Não sabia o que o S. Pedro nos tinha reservado. Como os últimos passeios tinham sido bastante molhados (encharcados), para Tremez pensei: “que se lixe … afinal de contas já estou habituado a apanhar grandes molhas. Mais uma…menos uma.”
Mas desta vez não…o tempo…não podia estar melhor. Tive pena (devo de confessar) daqueles moços que ainda levaram calças de Inverno….calças de Inverno num lindo dia de Primavera.
Para chegar a Tremez…foi complicado. Fomos dar uma granda volta (o carro não tinha GPS). Mas chegamos lá a tempo e horas. :shock:
Levantamos os dorsais, os brindes, as senhas para o reforço e para o almoço e ainda esperamos.
Depois de uma breve explicação do amigo Forasteiro, ao megafone, de como íria ser o passeio:
-Homem ao megafone -
“O passeio tem uma parte sem dificuldade blá…blá…blá, outras mais …blá…blá…blá.
Isto é um passeio …apreciem as paisagens blá…blá…blá…, não façam disto uma corrida …blá…blá …e ao terceiro blá o amigo Triguinho arranca na Yeti e…nunca mais ninguém o vi.
À décima quinta pedalada … ainda estávamos nós no blá…blá…blá do Zé Carlos…deu-lhe um vaipe daqueles…que dá à malta 3 vezes na vida e o Homem que ía à frente destacadíssimo parou e de repente pensou:
“Fo****e, onde é que se meteram todos? Vou em ultimo? Ai e agora……?” :twisted:
Então desata a pedalar….passa nas subidas a 40 km/h, faz as descidas a 80 km/h passa pelo primeiro abastecimento (não estava ainda lá ninguém), o Jeep ainda não tinha chegado, e continua a voar para tentar apanhar os gajos da frente.
“Epá….os gajos deram-me um avanço do caraças…tenho que aumentar o ritmo e ir mais depressa” e zimba, zimba, zimba, pedalada após pedalada mais parecia um F15.
Quando chega ao abastecimento “mor”, as senhoras…só porque foram de helicóptero já tinham chegado (tinham acabado de chegar) … chegaram quase ao mesmo tempo que o nosso Homem e só aí é que descobriu que afinal não ía ninguém à frente (só mesmo os gajos que no dia anterior andaram a marcar o percurso), mas esses levavam um dia de avanço. :twisted:
E lá esteve ele….a ajudar as senhoras a prepararem as bifanas, a cortar o pão e contam as más línguas que ainda foi ordenhar as vacas na vacaria da quinta…coisas do BTT. Como é óbvio, esses momentos não foram registados por qualquer máquina fotográfica.
Quanto a mim e ao Obelix …
Fomos nas calmas. Apreciamos as paisagens, tiramos fotos ….enfim, seguimos o conselho do “Mestre do megafone”…até que olhei para trás e …..ninguém. Disse:
Paulo – Ó João … repara que vamos em ultimo, não vem ninguém atrás de nós…temos que acelerar um bocado”
João – Tem calma … a esta hora o Triguinho já deve de ter dado uma volta ao percurso…deve de estar quase a passar outra vez por nós e depois vamos com ele.
Lá fomos nós sem pressas e sem problemas….
Depressa deixamos de ser os últimos. Nas subidas passávamos sempre por alguns que começavam a subir em grande velocidade…mas depressa perdiam as forças. Nas descidas também…acelerávamos um bocadinho, que para baixo todos os Santos ajudam (e parece que ajudam mais uns que outros). Depois passamos pela malta que furava…pelos que pedalavam com tanta força que rebentavam com a corrente … seguíamos no nosso ritmo e lá fizemos o passeio sem problemas. Por cortesia oferecíamos ajuda aos encostados….mas eles (também por cortesia) nunca aceitavam a ajuda.
Aqui alguns momentos do passeio.
A transposição de alguns obstáculos.
Uma das primeiras subidas
E o nosso anfitrião. O Sr. José Carlos “Forasteiro”
E mais alguns…utilizando a alta tecnologia à disposição
e apreciando a paisagem … nas calmas
A vegetação, uma constante em todo o trajecto
O nosso primeiro encontro de 1º grau.
Sim tive que parara para dar prioridade ao rebanho
E o senhor que está de parabéns pela organização. O apanhador de Javalis, o mentor do passeio…o cabra-mor do PNSAC e arredores
O Abastecimento…falta falar no abastecimento….
Bifanas….podem falar das bifanas dos outros passeios. Tenho a certeza que melhores do que estas não existe. Pão tipo caseiro, bem temperadas, servidas à mesa numa quinta ribatejana com água, sumo, vinho. Melhor….nunca se constou. Mais uma vez … SOBERBO.
Acho que não fui o único a gostar. Todos gostaram.
Eu a comer (também mereço)
E outro SENHOR do BTT em Portugal. O Homem da SS – Nuno Neves
A quinta onde abastecemos as forças com as divinas bifanas
E um novo encontro imediato de 1º grau
O percurso, tinha tudo na medida certa. As subidas na medida certa, as descidas, a água, a lama, os obstáculos e a pouca vontade em molhar os pés.
Depois lá continuamos….a paisagem verde fazia lembrar que estamos na Primavera. Os pássaros a cantarem, a calma da região…espectacular.
Paulo - Olha vou subir ao marco a ver se vejo o amigo Triguinho, o João Correia, o Rebelo…essa malta já devia de nos ter ultrapassado na segunda volta deles.
Não os vejo
João – Agora vou lá eu, pode ser que os veja.
Alguém – Eu também tenho por aí uns amigos que devem de andar perdidos. Vou também ver se os vejo
Não...não se avistou ninguem, mas a vista lá de cima era espectacular….
A Primavera …. e quase a acabar o passeio
E no fim…a lavagem das bikes
E a senhora das bifanas … também já chegou….
Resumindo:
O passeio, tenho que dar os parabéns à organização.
PARABÉNS. Não podia estar melhor. Não falharam em nada….
As marcações no sitio certo (as placas de aviso de perigo estavam um pouco exageradas) Perigo? Qual perigo?
Larga os travões
Sente a Adrenalina
É sempre a descer
Isso faz-se na bolina
(Mas cada um sabe de si)
Nos cruzamentos…sempre alguém a indicar a direcção correcta. Não imagino melhor. Quer dizer…imagino umas jovens tipo claque há americanas (meio despidas) com uns pompons a indicar, a saltar e a dizer … é por ali.
Mas pronto…são devaneios meus. Não liguem…e por favor para o ano não metam os GNR’s a fazer isto. Se meterem alguém…só mesmo jovens moças….
O primeiro abastecimento foi simpático (a gente não precisa de um reforço ao fim de 11 km). Mas foi simpático…deu para reabastecer de água…e sim…comi uma laranjinha.
O almoço convívio…meteu entradas (das quais não sou muito apreciador, pois enchem-me e tiram-me o apetite para o almoço).
Quanto ao almoço em si…começou com um caldo verde.
Dizem que algumas das couves foram cortadas pelo Triguinho depois de chegar, enquanto esperava pelos outros (já com o banho tomado).
– Mentira…é só para me meter mais uma vez com ele –
A seguir ao Caldo Verde … a feijoada de Javali (deliciosa)
Regada com vinho tinto de algum produtor da organização. A seguir à feijoada de javali, seguiu-se outra feijoada de javali…também esta acompanhada de vinho tinto. Depois encheu-se o copo novamente e para o vinho não cair no estômago meio vazio … meteu-se mais feijoada no prato. Quando estávamos quase a acabar, veio o cozinheiro a dizer para comer-mos mais que ainda havia muita carne….então…
- Chiça…quantos pratos comeram?
- Podem perguntar à vontade que não digo, não digo, não digo.
Atestar o prato:
Este homem…pedala que se farta. O mestre Triguinho
E este….come que se farta
Digo sim que tivemos direito a doces caseiros feitos pelas senhoras da vila que ajudaram a levar este evento para a frente, tivemos direito a café e a uns digestivos. Não digo quais nem quantos, senão dizem que somos alcoólicos.
NÃO DIGO. FOSSEM
Quem não foi:
Perdeu um grande passeio com uma excelente camaradagem num lindo dia de Primavera.
Agradeço a todos os que participaram e àqueles que me deixaram participar.
Àqueles que chegaram à minha frente e aos que chegaram depois de mim.
Àqueles que levaram este evento para a frente e que me proporcionaram um Domingo formidável.
A todos … um grande Bem-haja
Mas desta vez não…o tempo…não podia estar melhor. Tive pena (devo de confessar) daqueles moços que ainda levaram calças de Inverno….calças de Inverno num lindo dia de Primavera.
Para chegar a Tremez…foi complicado. Fomos dar uma granda volta (o carro não tinha GPS). Mas chegamos lá a tempo e horas. :shock:
Levantamos os dorsais, os brindes, as senhas para o reforço e para o almoço e ainda esperamos.
Depois de uma breve explicação do amigo Forasteiro, ao megafone, de como íria ser o passeio:
-Homem ao megafone -
“O passeio tem uma parte sem dificuldade blá…blá…blá, outras mais …blá…blá…blá.
Isto é um passeio …apreciem as paisagens blá…blá…blá…, não façam disto uma corrida …blá…blá …e ao terceiro blá o amigo Triguinho arranca na Yeti e…nunca mais ninguém o vi.
À décima quinta pedalada … ainda estávamos nós no blá…blá…blá do Zé Carlos…deu-lhe um vaipe daqueles…que dá à malta 3 vezes na vida e o Homem que ía à frente destacadíssimo parou e de repente pensou:
“Fo****e, onde é que se meteram todos? Vou em ultimo? Ai e agora……?” :twisted:
Então desata a pedalar….passa nas subidas a 40 km/h, faz as descidas a 80 km/h passa pelo primeiro abastecimento (não estava ainda lá ninguém), o Jeep ainda não tinha chegado, e continua a voar para tentar apanhar os gajos da frente.
“Epá….os gajos deram-me um avanço do caraças…tenho que aumentar o ritmo e ir mais depressa” e zimba, zimba, zimba, pedalada após pedalada mais parecia um F15.
Quando chega ao abastecimento “mor”, as senhoras…só porque foram de helicóptero já tinham chegado (tinham acabado de chegar) … chegaram quase ao mesmo tempo que o nosso Homem e só aí é que descobriu que afinal não ía ninguém à frente (só mesmo os gajos que no dia anterior andaram a marcar o percurso), mas esses levavam um dia de avanço. :twisted:
E lá esteve ele….a ajudar as senhoras a prepararem as bifanas, a cortar o pão e contam as más línguas que ainda foi ordenhar as vacas na vacaria da quinta…coisas do BTT. Como é óbvio, esses momentos não foram registados por qualquer máquina fotográfica.
Quanto a mim e ao Obelix …
Fomos nas calmas. Apreciamos as paisagens, tiramos fotos ….enfim, seguimos o conselho do “Mestre do megafone”…até que olhei para trás e …..ninguém. Disse:
Paulo – Ó João … repara que vamos em ultimo, não vem ninguém atrás de nós…temos que acelerar um bocado”
João – Tem calma … a esta hora o Triguinho já deve de ter dado uma volta ao percurso…deve de estar quase a passar outra vez por nós e depois vamos com ele.
Lá fomos nós sem pressas e sem problemas….
Depressa deixamos de ser os últimos. Nas subidas passávamos sempre por alguns que começavam a subir em grande velocidade…mas depressa perdiam as forças. Nas descidas também…acelerávamos um bocadinho, que para baixo todos os Santos ajudam (e parece que ajudam mais uns que outros). Depois passamos pela malta que furava…pelos que pedalavam com tanta força que rebentavam com a corrente … seguíamos no nosso ritmo e lá fizemos o passeio sem problemas. Por cortesia oferecíamos ajuda aos encostados….mas eles (também por cortesia) nunca aceitavam a ajuda.
Aqui alguns momentos do passeio.
A transposição de alguns obstáculos.
Uma das primeiras subidas
E o nosso anfitrião. O Sr. José Carlos “Forasteiro”
E mais alguns…utilizando a alta tecnologia à disposição
e apreciando a paisagem … nas calmas
A vegetação, uma constante em todo o trajecto
O nosso primeiro encontro de 1º grau.
Sim tive que parara para dar prioridade ao rebanho
E o senhor que está de parabéns pela organização. O apanhador de Javalis, o mentor do passeio…o cabra-mor do PNSAC e arredores
O Abastecimento…falta falar no abastecimento….
Bifanas….podem falar das bifanas dos outros passeios. Tenho a certeza que melhores do que estas não existe. Pão tipo caseiro, bem temperadas, servidas à mesa numa quinta ribatejana com água, sumo, vinho. Melhor….nunca se constou. Mais uma vez … SOBERBO.
Acho que não fui o único a gostar. Todos gostaram.
Eu a comer (também mereço)
E outro SENHOR do BTT em Portugal. O Homem da SS – Nuno Neves
A quinta onde abastecemos as forças com as divinas bifanas
E um novo encontro imediato de 1º grau
O percurso, tinha tudo na medida certa. As subidas na medida certa, as descidas, a água, a lama, os obstáculos e a pouca vontade em molhar os pés.
Depois lá continuamos….a paisagem verde fazia lembrar que estamos na Primavera. Os pássaros a cantarem, a calma da região…espectacular.
Paulo - Olha vou subir ao marco a ver se vejo o amigo Triguinho, o João Correia, o Rebelo…essa malta já devia de nos ter ultrapassado na segunda volta deles.
Não os vejo
João – Agora vou lá eu, pode ser que os veja.
Alguém – Eu também tenho por aí uns amigos que devem de andar perdidos. Vou também ver se os vejo
Não...não se avistou ninguem, mas a vista lá de cima era espectacular….
A Primavera …. e quase a acabar o passeio
E no fim…a lavagem das bikes
E a senhora das bifanas … também já chegou….
Resumindo:
O passeio, tenho que dar os parabéns à organização.
PARABÉNS. Não podia estar melhor. Não falharam em nada….
As marcações no sitio certo (as placas de aviso de perigo estavam um pouco exageradas) Perigo? Qual perigo?
Larga os travões
Sente a Adrenalina
É sempre a descer
Isso faz-se na bolina
(Mas cada um sabe de si)
Nos cruzamentos…sempre alguém a indicar a direcção correcta. Não imagino melhor. Quer dizer…imagino umas jovens tipo claque há americanas (meio despidas) com uns pompons a indicar, a saltar e a dizer … é por ali.
Mas pronto…são devaneios meus. Não liguem…e por favor para o ano não metam os GNR’s a fazer isto. Se meterem alguém…só mesmo jovens moças….
O primeiro abastecimento foi simpático (a gente não precisa de um reforço ao fim de 11 km). Mas foi simpático…deu para reabastecer de água…e sim…comi uma laranjinha.
O almoço convívio…meteu entradas (das quais não sou muito apreciador, pois enchem-me e tiram-me o apetite para o almoço).
Quanto ao almoço em si…começou com um caldo verde.
Dizem que algumas das couves foram cortadas pelo Triguinho depois de chegar, enquanto esperava pelos outros (já com o banho tomado).
– Mentira…é só para me meter mais uma vez com ele –
A seguir ao Caldo Verde … a feijoada de Javali (deliciosa)
Regada com vinho tinto de algum produtor da organização. A seguir à feijoada de javali, seguiu-se outra feijoada de javali…também esta acompanhada de vinho tinto. Depois encheu-se o copo novamente e para o vinho não cair no estômago meio vazio … meteu-se mais feijoada no prato. Quando estávamos quase a acabar, veio o cozinheiro a dizer para comer-mos mais que ainda havia muita carne….então…
- Chiça…quantos pratos comeram?
- Podem perguntar à vontade que não digo, não digo, não digo.
Atestar o prato:
Este homem…pedala que se farta. O mestre Triguinho
E este….come que se farta
Digo sim que tivemos direito a doces caseiros feitos pelas senhoras da vila que ajudaram a levar este evento para a frente, tivemos direito a café e a uns digestivos. Não digo quais nem quantos, senão dizem que somos alcoólicos.
NÃO DIGO. FOSSEM
Quem não foi:
Perdeu um grande passeio com uma excelente camaradagem num lindo dia de Primavera.
Agradeço a todos os que participaram e àqueles que me deixaram participar.
Àqueles que chegaram à minha frente e aos que chegaram depois de mim.
Àqueles que levaram este evento para a frente e que me proporcionaram um Domingo formidável.
A todos … um grande Bem-haja