Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

davidream

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bOAS!
Grande avião:#1: agora é continuar a disfrutar como sempre!com muitos Km's nas pernas e momentos que possa partilhar :yeah:
Grande abraço!
 

AFP70

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@davidream,
A ideia é essa mesma. Acho que ao fim de quase 25 anos de rija, semi-rija é tempo de algum conforto :D
A 3 dias do dia D, aumenta o desejo e a vontade de montar ;). Nunca mais é sábado...
 

AFP70

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Bom dia ao Fórum,

Após uma curta espera de uma semana eis a primeira viagem de comboio realizada ontem da minha nova companheira.

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Desejo que esta seja a primeira de muitas e que tal como a sua predecessora esta me dê muitas alegrias nos próximos anos :D.

Cumprimentos,
Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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@NCOsta,
Obrigado. Assim Deus e a própria vida o permitam ;)
"Palabra da Chalbachão, Alleluia, Alleluia" :D
Obrigado por seguir e comentar...
 

AFP70

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@pamoreira,

Obrigado Paulo.

Tens toda a razão, mas não é a comer fondu que a gente là vai :D

Vou ver se consigo agendar uma volta com o grupo para o domingo 18.12 com vista a fazer perder os três à cabra, isto para os lados do “Jura”, claro está se o tempo deixar (neve ainda inexistente abaixo dos 1.000 mts) e se a malta já não tiver abalado para as Terras Lusas com a finalidade de degustar o “bacalau” e passar a quadra natalícia.

Uma vez que este local é público, permito-me partilhar com todos os users um pouco de cultura sobre quem porventura se sentiu ofendido com a expressão “perder os três” ;)

Muitos já passaram por essa mágica e embaraçosa (nalguns casos) situação, uns com terna saudade, outros com assombrosa vergonha, outros ainda com total arrependimento. Só doí à primeira vez...

O três é um numeral cardinal, com marca masculina e singular. Quando, no entanto, se ouve a expressão popular os três, plural, remete-se imediatamente para o âmbito sexual. Perder os três significa perder a virgindade. Se procurarmos, porém, o significado de três num qualquer dicionário, dificilmente encontraremos referências que ultrapassem o âmbito numeral.

Deixemos a vista alongar-se pelos verbetes relativos a este algarismo e, lá mais para a frente, encontramos o verbete três-vinténs. É isso: quando se fala dos três, fala-se dos três-vinténs. Ora, o vintém é uma moeda, com primeiro curso em D. Manuel I. O tostão media aproximadamente 20 milímetros de diâmetro.

Ora, parece que lá para o norte de África havia o hábito de confirmar a virgindade das donzelas exactamente com uma moeda, que teria mais ou menos o tamanho do hímen. A donzela ganhava ou perdia os três vinténs, consoante fosse virgem ou não.

Por metonímia, a expressão deve ter voado de lá para cá, e por isso há quem perca os três. A explicação é interessante e lógica.

Também se pode encontrar referências a que as virgens usavam um colar de 3 vinténs ao pescoço e quando eram prometidas em casamento o retiravam para assinalar que já não eram casadoiras, logo perdiam os 3 vinténs
 

AFP70

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Como não consigo editar e corrigir o post anterior, permito-me corrigir a palavra fondu, ou seja refiro-me a Fondue: prato cuja base é queijo fundido, em que se submergem bocados de pão com ajuda de um espeto e que não deve ser confundida com Fondu: verbo fundir que significa proceder à fundição ou à fusão de...
"Juste pour la petite histoire" ;)
 

AFP70

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Boa tarde ao Fórum,

Este fim de semana estava a decorrer no “Château de Prangins” a 25ª exposição “Swiss Press Photo” dedicada às melhores fotos publicadas na imprensa Suiça.

Foi um bom motivo para lá dar um salto, pena ser proibido tirar fotos, porque havia lá fotos de realmente fazer perder a cabeça.

Tratando-se de uma exposição temporária, deu ainda pelo mesmo preço para visitar outros locais do castelo. Assim sendo aproveitei para visitar a secção dedicada à evolução das bicicletas desde 1750 a 1920. Como não podia deixar de ser, tirei algumas chapas que abaixo publico. Reparem nos sistemas de travagem “um must” :D

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Para quem tiver curiosidade eis o endereço www.chateaudeprangins.ch

Para finalizar, quando vinha embora, descubro que afinal os portugueses não vieram agora nem pelo passado para a Suiça somente para serem “Maçons” ou “Agents de nettoyage” ;); afinal este castelo foi propriedade de Emilia de Nassau, princesa de Portugal enteada de António I°, XVIII Rei de Portugal (mais conhecido por Prior do Crato), isto desde 1627 ou seja 2 anos antes de deixar a vida.
Como diria o Fernando Luís de Oliveira Pessa “e esta hein...”


Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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Boa tarde ao Fórum,

Uma vez que me encontro de férias, eis um “preview” da primeira do ano. Não meus amigos não é isso que estão a pensar, estava bem “fucked” se tivesse de aguardar 4 dias para dar a primeira do ano. Alô, está lá! Sim, estamos a falar da primeira volta do ano! ;)

Foram cerca de 58,5 Kms com +/- 1.210 mts de acumulado positivo. A altitude mínima ficou-se nos 387 mts e a máxima nos 688 mts.

Foi uma volta realizada nas cercanias, “manière” de falar, tendo sido mais um teste a mim próprio para me provar que também consigo ser feliz abaixo dos 1.000 mts. Neste momento ainda não neva, mas ontem o dia apesar de solarengo estava mortalmente frio com temperaturas de -4ºC e um vento glacial (mais conhecido por Bise, que é o equivalente do Mistral no sul da França) que quando vos bate no rosto, é como se tivessem levado uma anestesia dentária, pois deixam de sentir o quer que seja.

A volta é simpática Q.B. isto para quem gosta de gráficos de altimetria tipo lâmina de cerrote, que como sabem a longo prazo tornam-se maçadores.

Uma vez que rolamos a baixas altitudes em paisagens com muitos campos e pequenas florestas, o vento é o nosso pior inimigo, pois dificulta-nos e de que maneira a progressão.

Esta volta serviu também para testar o comportamento da bicla numa volta mais a sério e confirmar durante e no final se tudo estava no sítio, ou seja se esta “num se desmantchava”. Afinal o pessoal que a montou fez um excelente trabalho.

Uma vez que já não rolava desde o último NGPS de Amarante (22.10.2016), acabei por ressentir a partir do km 40 as dores “cagueirais” inerentes a quem foi obrigado a mudar de selim com a nova aquisição. Tás tramado amigo (subentenda-se a peida), vais ter de te habituar, nem que a “baca tussa”!

A foto Nº09 é um pequeno “clin d’oeil” a um tópico antigo do Fórum BTT onde as “cabras” em vez de pastarem surgiam nas fotos penduradas em árvores ou com vontade de subirem às mesmas. Peço desculpa ao criador desse tópico, mas a minha memória já não é o que era :D

Eis algumas fotos para abrir o apetite ;)

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“As usual”, a crónica será postada logo que possível nos sítios do costume.

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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Bom dia ao Fórum,

Ontem fui com o companheiro Angel (o único que respondeu à chamada) tentar repetir a volta do post anterior.

O Natercio passa mais tempo em Portugal do que aqui na “Chuicha”, mais uma vez encontrava-se por Terras Lusas. Ele há tipos com sorte :D.

O Paulo tinha a suspensão na revisão.

O Luís vai tornar-se um perito em fininha, pois fanaram-lhe a sua amante de montanha. Neste momento já deve estar a render num qualquer país de Leste ou quiça em Terras Lusas. Deixa lá companheiro, quem ganhou dinheiro para esta, ganhará com certeza dinheiro para outra, haja saúde e vontade ;) !

A ideia era efetuarmos os +/- 58,5 kms com +/- 1.210 mts de acumulado, mas eis que passados 2 kms, após uma descida em caminho com erva onde realmente vinhamos a assapar, eis que o Angel dá um “filho da Mãe” dum malho. Depois da descida tinhamos de entrar no caminho em cascalho, acontece que esse caminho estava coberto por uma camada de água fina (película tipo verniz) que com as baixas temperaturas gelou, aquilo mais parecia a cobertura açucarada que normalemente se coloca em certos bolos para lhes dar brilho. As fotos falam por si, mas acreditem que ao longe não era notório. Ao guinar, o Angel nem teve tempo de libertar os pés, aquilo até fez eco :D .Após 15 minutos a verificar se a ossatura continuava no sítio e verificarmos que com o frio não havia dores de maior, lá prosseguimos.

Foi mais o susto que outra coisa, mas a partir daí fomos com mais calma em tudo o que era caminhos de terra. De qualquer forma a partir dái também começava o nosso martírio, todos os caminhos do post 656 encontravam-se cheios de neve, aliás 80 a 90% do percurso foi efetuado com neve e acreditem que a taxa de esforço é bem superior ao de fazer BTT com terreno pesado e cheio de lama, para além como sabem em muitas zonas a neve passa a gelo e aí não há pneus nem unhas que nos valham .

Aliás a dureza era tanta que ao fim de 5 horas e tendo apenas efetuado 41 kms decidi (sem vergonha de o mencionar)abortar a volta. Faço BTT por prazer e penso que quando o sofrimento é superior ao prazer ressentido, mais vale ir dar banho ao Di..

A partir daí fomos pela estrada até ao ponto de partida, tendo realizado no final cerca de 52 kms com +/- 950 mts de acumulado positivo. Não está mal, mas poderia ter sido melhor.

Eu que pensava que abaixo dos 700 mts de altitude podia andar sem problemas, constatei que vou ter ainda de descer mais de altimetria e talvez começar a idealizar voltas muito mais perto do “Lac Léman” abaixo dos 400 mts.

As fotos possiveis, tiradas com a ajuda do IPhone ;).

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Aquele abraço,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Bom dia ao Fórum,

Ontem fui com o companheiro Angel (o único que respondeu à chamada) tentar repetir a volta do post anterior.

O Natercio passa mais tempo em Portugal do que aqui na “Chuicha”, mais uma vez encontrava-se por Terras Lusas. Ele há tipos com sorte :D.

O Paulo tinha a suspensão na revisão.

O Luís vai tornar-se um perito em fininha, pois fanaram-lhe a sua amante de montanha. Neste momento já deve estar a render num qualquer país de Leste ou quiça em Terras Lusas. Deixa lá companheiro, quem ganhou dinheiro para esta, ganhará com certeza dinheiro para outra, haja saúde e vontade ;) !

A ideia era efetuarmos os +/- 58,5 kms com +/- 1.210 mts de acumulado, mas eis que passados 2 kms, após uma descida em caminho com erva onde realmente vinhamos a assapar, eis que o Angel dá um “filho da Mãe” dum malho. Depois da descida tinhamos de entrar no caminho em cascalho, acontece que esse caminho estava coberto por uma camada de água fina (película tipo verniz) que com as baixas temperaturas gelou, aquilo mais parecia a cobertura açucarada que normalemente se coloca em certos bolos para lhes dar brilho. As fotos falam por si, mas acreditem que ao longe não era notório. Ao guinar, o Angel nem teve tempo de libertar os pés, aquilo até fez eco :D .Após 15 minutos a verificar se a ossatura continuava no sítio e verificarmos que com o frio não havia dores de maior, lá prosseguimos.

Foi mais o susto que outra coisa, mas a partir daí fomos com mais calma em tudo o que era caminhos de terra. De qualquer forma a partir dái também começava o nosso martírio, todos os caminhos do post 656 encontravam-se cheios de neve, aliás 80 a 90% do percurso foi efetuado com neve e acreditem que a taxa de esforço é bem superior ao de fazer BTT com terreno pesado e cheio de lama, para além como sabem em muitas zonas a neve passa a gelo e aí não há pneus nem unhas que nos valham :D.

Aliás a dureza era tanta que ao fim de 5 horas e tendo apenas efetuado 41 kms decidi (sem vergonha de o mencionar)abortar a volta. Faço BTT por prazer e penso que quando o sofrimento é superior ao prazer ressentido, mais vale ir dar banho ao Di..

A partir daí fomos pela estrada até ao ponto de partida, tendo realizado no final cerca de 52 kms com +/- 950 mts de acumulado positivo. Não está mal, mas poderia ter sido melhor.

Eu que pensava que abaixo dos 700 mts de altitude podia andar sem problemas, constatei que vou ter ainda de descer mais de altimetria e talvez começar a idealizar voltas muito mais perto do “Lac Léman” abaixo dos 400 mts.

As fotos possiveis, tiradas com a ajuda do IPhone ;).

294qbtw.jpg


2upstpt.jpg


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x3tl0.jpg


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2pyw1ly.jpg


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Aquele abraço,
Alexandre Pereira
 

Medroso#78

Active Member
Boas,
independente da hora, dia, ou estação do ano, é sempre um "regalo", ver, e apreciar, estes postais (não, não estou a falar propriamente do David Mendes, Andrade, Marco, Natercio... pois esses, estou "farto" de os ver, e "aturar todo ano"!!!). :p :D
 

lucard

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Haja coragem! Isso para mim é demasiado à patinage! Ficava em casa a beber chocolate quente e a engordar!! Isso sim, dá prazer!

Espero que o aparato, não tenha feito grandes estragos, nem no Angel nem na pobre coitada da bike!

Este tópico dá sempre para encher os olhos!
 

AFP70

Active Member
@Medroso#78,
Obrigado por seguir e comentar!
Podemos por vezes estar em desacordo ;) mas no fundo gostamos é disto…
Afinal o amigo Natercio já não tem o cão dele (recorde-se da celebre frase o cão não é dele :D), agora rola em Focus SAM LTD com 160 mm de curso. Acho que o homem fartou-se de ser esquerdista ;)

@lucard,
Confesso publicamente que simpatizo consigo isto é, com a sua maneira de ver e dizer as coisas! Não parece mas se bem que não participe em muitos tópicos, sigo o FBTT mais do que aquilo que seria desejável, daí que o acompanhe assim como tantos outros sem que Vossemecê saiba ;)
Em relação ao Angel, na altura não fez mossa mas falei com ele esta semana e pelo menos durante 2 a 3 dias andou dorido e com negras :D. Ossos do ofício…
Obrigado por perguntar e seguir!
 
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