Como prometido,hoje dei umas pedaladas pela linha de água no trajecto Santarém-Sobral,e tirei umas fotos para que os possíveis interessados em percorrer este caminho tenham uma ideia do que vão enfrentar.
Acabou por não ser apenas uma voltinha foto-jornalística,pois fui nas calmas e veio-me a nostalgia ao de cima e lembrei-me das primeiras vezes que percorri este caminho,o que não é difícil,pois mantêm-se practicamente igual desde há 20 anos.
Entrei na linha de água na Portela das Padeiras,a entrada Norte de Santarém. É muito fácil de encontrar,e quem já vier de mais longe e precisar de algo para a bike tem a 300m a loja Ofimoto,onde o meu amigo Nuno vos pode desenrascar para seguirem viajem.
Nesta imagem podem ver um dos sítios em que o cano sai do chão e segue elevado,em todas as zonas com possibilidade de ficarem alagadas é assim. Se a descida que aqui começa parece inclinada,é mesmo. É fácil em algumas delas atingir 60km/h,mas convém ter cuidado com os regos causados pela chuva que aí vem.
Até chegar a Alcanhões,cujas primeiras casas já se vêem ao fundo,o cenário é mais ou menos este,olivais e pomares,pedra solta (brita) e...sossego total
Podem também observar os tais cabos que vedam algumas secções da linha de água a veículos motorizados,neste caso o caminho está aberto mas volto a lembrar para prosseguirem com cuidado para não serem surpreendidos por uma destas vedações,que podem causar uma queda feia,um amigo meu partiu um polegar numa queda motivada por distração.
Quase a chegar a Torre do Bispo,mais uma pausa para uma foto,não parecem mas há ali uma vedação de arame farpado,e além destes haviam muitos outros cavalos...ou seja,não é um caminho assim tão monótono como alguns poderiam imaginar,há sempre qualquer coisa para ver...
...nem que seja contar os kms,o que se faz com toda a facilidade,aquele marco onde a bike está encostada é um dos que marcam as centenas de metros,e a cada km existe um maior com o numero de kms desde Castelo de Bode,nesta zona faltam cerca de 40. Tal como as estradas nacionais em tempos idos!
E hoje fui só até aqui,ao rio Alviela. Lá adiante é o Sobral,e parece fácil atravessar o Alviela,mas com as primeiras chuvas este é um dos primeiros sítios em que o rio salta do leito e inunda uma grande área,é melhor voltar uns 200m para trás e seguir na estrada de alcatrão pela direita até ao centro de S.Vicente e daí até ao Sobral,são uns 3 ou 4 km,nada demais.Daí para diante,se a memória não em falha,só na zona dos Riachos (Torres Novas) é que é necessário voltar a abandonar a linha de água,para atravessar o Almonda.
Se querem um desafio diferente,conhecer um pouco do Ribatejo sem praticamente pisar alcatrão e pedalar em total sossego,esta é uma excelente hipótese...e já o era há 20 anos
Acabou por não ser apenas uma voltinha foto-jornalística,pois fui nas calmas e veio-me a nostalgia ao de cima e lembrei-me das primeiras vezes que percorri este caminho,o que não é difícil,pois mantêm-se practicamente igual desde há 20 anos.
Entrei na linha de água na Portela das Padeiras,a entrada Norte de Santarém. É muito fácil de encontrar,e quem já vier de mais longe e precisar de algo para a bike tem a 300m a loja Ofimoto,onde o meu amigo Nuno vos pode desenrascar para seguirem viajem.
Nesta imagem podem ver um dos sítios em que o cano sai do chão e segue elevado,em todas as zonas com possibilidade de ficarem alagadas é assim. Se a descida que aqui começa parece inclinada,é mesmo. É fácil em algumas delas atingir 60km/h,mas convém ter cuidado com os regos causados pela chuva que aí vem.
Até chegar a Alcanhões,cujas primeiras casas já se vêem ao fundo,o cenário é mais ou menos este,olivais e pomares,pedra solta (brita) e...sossego total
Podem também observar os tais cabos que vedam algumas secções da linha de água a veículos motorizados,neste caso o caminho está aberto mas volto a lembrar para prosseguirem com cuidado para não serem surpreendidos por uma destas vedações,que podem causar uma queda feia,um amigo meu partiu um polegar numa queda motivada por distração.
Quase a chegar a Torre do Bispo,mais uma pausa para uma foto,não parecem mas há ali uma vedação de arame farpado,e além destes haviam muitos outros cavalos...ou seja,não é um caminho assim tão monótono como alguns poderiam imaginar,há sempre qualquer coisa para ver...
...nem que seja contar os kms,o que se faz com toda a facilidade,aquele marco onde a bike está encostada é um dos que marcam as centenas de metros,e a cada km existe um maior com o numero de kms desde Castelo de Bode,nesta zona faltam cerca de 40. Tal como as estradas nacionais em tempos idos!
E hoje fui só até aqui,ao rio Alviela. Lá adiante é o Sobral,e parece fácil atravessar o Alviela,mas com as primeiras chuvas este é um dos primeiros sítios em que o rio salta do leito e inunda uma grande área,é melhor voltar uns 200m para trás e seguir na estrada de alcatrão pela direita até ao centro de S.Vicente e daí até ao Sobral,são uns 3 ou 4 km,nada demais.Daí para diante,se a memória não em falha,só na zona dos Riachos (Torres Novas) é que é necessário voltar a abandonar a linha de água,para atravessar o Almonda.
Se querem um desafio diferente,conhecer um pouco do Ribatejo sem praticamente pisar alcatrão e pedalar em total sossego,esta é uma excelente hipótese...e já o era há 20 anos
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