Os meus passeios e aventuras

SeteGu

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Aderi muito recentemente ao gpsies e por isso envio o link para quem quiser fazer o download do último percurso:
gpsies - Caminho de Fátima (Portela das Padeiras, Santarém - Minde) + Serra de Aire (Ponto mais elevado)

De Montachique não tenho o track completo porque o telemóvel/programa deixou de gravar em algumas zonas do percurso.

Alerto que o "sport tracker" indica um acumulado de 2.100m. Exportei de lá o ficheiro (em gpx) e importei no gpsies. Não sei se terá havido algum erro/incompatibilidade porque o acumulado positivo passou para os 1.500m. No entanto ressalvo que o sports tracker tende a exagerar um pouco no acumulado/altimetria. O valor registado pelo conta-km, que considero ser o mais correto, foi de 1.900m.

De resto pareceu-me tudo normal mas não sei até que ponto pode ter havido algum problema na conversão. Sabem-me dizer se é "normal"?
 

SeteGu

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(2015-01) - Aveiro -> Praia da Barra [Passeio]
Passando pelo
Ecomuseu Marinha da Troncalhada, Jardim Oudinot e Navio Museu Santo André.

Parece que o último track está bom e a diferença de altimetria se deve apenas à formula de calculo de cada software (que raio de formulas terão ido inventar para dar valores tão dispares :confused:).

Mais num espírito de passeio do que de aventura aproveitei o bom tempo em Aveiro (que é coisa rara no Inverno) para dar uma volta até à Praia da Barra com a bicicleta que cá tenho (Hador). Foram cerca de 30 km quase sempre em plano. O resultado foi este:

Em Aveiro:




Ponte levadiça ao fundo:




Em cima da ponte e com vista para uma parte do "Ecomuseu Marinha da Troncalhada":


Vista de lá:


As suas salinas:


Ramal do Porto de Aveiro:


É o mais caro da Europa a nível de custo/quilometro por ser quase todo ele em viaduto (devido a questões ambientais):


Jardim Oudinot. De verão é também uma zona balnear.




Vista para a ponte que mais tarde viria a atravessar. Vai dar à Barra:


Navio Museu Santo André:


Continuação do Jardim Oudinot:


Acesso à ponte para a Barra:


Vista do mesmo local:


Vista no meio da ponte:


Praia da Barra:


Paredão:








Dando a volta à barra:






Vista imediatamente antes da ponte do lado oposto:


Outra perspetiva:


Novamente a ponte com outra marina por baixo:


Já no regresso:


Exatamente o mesmo local a uma hora mais avançada do dia. Reparem como ria sofre influência da maré. Parece outro local:


Ciclovia ao lado da autoestrada:


Vista:


Track:
gspsies - Aveiro-Praia da Barra (melhor percurso "turístico")
 
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SeteGu

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(2015-02) - Carnaval de Ovar (volta à ria de Aveiro a norte) [Passeio]
101 kms de ferry, areia, ciclovia e estrada...

Mais um passeio! Desta vez, em dia de Carnaval, a ideia foi ir até Ovar e voltar contornando toda a Ria de Aveiro a norte. Para quem eventualmente não saiba é um dos mais importantes carnavais portugueses.

Desta vez não irei colocar o percurso de GPS mas com este mapa dá para ilustrar mais ou menos o percurso:


Dados da volta:
Distância: 100,8 km
Acumulado +: 550 m

Hora de Partida: 11:15
Duração (sem paragens): 05:54

Vel. Máxima: 42,6 km/h
Vel. Média (sem paragens): 17,0 km/h

"Etapa 1": Aveiro - São Jacinto
Saí de Aveiro para apanhar, no Forte da Barra, o barco das 12h00 com ligação a São Jacinto... do outro lado da margem.


A Lancha entretanto chegou... mas foi-me dito que teria de esperar pelo próximo barco (um Ferry) para poder levar a bicicleta. Tinha procurado no site da "moveaveiro" mas não encontrei nenhuma informação nesse sentido. Perguntando também a um colega meu que costuma fazer a mesmo viagem de barco ele disse-me "sim... deve dar sem problemas".


Ordens são ordens e por isso tive de esperar. Felizmente o Ferry vinha pouco depois... ás 12h45. Fica o aviso...






"Etapa 2": São Jacinto - Torreira

Fui até à praia de São Jacinto...

... e ainda fui um pouco por terra batida perpendicularmente à praia. Há que ter cuidado para não entrar em zonas de acesso restrito e de proteção total da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto. Informação importante. Percursos pedonais: variante verde, azul, e vermelha.

Após passar a zona protegida a minha ideia era seguir sempre fora de estrada até à Torreira. Tinha visto em imagens por satélite que havia bastantes caminhos.

Na primeira oportunidade meti-me em direção ao mar até que chego a uma zona com areia, areia e mais areia. A locomoção era bastante difícil, o ritmo muito lento e estando na altura mais quente do dia mais parecia estar em pleno deserto: já transpirava, transpirava... e estava a ver que nunca mais saia dali. Tentei fazer tudo de bicicleta mas em algumas zonas fui mesmo obrigado a desmontar tal era a forma como me enterrava na areia. Fiquei completamente exausto. Apesar de tudo ajudou ter um pneu traseiro 2,25 mais talhado para terrenos soltos (lama)... de outra forma teria sido praticamente impossível. Uma "Fatbike" ali dava um "jeitão".
Acabei por atalhar e ainda andei um bocado ás voltas a decidir qual o melhor caminho até que acabei por vir dar aqui:



Se não fosse o terreno constantemente a abrandar-me/travar-me teria sido ainda mais divertido. Já desde o inicio que as rodas iam sacudindo a areia para a transmissão o que também dificultava. Já velhinha ainda temi que fosse desta que a corrente partisse mas felizmente não. Ia mudando constantemente de mudanças e lá ia conseguindo afastar a areia aos poucos.

Mal cheguei à estrada notei uma diferença enorme no rolar. Ainda assim, em terreno aberto, outro problema começou a tornar-se ainda mais evidente: o vento. As enormes rajadas de vento que se faziam sentir (de norte para sul) iam-me também abrandando bastante. Nada como o tormento que foi a areia mas não deixava também de incomodar.

"Etapa 3": Torreira - Furadouro

Ao chegar à Torreira deparo-me com isto:

Sabendo que as hipóteses de ir fora de estrada eram remotas (quer pela escassez de caminhos a partir dali quer pelo tipo de terreno) a ciclovia era uma boa noticia quando a alternativa era estrada (ainda que pouco movimentada felizmente).



Já no centro da Torreira:

Na ciclovia consegui ganhar um pouco de tempo (devido ao vento forte) indo na roda de uns ciclistas que apesar de me terem ultrapassado não iam também muito mais depressa. Eram bastante simpáticos, por sinal.

O problema foi que, ao contrário da indicação na placa, após a ponte para Estarreja a ciclovia simplesmente desaparece e os ciclistas seguiram pela ponte. Pouco mais à frente lá acabei por encontrar um caminho de terra que ia dar a uma estrada secundária que seguia paralela à principal. A ciclovia reaparecia novamente mais à frente já perto do Furadouro.

Paisagem na parte final da Ria:


"Etapa 4": Furadouro - Ovar

Já no Furadouro achei curioso o sinal:


Respeitando o sinal lá cheguei à marginal:




De seguida voltei para trás em direção a Ovar e sempre por ciclovia.

"Etapa 5": Ovar - Aveiro

Após ter chegado a Ovar fui à procura do local onde se comemorava o Carnaval. Foi junto ao Jardim Caster (local bastante bonito, por sinal) que finalmente cheguei ao Carnaval de Ovar:


No regresso a Aveiro, a caminho de Estarreja, lá encontrei novamente uma ciclovia em excelente estado durante alguns quilómetros que acabava pouco depois do local da foto:

No entanto, as indicações continuavam e mandavam-me seguir por outro lado... e por um caminho que me afastava do trajeto mais curto. Lá segui as indicações afastando-me da direção que tinha pensado seguir na esperança que me levasse até Aveiro. Entretanto chego a um local onde deixa de haver indicações. Ainda perguntei pela continuação do trajeto mas também não me conseguiram ajudar. Resumindo: desviei-me do caminho que queria seguir para nada. :mad:
Ciclovia até Aveiro é mentira...

Lá dei uma volta grande acabando por retomar um pouco mais à frente o caminho que inicialmente seguia até Estarreja.

A partir de Estarreja e quase até Aveiro (passando por Cacia) a qualidade do ar deixa muito a desejar devido aos complexos industriais. Ainda pensei apanhar o comboio em Estarreja mas como faltava ainda bastante tempo para o próximo lá segui até Aveiro.

Rescaldo:
Apesar de para mim até ter sido uma volta interessante (exceptuando a ultima etapa) foi uma volta bastante diferente daquelas que costumo fazer principalmente por Santarém. Desde que tenho conta-quilómetros (que mede o acumulado) nunca tinha feito uma volta com tão pouco acumulado por quilometro com a Coluer (não chegou sequer a uma média de 6 m de acumulado positivo/km) e com bastante ciclovia/estrada. Como comparação na ida à Serra de Aire o acumulado + foi superior a 20 m/km.

Em contrapartida tive bastante dificuldade ao pedalar na areia bem como a constante dificuldade provocada pelo vento no litoral basicamente até ao Furadouro.

Mais 3 concelhos que conheci a pedalar: Murtosa, Ovar e Estarreja. Até gostava de um dia passar a ponte e ir até Murtosa mas dispenso voltar a pedalar entre Estarreja e Cacia.

Próxima Aventura: Talvez "Sernada do Vouga - Viseu - Sernada do Vouga" ≈ 150 km. Ainda está a ser preparada.
O máximo que fiz até hoje, no mesmo dia, foram 110 km pelo que, a ser feita, será um record para mim.
 
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SeteGu

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(2015-03) - Santarém -> Barragem de Castelo de Bode (EPAL Parte I)
Pelo estradão de terra da EPAL quase até "Alcorochel" seguindo depois de comboio... A repetir num futuro próximo com o objetivo de percorrendo todo o caminho.

Domingo foi dia de mais uma aventura. A missão (que infelizmente não fora concluída) seria percorrer os caminhos da EPAL que ligam Santarém a Castelo de Bode.

Saímos de Santarém já tarde (depois das 10h). Isto porque houve ainda quem fosse ás compras e também se perdeu algum tempo a reunir "as tropas".

As subidas iniciais


fizeram alguma mossa no "pelotão".

Vista em sentido contrário:


mas lá fomos calmamente conquistando caminho!


Ambiente de trabalho do Windows XP... entretanto com um poste de alta tenção. :p


Perto de Alcanhões acabamos por ter contornar uma estação de tratamento de água


A minha bicicleta de reserva também se apresentou ao serviço. Faziam-se sentir os rodados dos tratores.




O que parecia ser uma descida fantástica e um percurso a perder de vista... acabou por nos atrasar ainda mais.


Porquê? Ora vejam...


Era tão fundo que só a nado... o que nos obrigou a subir com a artilharia pesada para a zona entre a conduta e o corrimão.




Foi preciso atravessa-la de uma ponta à outra... lá de cima parecia bem mais pequena...


Dando por vencida a última batalha lá continuamos o nosso caminho com uma vista algo diferente de até então.


Parando para almoçar um pouco mais à frente apercebemo-nos do quão longe ainda estávamos de Castelo de Bode e do pouco tempo que tínhamos pela frente. O ritmo era lento... os nossos homens queriam continuar a luta mas alguns dos nossos "cavalos" já estavam exaustos e decidimo-nos retirar antes que houvesse alguma baixa. Não... não nos damos por vencidos. Apenas nos retiramos para poder voltar a lutar um dia mais tarde e mais fortes do que nunca.

Seguimos então em linha reta desde a Povoa para a estação mais próxima onde iríamos apanhar o comboio: Mato de Miranda.


Próxima Paragem? Santa Cita! A vontade de espreitar a frente de batalha era tanta que não podíamos simplesmente voltar para trás.


Apesar do cansaço já referido tivemos ainda de percorrer quase 10 kms em asfalto praticamente sempre a subir (e outros tantos no sentido oposto). No entanto, para todos nós, valeu bem a pena:


Ao vivo a grandeza da barragem impressiona






Do lado esquerdo vê-se o tubo e o respetivo caminho... de onde certamente iremos chegar triunfantes na próxima oportunidade!


Certamente um local a reconquistar.

Edit: Mais info.
 
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SeteGu

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Track da volta: GPSies

Pelo menos de Santarém até à zona de Torres Novas é muito fácil seguir a estrada sem qualquer ajuda. A estrada está sempre marcada pelos marcos da EPAL e dá para ver as zonas de "respiro" da conduta (brancas com os tubos verdes) ao longo do caminho.

EDIT:
Para evitar atravessar o Rio Alviela sem ter de subir pela conduta com as bicicletas e permitindo também ir até ao Entroncamento há também este track eventualmente mais interessante.
 
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SeteGu

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Outra pequena montagem amadora:
[video=youtube;7vNmtifhK6M]https://www.youtube.com/watch?v=7vNmtifhK6M[/video]

Track: GPSies

Como sempre opiniões e sugestões são bem-vindas.
 

SeteGu

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Mais um... era para ser uma "volta normal" mas a chuva não ajudou e com tanta quedas tivemos de fazer uma compilação:
[video=youtube;AiPZQiFwDVQ]https://www.youtube.com/watch?v=AiPZQiFwDVQ[/video]

Track: GPSies

Edit: Infelizmente nem todas as quedas ficaram registadas mas o mais importante é que ninguém se magoou.
 
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