Com o aproximar do fim do ano, chegou a hora de realizar mais uma breve análise ao Frigosant. (Nome que surgiu por brincadeira, mas que ficou e ficará para sempre ligado a mim) Seja qual for o destino dele… (entenda-se quadro)
Eu gosto mesmo da Scale, já o disse por milhentas vezes! Até já chateia, até já cheira mal. E quando me virem na rua fujam! E para bem longe, senão ainda correm o risco de ir atrás de vocês a gritar:
A Scale é fixe! A Scale é fixe! :roll:
A Scale é “fixe” para mim, porque até ao momento foi o único quadro HT que andei verdadeiramente. Já me passaram alguns “catrapassos” pelas mãos, mas nunca deu para retirar as devidas conclusões.
Daí dizer que a Scale é fixe! É como o Soares, embora neste as peças de substituição sejam mais difíceis de encontrar. Para além de existir o grande problema, de como retirar peso ao Homem.
A minha relação com a Scale é de entrega absoluta. Ela está lá, e quando quero………monto-a!
Após a devida introdução, o que se segue, deve ser encarado e interpretado como meras opiniões pessoais da experiência adquirida, não na cama, mas sim em cima dela (bike) por esses montes fora.
É sem dúvida um quadro desenhado para competir, para subir rápido e descer ainda mais rápido.
Independentemente dos componentes que se coloquem, a posição de condução vai ser sempre agressiva, O que requer alguma habituação, principalmente nas voltas superiores a 40 kms. A posição racing, em nada ajuda para quem sofre da coluna, ou outros problemas relacionados com a PDI.
No entanto e após ter tido uma FS, optei por vender a FS e ficar com a HT. E a razão recaiu sobretudo, pelo rendimento e prazer que me dá pilotar uma Hard-Trail.
Tudo é mais simples, e tudo se torna mais interessante de fazer. Nas descidas técnicas, o amortecedor passa a ser o nosso corpo, a nossa agilidade. A sensação de estar sempre no limite do perigo, faz aumentar a adrenalina e com isto o gosto de pedalar.
Aliado a isto a tudo, o prazer de castigar o corpo.
O contrário se passa a subir, onde a Scale denota estar no seu terreno de eleição. Rápida, eficiente e eficaz. Haja pernas para manter uma rotação certa, e escolher uma boa linha de pilotagem
E é vê-las a subir no meio de calhaus, regos, e tudo mais.
Este já é o segundo quadro Scale que tenho. Em ambos, posso afirmar que a qualidade de acabamentos é boa. A pintura mantém-se impecável, e mesmo com as quedas que já dei, mostra ser um quadro bem robusto. As suas quase 1700 gramas também ajudam a isso.
Numa escala de 5, até este momento daria 4 à qualidade do quadro Scale (Eu não sou a BM que dá 5 a tudo) :twisted:
A transmissão toda XT, não me tem dado problemas. Tem funcionado maravilhosamente bem, sem requerer manutenção. Uso cabos de Teflon que ajuda também a um bom desempenho da mesma.
A Suspensão Fox RLC 32 100mm- É um espectáculo! Até agora a melhor suspensão que experimentei!
Os Travões Avid Juice Seven foram sangrados, e no da frente mudei de pastilhas.
O de trás está impecável, do da frente já não posso dizer o mesmo, Mas como ainda rodou pouco, a ver vamos.
Finalmente substitui o velhinho High Roller por um Maxxis Ignitor 2.1.
E depois de ontem, posso dizer que acho que fiz uma excelente escolha. Rola muito melhor que o anterior e tem muita mais tracção. Transmitiu-me muita confiança em terreno com areia e terra solta. Em pedra húmida, não consegui deduzir tão bem……………mas parece-me terem a tendência de fugirem um pouco da trajectória.
De resto, o piso que o pneu apresenta transmite-me confiança.
Pena o seu peso:
Uso 40 Psis. Como anti-furo uso 2 medidas do No-Tubes.
Finalmente resolvi de uma forma “arcaica” o tilintar dos raios das Mavic Crossmax SLR.
Podia ter enviado para a garantia, podia ter feito muita coisa…………mas decidi ser eu a resolver o problema.
Coloquei no último cruzamento antes do cubo, no ponto onde os raios se tocam, pequenos bocados de câmara-de-ar, para que o roçar dos mesmos, não provoque o tão desprestigiante barulho.
Já tive a oportunidade de ver as novas SLR, e a Mavic, alterou o ângulo de saída dos raios do cubo, para que estes não se toquem. Assim sendo, por apenas 1mm eles não se tocam.
Mas lá resolvi à minha maneira, e até agora parece que resultou. E nem se nota.
Fotos:
Mas foi Natal……….e claro está que o FrigoSant, fruto dos abusos da época engordou umas gramitas. É da chamada crise…
Gosto do branco! E depois de ter visto por aí, uma bike com uma coisa destas:
Achei por bem, colocar na minha também. O pior foi quando fui comparar o peso do anterior, e deparo com isto:
Toma lá 2 gramas de diferença, para aprenderes a estar quieto! :lol:
Mas o pior ainda estava para vir! :shock:
Tenho o Selim Selle Itália SLR XC em preto, mas cismei que queria um branco. E tinha tudo planeado para que assim fosse.
Mas numa visita a uma loja, deparei-me com isto:
PRO SELIM GRIFFON SL Branco
Com 185 gramas anunciados e com um preço marcado de 82 euros.
Pensei cá para mim:
“Mal por mal, mais uns trocos e vou para o SLR XC”
Mas lá a pessoa devia estar bem disposta, e atira-me com um desconto porreiro, ficando dessa forma o Selim por pouco mais de 60 euros.
Não hesitei, comprei-o.
Esteticamente agrada-me, tem uma boa construção, com cobertura em pele e carris em Vanox.
Vou ser a cobaia deste fórum na sua análise. :lol:
O mal estaria para vir, quando cheguei a casa. Das 176 gramas que tinha do SLR XC, passei para 198 gramas contra as 185 anunciados deste Pro.
Com a pressa de o montar na bike para ver como ficava, nem tirei fotos. MAS prometo colocar mais tarde.
Com isto tudo:
Toma que já almoçaste mais 22 gramas!
Ao todo, nestas duas alterações, emagreci a carteira e engordei a bike em 24 gramas! :roll:
Um tipo está sempre a aprender.
Mas aqui fica o resultado final:
Fotos em acção, estou à espera que um certo individuo que é agricultor, me as envie :twisted: :lol:
Branco mais branco…
Até para o ano, com 40 ou sem 40 :wink: