Estou a adorar a simplicidade do 1x, mas assim não está funcional, ainda tenho de voltar aos 3 pratos como o tinha
Descobri que a minha corrente já tinha mais de 1,2 mm pelo menos a mais em cada elo, fruto de cerca de 1.500 km de maus tratos, por um ruído que começou a fazer nas mudanças intermédias, principalmente depois de uma lavagem. É uma clássica dos anos 90, em alumínio, mudanças de roda livre de 7 com pedaleira tripla (42x34x24). Mudei a corrente e para meu desalento as mudanças, que até esse momento estavam um mimo, começaram a saltar, principalmente no carreto pequeno (o de 14 dentes). Comprei um roda-livre novo, de 7 velocidades, e a coisa ficou muito melhor, a principio houve um salto ou outro muito pontual mas depois de cerca de 60km a corrente lá acamou e ficou perfeita de novo.
Apesar disso, comecei a pensar que estava farto de ser ultrapassado na estrada por essas máquinas de ultima geração, e que seria melhor se em vez de uma pedaleira de 42 pudesse ter uma maior para ligar com um carreto pequeno assim tão grande. Procurei, e acabei por comprar uma pedaleira tripla de 48x38x28. Ainda pensei que ia sofrer nas subidas mas para minha admiração, já tenho o conjunto assim há cento e tal kms, e estou muito satisfeito, noto um incremento bom de velocidade e nenhuma diferença no esforço de subida. Tive de montar o desviador da frente mais acima e afiná-lo para a distância dos pratos novos, mais curta. Ficou tudo a funcionar muito bem. O único senão é que somei 600 gramas ao conjunto com as pedaleiras novas com os cranques em aço, mas por 20 paus... Nem penso em descravá-la para pôr os cranques de alumínio.
Agora tenho de abater eu os 600 gramas, nos meus 85,5 Kg tenho margem (antes de pegar na burra tinha chegado aos 110kg, para 1,80m, tive de ganhar juízo). O que pesa mais no conjunto é o ciclista. Acho que vale bem o desafio, e é mais barato do que trocar o carreto roda-livre por uma cassete, que implicava troca de roda, desviador e talvez mais.