Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

AFP70

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Em “Romainmôtier” o tempo deixou de contar…

No livro “Os infinitos do Amor” de José Luís Nunes Martins, este diz o seguinte “Uma das melhores formas de avaliar as pessoas e as coisas é esperar que com o passar do tempo a sua importância se relativize e revele. Demasiado perto, tudo tende a parecer absoluto e definitivo. Para compreender cada momento da vida, é preciso que ele passe, e que se junte a outros até que chegue o momento certo de ver, com toda a clareza, o que se passou.”

Talvez seja por isso que somente agora relato o que realmente se passou naquele já longínquo domingo 15 de maio do ano passado, “I am just kidding”.

Naquele tempo o Paulo somente tinha rolado uma vez comigo e outra na companhia do Luís, pelo que achei interessante realizarmos uma volta com o amigo Angel.

Vai daí idealizei uma volta circular a arrancar e terminar na abadia de “Romainmôtier” a 694 mts.

Para quem não conhece trata-se do mais antigo mosteiro das Terras Helvéticas, construído em 450 d.c. e pertencente desde 928 à Ordem de Cluny, que como sabem também foi detentora do mosteiro de Santa Maria das Júnias (Pitões das Júnias) e que mais tarde o entregou à Ordem de Cister, “bref, c’est juste pour la petite histoire” :).

Efetuamos cerca de 39,5 kms com +/- 1.012 mts de acumulado positivo em que a altitude mínima foi de 492 mts e a máxima de 1.267 mts.

Logo nos primeiros kms ainda tivemos tempo de visitar a “Cascade du Dard” com os seus quase 20 mts de altura. Chegar lá como poderão verificar pelas fotos não foi assim tão fácil, somente com a bicla às costas, mas BTT é isso mesmo ;).

O lugar convida mesmo à meditação e se fecharmos os olhos e nos deixarmos envolver pela vegetação até parece que a qualquer momento o “Indiana Jones” vai surgir de “nulle part”.

Esta zona estava repleta de “singles” para todos os gostos com alguns saltos à mistura, aliás alguns elementos resolveram repetir esta zona duas vezes como que para mostrarem aos demais como se fazia :).

O verde ao longo de toda a volta foi uma constante e o tempo não podia estar melhor conforme poderão ver nas chapas.

Eis parte dos registos do dia 20 fotos + 20 fotos no post seguinte (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº077).

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Continua a seguir no post 722...

 

AFP70

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Em “Romainmôtier” o tempo deixou de contar…

Continuação do post 721…


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Como diria Ricardo Reis “Cada cousa a seu tempo tem seu tempo” e foi exatamente o que aconteceu em “Romainmôtier”,isto é, na devida altura não pude visitar os interiores e arredores da abadia. Esta visita realizei-a na semana passada (ver últimas 6 fotos), e acreditem que vale mesmo a pena. Confesso que sempre gostei de catedrais, mosteiros, igrejas, capelas, etc…, fico sempre maravilhado com a capacidade e engenho humano daqueles tempos.

Para além disso esses locais ajudam-me a compreender que aquele que tem fé nunca está só.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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@PXL,
Obrigado por seguir e comentar ;)

@pamoreira,
Pois é Paulo e se fores apreciador de chás, tem lá uma tea-room no verdadeiro estilo british que é um mimo, com sabores fora do comum. A experimentares quando cairem as primeiras neves.
 

AFP70

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Boa noite ao Fórum,

Eis o preview da volta realizada ontem para os lados da “Barrage de Moiry” em solitário isto porque sabia de antemão que não iria ser uma volta fácil e porque também não sabia que condições climatéricas iria encontrar portanto a ter de sofrer gosto de sofrer sozinho sem prejudicar outrem :).

A época de BTT em alta montanha, isto é, acima dos 2.000 mts está para acabar, pelo que há 4 semanas que ansiava por esta oportunidade (das outras vezes ou chovia ou caia neve), mas desta vez S. Pedro concedeu-me uma pequena trégua.

E dizer que poderia ter realizado calmamente esta volta em 20 Agosto se não fosse ter-me enganado na barragem (ver post 712). Desta vez rapei um frio do caneco sobretudo nas mãos quando cheguei aos quase 2.900 mts, aliás o Iphone passou-se quando o tentei utilizar para sacar umas fotos após ter ficado sem bateria na máquina chapeira (embora com bateria a 60%, este desligou-se sem mais nem menos e depois nunca mais o consegui ativar até parar numa esplanada e colocar ao sol).

A ideia da volta foi arrancar da barragem de “Moiry”, daí seguir até ao mais próximo do “Glacier de Moiry”. De seguida subir até ao “Pas de Lona” a 2.787 mts e a seguir descer até “Eison” e finalmente terminar em “Sion” a 491 mts.

Basicamente quando desenhei o track no Google Earth, pensei que se trataria de uma volta tipo triângulo, isto é, sobe-se de um dos lados e depois desce-se do outro lado; azar o meu, lá em cima quando eu pensava já ter atingido o topo, aguardava-me um “planalto inclinado” se é que se pode chamar assim :), com algumas paredes de 20 a 25% a subir. A “cherry on top of the cake” foi quando desci dos 2.787 mts aos 2.383 mts aí apanhei com algumas descidas de 38%, confesso que me "bor..i" em algumas partes, mas BTT também é isso.

Depois de verem algumas das fotos compreenderão melhor o porquê de não me chatear pelo facto de demorar quase 3h00 a chegar ao local de arranque da volta, tendo esta iniciado pelas 11h00. É preciso gostar mesmo muito de BTT.

Dados da volta:

- Total distância – 48,60 Kms
- Altitude mínima – 491 mts
- Altitude máxima – 2.787 mts
- Acumulado subida – 1.120 mts
- Acumulado descida – 2.615 mts
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Eis algumas fotos para abrir o apetite.

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A crónica será publicada logo que possível no sítio do costume.

Cumprimentos,

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

jess

Member
Voltei, voltei
Voltei de lá
Ainda ontem estava em ...
E agora já estou cá

Pois é... faz um "tempinho" que não aparecia. mas como sempre não deixei de acompanhar a suas impressionantes cronicas e então essas fotos;) deixam agua na boca.
Já vi que trocou de "cabra" para melhor. Agora anda num sofá. Também estou pensar trocar a minha por uma igual. Se puder deixe seu feedback sobre nova montada.
Cumprimentos e ate breve para + uma cronica
 

AFP70

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@jess,

Seja bem aparecido, “ ça fait un bail qu'on s'est pas parlé ”, caso mesmo para dizer,

Eu vou, eu vou lá pra terra da Maria
Eu vou, eu vou lá pra terra da Maria
Quem quiser venha comigo pois eu volto qualquer dia
Quem quiser venha comigo pois eu volto qualquer dia

E não é que dia sete do mês que agora vai entrar vou passar uma semana à terrinha.

Solicitei ao amigo Pereira para me desenhar um track lá para os lados do Marão e o homem já me mandou a maquete para algo dentro dos 50 kms.

Amigo Jess, há coincidências do cara... ou vossemecê têm faro para o timing das suas participações neste tópico isto porque o seu post foi colocado a 28.09.2017 e as suas duas últimas participações foram a 27.09.2016 (ver post 626, pag.32) e a 28.09.2012 (ver post 230, pag.12).

Acredito que a sua próxima participação será a 26.09.2018 ;) isto porque para quem não sabe é a data do meu aniversário.

Fora de brincadeiras, apraz-me saber que após todos estes anos (quase 7 por estas bandas) ainda continuo a despertar interesse aos leitores com as voltas que vou dando. Obrigado por seguir e comentar.

É como vê, troquei de bicla, mas ainda tenho cerca de 7 voltas em atraso ainda com a velha montada para postar :).

Em relação a feedback sobre a nova montada, não me interprete mal mas é como digo no post 640 da página 32 “Embora não tivesse nenhuma ideia pré-concebida em relação à roda 29 confesso que fiquei rendido. Não vou estar aqui a explanar tudo aquilo que ressenti durante o teste mas em verdade vos digo; nada como experimentarem e verão a diferença. De nada serve eu estar aqui a “ejacular” sensações e opiniões.”

No que toca a biclas e tantas outras coisas na vida estou como disse Aristófanes “Mesmo se me convenceres, não me convencerás”.

Um grande abraço e até à próxima crónica,
Alexandre Pereira
 

jess

Member
Boa Noite
Pois é mesmo coincidência postar nessas datas. Continuo por ca e quando posso, sim venho deliciar-me com as suas cronicas. Agora só quero estar junto família e fim de semanas dar umas voltas de bicla com os amigos e no fim comer a nossa deliciosa gastronomia e beber o vinho ; que neste momento ainda é doce.
 

AFP70

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Bom dia ao Fórum,

Partilho neste espaço um artigo que li recentemente e que ajudará todos aqueles que como eu não gostam da palavra especialista a entenderem o que nos diferencia dos demais e o porquê de sermos assim.

Acreditem ou não, mas é por desde que me conheço ter aplicado essa filosofia de vida que hoje em dia consigo relativizar sem problema algum, toda e qualquer situação menos boa que se me depara e acreditem que já passei por algumas, talvez até mais do que a média do comum dos mortais (quem me conhece sabe do que falo ;)).

Peço desde já desculpa pelo texto ser na lingua de Molière :).

Boa leitura,
Alexandre Pereira


Slasheur, ou l’art de cumuler plusieurs métiers
Profession slasheur, Marielle Barbe. Marabout, Paris, 2017.

Ils sont en même temps architecte d’intérieur/psychologue/graveur. Ils s’épanouissent dans cette variété de professions et collent au monde en mutation. Bienvenue sur la planète des pluriactifs.

Antoine, 47 ans, est ingénieur du son/postier/professeur de mathématiques. Colette, 49 ans, est libraire/créatrice de bijoux/barmaid/mandataire immobilier. Victoire, 23 ans, est comédienne/volleyeuse/communicante/photographe/écrivain poète. Antoine, Colette et Victoire sont trois des 4,5 millions de slasheurs et slasheuses recensés en France en 2016. En Suisse, les statistiques manquent, mais le phénomène est en constante progression.

Le slasheur? Un individu qui jongle avec plusieurs activités professionnelles par choix, plus que par nécessité. Il déborde d’envie et de créativité et préfère la curiosité à la sécurité d’un poste figé. «Surtout, le slasheur n’est ni immature, ni instable, ni peu fiable», souligne Marielle Barbe, elle-même slasheuse et auteure du premier livre sur la question en français*. «En période de crise de l’emploi, d’insécurité sur les retraites et de révolution numérique, le pluriactif représente plutôt le nouveau modèle professionnel!» Rencontre avec une quinquagénaire enthousiaste qui, on le sent à chaque page de l’ouvrage, a dû lutter contre les a priori pour imposer ce profil singulier.

Le Temps: Marielle Barbe, vous êtes consultante/coach/formatrice. Pourquoi avoir écrit ce livre sur les slasheurs?
Marielle Barbe:
Parce que je veux faire gagner du temps aux personnes qui, comme moi, adorent cumuler plusieurs fonctions, mais que la société, culturellement conditionnée à «produire» des spécialistes, considère toujours comme des dilettantes, de doux rêveurs, des employés instables, des adolescents tardifs, etc. Le slasheur ou pluriactif ou multitasking ou encore polymathe, un statut recensé aux Etats-Unis depuis dix ans, est au contraire quelqu’un de très performant et recherché par les structures dynamiques, car il est super motivé et se forme en permanence. Il ne végète pas dans un poste sans relief par souci de sécurité.

Mais, pour certaines personnes, celles touchées par la précarité, slasher n’est pas un choix.
Evidemment, il y a deux catégories de slasheurs. A côté de ceux qui choisissent ce mode de vie enrichissant, il y a ceux et celles qui doivent cumuler plusieurs jobs par nécessité. Je ne mets pas dans le même panier une bibliothécaire/créatrice de bijoux/consultante et une femme de ménage/serveuse/aide hospitalière. Si je ne m’intéresse qu’à la première catégorie, c’est parce que la seconde a toujours existé et est liée à la mauvaise rémunération de certaines professions.

A ce propos, que répondez-vous aux observateurs qui reprochent aux slasheurs de précariser la société en célébrant la volatilité de l’emploi?
Je réponds que nous sommes plutôt un remède à la crise qu’une cause. Le chômage ne nous a pas attendus pour sévir. J’encourage tous les chômeurs à retrouver une estime d’eux-mêmes en développant leurs talents et en se mettant à slasher. La vraie question, la question d’avenir vu la grande fragilité de l’emploi aujourd’hui, n’est pas de stabiliser tous les travailleurs, mais d’imaginer de meilleures couvertures sociales pour les slasheurs.

Précisément, comment fonctionnez-vous? Comme entrepreneurs ou comme salariés?
Il y a de tout. Parmi les slasheurs, il y a autant d’indépendants que d’employés. Certains fonctionnent uniquement à la mission, d’autres concilient un poste à temps partiel et des initiatives personnelles. D’autres, encore, ont deux, trois emplois salariés en parallèle. Comme nous détestons les étiquettes et les boîtes, nous n’avons pas de dogme en la matière. Par contre, notre administration est d’une lourdeur inouïe et nous attendons beaucoup d’Emmanuel Macron, qui s’est dit conscient des difficultés administratives des profils pluriactifs et désireux de les simplifier.

Quelles sont, selon vous, les qualités d’un slasheur sachant slasher?
Tout d’abord, la curiosité. Beaucoup d’études ont déjà été effectuées sur le sujet. Toutes montrent que le slasheur fait preuve d’une élasticité cérébrale redoutable, qu’il est une sorte de serial learner, toujours curieux d’apprendre de nouvelles choses. Il faut de l’audace aussi, et de l’énergie. Mais ce troisième point vient tout seul. Comme on fait ce qu’on aime, on est rarement fatigué. Le slashing est aussi une réponse au burn-out (surcharge), au bore-out (ennui) et au brown-out (manque de sens), ces trois maladies ravageuses des entreprises.

Mais comment s’organiser lorsqu’on cumule plusieurs métiers? N’y a-t-il pas un risque d’affolement et/ou de surcharge?
Oui et non. Il est vrai que certains slasheurs se laissent emporter par leur enthousiasme et acceptent trop de projets. Surtout au début, quand ils ont peur de ne pas avoir assez de revenus. Mais, vu que le slasheur est quelqu’un d’efficace qui peut très bien monnayer ses prestations, j’en connais aussi beaucoup qui travaillent neuf mois et partent trois mois découvrir le monde. La liberté du slasheur se situe aussi dans la gestion de son temps de travail.

Vos conseils en matière d’organisation?
Bien respirer. Séparer les tâches prioritaires des tâches secondaires. Et savoir déléguer si la mission proposée est chronophage ou dépasse les compétences du mandaté. Mais, dans le fond, ce n’est pas plus difficile que pour une personne qui doit gérer quatre dossiers dans une même entreprise.

Tous les métiers sont-ils «slashables»? A priori, certaines professions exigent une grande spécialisation…
Bien sûr, mais même chez les médecins, les avocats ou les grands chefs de cuisine, on trouve des slasheurs! Du moment que vous diminuez votre temps de travail pour exercer une autre activité rémunératrice, vous êtes un slasheur. Et chacun peut y aspirer, quelle que soit sa formation.

Y a-t-il tout de même une population particulièrement concernée? Les jeunes? Les femmes? Les créatifs? Les citadins? Les diplômés? Etc.
C’est clair que les femmes, qui ont toujours jonglé entre leur vie professionnelle et leur vie familiale, ont une prédisposition au slashing. Les jeunes diplômés aussi. Bon nombre d’entre eux ne voient pas pourquoi ils trimeraient huit heures par jour dans un boulot mal payé alors qu’ils peuvent multiplier les tâches de leur choix et gagner l’équivalent ou presque, tout en conservant leur liberté. Surtout qu’en matière de retraite, ils sont de moins en moins sûrs de toucher quelque chose… Par contre, je ne dirais pas que le slasheur est forcément un citadin. Les outils numériques et le télétravail permettent aujourd’hui à nombre de personnes de travailler de n’importe où, même en pleine campagne.

Existe-t-il en France une fédération des slasheurs, un organisme qui puisse les représenter et défendre leurs intérêts?
Non, pas encore! De même qu’il n’existe pas encore de module universitaire qui enseigne la multi-activité. J’adorerais! Vu mon parcours et mon expérience, je coache beaucoup de slasheurs. C’est une disposition d’esprit, un positionnement professionnel et social, que l’on peut très bien transmettre et développer.

A vous écouter, on a l’impression que chaque être humain est un Léonard de Vinci qui a en lui mille talents, révélés ou non. Tout le monde serait donc un slasheur sans le savoir…
(Elle rit) Non, bien sûr. Il y a des profils de spécialistes et il en faut. Mais, avec la révolution numérique, le souci du développement personnel et la quête d’une plus grande efficacité, le slashing est vraiment une réponse à généraliser. Vous n’imaginez pas le nombre de personnes que je croise qui aimeraient slasher sans oser se lancer. Voilà pourquoi j’ai conçu le livre comme un guide pratique. A sa lecture, toute personne potentiellement multitâche devrait avoir le courage de diversifier ses activités.
 

jess

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Tres bien Mr. Slasheur...ou devo dizer "cameleão".
Eu acho que somos todos um pouco disso mas EU ;e digo eu;acho que muita vez falta coragem para ser un slasheur.
 

AFP70

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@lucard,
“Welcome back”, espero que por muito mais tempo e que esses problemas de saúde que o “atormentam” não sejam num futuro próximo que meras memórias :)
Nada como voltar ao ativo e quiça um destes dias não estará a comer uma belíssima “febra” num desses belíssimos montes Lusitanos ;)
Quanto às pernas estas já levam coça desde 1992, portanto nada a que não estejam habituadas, o problema será no dia em que elas resolverem fazer greve :)
Obrigado por comentar e seguir.

@jess,
É como diz, todos temos um pouco disso mas o que faz a diferença na minha opinião é a vontade e/ou a necessidade ;)
Como diria Dale Carnegie “Tente a sua sorte! A vida é feita de oportunidades. O homem que vai mais longe é quase sempre aquele que tem coragem de arriscar”.
Aquele abraço.
 

AFP70

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Pela Serra do Marão duas Scotts bateram-se em duelo…

“Não há como regressar a um local que se mantém inalterado para nos apercebermos da forma como mudámos”, e não é porque Nelson Mandela assim o disse que eu próprio não o sinta a cada meu regresso à Terra Mãe.

Mais uma ida a Portugal, mais uma volta de bicicleta e acreditem que enquanto vivo for e vontade tiver é assim que continuar quero :).

Desta vez fui eu que indiquei ao amigo Pereira a volta a realizar. Há sete anos que anseio por fazer uma volta pela sétima maior elevação de Portugal Continental, tantos como os que levo das Terras Helvéticas. Foi em Setembro de 2010 que o Pereira efetuou esta volta pela primeira vez, mas na altura o passeio não correu lá grande coisa pois no dia da prova abateu-se uma carga de água misturada com um espesso carujeiro.

“Tant bien que mal”, o Pereira lá conseguiu acabar a volta mas completamente desolado por não ter podido apreciar as vistas. Mal sabia ele e eu também que passado um mês lá estaria eu a abalar para a “Switzerland”.

Realizar esta volta permitiu-nos como que fazer as pazes com o nosso passado e acreditem que valeu mesmo a pena (as fotos falam por si).

Levantei-me pelas 05h45 de forma a arrancarmos a volta “in sito” pelas 08h00-08h30 na freguesia da Campeã ;). O dia não podia estar melhor, embora estejamos no Outono, rolamos com temperaturas a avizinhar os 30ºC.

Como repararam coloquei um “smiley” junto à Campeã isto porque embora esta aldeia fique a mais de 100 kms da Póvoa de Lanhoso, vim a constatar que é mais conhecida que os tremoços, passo a explicar:

Cena 1 – O Pereira confessou-me que uns dias após o passeio de 2010 em conversas com a responsável RH da empresa para a qual labutava na altura, esta mostrou-se surpreendida por ele ter ido andar de bicla na sua aldeia Natal.

Cena 2 – Em conversa com o meu “Portuguese dentist” no dia a seguir à volta, qual não foi o meu espanto quando este me diz que o pai era originário dessa aldeia e que até aos 12 anos passou lá sempre as férias escolares de Verão. Aliás, acabou por mencionar os 2 restaurantes existentes.

Tratando-se de uma volta circular, arrancámos da Campeã a 743 mts e o objetivo era alcançar a Capela de Nossa Senhora da Serra a 1.415 mts. Durante o trajeto iriamos cruzar a Pousada de São Gonçalo mais conhecida por Pousada do Marão a 890 mts, e em duas ocasiões passaríamos muito perto da entrada e saída do túnel do Marão :).

Sendo uma zona sobretudo xistosa é natural que muitos dos trilhos fossem compostos por esse tipo de rocha pelo que o perigo maior não era a malta malhar porque escorregou nesse cascalho xistoso mas sim cortar um pneu porque passou com velocidade a mais ou bateu de chofre numa dessas rochas pontiagudas e cortantes como lâminas.

Em muitos locais pensei que estava a andar na Serra do Gerês ou na Serra Amarela, tão grande era a similitude das paisagens ou seriam saudades dessas paragens ;).

Na foto nº04 conseguimos ver o Santuário de Nossa Senhora da Graça a 943 mts. Nem parece que se encontra a quase 13 kms, mas pior que isso é constatar que as montanhas lá ao fundo da foto do lado esquerdo pertencem ao Gerês a quase 53 kms.

Amigo Pereira, aproveito a crónica para esclarecer o significado da expressão “minute papillon” que por diversas vezes utilizei ao longo da volta.

« Cette expression semble être apparue pour la première fois au XXe siècle. Toutefois, ses origines sont controversées. Il pourrait s'agir d'une référence aux papillons qui volent rapidement mais qui ne se posent jamais ou pas longtemps. Une autre explication attribue l'origine de l'expression aux journalistes du Canard Enchaîné, qui, avant la Seconde Guerre Mondiale, allaient souvent dans un café voisin. Là, il y aurait eu un serveur du nom de Papillon qui, lorsqu'on l'appelait, répondait "minute, j'arrive". Ils l'auraient alors surnommé "Minute Papillon". Quelle que soit l'origine exacte, l'expression signifie que l'on demande à une personne de prendre du temps pour réfléchir, ou bien que l'on souhaite qu'elle patiente. »

Acabamos por realizar cerca de 53 kms com 1.550 mts de acumulado positivo em que a altitude mínima foi de 720 mts e a máxima de 1.415 mts.

Eis parte dos registos do dia 20 fotos + 20 fotos no post seguinte (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº093).

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Continua a seguir no post 735...
 

AFP70

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Pela Serra do Marão duas Scotts bateram-se em duelo…

Continuação do post 734…

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Confesso que quando aterrei no Porto, o simples gesto de cheirar e atestar os pulmões de ar, encheu-me de uma imensa nostalgia, recordações de vidas passadas. Podem dizer o que quiserem mas para um tipo como eu, amante das coisas simples da vida, sinto-me por vezes como canta a Mariza “Ó gente da minha terra / Agora é que eu percebi / Esta tristeza que trago / Foi de vós que recebi”.

Como disse Virgílio Ferreira “A alegria do que nos alegrou dura pouco. A dor do que nos doeu dura muito mais. Vê se consegues poupar a alegria e esbanjares o que te dói. Vive aquela intensamente e moderadamente. E atira a outra ao caixote.”

Saí de Portugal oxigenado até à próxima visita.
Obrigado Pereira pela disponibilidade. Pelos vistos agora somos só nós!
Sem stress, a vida continua e mais voltas nos aguardam :).

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 
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Bom dia ao Fórum,

Eis o preview da volta realizada ontem para os lados de “Evolène” no Valais. Sim leram bem, uma sexta feira e não era feriado :).

Já há vários meses que tinha mencionado aos restantes companheiros o desejo de ir fazer uma prova do calendário da “Garmin Cup Suiça” (10 provas). Mais infos para quem estiver interessado em http://www.garmin-bikecup.ch/calendrier-2017-35-pa-fr

O “Raid Evolenard” consiste numa prova de 62,5 kms que arranca em “Evolène” e em que durante toda a prova temos vistas em pano de fundo sobre montanhas um pouco abaixo dos 4.000 mts ( Aiguille de la Tsa, La Maya, Pointe de Bertol, Bouquetins, Tête Blanche, etc…) . Tratando-se de um vale, a primeira fase da volta de +/- 35 kms (a que pretendia fazer) sobe até aos 2.210 mts e depois a segunda parte da volta passa para o outro lado do vale e aí subimos até aos 2.485 mts. No final da volta acabamos por ter +/- 2.863 mts de acumulado. Como verificam não é para amadores ;).

Durante toda a semana andei em cima da meteorologia e sabia que iria cair neve a partir do meio dia. Pensei para comigo, vai ser uma boa forma de acabar a temporada no “Valais” e ainda por cima com neve. O problema nesta zona é que a partir de agora vai cair neve, aliás já caiu como poderão ver em algumas fotos, mas pior que isso é que a partir do próximo fim de semana deixa de haver autocarros para esta zona (só mesmo de carro, que como sabem não possuo por opção).

Ao chegar ao destino após 2h15 de viagem (comboio/autocarro) constatei que nada de neve, mas um frio de rachar (-2°C previstos). Vim preparado para o efeito com toda a artilharia d’inverno, o que inclui o uso de “cuecas de gola alta” :).

Após 10 kms de volta começa a chover uma chuva miudinha tipo “molha tolos”, mas que ao fim de meia hora intensificou-se para uma chuva tipo tempestade. Como estamos perto dos 2.000 mts é aqui que não tenho dúvidas que S. Pedro é fã dos filmes de “Shaolin” pois as gotas quando batem no rosto parecem agulhas de acupunctura lançadas tipo ninja ;).

Desde o inicio da volta que sabia que o tempo iria ficar uma mer.., pois aproximava-se de todos os lados um nevoeiro (visível em muitas fotos) que escurecia a atmosfera e que nos faz pensar a cada km efetuado “que mer.. faço eu aqui”. Para quem não esteve lá :) a volta é toda a subir com declives de 10 a 15%, pelo que por volta dos 14 kms e devido a todas estas condicionantes optei por abortar a volta.

Confesso que uma das razões que me levou também a abortar a volta foi o facto de saber que estava numa prova da “Garmin Cup” e ter ficado desiludido com o trilho, isto é, este é mesmo durinho mas passa-se todo em estradões de montanha ora asfaltados, ora em cascalho, tudo muito bem limpinho, organizadinho e para mim não achei grande piada ou talvez não estivesse “in the mood for” porque gastei na ida e volta 4h30 e o nevoeiro veio dar cabo das fotos que planeava tirar ;).

Em 7 anos que levo por estas bandas é a segunda vez que sujo a bicicleta por menos de 20 kms (só para alguns entendidos que acompanham estas crónicas) :).

Dados da volta:

- Total distância – 19,50 Kms
- Altitude mínima – 1.338 mts
- Altitude máxima – 1.991 mts
- Acumulado subida – 970 mts

Eis algumas fotos para abrir o apetite.

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A crónica será publicada logo que possível no sítio do costume.

Cumprimentos,
Alexandre Pereira

Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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@Pedro Barradas,
Obrigado por seguir e comentar.
Sim de facto as cores do Outono são fantásticas e ajudam bastante o artista :).

Algumas fotos tiradas com o telemovel no passado domingo aquando de uma caminhada de 9 kms junto ao lago. O tempo estava uma “shit” mas é assim que eu gosto quando bem agasalhado ;). Caso mesmo para dizer “Mau tempo no canal”, neste caso no lago :). O mar digo antes lago estava com uma ondulação tipica de praia.

Acreditem do mar das Terras Lusas sinto sobretudo falta do cheiro ;).

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AFP70

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“La Tine de Conflens” onde dois rios se juntam em cascata...

“Il est où le bonheur, il est où ?” assim canta Christophe Maé e não é verdade que a felicidade se assim o desejarmos pode ser encontrada em quase tudo aquilo que fazemos na nossa vida.

Considero que para se ser feliz ou pelo menos tentar alcançar esse “Santo Graal” há que aplicar ou mudar alguns comportamentos dos quais destacava.

1. Tomar a decisão de se ser feliz.
Por experiência própria sei e vocês também que é muito mais fácil um tipo deixar-se ir, deixar andar, deixar que a tristeza entre nas nossas vidas e nos envolva do que partir para a guerra e lutar para permanecer feliz. A evolução da espécie humana foi assim feita, isto é, quando um tipo é ou está infeliz está muito mais atento a tudo, isto porque vê quase sempre problemas em tudo e foi essa atitude que nos permitiu adaptar-nos e evoluir independentemente das mudanças do ambiente em que estávamos inseridos.

2. Tentar não deixar que as emoções negativas nos impeçam de sermos felizes. Evitar rodear-nos somente de pessoas infelizes pois estas por vezes não se apercebem que nos contaminam.
Não sei se já repararam que a grande maioria das pessoas infelizes tenta contaminar as felizes, dir-se-ia que estas necessitam de sorver a felicidade dos outros para alimentarem a sua própria infelicidade. Quando um tipo passa grande parte do seu tempo a queixar-se disto e d’aquilo é quase certo que esse tipo vai ser escravo da sua infelicidade.

3. Se porventura não se sentir bem ou achar que está em baixo, então está na hora de procurar ajuda e acredite não precisa de contactar “um especialista da especialidade”.
Pode parecer fácil mas na verdade é preciso ser-se forte porque a tendência é um tipo fechar-se sobre si próprio e deixar de ver amigos e/ou fazer coisas que nos dão prazer. O objetivo de fazer coisas que realmente nos dão prazer não é no imediato tornar-nos felizes mas sim reduzir o poder da infelicidade e impedir que esta embora instalada se desenvolva ainda mais.

4. Não tente ser perfeito em tudo aquilo que faz ou diz, deixe alguma margem para o erro e para se aperfeiçoar. Está provado que o “retour sur investissement” do culto da perfeição é um mau investimento a longo prazo :).
Ser-se perfeito não é uma obrigação e por vezes passar por momentos de infelicidade (uma vez ou outra na vida somos infelizes, “that’s the way it is”), abre-nos os olhos para a dura e por vezes triste realidade da nossa existência.

5. Em vez de “ruminar” as preocupações que se lhe deparam no dia-a-dia, quer seja no trabalho, na família, nos amigos, racionalize as mesmas e verá que para tudo na vida há uma solução.
Considero que somente para a morte e ainda felizmente não há solução, agora tudo o resto com mais ou menos tempo tem solução. Não tenho a mínima dúvida que todos nós temos problemas nesta vida, uns mais importantes que outros e aquilo que eu faço é tão-somente cogitar e encontrar soluções para os mesmos. Nem quero pensar no que seria desta vida sem preocupações ;). Afinal ter problemas faz parte da própria condição humana.

6. Não guarde rancor nem alimente as emoções negativas que tantas vezes lhe inculcam no dia-a-dia.
Quem de vós nunca sentiu inveja, guardou rancor ou ficou sentido com quem quer que seja que se acuse. Todos nós numa ou outra ocasião já fomos “mauzinhos” e não falo só em atos, em pensamento também conta :).
O grande problema do mundo e das pessoas em particular é que quase toda a gente deixou de fazer coisas somente por bondade, quase toda a gente deixou de ter aquela vontade de fazer ou praticar o bem. Hoje quase toda a gente quando faz alguma coisa é tão-somente por interesse. Considero-me ainda dos poucos que rema contra a maré e que por norma age sobretudo por instinto em relação aos outros.

7. Aproveite e faça mesmo render até ao limite todos os momentos bons, alegres que se lhe deparam no dia-a-dia.
A melhor arma contra a tristeza e a infelicidade é desfrutar dos momentos bons que a vida nos oferece e se possível partilhá-los com o maior número de pessoas que nos querem bem. Uma pessoa pode não vencer esta doença (infelicidade), mas pelo menos consegue atenuar os seus efeitos.
Acredito que ser-se feliz quando está tudo bem deva ser complicado a gerir, mas também acredito que não devemos desperdiçar tempo à espera que a infelicidade nos bata à porta para podermos enfim compreender que esta vida é bela, é única e o pior que nos pode acontecer é arrependermo-nos do tempo que desperdiçamos na nossa infelicidade ;).

Tudo isto, pois é sou pior que uma lesma :), para vos dizer aquilo que o poeta romano Horácio antes de mim dissera “Carpe diem” ou na versão mais longa “Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibifinem di dederint, Leuconoe, nec Babyloniostemptaris numeros. Ut melius, quidquid erit, pati.seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,quae nunc oppositis debilitat pumicibus mareTyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevispem longam reseces. Dum loquimur, fugerit invidaaetas: carpe diem quam minimum credula postero”.

Se chegou até aqui e ainda não vomitou ;) dou-lhe os meus parabéns e louvo-lhe a paciência :), pois esta não está ao alcance de toda a gente.

Agora vamos à pergunta que lhe toldou o pensamento desde que iniciou esta leitura e que lhe está atravessada na goela “Mas porquê toda esta mer..? Até parece que estamos num qualquer consultório “à 5 balles”. Amigo isto aqui é um sítio para a gente falar de BTT.”

Digamos que a volta em si foi uma volta simples, talvez seja aí que reside a beleza desta volta, na sua simplicidade, normalmente temos tendência a complicar as coisas simples e como estava a chover enquanto “cronicava”, digamos que a vontade de escrever sobre esta volta aproximava-se do zero disse para comigo, vamos escrever sobre outra cena qualquer daí esta moxinifada de pensamentos :).

Sendo um fiel adepto da mudança, penso que é meu dever enquanto participante ativo de conteúdos deste espaço, tentar tirá-lo desta “pasmaceira” a que vem sendo submetido desde há uns dois anos a esta parte.

Vem isto tudo a propósito desta volta pois embora tenha sido efetuada em Junho do ano transato, pois é o tempo voa, mesmo assim ao olhar para estas fotos sinto ainda a presença das sensações e locais por onde passamos.

Volta iniciou em “Cossonay” e daí partimos para uma volta de +/- 33 kms com cerca de 1.200 mts de acumulado positivo. Um dos pontos altos da volta foi a passagem nas quedas de água “la Tine de Conflens” onde o rio “Veyron” vem alimentar o caudal do rio “Venoge”. Nesse local é possível admirar a gruta existente de la “Tine”.

Eis parte dos registos do dia 20 fotos (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº078).

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Como disse alguém e bem “Qui ne tente rien, n’a rien” ou então “Seuls ceux qui ne font jamais rien ne se trompent jamais”.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 
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