Exclusividade e Estética em Titânio - CUBE Elite HPT 09

Espigão

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Exclusividade e Estética em Titânio - CUBE Elite HPT 09



1. Apresentação
2. Lista de componentes e pesos
3. Análise aos componentes
3.1 Quadro Elite HPT 2009
3.2 Suspensão Rock Shox SID WC 2009 100mm c/ poplock
3.3 Pedaleiro XT 2006 c/ pratos Extralite 30/44
3.4 Selim Specialized Phenon SL 130mm (comparativo com Selle Itália SLR XC Gel Flow)
3.5 Pneus Specialized Sauserwind S-works 1.8
3.6 Transmissão XT 2006
3.7 Travões XT 2006
3.8 Corrente SRAM 991 Cross Step
3.9 Rodas DTSwiss XR1540
3.10 Punhos Seatlav
3.11 Espigão Thomson Elite 31.6/410mm
3.12 Espirais Nokon
3.13 Avanço (4Aaxis 90mm 6º) e guiador (580mm 5º) Ritchey WCS WB
3.14 Pedais XTR 2006
3.15 Avanços: ABR
3.16 Movimento pedaleiro Aerozine
3.17 Caixa de direcção Aerozine
3.18 Aperto de Espigão KCNC
3.19 Apertos rápidos DT Swiss Ratchet Wheelmounting System
3.20 Discos XTR
3.21 Grade de bidon Elite Custom Race
4 Resumo da análise




1. Apresentação:

E o Carbono deu lugar ao Titânio...


Directed by...



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CUBE Elite HPT 09


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3. Lista de componentes e pesos:

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3. Análise aos componentes:


3.1 Quadro Elite HPT 2009

Este era um sonho de há muito... experimentar o titânio! Os preços algo elevados aliados a alguma falta de opções por cá, levou ao adiamento da concretização deste sonho.

Até que após a pesquisa de um amigo aqui do fórum, surgiu a oportunidade de experimentar titânio por apenas 699€ (quando o preço deste quadro se situa nos 2000€) ainda por cima, vindo da grande e experimentada marca: Lynskey. O Elite HPT já me tinha saltado à vista há algum tempo (sobretudo o Super Elite HPT) pois via no mesmo um quadro de titânio diferente de todos os outros com uma estética e pormenores fora do comum.

A Estética é para mim muito importante. Há que sentirmo-nos bem na nossa montada. O Elite HPT, disfarça o típico "estendal titânico" mas ao mesmo tempo não o deixa esquecido através da cor mais suave que se pode aplicar num quadro de titânio: o branco.

Já vi pinturas melhores mas no entanto esta está muito bem conseguida sobretudo a nível estético. O negócio que estava em vista seria para o Elite HPT 2010 mas curiosamente e após alguma pesquisa, agradou-me mais o HPT de 2009 por dois motivos:

- O quadro de 2009 não tem tanto branco no quadro e como disse, não deixa esquecida a "côr titânio";

- Segundo o site onde comprei o quadro, o de 2009 seria mais leve que o de 2010 na mesma medida isto porque o de 2010, já vinha com mais apoios no quadro nomeadamente o opoio central das escoras traseiras e outros como por exemplo nos apoios do travão de disco.

Podem ver as diferenças a nível estético entre o HPT 2009 e o de 2010

CUBE Elite HPT 2009
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CUBE Elite 2010
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Sendo assim, fiz questão que viesse o de 2009.

Quando falei aqui na compra de um quadro deste material tamanho 22, surgiram algumas dúvidas quanto à possível flexão elevada do mesmo.

Foi algo que também pensei antes de avançar para este quadro.

Antes mais, 22 é sem dúvida o meu tamanho de quadro. Não me meto tão cedo com um quadro 21...

Quanto a este quadro, pesquisei e pesquisei, tirei para aqui medidas, fiz vários esboços, comparativos com outros quadros que tive e cheguei a várias conclusões:

1º - Foi sem dúvida uma compra "à confiança". Um quadro made by Lynskey, fundadores como sabem da Litespeed, não é um quadro qualquer de titânio e confiei.

2º - Com base em algumas medidas que retirei do site da Cube e comparei com quadros que tenho, reparei em alguns pormenores que iludem muito quanto ao tamanho do quadro. É de facto um tamanho 22 mas:

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A seta a vermelho tem 5,5cm ou seja e comparativamente ao nº anterior (20") só ali aumentaram uma polegada mantendo a altura e geometria do tubo superior e escoras e mexendo apenas nos graus de inclinação do tubo central.

Comparativamente a um Merida também 22" que aqui tenho, a seta vermelha tem apenas 4cm. Chega-se assim à conclusão que houve uma preocupação em não elevar demasiado a altura do quadro de forma a evitar a flexão elevada do mesmo.

Depois as soldaduras deste quadro são simplesmente fenomenais! De um cuidado, de uma arte, de uma atenção que não se vê em muitos quadros de titânio. Quem repara na qualidade deste quadro, confia imediatamente no mesmo.

Quanto a isto das medidas grandes em máquinas de titanol, é uma aposta que cada vez se observa mais em várias marcas. Por exemplo a Van Nicholas para o próximo ano, já apresenta igualmente um tamanho 21 quer no modelo ZION quer no Tuareg.

Outro pormenor que achei incrível neste quadro foi o seu peso. Só para terem uma ideia dos pesos, um Van Nicholas Tuareg por exemplo, em tamanho 21 pesa à volta de 1900gr. Se fizessem um 22, ultrapassava de certeza os 2kgs e este acusou apenas 1721gr.

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No primeiro teste ao mesmo na Serra Mãe, fiquei maravilhado. Impressionante a tracção que se obtém com este quadro, quer a subir, a rolar e sobretudo a descer. Nunca notei algum tipo de insegurança devido à flexão do quadro, pelo contrário. Curvar com este quadro é qualquer coisa por demais. O 1º teste foi sem dúvida muito positivo.

Comparativamente ao carbono, encontrei diferenças como já seria de esperar. As maiores foram sobretudo no arranque e agilidade do quadro. Também sei que perderei na questão da dispersão da força aplicada mas como o meu objectivo para 2010 continuarão a ser Maratonas e outras longas distãncias, acho que ganhei muito conforto e segurança, o ideal tendo em conta os objectivos.

Quanto à análise do quadro, para já é tudo. Qualquer novidade, será adicionada aqui.


3.2 Suspensão Rock Shox SID WC 2009 100mm c/ poplock


Sobre esta suspensão não há muito dizer. Um dos componentes da antiga de carbono com mais de 20 Maratonas feitas em 2009 e sempre super-fiável, super-"afinável", super-segura apesar da questão da flexão (muito menos que a anterior SID) e sempre muito eficaz.

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Não é das suspensões mais leves mas é de certeza, das suspensões mais fiáveis que tive até hoje e já tive algumas REBAS pelo caminho...

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(Peso Rock Shox SID WC 09 s/poplock e s/ cortes)​

Estéticamente, acho que dispensa comentários. Está à vista de todos e parece mesmo ter sido desenhada de propósito para este novo quadro.


3.3 Pedaleiro XT 2006 c/ pratos Extralite 30/44


Este já passou por várias bicicletas (uma espécie de Duncan MacLeod) mas continua bem "actual" com uma excelente rigidez, uma boa estética (apesar das inúmeras agressões que já foi alvo :mrgreen: ) e um peso de fazer inveja a muitos KCNC´s, XTR´s, Truvativ´s, etc...


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E claro que este peso se deve e muito aos seus pratos. Um exclusivíssimo Extralite OctaRamp de 30 dentes (BCD104mm) e outro Extralite OctaRamp de 44 dentes (BCD104mm).

Por este pedaleiro apenas passaram os iniciais pratos SHIMANO XT, de seguida pratos Specialites TA Chinook e depois chegaram então os Extralite.

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(peso Extralite OctaRamp 30 dentes)

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(peso Extralite OctaRamp 44 dentes)

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(peso parafusos pedaleiro ExtraLite)​

Estes pratos também contam com mais de 20 Maratonas em 2009 e por isso, valeram bem o alto investimento. Vão de certeza fazer mais umas quantas em 2010.


3.4 Selim Specialized Phenon SL 130mm (comparativo com Selle Itália SLR XC Gel Flow)


Grande parte dos componentes que equipam a CUBE, vieram da bicicleta anterior. No entanto, fiz questão em trocar alguns dos mesmos e o selim foi um deles. Esta foi uma troca mais por questões estéticas do que por outro motivo sem nunca descurar como é óbvio, o conforto.


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Tratou-se de uma troca arriscada pois passei de um selim que me “acompanhou” ao longo de 3 anos nas minhas longas distâncias e do qual nunca tive razões de queixa, pelo contrário, por outro que nunca experimentei. De qualquer maneira, a troca foi sem compromisso e caso não me adaptasse ao selim, era só trocar pelo antigo que guardarei “bem guardado”.

Já agora aproveito, e faço um pequeno comparativo entre dois selins de “peso” no que diz respeito a conforto, estética e a peso pois ambos se situam abaixo das 200gr.


Selle Itália SLR XC Gel Flow

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Positivo:

- Peso ( mais leve que o Specialized)
- Conforto
- Estética (na minha opinião, dos selins mais bonitos da Selle Itália)
- Relação qualidade/preço (metade do preço do Specialized)

Menos positivo:

- Selim lateralmente desprotegido (desgaste rápido da capa em caso de quedas, encostos, etc)
- Ponta mais esguia (provoca algum desconforto numa posição mais avançada no selim)


Specialized Phenon SL 130mm

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Positivo:

- Conforto
- Peso (apesar de mais pesado que o Selle Itália)
- Estética (consegue ser na minha opinião, ainda mais bonito que o Selle Itália)
- Protecções laterais (extremamente úteis na longevidade do selim)
- Ponta do selim com maior base de apoio (conforto a rolar e a subir)
- Carris em titânio (mais um extra em conforto)

Menos positivo:

- Preço (o que é bom paga-se. O dobro do Selle Itália em lojas nacionais)


Resumo: Mais uma experiência muito positiva! Selim com um conforto ao nível da concorrência “mais pesada”. Anatomicamente muito bem desenhado, adaptando-se na perfeição à posição de condução do ciclista nas mais diversas situações. A nível de resistência só o tempo o dirá mas deixa antever utilizações duradouras. Esteticamente, mais um componente que parece ter sido feito para Cube e daí a minha opção mesmo em detrimento do factor peso.

3.5 Pneus Specialized Sauserwind S-works 1.8

Continuarei a utilizar estes pneus só mesmo devido a um bom negócio que fiz com uns quantos novos. Pneus caríssimos para o tempo que duram.

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No entanto, bons roladores, boa tracção, seguros, boa resistência a furos (pelo menos funcionam bem com líquido NoTubes – nunca furei com os mesmos), um pneu polivalente com boas prestações nas mais variadas condições climatéricas.

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Mas quase 50€ por um pneu… evitem derrapar com os mesmos, sobretudo em alcatrão…


3.6 Transmissão XT 2006

Fiável… muito fiável!

O desviador da frente com boa resistência, sobretudo da sua caixa e uma precisão quase infalível.

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O desviador traseiro parece ser como o vinho do Porto. Sempre invertidos e de caixa curta. Rapidez, precisão e suavidade na passagem de mudanças.

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A cassete XT 11-34 faz lembrar o anúncio da duracell.

Os Shifters sempre suaves e precisos.

Sobre o pedaleiro já foi feita a análise atrás.


3.7 Travões XT 2006

Progressivos e ao mesmo tempo potentes quando é preciso! Do mais fácil que existe em manutenções (troca de pastilhas, limpeza de êmbolos, etc).

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3.8 Corrente SRAM 991 Cross Step

Das correntes mais resistentes e fiáveis do mercado. Desde que a uso, não sei o que são correntes partidas entre outras "patologias" conhecidas em correntes.

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3.9 Rodas DTSwiss XR1540

Nada a apontar a estas rodas. Em cerca de 20 Maratonas nada de empenos e apenas um raio partido resultado de uma queda.

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Importante referir os meus 90kg. Rodas nas 1500gr e com esta resistência… Os cubos 240S parecem verdadeiros relógios Suíços.


3.10 Punhos Seatlav

Confortáveis, leves e muito resistentes!

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3.11 Espigão Thomson Elite 31.6/410mm

Não é o mais leve dos espigões mas não deixa de o ser. Não é o mais bonito mas não deixa de o ser. Não é o mais barato mas também não deixa de o ser. É dos mais fiáveis e nunca deixará de o ser! Thomson é Thomson!

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3.12 Espirais Nokon

Mais uma troca estética e que espero valer o grande investimento.

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De umas Fliyng Snake que nunca falharam ao longo de 3 anos permitindo uma transmissão sempre no “ponto” para umas Nokon a condizer com o quadro e que espero que pelo menos se portem tão bem quanto as antigas.

Para já, esteticamente e “funcionalmente” aprovadas! O resto o tempo o dirá...


3.13 Avanço (4Aaxis 90mm 6º) e guiador (580mm 5º) Ritchey WCS WB

Este conjunto dispensa apresentações. Excelente relação qualidade/preço numa dupla sempre fiável, leve e bonita.

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3.14 Pedais XTR 2006

Estes pedais já foram comprados em 2ª mão e não sei ao certo o seu tempo de uso. O que sei ao certo é que não apresentam qualquer folga, nunca foi necessário qualquer tipo de manutenção e vão de certeza continuar a “descascar muito calhau”…

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Apesar do peso elevado e do seu comportamento em trilhos lamacentos não ser o melhor, são sem dúvida, os pedais mais fiáveis que usei até hoje.


3.15 Avanços: ABR

Mais uma troca!

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De uns fizzbikes já um tanto empenados devido a quedas, pancadas, etc para uns… mais robustos,, um pouco mais pesados e uma vez mais a pensar na estética da CUBE.


3.16 Movimento pedaleiro Aerozine

Só a registar um pormenor menos positivo deste movimento que são as suas anilhas. Parecem de borracha e com o tempo, tendem a sair do sítio. Mas facilmente se resolve este problema trocando por umas anilhas da SHIMANO por exemplo.

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De resto, movimento muito idêntico aos Shimano, provavelmente a única diferença será só mesmo o facto de existirem várias cores. Boa relação qualidade/preço.


3.17 Caixa de direcção Aerozine

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Devo dizer que ainda não me habituei a esta caixa. Sinto a direcção mais presa… não sei é mesmo assim, se é de ser novo, não sei… mesmo apesar do parafuso da aranha se encontrar pouco apertado. Vamor ver…


3.18 Aperto de Espigão KCNC

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Muito leve, muito bonito, muito simples mas ainda me faz um pouco de confusão a passagem de um parafuso de 45mm para um de 25mm que consiga aguentar com o meu peso. Por enquanto o espigão não descaiu… veremos.


3.19 Apertos rápidos DT Swiss Ratchet Wheelmounting System

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Do mais simples e seguro que existe. Não há cá aperta e desaperta chaveta... é apertar e já está! Sobre as vantagens deixo um copy de uma pesquisa que fiz:

Unlike the 80 year old eccentric principle use on standard quick releases, the RWS builds up clamping force by tightening a bolt connection with a lever. The lever can then be raised and rotated into any desired position. The handling of the RWS is very simple: Tighten up the system by turning the lever clockwise by hand as firm as possible (min. 15 Nm hand force). Depending on the frame or fork construction, this can be made by turning the lever several times. Then put the lever in the optimal position and the wheel is mounted firm and safe.

The RWS is 100 % disc brake compatible because there are no plastic or synthetic material parts in the force flow, which means the clamping force of the RWS is not influenced by heat. The clamping force of the RWS is up to 50 % higher than what can be achieved with a common quick release. This is not just safer, but also makes your wheel connection to the frame or fork firmer and therefore stiffer. This becomes particularly apparent with disc brakes.

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# Safe and easy handling
# Up to 50 % more clamping force than common quick release systems
# 100 % disc brake compatible
# No plastic or synthetic material parts in the force flow
# Clamping force not influenced by heat
# Multi-position lever
# Axles available: High-strength steel, titanium or aluminum
# Lever: Made of carbon fiber reinforced material
# 100% Swiss made

RWS road titan - titanium axles
RWS MTB – steel axles
RWS thru bolt - The thru bolt RWS optimizes the RWS system even more. Instead of a regular 5 mm quick release axle, a 9 mm front and 10 mm rear thru bolt is used. Together with a DT Swiss thru bolt hub it offers an even better connection to the frame and fork than even a standard RWS as well as any other quick release. The RWS thru bolt system combines the advantages of a fixed thru axle with the ease of use of a standard quick release. The RWS thru bolt system is 100 % compatible with any standard frame or fork that would normally use a quick release!


3.20 Discos XTR

Zero ruídos, Zero trepidação, Zero empenos... muita fiabilidade!

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3.21 Grade de bidon Elite Custom Race

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Para além de não danificar os bidons, ainda os segura com "unhas e dentes". Ainda por cima os que uso encaixam na perfeição nesta grade. Nada de especial relativamente a pesos mas muito especial estéticamente e é mais um acessório que parece ter "nascido" para este quadro.

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4 Resumo da análise:

Este quadro de titânio foi uma "grande partida" que me pregaram e neste momento vivo um pequeno dilema.

Primeiro que tudo e apesar de me ter desfeito da FUJI, jamais pensei por o carbono de parte. O titânio foi a concretização de um sonho de há muito mas como todos sabemos, nos grupos da frente das Maratonas, não se vêm muitos "titanóis"....

Voltar à FUJI está completamente fora de questão. Aliás, até já tem novo dono. A FUJI é uma bike de puro XCO! Extremamente ágil, leve, explosiva, slooping mais acentuado e foi assim que pedalei nestes últimos tempos em Maratonas.

Se por um lado voava a subir, sobretudo em subidas mais técnicas, por outro lado a rolar, perdia bastante. A descer encontrei vantagens e desvantagens dependendo muito do piso.

Quando decidi mudar, tive sempre debaixo de olho duas novas bicicletas. Uma de titânio e outra de carbono. Ambas tamanho 22. Ficava com uma de titânio (com os componentes da FUJI) e com uma topo de gama de carbono (Rock Shox Sid Race, Travões Formula R1 Magnesium, Pedaleiro XTR, Transmissão XO/XTR, Rodas DT Swiss XPW1600, etc) por menos de 3000€. Sim é verdade... as CUBE estão ao preço da chuva... e ainda por cima são "boas como o milho"!

Só por curiosidade andei a fazer as contas se comprasse tudo por cá e o mesmo quadro e a mesma bicicleta, ficariam pela "modica" quantia de 6659€...

Enfim... regressando ao dilema, o que é que eu pensei:

- "Epá... com uma de titânio e ainda por cima, um número maior ao da FUJI, vou ficar com uma bike pesadona, vou perder por causa da flexão, etc etc etc... fico com uma bike exclusiva, bonita... e a de carbono vem já de seguida."

E agora que já veio o titanol eis a "partida que me pregaram":

- Perdi apenas 349gr na mudança de quadro!

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(Peso do quadro FUJI carbono tamanho 21)

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(Peso do quadro Cube titânio tamanho 22)​

- Tenho um quadro com muito menos slooping que o FUJI, com uma geometria muito mais adaptada a longas distâncias, com um conforto bem superior ao FUJI.

Com a substituição de meia-dúzia de componentes consigo ir facilmente para um peso sub10 e ficar com uma bicicleta exactamente com o mesmo peso da FUJI...

Bem... o que irei fazer, logo se vê. Haja saúde para continuar a pedalar muito e de certeza que levarei a CUBE a "passear" a algumas Maratonas...

Outra coisa é certa: das poucas vezes que andei na CUBE fiquei completamente viciado e vai ser muito complicado largar este vício...


Aproveito para deixar um postal de Boas Festas e desejar a todos um Feliz Natal com muita Saúde e Paz!


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CUBE Elite HPT 09

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Actualização de componentes - 23NOV10


E a Cube ganhou hoje um "novo" desviador. Nada mais do que o XTR invertido de caixa curta da Corratec:

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E é só continuar a ter o mesmo comportamento que teve na Corratec. Preciso, rápido, super-resisitente e sem sacrificar o drop-out. Vou mesmo manter o comentário que retirei da análise da Corratec:

"Este é para mim o desviador dos desviadores. Sim eu sei… não é X.O, não é Shadow, não tem carbonos, não é recente mas é para mim, o desviador ! Se já era completamente fã dos desviadores XT invertidos de caixa curta, um XTR invertido de caixa curta é ouro sobre azul. Praticamente o mesmo comportamento do XT mas com menos 40 gr de peso. E hoje em dia arranja-se um desviador destes quase ao preço de um XT Shadow.Estéticamente acho-o lindo!"

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Actualização de componentes: 06DEZ10



Pneus



Maxxis Larsen TT UST 26x1.9 (120tpi - 60psi máx.)



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Características e descrição do pneu:

"The TT works on a vast number of terrains and conditions, which is why it is the favored tread of so many of our pro dual riders. The TT hooks up well because each small, square lug in the tread pattern is ramped to roll easily, yet tightly spaced so more knobs are making contact with the ground. Thus, the contact patch is effective on a wide variety of surfaces."



Bem… estes pneus merecem uma análise mais aprofundada. Já era para a ter feito há mais tempo até porque já fizeram umas quantas maratonas (na Corratec) mas como a máquina das Maratonas já está a tratar da reforma e agora coloquei os Larsen na Cube decidi só agora fazer a análise dos mesmos.

São provavelmente dos pneus mais conhecidos de sempre. Um clássico como muitos chamam mas que sempre dividiu muitas opiniões…

No meu caso devo confessar que ao longo dos meus anos de BTT, sempre fugi a estes pneus. Nem sei bem porquê. Talvez influenciado por algumas opiniões em fóruns mesmo outras mais pessoais, não sei…

“Ah e tal parecem manteiga… vão-se num instante!” Ah e tal são um perigo… não têm tracção nenhuma”… etc etc etc. Até podem ter muita razão mas não há mesmo nada como experimentar.

Também o facto de agora ter um bom apoio que me permite montar dois pneus pelo preço de um também ajudou mais à coisa porque não se tratam de pneus muito baratos. Mas provavelmente e a ver pelo seu rendimento, até justificam o preço.

Antes de mais e o curioso neste pneu são as diferenças quase abismais quer entre modelos (tubeless vs normal) quer entre medidas…

Se por exemplo na versão normal encontramos realmente um pneu mais fino, menos resistente, mais macio, na versão tubeless e na mesma medida, encontramos um pneu extremamente resistente sobretudo a nível das suas paredes laterais e um cardado que não se vai assim tão depressa. Claro que isto é tudo normal para um pneu tubeless mas não deixam de ser curiosas estas grandes diferenças…

O mesmo acontece nas medidas. Por exemplo na versão tubeless a diferença do 1.9 para o 2.0 (as únicas medidas existentes) é mesmo abismal! Enquanto o 1.9 mas parece um 1.8, o 2.0 assemelha-se mais a um 2.2 e as diferenças são mesmo bem evidentes. O 1.9 um pneu muito estreito e o 2.1 com um balão quase digno de um pneu de DH… lol

Podem ver as diferenças na bicicleta da Sónia que equipa um 2.0 à frente e um 1.9 atrás:


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A opção da versão tubeless vem na onda de furos que tive ao longo da passada época e até agora com estes larsen, zero furos! Aliás, em Agosto tive a oportunidade de experimentar outro modelo da maxxis também UST, os crossmark que também passaram no teste mas infelizmente, fizeram algumas bolhas e foram devolvidos.

O líquido utilizado é o da MSC (p/ efeitos de garantia e não só). Já não iria optar pelo Notubes que por algumas vezes foi insuficiente para vedar alguns pequenos cortes. É um bom líquido para tapar pequenos furos e ajudar a vedar “qualquer” pneu a uma roda mas algo limitado no que diz respeito a cortes…

Quanto ao líquido da MSC já se trata de um líquido mais viscoso muito semelhante uma tinta plástica de cor azul… hehe


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Este líquido tem uma particularidade que o difere de muitos outros. Não se trata de um líquido que deslize ao longo do pneu do género de um NoTubes ou mesmo de outro mais viscoso. Assim que se introduz este líquido quer através de seringa pela válvula (apesar da viscoso entra bem) quer directamente no pneu antes de o adaptar por completo à roda e se põe a mesma rodar, de imediato e já que se falou em tinta, este líquido pinta todo o pneu formando uma camada de líquido anti-furo ao longo do mesmo. Isto dá a entender que onde quer que seja o furo, o líquido estará lá de imediato a actuar.

Felizmente nunca vi este líquido em acção ou se já entrou nunca dei por isso mas parece uma boa “política anti-furo”. Veremos com o tempo…

Passemos então aos prós e contras deste pneu na versão Tubeless;

Prós:

- Bom rolador;

- Grande resistência (sobretudo das paredes laterais);

- Longevidade: ao contrário da versão normal., esta parece-me bem mais duradoura. Já fiz 4 Maratonas com os mesmos com algum alcatrão pelo meio e continuam impecáveis. Mas este é um aspecto que só irei comprovar com o tempo mas para já, estou satisfeito com o que vejo…

- Boa estética;

- Bom peso para um pneu tubeless (+/- 575 gr).



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O larsen mais pesado que encontrei.

Os que irão equipar a GHOST acusaram 580gr cada um​



- Facilidade em vedar/soltar da roda;

- Polivalência do pneu: já vi que se trata de um pneu para todas as estações.



Contras:


- Preço: mais um aspecto que só o tempo o dirá se justifica ou não os cerca de … € de PVP. Se não tivesse o apoio que referi atrás, provavelmente não estaria aqui a fazer esta análise…

- Desenho do cardado. Não é muito famoso. Não favorece muito a tracção do pneu quer centralmente quer lateralmente. Aliás, lateralmente é quase nula daí serem necessárias “mãozinhas” para utilizar este pneu à frente. A própria marca não o aconselha e no seu catálogo sugere mesmo TT atrás e highroller à frente. Eu como não gosto de utilizar pneus diferentes na mesma bicicleta, arrisquei.

Atrás cumpre bem a sua função. Resvala um pouco a trepar em gravilha mas em troncos, rocha, areia e alcatrão até cumpre bem a sua função.

Chamo uma vez mais a atenção para o seu uso à frente. Por não apresentar o bom cardado lateral ou mesmo nenhum, em alguns trilhos com mais valas, ravinas, declives, etc, pode falhar.

Até agora ainda nenhum me falhou e já passaram pelo menos, dois testes de fogo: Maratona FestivalBike e Maratona Tascaduxico a última com trilhos bem técnicos. Para mim, os verdadeiros testes são nas maratonas onde geralmente vou um pouco mais além dos meus limites…

Resumindo: Se me perguntarem se é um pneu de Inverno, claramente responderei que não. O seu comportamento até nem é mau. Apesar dos tacos muito juntos, até solta bem a lama e não perde muita tracção mas atenção, estou a falar deste modelo e desta medida (1.9). Já o 2.0 não solta com tanta facilidade…

Se me perguntarem se é um pneu de piso seco, também claramente responderei que não. Atrás “ajeita-se” bastante bem e é de facto uma boa opção mas à frente, muito cuidado. É preciso conhecer bem o pneu nas mais variadas pressões e ter algumas “mãozinhas” como referi atrás para poder arriscar mais com o mesmo. Podem crer que passei algum tempo a estudar o menino… hehe

Se me perguntarem para que serve então este pneu, eu responderei: para tudo! Experimentem, testem, conheçam e digam de vossa justiça.

Por enquanto irei mantê-los e caso me vicie em TT (que já pouco lol) irão ser não um pau mas pneu para toda a obra.



Grades de Garrafas



Specialized Rib Cage mtb



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Simplesmente a melhor grade de bidon que tive até hoje. Muito bem desenhada, estética muito bem conseguida e para vários gostos (existe em pelo menos 4 cores), excelente peso para o tipo o de grade (32 gr), boa relação qualidade/preço e esta sim, pode-se dizer que agarra com unhas e dentes, bidons de meio, de um e se houvesse de dois litros tenho a certeza que não saíam de lá… hehe


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Já têm um ano de uso em Maratonas e até agora, 5 estrelas! Nunca falharam e aliás se falharam, foi mesmo ao início só pela dificuldade em retirar os bidons das grades… lol

Não consegui encontrar nenhum contra nestas grades e como já disse tudo sobre as mesmas, está feita a análise.


Cumprimentos betetistas

Hugo "Espigão" Carvalho
 
Last edited:
Boas, Hugo.

Parabéns pela excelente montagem que aí fizeste. Esteticamente está brilhante.

Agora é dar-lhe km's.

Boas pedaladas e boas festas,

Paulo Santos
 

Espigão

New Member
David Raquel said:
ehehehe linda...esse quadro é qualquer coisa!

Obrigado. :wink: E o Sr. WW :mrgreen: já reparou, como é que um quadro tamanho 22 em titânio, toda equipada com XT 2006, pedais XTR 2006, espigão de 410mm, sem nada de tunning´s, etc... consegue chegar ao incrível peso de 10,5Kg?! :mrgreen:

xbiker said:
Isso está uma maquinão! :shock:
Muito linda estéticamente! :wink:
Agora é lama com ela! :mrgreen:

Obrigado. Vai ter muito tempo para apanhar laminha embora hoje já tivesse feito o gosto ao pneu... :mrgreen:

Ragedolphin said:
Parabéns pela excelente montagem que aí fizeste. Esteticamente está brilhante.

Obrigado amigo Paulo!

Posso dizer que o negócio era para ter sido com o modelo de 2010 mas fiz questão que viesse este. Depois explico o motivo da minha escolha.

Assim, acho que continuam a ser as duas exclusivas em Portugal. :mrgreen: Lindas e com um comportamento fantástico. E as duas tão perto da Serra Mãe. :mrgreen:

Cumprimentos betetistas

Hugo Carvalho
 

Espigão

New Member
Adicionada a análise ao quadro no 1º post do tópico. :yeah:

Próxima análise: Rock Shox SID WC 2009 100mm c/ poplock.

Cumprimentos betetistas

Hugo Carvalho
 

RaCCeR

New Member
Granda Hugo

Parabens pela bike..!! :clap: :clap: :clap:

Está linda..!! :shock: :shock:

Gostei da exclusividade! :yeah:

Já sei onde vai ser a estreia da menina..!! :lol: :lol: E que estreia... :twisted:

Boas e Novas Pedaladas com muito prazer é o que te desejo para a tua nova bike..!! :wink:

Abraços

Ricardo André
 

Espigão

New Member
Ricardo_RaCCeR said:
Já sei onde vai ser a estreia da menina..!! :lol: :lol: E que estreia... :twisted:

É verdade amigo Ricardo! Será no II Grande Passeio da Lagoa do Calvo! :yeah:

Obrigado pelas palavras! :wink:

Grande abraço!

Hugo Carvalho
 

noddy

Member
Grande máquina,mas grande em todos os aspectos, até o dono :mrgreen: :mrgreen:
Hugo, que te dê tantos Km de felicidade e alegria como a Fuji
Abraço
 

Espigão

New Member
André Agostinho said:
diz me so uma coisa quanto medes ?

1,94m - 95cm entre pernas. :mrgreen:

noddy said:
Grande máquina,mas grande em todos os aspectos, até o dono :mrgreen: :mrgreen:
Hugo, que te dê tantos Km de felicidade e alegria como a Fuji

Obrigado amigo! :wink:

Igualar ou superar o currículo da FUJI vai ser muito complicado mas a gaija promete que vai tentar. :mrgreen:

Grande abraço!

Hugo Carvalho
 

fjsilva

New Member
Boas,

Simplismente linda e parece-me muito equilibrada. :yeah:

Outra coisa não seria de esperar, vindo de quem vem :mrgreen:

Já algum tempo que andava curioso para ver o teu novo projecto, só não esperava ser aqui :mrgreen:
 

Myrage

New Member
Parabéns pela quadro. :yeah:
Eu cada vez sou mais adepto do Titânio. E quando trocar de asfáltica o quadro será também em Titânio.

No entanto prefiro os quadros despidos de pinturas, e sem Tunning (acessórios coloridos). Encaro o Titânio como um meio robusto, mas discreto.

Dá-lhe PEDRA..... :lol:

MY
 

Espigão

New Member
fjsilva said:
Simplismente linda e parece-me muito equilibrada. :yeah:

Outra coisa não seria de esperar, vindo de quem vem :mrgreen:

Obrigado amigo! :wink:

Quanto ao facto de ser por aqui... é por aqui, por acolá, por onde calhar... :mrgreen:

Myrage said:
No entanto prefiro os quadros despidos de pinturas, e sem Tunning (acessórios coloridos). Encaro o Titânio como um meio robusto, mas discreto.

:yeah:

No meu caso, como em princípio será esta a montada que me irá acompanhar nas muitas aventuras de 2010, foi assim com esta estética para não enjoar muito do "cinza titânio". Apesar da pintura também o acho discreto... :p

Obrigado. :wink:

Cumprimentos betetistas

Hugo Carvalho
 
Olá Espigão,

Tens aí uma bike de sonho ;)

Estive tentado em comprar um, só não o fiz porque 22" é demasiado grande para mim.
Portanto, acabei por adquirir um AMS 125 de 20", mas o titanol ainda me anda a alimentar os sonhos de algumas noites..

Voltando à questão dos tamanhos, realmente constatei o mesmo que tu, as 20" do meu quadro são "enganadoras", como é um quadro com pouco sloping nesta medida e a entrada do espigão estar um bocado acima do tubo horizontal, poderá dar a ideia de um quadro ser maior do que realmente é.

Nestes quadros (como noutros) o tamanho efectivo do tubo superior é a medida mais importante na escolha do tamanho.

Abraço e muitos e bons km's na máquina nova!


Saudações Cubistas
 

Hugo_Bttejo (clone)

Utilizador Banido
Boas

Grande Hugo, parabens, uma CUBE 5****

Se fores ao "nosso" outro site, a resposta relativo a marca da bike está lá, eu tinha te dito :mrgreen:

Abraço
Boas voltas
 

Espigão

New Member
Pacha said:
Linda!
Felicidades para a maquina e para 2010!

Obrigado amigo Marco. :yeah:

I l l u m i n a t u s said:
Voltando à questão dos tamanhos, realmente constatei o mesmo que tu, as 20" do meu quadro são "enganadoras", como é um quadro com pouco sloping nesta medida e a entrada do espigão estar um bocado acima do tubo horizontal, poderá dar a ideia de um quadro ser maior do que realmente é.

Nestes quadros (como noutros) o tamanho efectivo do tubo superior é a medida mais importante na escolha do tamanho.

Ora sem dúvida! Tem sido essa medida que me dá sempre mais dores de cabeça na compra de um quadro. Apesar do antigo quadro de carbono ser um 21, curiosamente neste quadro 22, consegui aproximar-se mais do centro do quadro e não andar tão afastado do guiador. Já noto bem a diferença de rendimento...

Obrigado. :yeah:

Cansado_27 said:
Grande Hugo, parabens, uma CUBE 5****

Se fores ao "nosso" outro site, a resposta relativo a marca da bike está lá, eu tinha te dito :mrgreen:

:mrgreen:

Eu disse que houve quem acertasse na marca e até no modelo mas ninguém foi capaz de dar o modelo completo e como podes ver na análise, são muitas as diferenças do HPT 2009 para o 2010, não só a nível estético como a nível da própria geometria e outras estruturas do quadro.

Abraço amigo!

Hugo Carvalho
 
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