Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

davidream

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Boas!!
Viva Alex ;)
Só agora respondo ao seu Post, mas apenas por ainda não ter tido tempo de o ler com olhos de "ver":) gosto de absorver bem as suas palavras :p.
Sem dúvida que a constante procura/curiosidade pela felicidade é um trabalho constante,e está na nossa alma-mater essa força. Saber relativizar as coisas do dia-a-dia e manter uma atitude positiva ajuda de sobremaneira a não baixarmos os braços. Nas coisas simples é bem verdade que encontramos quase tudo o que precisamos,basta estar atentos.Muitas vezes penso o mesmo quando encontro uma paisagem um cheiro ou qq coisa que me marca,aquando das voltas de bike! É a magia deste desporto ;)

Gostei também de ver as fotos/report da "voltinha" que fizerem aqui no meu burgo(Marão) :D pena não ter podido acompanhar,mas vou brevemente fazer alguns desses trilhos.
Como o tempo aqui tem permitido vamos fazer o track do Lusoalpes.(aqui no Fórum há uns anos vários membros participaram,que será feito dessa gente...?)
Cumps
 

AFP70

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@davidream,
Obrigado pelo comentário, vejo que partilhamos a mesma maneira de estar no BTT e na vida em geral ;).
Embora velhinho (2005) esse Lusoalpes deve ser qualquer coisa (115 kms com 4.000 mts (+)), mais informações em http://www.forumbtt.net/index.php?threads/raid-luso-alpes-extreme-9-julho.635/ , aliás recorda-me que aqui no "Valais" vão realizar em 2018 o primeiro “Tour des 4 stations” em que teremos algo “similar” 220 kms = 7.400 (+), 130 kms = 4.000 (+) e 50 kms = 2.200 (+).
Aquele abraço,
 

AFP70

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Bom dia ao Fórum,

A propósito da volta realizada ontem para os lados do “Jura” e cujo preview abaixo relato apenas posso parafrasear Jean-Jacques Rousseau quando diz “Sou escravo pelos meus vícios e livre pelos meus remorsos.”

A ideia era arrancar em “Montricher” e passar pelo “Lac de Joux” finalizando em “Vallorbe” perfazendo no total +/- 35 kms.

Há mais de 3 semanas que não andava e quando assim é apodera-se de mim uma louca sensação de ir para o monte custe o que custar e sob qualquer tipo de tempo e no final, como canta o António Variações “quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga” é que nos damos conta que teríamos feito melhor em ficar por casa :).

Desde o início do mês que acima dos 1.000 mts tem vindo a cair neve, mas aqui o ingénuo pensou quando resolveu de um dia para o outro desenhar esta volta que o “Jura” iria ser poupado a este fenómeno.

Sabia de antemão que temperaturas iriam rondar os 0ºC, mas o que não esperava era ter a companhia de um nevoeiro serrado até aos 1.000 mts para além de que em muitas zonas as temperaturas caíram tanto que tive de parar em algumas ocasiões (a descer) para aquecer um pouco. Rapei um frio que nem vos conto ;).

Como constatarão nas fotos a neve a partir dos 1.100 mts foi uma constante, mas mesmo penando e com uma vontade dura como o aço, alcancei os 1.393 mts. As “Northwave” oferecidas diga-se de passagem por um grande amigo e visíveis numa das fotos são do melhor que já tive, quentes e impermeáveis (andei em neve com 20-30 cm profundidade e nada de humidade). Recomendo.

Após muito labutar, frio passar e sabendo o que ainda me aguardava resolvi abortar a volta e apanhar um comboio de regresso a casa no “Le Pont” muito perto do “Lac de Joux”.

Dados da volta:

- Total distância – 17,50 Kms
- Altitude mínima – 566 mts
- Altitude máxima – 1.393 mts
- Acumulado subida – 840 mts em apenas 7,8 kms (rampas de 18% e média de 10%)

Quem segue este tópico e os últimos postes até julgará que comecei a ganhar gosto em realizar voltas abaixo dos 20 kms :).

Eis algumas fotos para abrir o apetite.

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Termino este preview com uma tirada de John Galbraith (filósofo) que diz o seguinte “Uma decisão errada não é para sempre; pode sempre ser invertida. Os prejuízos resultantes de uma decisão tardia são para sempre; nunca podem ser recuperados.”

Nem quero acreditar no que me teria acontecido (mentalmente falando) se não tivesse ido matar este meu vício ;). Uma coisa é certa, ainda estou cá para as curvas, mesmo em condições extremas, foi como diz o povo, o tal “curtir das carnes”.

A crónica será publicada logo que possível no sítio do costume.

Cumprimentos,
Alexandre Pereira

Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

davidream

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bOAS!
Realmente para uma tão "pequena" volta :p o tanto que se arranja para contar!! É Curta mas bóua :D
Havendo vontade férrea de mexer! o bichinho cá dentro tem que ser alimentado,nem que seja de neve! nesta altura do ano é muito assim,voltas mais pequenas(dado a meteorologia)
Cumps
 

AFP70

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Como ir à “Casa do Penedo” sem ficar pelo meio...

Arthur Schopenhauer escreveu o seguinte “Distância e longa ausência prejudicam qualquer amizade, por mais desgostoso que seja admiti-lo. As pessoas que não vemos, mesmo os amigos mais queridos, aos poucos se evaporam no decurso do tempo até ao estado de noções abstratas, e o nosso interesse por elas se torna cada vez mais racional, de tradição.” e Agostinho Silva o seguinte “Entre um homem e outro homem há barreiras que nunca se transpõem. Só sabemos, seguramente, de uma amizade ou de um amor: o que temos pelos outros. De que os outros nos amem nunca poderemos estar certos. E é por isso talvez que a grande amizade e o grande amor são aqueles que dão sem pedir, que fazem e não esperam ser feitos; que são sempre voz ativa, não passiva.”

Qual dos dois terá razão? Pois é, os dois, a vida tem-me dado provas suficientes nos dois casos de que assim é ;), mas a amizade é como o amor, tem de ser alimentada e acreditem não são necessários grandes investimentos, tão somente boa vontade :).

Há já vários anos quando para as Terras Helvéticas me deslocalizei que tive conhecimento da famosa “Casa do Penedo”. Para quem nunca ouviu falar, deixo-vos abaixo este pequeno texto do Público escrito em 05.10.2009. Que fique bem claro o recém falecido Belmiro de Azevedo não me solicitou o quer que seja antes da sua partida.

Há quem vá a Fafe à procura da Casa do Penedo a pensar nos Flintstones

Casa construída em 1974 por um engenheiro de Guimarães está a dar que falar na Internet e a levar turistas a Fafe. Há muito que o dono, Vítor Rodrigues, deixou de conseguir descansar ali.

As fotografias circulam na Internet, infiltram-se na imprensa internacional, alimentam intermináveis discussões sobre imagens reais e imagens manipuladas. Que fique bem claro: a Casa do Penedo existe e mora no limite de Fafe, na fronteira com Celorico de Basto.

Desde a cidade, nas aldeias que ladeiam a estrada nacional 311, o povo já se habituou a ver passar forasteiros em busca da casa que parece saída da série animada “The Flintstones”, imaginário da Idade da Pedra criado pela dupla Hanna-Barbera.

O dono, Vítor Rodrigues, nem consegue ali saborear sossego. Acontece-lhe sentar-se na sala e, de repente, aparecer alguém a espreitar pela janela. Há até quem abra a porta e entre. Aos domingos, parece uma romaria. É como se estivessem à espera de encontrar o operador de dinossauro Fred, a esposa Wilma e o filho Pedrita. Só que ali ninguém come costeletas de brontossauro. Embora, abaixo da piscina, até haja uma casa do forno e outrora houvesse uma mesa de cimento.

O velho Amândio Ribeiro - ágil nos seus 84 anos - lembra-se de vender parte deste terreno a vinte e cinco tostões o metro quadrado: "Um dia, apareceu um empreiteiro com um engenheiro que tinha uma esposa com uma doença que a obrigava a apanhar ar. Ele queria comprar aquilo. Além de mim, havia outros proprietários - também fizeram negócio" . "Uma obra de arte"

A memória de Vítor, o herdeiro, dita uma história um tanto diferente. O pai costumava caçar perdizes por aqui. Certo dia, na Primavera de 1972, veio apanhar grilos com os filhos. De rompante, caiu uma chuvada. O piquenique transferiu-se para o carro. O sol regressou e o pai tinha os olhos nos quatro penedos. E se fizesse uma casa de fins-de-semana?

Pelo monte que as chamas devoraram apenas passavam caçadores e guardadores de rebanhos. A Lameirinha era a paz. E as vistas que Amândio não se cansa de gabar: "De um lado, a serra do Marão, a Senhora da Graça. Do outro, os montes do Sameiro (Braga) e da Penha (Guimarães). No cimo, com pedrinhas a ligar penedos, o engenheiro fez [em 1974] uma obra de arte."

Registaram-na como abrigo de montanha. Pelas janelas gradeadas dá para espiar a cozinha/sala. Uma estreita escada de madeira conduz ao primeiro andar. Cada quarto tem a sua forma - triangular, retangular, conforme permitiram os penedos. As camas foram feitas à medida.

"Eu vinha cá muitas vezes", diz o idoso convertido em cicerone. "Uma vez fui lá dentro: "Senhor engenheiro, trago-lhe o jornal." Ele disse: "Aqui não quero telefones, jornais, televisões!"" Não havia (nem há) eletricidade nem água canalizada. "Demasiada curiosidade"

No Verão, os miúdos da aldeia enchiam a piscina apoiada num penedo. Muitos nunca tinham visto o mar. Um rapaz nem acreditava que um avião transportava gente. E o engenheiro-pai lá os levava ao Porto, lá lhes mostrava mundo.

O engenheiro-pai morreu há muito. O engenheiro-filho não dorme na Casa do Penedo há 11 anos, desde que o primeiro filho nasceu: "Não me sinto seguro." Passa aqui o dia ou a tarde com a família e ruma a Guimarães. A casa "desperta demasiada curiosidade".

O parque eólico nascido há uns três anos trouxe mais segurança. Manter a casa, porém, afigura-se-lhe uma luta interminável. Ainda há umas semanas lhe roubaram o telhado. "A porta pesa à volta de 400 quilos, é de aço, ninguém a consegue abrir. Serram as grades das janelas. Já partiram os vidros 20 ou 30 vezes. Agora, são à prova de bala. Levam tudo. Até o sofá já levaram. Fiz um sofá que pesa uns 350 quilos, com cimento e tronco de eucalipto."

Foi na Internet que soube ser dono de "umas das casas mais loucas do mundo". A Internet não o apoquenta. Julga que "o que mais estragou a casa foi o rali". A uns metros, fica o salto da Lameirinha, durante anos uma das grandes atracões do Rali de Portugal. E se a convertesse num espaço turístico? "É uma ideia." Vem aí uma grande dose de publicidade. "No ano passado fizeram lá um filme. Ainda não saiu."

Autora: Ana Cristina Pereira

Confesso que quando lá cheguei após todo o sofrimento que “j’ai enduré” fiquei frustrado pois não consegui chegar a menos de 300 mts da casa. Agora entendo o porquê do terreno se encontrar vedado, é aqui que reside a diferença entre os Lusitanos e os Helvéticos. Aqui se porventura uma porta se encontrar aberta (quer seja na cidade ou montanha), alguém fara o favor de a fechar sem ficar obcecado pela curiosidade de saber o que se encontra atrás da porta :).

Como podem constatar o Pereira voltou a dar cartas ao realizar mais uma volta memorável, pois foram cerca de 61,5 kms com +/- 1.970 mts de acumulado positivo, sendo que arrancamos de Castelões a 177 mts e alcançamos a altitude máxima no Alto de Morgair a 893 mts, na Serra do Merouço.

Participaram nesta volta os companheiros, Viegas dos “Bravos do Pelotão” que desde essa volta desapareceu em combate. Alguém tem o contacto do Chuck Norris? E ainda os suspeitos do costume, “c’est à dire” Barros, Rolando e Pedro dos “Toupeirinhas do Pedal” ou seja 6 “crazy guys” que se lançaram por esses montes afora.

A companhia, para este, dia não podia ser melhor! Lutámos, todos nós, contra as várias adversidades: calor, cansaço, entre outros. Mas sempre com muito humor e boa disposição!

Ao longo da volta estive para morrer “ à plusieurs reprises” isto porque para quem não sabe aquando da volta tinha-me alapado em cima de uma bicla somente 5 vezes.

Esta volta com ou sem treino é uma volta “mortal” e então com temperaturas próximas dos 40°C foi de “caixão à cova”.

Após atingirmos o Alto de Morgair (893 m) e chegarmos a Gontim, o nosso andamento foi interrompido. Um elemento de autoridade impediu-nos de seguir viagem. Um piloto de rally treinava. Depois de uma conversa com o agente, lá prosseguimos. Para mais explicações ver fotos respetivas (pura ficção :)).

Toda a volta que se preze inclui, sempre, um almoço digno de registo, acompanhado de “líquidos” a condizer ;). E esta volta não foi exceção! Batemos alguns recordes :). Como sabem calor e álcool são os ingredientes base para uma mistura explosiva, a exsudação não perdoa e leva-nos a cometer atos de pura loucura :eek: (ver última foto).

Eis parte dos registos do dia 20 fotos + 20 fotos no post seguinte (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº079).

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Continua a seguir no post 746...
 

AFP70

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Como ir à “Casa do Penedo” sem ficar pelo meio...

Continuação do post 745…

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Obrigado Pereira por me ajudares e forçares a resistir, a superar dificuldades, por à prova a minha resistência física e mental, são estes momentos de extrema dureza que me enchem o ego e me fazem acreditar que vale a pena andar neste mundo.

O BTT é isto mesmo, sofrer em cima de uma bicla, para mais tarde recordar com alegria (só para entendidos).

Aos restantes companheiros de “armas”: Viegas, Barros, Pedro, Rolando, haja saúde, haja vontade e sobretudo haja pernas para continuarmos a ter dias como estes. Parabéns!!!

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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@Angeloliveira,
Obrigado por comentares amigo :). Sim adivinhei, és mesmo tu ;)
É como dizes, o Norte é e será sempre o Norte.
Gosto de Portugal na sua integralidade mas tenho um carinho especial pelo Norte (tudo o que fica acima do rio Douro :)) e pelo Alentejo “bien entendu”.
Aquele abraço e até à nossa primeira volta de raquettes ;).
 

AFP70

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Da "Póvoa de Lanhoso" à Nossa Senhora da Lapa é um tirinho...

Como diria Confúcio “Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer”, vem isto a propósito da volta realizada aquando de uma das minhas vindas a Portugal no ano transato.

Mais uma vez o amigo Pereira caprichou, tendo idealizado uma volta que arrancaria de muito perto do meu “domus” por Terras Lusas, aliás a primeira foto retrata a vista que tenho a partir da minha “demeure”.

Considero-me um privilegiado por morar mesmo em frente ao maior monólito granítico da Península Ibérica, mais conhecido por Monte do Pilar e que se se encontra a 385 mts acima do nível do mar.

Erigido em cima deste penedo encontra-se o Castelo de Lanhoso, onde diz a lenda D. Afonso Henriques nosso primeiro rei de Portugal, mandou prender a mãe D.Teresa. Se um dia passarem pela Póvoa de Lanhoso, aconselho a visita.

Compreendem agora melhor porque sofro do “mal du pays” e tenho esta necessidade de regressar à Pátria. Vivo nesta ambivalência pois em quaisquer dos países posso afirmar que sou feliz, tenho tudo aquilo que necessito, saúde, amigos verdadeiros, trabalho e vontade de seguir em frente.

Cada um de nós sabe que a vida nem sempre é fácil, mas uma das grandes virtudes que o ser humano pode ter é a sua capacidade de resiliência.

Todos nós num momento ou outro das nossas vidas passamos por situações que esgotam as nossas forças e minimizam os nossos ânimos. Por mais que tentemos escapar, inevitavelmente seremos dececionados pelas pessoas, seremos rejeitados, chumbaremos em muitos testes, ficaremos em segundo lugar em vagas para empregos ou mesmo em promoções no nosso trabalho, choraremos o luto de pessoas que nos são queridas, estes são alguns dos reveses por que teremos de passar ao longo do nosso caminho.

Por norma os nossos progenitores prepararam-nos para receber o melhor nas nossas vidas, ao passo que fugimos à necessidade de estarmos prontos a enfrentar o avassalamento que certos momentos trarão e desenganem-se amigos, eles virão; é a chamada inevitabilidade da vida. É com certa naturalidade que expomos os nossos sucessos, as nossas conquistas, tudo aquilo que “we achieved” ao longo da nossa caminhada, mas partilhar os nossos fracassos, os nossos problemas, a nossa dor é por si só tarefa impossível, isto porque foi-nos inculcado desde tenra idade que negar algo parece afastá-lo da nossa vista e do nosso coração. Pura ilusão :).

Negar os nossos fracassos não os impedirá de baterem à nossa porta, obrigando-nos a encarar as nossas fraquezas, a refletir sobre o que fomos fazendo ao longo do tempo que nos foi dado, para que possamos repensar e eventualmente operar as mudanças que nos tornem aptos a deixar de cometer os mesmos erros. Quer queiramos ou não e se queremos evoluir é fundamental que despendamos tempo para analisar e digerir os episódios que correram menos bem nas nossas vidas de forma a renascermos oxigenados para novas tentativas de abordagem.

Ao longo desta caminhada o tempo ensinou-me que temos de confiar nele e nas verdades que este sempre nos traz, bem como na infalibilidade da colheita a que todos estaremos sujeitos, de acordo com a qualidade das sementes que lançamos pelos caminhos que fomos calcorreando. É preciso que estejamos conscientes que muito do que sofremos nesta vida é tão-somente o resultado das nossas ações, ou seja, se agíssemos todos no dia a dia tendo em vista as consequências futuras do que fazemos hoje, talvez nos pouparíamos de amanhãs difíceis.

Após as devastações emocionais que por nossas vidas passam, derrubando tudo o que há pela frente, amofinando os nossos sentidos e roubando o nosso fôlego, será chegado o momento de decisão, de retomada, de assomar. A dor, a revolta e o alquebramento que fatalmente nos invadirão serão úteis, para que esgotemos a nossa tristeza, haurindo-a até que se esvazie e sejamos preenchidos pela construção paulatina de certezas cheias de esperança, com a ajuda dos amigos, da família, da parceira (no meu caso), que indubitavelmente estará sempre connosco, junto a nós, disposta, com acolhimento sincero e sorriso verdadeiro.

Trata-se de um processo lento, que requer paciência e resignação, fé e confiança em nós mesmos, na nossa capacidade de nos reinventarmos, de solucionarmos o que parecia impossível, de divisarmos refletidamente o mundo à nossa volta, aprendendo e reaprendendo a cada dia. Que fique claro que não poderemos agir e escolher corretamente o tempo todo, mas o facto de podermos contar com o amor verdadeiro de todos aqueles que nos querem bem e nos apoiam fará toda a diferença nos momentos em que a vida nos correr menos bem. É assim em minha opinião que uma pessoa cresce, evolui e se torna uma pessoa melhor.

Dito isto, vamos ao que vos trouxe a este tópico ;). A volta arrancou na Póvoa de Lanhoso, tendo passado pelo Monte de São Mamede, Senhora da Lapa e DiverLanhoso.

Como disse o amigo Pereira, tratou-se de uma volta mais “soft” do que a da semana passada, não deixando de ter o seu encanto pois foram cerca de 39,5 Kms com um acumulado positivo de +/- 1.230 mts e realizou-se com temperaturas a rondar e ultrapassar mesmo os 36ºC.

Se alguém pretender realizar esta volta, posso adiantar-vos que esta é muito equilibrada com longas subidas QB e excelentes patamares para recuperar, como sabem não tiro fotos nas descidas!

Uma volta que não me cansarei de repetir tal a variedade de cenários. Foi também nesse dia que presenciei o meu primeiro incêndio da época, muito perto da capela da Nossa Senhora da Lapa, tendo sido necessário a utilização de meios aéreos, neste caso um helicóptero (ver foto).

Eis parte dos registos do dia 16 fotos + 16 fotos no post seguinte (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº080).

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Continua a seguir no post 750...
 
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AFP70

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Da "Póvoa de Lanhoso" à Nossa Senhora da Lapa é um tirinho...

Continuação do post 749...

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Termino esta crónica tal como comecei com uma pequena tirada de Confúcio “A nossa maior glória não reside no facto de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.”

“Eh OUI c’est ça le secret” de uma vida bem vivida!

Acreditem que se conseguirem aplicar isto à letra, nem imaginam, “it’s far more beyond” de tudo aquilo que já puderam experienciar :).

Embora estas férias tenham sido um pouco atípicas, pude partilhar com os meus companheiros Lusitanos (Pereira dos "Bravos do Pelotão" e Barros e Filipe dos "Toupeirinhas do Pedal"), momentos de rara beleza e convivialidade.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 
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AFP70

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“Augusta Pretória Salassoro” fica longe que se farte...

Há dias que um tipo acorda e nem sabe que bicho o mordeu. Acorda com um único pensamento, hoje vou até tal sítio e desta vez a escolha recaiu sobre a cidade de “Aoste” em Itália.

Quer se vá pelo “Valais”, quer se vá por “Genève” faz-se perto de 200 kms em quase 2h30, isto porque se tem de andar por estradas de montanha muito sinuosas, claro está que a paisagem é divinal, mas pudera :).

A cidade é muito gira, tem monumentos Q.B (L’Arc de Triomphe d’Auguste, la Porte Prétorienne, le Théâtre Romain, le Pont de pierre, les Murs d’enceinte et Tours, etc…), ver fotos.

Come-se muito bem e bebe-se também! Realmente um dia muito bem passado ainda por cima com direito a visitar uma feira sobre escultura em madeira a decorrer nesse fim de semana.

O único senão deste “dolce far niente” é quando um tipo vai a contas no dia seguinte (para não ferir susceptibilidades nem falo de valores :)), mas como diz o povo e bem “quem não tem dinheiro, não tem vicios”.

Se alguém pensar visitar deixo algumas fotos tiradas com o equipamento do costume ;).

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Cumprimentos,
Alexandre Pereira
 

davidream

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Um Feliz Natal Alex!!
E que 2018 continue a trazer boas coisas,e claro vá partilhando aqui com a gente ;)

OBS: Conto no próximo ano podermos fazer uma aventura qualquer aqui na tugalândia!:)
Abraço
 

connanbtt

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Um feliz natal para todos, um excelente ano de 2018 com muitas pedaladas/aventuras e saúde!!

Um agradecimento especial para todos e todas do forum que de alguma forma ajudam/ensinam/partilham neste mundo que eu tanto gosto do BTT/Natureza

Deixo um pequeno poema que não é da minha autoria mas que gostaria de partilhar:

A MINHA BICICLETA

A minha bicicleta
só tem dois pedais
mas se monto nela
não tem dois, tem mais!

A minha bicicleta
tem um guiador
quando monto nela...
...sou aviador!

No jardim onde ando
não vejo um canteiro...
sou aviador,
vejo o mundo inteiro

Voo mesmo a sério!...

Por cima das árvores
(não toco no chão!)
voo mesmo a sério
vou de avião...

A minha bicicleta
também tem selim
mas eu nem me sento,
gosto mais assim:

Pedalo em pé
dá mais rapidez
a minha bicicleta
é o que tu vês:

É um avião,
pois eu não te digo?!

Da próxima vez...

Da próxima vez

Levo-te comigo?

Fernando Miguel Bernardes
 

AFP70

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Em “Ursy” não vi ursos mas rolei com um verdadeiro “Lamborghini”...

O filósofo James William disse certa vez que “Há várias medidas para medir a vontade humana. A mais exata e a mais segura é a que se exprime por esta questão: de que esforço sois capazes?”

Vem isto a propósito da volta realizada para os lados de “Ursy” (cantão de Fribourg) na companhia dos suspeitos do costume Luis, Angel, Natercio e um novo companheiro de seu nome Leonel.

Realizaram-se cerca de 39 kms com um acumulado positivo de +/- 1.000 mts.

A altitude mínima foi de 698 mts e a máxima de 960 mts. Trilho muito engraçado com singles e subidas Q.B., aliás o gráfico de altimetria assemelha-se a uma lâmina de serrote com muito sobe e desce.

Sobre o novo companheiro apenas posso dizer que já se fazem poucos da tua raça :), isto porque se repararem bem nas fotos, a bicla não é grande espiga e segundo ele era a segunda vez que andava desde a sua aquisição. Ajoelho-me diante de ti porque sei bem o que sofreste para nos acompanhar sem nunca te queixares. “Chapeau mon ami!”

Passou-se quase ano e meio desde que realizei esta volta e hoje quando revejo estas fotos assim como outras de voltas subsequentes ainda não publicadas, apercebo-me que hoje não sou o mesmo homem que era nessa altura.

Primeiro porque fisicamente estou um ano e meio mais velho, mas como dizia Aristóteles “Sê dono da tua vontade e escravo da tua consciência”, logo o que “perco” no avançar da idade, ganho-o em serenidade.

Há quem associe a serenidade à capacidade que uma pessoa pode ter em lidar calmamente com as situações mais adversas, sobretudo aquelas que não dependem de nós. Muitas vezes ficamos angustiados e perdemos a serenidade quando confrontados com a pressão das expectativas que alimentamos em relação ao nosso futuro; temos de ser cautelosos em relação aos planos que nos propomos executar, pois por vezes esses sonhos e esperanças podem transformar-se em autênticos pesadelos e na maioria dos casos não passam de focos de tensão e de deceção. Quando um homem projeta planos mais realistas, sofre menos quer com as situações, quer com as pessoas e aproxima-se mais da serenidade.

É minha opinião que a serenidade corresponde a um estado de espirito no qual nos encontramos em paz, conciliados com o que somos e temos, com a nossa condição de humanos falíveis e mortais. Para atingir este estado temos acima de tudo de termos evoluído emocionalmente e moralmente, cuidado quando nos comparamos com os outros, pouco importa se eles possuem mais do que nós (materialmente falando) ou se os outros os consideram mais importantes do que nós; mas acima de tudo não nos devemos revoltar porque não somos tal como gostaríamos de ser. Acreditem que se forem capazes de aceitar as vossas limitações irão de certeza fazer desabrochar outras potencialidades que se encontram neste momento adormecidas.

Um aspeto que considero muito importante para atingir esta consciência de serenidade é a nossa capacidade em sabermos lidar com o tempo, quer seja o pouco, quer seja o muito que temos. Não nos devemos sentir em situação alguma culpados pela gestão do tempo, pois como sempre defendi, o tempo é e será sempre tudo aquilo que fizermos dele, para alguns será sempre pouco, para outros será em demasia, mas no fundo todos temos um tempo limitado, há que utilizá-lo “à bon escient”.

Saber esperar é uma arte e uma virtude muito rara hoje em dia mas quer concordemos ou não ajuda quando se pretende atingir um estado avançado de calma e serenidade. Bem sei que todos nós desde que saímos do ventre de nossas mães estamos em constante espera de eventos que de alguma forma irão influenciar as nossas ações futuras.

À medida que me torno menos jovem, constato que todos nós vivemos entre as lembranças do passado e a esperança de acontecimentos futuros que procuramos alcançar, com mais ou menos vontade. Uma das regras que me impus para guardar a minha sanidade nesta vida é tentar atingir os meus objetivos, perseguindo-nos e tudo fazendo para os alcançar com mais ou menos determinação e persistência.

Constato com regularidade que a maior parte das pessoas se sente muito triste quando está sem projetos, apenas usufruindo dos prazeres momentâneos que suas vidas vão oferecendo. Não sei se é fruto desta sociedade em que estamos inseridos ou da educação recebida dos nossos progenitores mas reparo que somos pouco competentes para viver o ócio. Esse estado de não querer nada, não procurar nada e que os filósofos antigos consideravam como muito criativo é algo gerador de um estado de alma que muitos resolveram chamar de tédio e que se repararem não deixa de ser ume forma peculiar de depressão. Quando estamos entediados é quando a nossa mente é bombardeada com questões acerca do sentido da vida e, como não temos meios de responder a essa pergunta, entramos em depressão.

Já devem ter constatado que tudo fazemos (eu pelo menos ;)) para termos a mente ocupada sendo o objetivo principal o de fugir ao ócio e ao tédio que o acompanha. Mesmo nos períodos de férias (merecidas, verdade seja dita), temos que nos ocupar, entretemo-nos a visitar lugares que não conhecemos, praticamos desportos radicais, pomos a leitura em dia, etc... A verdade meus amigos é que são poucos os que conseguem ficar em paz em prolongada inatividade.

E agora perguntam vocês, vá lá não se acanhem :),”O que podemos ou devemos fazer para limitar os “dégâts”?”

Nada de mais simples, basta aplicar nas nossas vidas o conceito de que a virtude está no meio ou como defendeu Aristóteles, basta temperar, isto é, cada um de nós parece ter uma “velocidade ideal” de andar na vida, de modo que se andarmos muito abaixo dela tenderemos a ficar deprimidos, ao passo que se andarmos muito acima dela tenderemos a ficar ansiosos. Interessa pois então não comparar a nossa velocidade com a dos outros uma vez que só estaremos bem quando estivermos ao nosso ritmo, qualquer que seja ele. Conhecer-se a si mesmo implica, entre outras coisas, conhecer a velocidade na qual nos sentimos confortáveis e conseguimos andar com competência e serenidade.

Eis parte dos registos do dia 20 fotos + 20 fotos no post seguinte (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº081).

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Continua a seguir no post 756...
 

AFP70

Active Member
Em “Ursy” não vi ursos mas rolei com um verdadeiro “Lamborghini”...

Continuação do post 755…

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Aposto que neste momento estais todos a pensar “Amigo, não sei que raio de especiaria aromática andas a tomar mas pela extensão dos escritos, não tenho dúvidas que é boa e potente ;)!”

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 
Viva,faz tempos que leio as crónicas, nunca me manifestei pois fico em pânico no fim,hoje só apareci para escrever pois já li a ontem e tomei comprimidos para o pânico caso contrário era impossível, obrigado pelos relatos que vindo a fazer, como sou adepto da modalidade sem fitas e sem pórticos isto é a medida.
Abraço da terra do Galo..
 

AFP70

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@patafurdio,

Obrigado por seguir e por hoje se ter enchido de coragem.

Como disse alguém “O maior perigo na vida é o de a desperdiçarmos por falta de coragem. Aqueles que escolhem ser cobardes decidem ser nada em vez de ser...”

Já há muito tempo atràs (+/- 2 anos) em conversas com um grande amigo, abordei a questão de haver tão poucos comentários neste tópico e este tinha-me chamado à atenção que talvez essa situação se devesse ao facto de eu ser um pouco ou deveras demasiado prolixo, o que para muitos é o mesmo que dizer “escrever pró lixo :)”.

Pelo número de visitas (235’307) sei que muita gente continua a apreciar estes escritos e se não for o caso, pelo menos deleita-se com as fotos. Acreditem que por vezes algumas poucas palavras de reconforto e incentivo bastariam para que se recupère o ânimo. Já perdi a conta aqui no Fórum à quantidade de “users” que deixaram de publicar nos tópicos que tinham aberto. Ao invés do que cantam os Xutos, sinto que sou cada vez mais um caso isolado, à espera que algo aconteça, agarrado às tentações ;).

Confesso que ultimamente tenho vindo a sofrer de uma quebra na vontade em continuar, mas deixemos ver o que 2018 nos reserva, afinal “a man's gotta do what a man's gotta do” :).

Por enquanto não vejo motivos de preocupação pois ainda tenho 14 crónicas atrasadas para colocar online e depois logo se verá ...

Honestamente aquando do serviço militar pus muita gente em sentido :), mas desconhecia que os meus escritos eventualmente fossem causadores de sensações de pânico. Da próxima vez nada de comprimidos, mas sim uns “Jack Daniel’s”;).

Um grande abraço “and keep following”…
 

davidream

Active Member
bOAS!
Sou sem dúvidas apoiante de esquecer os fármacos e usar antes soluções terapêuticas tradicionais :D vulgo:usar a bike por ex. para espalhar demónios :p
Alex sendo pessoa que gosta de aproveitar a vida e saborear o tempo que nos foi dado nesta grande "corrida" a que chamamos vida, compreendo que seja mais motivador quando é partilhado e apreciado com todos os que nos rodeiam ou pelo menos aos que estão mais atentos ;). Continue!
2018 estou á espera de uma volta aqui pela terrinha!;)
 

AFP70

Active Member
@davidream,

Obrigado por comentares, mas o post anterior não se destinava aqueles users (tu incluido ;)) que de uma forma ou outra vão acompanhando este tópico e que para além disso participam neste e outros tópicos; esses eu sei que uma vez provado o pecado original irão continuar a seguir e/ou comentar :).

O post anterior reflete um certo estado de espírito por que perpassam todos aqueles (eu inclusive) que de uma forma ou outra contribuem graciosamente para alimentar a dinâmica deste espaço, hipotecando muito do seu tempo livre.

Fico agradecido pelo voto de confiança.

Quanto à eventualidade de podermos partilhar um momento juntos (betetisticamente falando, não vá o pessoal pensar outra coisa, sabes que esta malta possui mentes muito pecaminosas ;)), apenas posso informar à data de hoje que tenciono efetuar uma visita à Cascata das Fisgas do Ermelo [clicar no link para ver a panorâmica 360°, rodem mesmo com a ajuda do rato e maravilhem-se com a paisagem...] entre os dias 19.02 e 21.02. Bem sei amigo que é à semana, mas é o que se consegue arranjar no pouco tempo disponível :). O amigo Pereira está a tratar do assunto (track e local para almoçar ;)).

A confirmação dependerá do estado do tempo na devida altura ou outro fator imponderável, a ver vamos, “we’ll keep in touch”.

Já estive a ver o calendário NGPS e este ano tal como no anterior as datas não coincidem com as minhas férias, mas como sabes em Portugal não faltam alternativas para se ser feliz em cima de uma bicla :).

Segundo sei a Rota do Mel que se vai realizar para os lados de Mondim de Basto no dia 10.02.2017 irá passar por esses lados. Se os organizadores do evento “Mondim Bike BTT” nos estiverem a ler, deixo aqui um apelo para que me possam eventualmente enviar via email bravosdopelotao@sapo.pt o respetivo track de forma a que possa estudar e planear o track. Se tal não for possível, o que até entendo :(, aguardarei pelo envio do track após participação das minhas fontes.

Um grande abraço.
 
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