia que existirão problemas.

http://www.competitivecyclist.com/shimano-ultegra-di2-sm-btr1-67-battery

 

[Reanimate]

Pois eu estou de acordo com a evolução e não me choca o facto de ser um componente eléctrico. O meu problema apesar de achar que é um pouco "forçado" para já tem a ver com o facto da... "verdade desportiva". A partir do momento em que o uso de uma fonte de energia colocada directamente na bicicleta, (estrada ou btt), passa a ser normal/permitido em competição... acho que é mais um problema para controlar.

Ignorando isso e supondo que todos os utilizadores são respeitadores e ciclistas sérios... porque não? Mas não tenho duvida nenhuma que daqui a uns anos vamos ter uns quantos "amigos" seja em competição seja em maratonas meramente recreativas, que vão chegar ao fim sem usar única e exclusivamente a condição física. E isso preocupa-me.

 

[edununo]

Acho que estamos a misturar coisas. Lá por usar um sistema electrico de passagem de velocidades, não faz que a bicicleta tenha motor. Toda a força que é transmitida à roda é a das pernas. A única diferença é que em vez de termos um manipulo a puxar um cabo de aço que por sua vez muda a posição do desviador, temos um manipulo que controla um servo-motor para fazer a troca de velocidade.

 

[fandango]

Mas pelo q me parece a autonomia n vai ser possível compar pois o número de vezes q trocas de mudaças no btt e em estrada são completamente diferentes, por isso uma bicicleta de estada aguenta vamos dizer 1500 a mesma bateria no btt n aguenta mais de 100 se compararmos o número de vezes q trocas de mudanças nas duas vertentes pk o consumo da bateria esta relacionada simplesmente com o uso do servo quanto mais usas mais gastas

 

[edununo]

Isso é o menos. Os grupos electrónicos já andam há uns anos em estrada e se há coisa que evoluiu nestes anos foram as baterias e a sua autonomia. Parece-me o menor dos problemas.

 

[Jocas22]

com um pouco de engenho não punham a própria bicicleta a criar a sua energia? uma espécie de híbrida e já era necessário apenas uma bateria minimalista.

 

[Andre.Pepe]

No meio desta discussão toda, a do Jocas22 parece-me uma excelente ideia... porque não evoluir para um Cubo "dinamo" para alimentar toda essa tecnologia? Uma vez que os existentes são tudo menos "desportivos"!!

 

[ktm excr]

Esta discussão faz-me lembrar a entrada dos travões de disco no motocross, as teorias que se desenvolviam na altura e tudo do contra, hoje em dia ninguém se lembra, nem alguém se lembra de voltar a andar de calços, pois a eficácia é o que se sabe.
Neste caso, desde que comprovado, quem não quererá usar algo eficaz e simplificado?

 

[Pedro_Carvalho]

A unica coisa que me faz alguma confusão será a fiabilidade destes componentes. Em estrada parece-me simples, não há lama, não há pedras, etc.. a solução de dar uma pancada para arranjar algo electrico parece-me arriscada..

Senão vejamos o que aconteceu no paris-roubaix... ninguem usou o sistema DI2 devido ás condições do terreno.. supostamente tiram fiabilidade...

 

[PenduluM]

Nao usaram o Di2 mas usaram o EPS.

 

[nicovx]

e Di2 também: http://www.cyclingnews.com/news/photos/tech-gallery-paris-roubaix-2014/301334

 

[tiago kilo34]

[video=youtube;xKYrK40-G5I]http://www.youtube.com/watch?v=xKYrK40-G5I[/video]

 

[rui_araujo]

epá, já vi os videos todos da Shimano acerca do XTR DI2 e isto promete!!! vejam este aqui: https://www.youtube.com/watch?v=dA4CH4fQh3s#t=56

 

[xandept]

Penso que vai entrar como entrou as mudanças automáticas nos carros de gama alta (demorou mas já está em todos), o ser humano é sempre receptivo à mudança sempre que aparece algo novo nós praticamente dizemos que não vamos fazer ou usar até termos provas e razões este equipamento vai ajudar em vez de voltar uns anos para traz.

Acham que uma marca como a Shimano ia lançar\apostar neste equipamento sabendo que não vai tirar partido do mesmo... lembram-se dos primeiros smartphones??? Eram grandes e pesados não era? e agora?

Vamos esperar para ver...

 

[Jorge Gomes]

lembram-se dos primeiros smartphones??? Eram grandes e pesados não era? e agora?

Agora são maiores ainda!

Acho este sistema bastante promissor, principalmente porque permite ter a transmissão sempre afinadinha, e um shifting rápido e preciso.

Mas desconfio seriamente que isto alguma vez vá chegar às bikes do consumidor comum. Porque o custo será sempre muito superior aos tradicionais, e as vantagens, embora existam, dificilmente justificam o custo acrescido.

 

[xandept]

Os "Grandes" refiro-me relativamente à grossura, agora alguns cabem por de baixo da porta...

 

[Jocas22]

tal como nos carros, mudanças automáticas é mais para conforto que performance, e até que me demonstrem o contrário aqui será o mesmo.
Acho a inovação completamente desnecessária a não ser como já disseram pela facilidade de não desafinar. Pelo menos para mim.

 

[subeskema]

@Jocas, se diz isso é que ainda não experimentou nenhuma caixa automática de última geração, nem precisa de ser um num carro topo de gama, pode ser até as novas ZF 8HP que equipam a última versão de um charuto tipo BMW 320d. Num carro com um motor de treta consegue dar outra vida totalmente diferente ao carro.

Mesmo as velhinhas ZF 6HP dos BMW 535d de 2008, a versão com patilhas no volante, já eram a meu ver melhor que caixa manual. As caixas automáticas da mercedes (722.6/9) que o pessoal está habituado nos mercedes, isso sim são caixas para conforto e sempre hão de o ser, mercedes é carro para velhos

Se elas não fossem boas (as caixas automáticas), não equipavam carros como uma audi RS6 2008 (ZF 6HP28) ou BMW M5 F10, e cada vez mais em carros de segmento baixo.

Podia também falar das caixas CVT, que equipam os VW golf 1.6, que dão outra vida a um motor fraco, uma aceleração continua bastante boa...

O mesmo será com as mudanças XTR DI2, agora até nem podem ser a melhor coisa do mundo no momento (afinal ainda é a primeira versão), mas daqui a 1/2/3 anos vão ser cada vez mais vistas, em versões tipo XT e acessíveis a todos pelos benefícios que trazem.

De resto fico à espera de preços para este XTR Di2, e saber se a shimano tal como a sram vai exigir que o pessoal troque os hubs para as k7 de 11.

 

[Jocas22]

não sendo um "gaijo" dos carros, quando falo de performance não falo obviamente de nenhum 320d, mas de um F1 ou WRC que têm mudanças semiautomáticas e não automáticas (se estiver a dizer alguma asneira corrigam o pessol dos carros). Mudanças automáticas num carro já experimentei, são boas pra ir pro trabalho, para andar a curtir só manuais, mas isso é offtopic e tambem opinião pessoal. Gosto de estar em controlo e não ser meramente um passageiro da tecnologia.

Pelo que ouvi no video só metemos as mudanças atrás, as da frente são completamente automáticas. Não me seduz minimamente. É a minha opinião.