[Crónica] Tudo por uma ponte

indy

Member
PRÓLOGO

A ideia surgiu de repente a meio da semana. Há algum tempo que procurava uma ideia original para um trajecto e aquela parecia-me perfeita. Precisava apenas de encontrar aquele ponto e uma forma de lá chegar. Então... a linha do Tâmega! Era outra ideia antiga. Mas seria ciclável? Havia que testar, antes de levar o projecto para a frente. Larguei por um dia a lavoura (algo que começa a fazer escola por estas bandas) e sozinho lancei-me aos trilhos.

Depois de algumas dezenas de kms de tentativa e erro estava de regresso a casa. Trazia alguns problemas resolvidos mas também sérias dúvidas que me iriam ocupar a mente durante 2 dias.

Enviei missivas à tropa do costume: Sábado, 9:00, Mondim de Basto. Tico, Óscar, Plus e Major, acederam. E foram pontuais.

reconlinhadotamega20033.jpg



CAPÍTULO I

reconlinhadotamega20003w.jpg


Sábado de manhã, um combatente do ultramar mostrava-nos a determinação com que deveríamos enfrentar a nossa tarefa. Lançámo-nos ao caminho orientados pelo sempre fiel GPS. Atravessámos o Tâmega e passados alguns minutos estávamos no primeiro ponto de interesse, a agora abandonada estação de Mondim de Basto que, curiosamente, se encontra na freguesia de Veade que pertence ao concelho de Celorico de Basto. Um misto de encanto e tristeza invade-me ao imaginar a agitação que em tempos se vivia naquele local. A linha foi desactivada em 1990, já lá vão 20 anos de abandono. Pode ser que o projecto de ciclovia entre Amarante e Arco do Baúlhe, a ser concretizado, lhe consiga restituir uma nova vida.

reconlinhadotamega20004.jpg


Havia que prosseguir a jornada atravessando a imponente ponte de alvenaria. A brita e as sulipas dificultavam a progressão montada. Alguns convivas, receosos de que isto fosse uma amostra do que os esperava durante o resto do dia, ameaçavam o guia com o arremesso de pesados pinos de ferro.

reconlinhadotamega20035.jpg


tamegaalvao20007.jpg


Atravessada a ponte, até Celorico não foi possível continuar a utilizar o traçado da ferrovia. Foi um curto e desinteressante percurso. No entanto a vila parece ser um local muito agradável. Parámos também nesta estação para mais uma sessão fotográfica. Uma referência da minha parte aos 1000mm de bitola da linha deu azo a uma catadupa de explicações sobre a relação desta medida com o tamanho do traseiro dos cavalos e com as dimensões dos propulsores do space shuttle!

reconlinhadotamega20007.jpg


tamegaalvao20014.jpg


tamegaalvao20012.jpg


tamegaalvao20015.jpg


Pusemos de novo o "comboio" em andamento. Uma espécie de macadame facilitou durante uns kms a utilização do traçado. Quando acabou entrámos nas encostas florestais da margem direita do Tâmega. O "trabalho de casa" efectuado dois dias antes permitiu percorrer este trajecto com relativa fluidez, apesar de alguns se queixarem da trepidação nalgumas zonas...

Próxima paragem: Lourido. Mais umas fotos, mais umas palhaçadas, mais umas "baboseiras e grosserias".

reconlinhadotamega20019h.jpg


tamegaalvao20021.jpg


tamegaalvao20024.jpg

tamegaalvao20030.jpg

Ali nos despedimos do caminho de ferro e começámos a descer a encosta em direcção ao Tâmega. Era agora. Dois dos meus companheiros já sabiam o que os esperava, pois já lhes havia mostrado algumas fotos do reconhecimento. Estava curioso quanto aos outros.

Passado um pouco, lá estava ela, a Ponte de Arnóia/Lourido/Rebordelo. Das quatro pontes de arame que ainda existem em Portugal, esta é aquela que se encontra em piores condições de conservação e, se até lá não sucumbir aos rigores do tempo, deverá desaparecer submersa pela Barragem de Fridão, quando esta estiver concluída.

reconlinhadotamega20017.jpg


reconlinhadotamega20015.jpg


Gerou-se silêncio enquanto todos tentavam avaliar a segurança (ou falta dela) da estrutura. Até que o Óscar resolveu passar à acção. Pé-ante-pé, agarrado aos cabos de sustentação, lá foi avançando quase até meio e regressou. Decidimos atravessar. Afinal, se a ponte se tinha mantido firme durante 90 anos, não era hoje que ia cair. Além disso todos usávamos capacete. O Óscar obrigava-nos a relembrar o plano de contingência: "se aquilo ceder, é largar tudo, bicicleta, mochila e flutuar rio abaixo até encalhar algures". Uma pessoa sente-se logo mais segura quando nota que há alguém que tem a situação controlada. O primeiro a atravessar foi o Tico, depois eu, o Major, o Plus e finalmente o Óscar. Grande alívio quando nos encontrámos todos do outro lado. À falta de champanhe comemos do merendeiro que levávamos e bebemos água, ao som do correr irrequieto do rio, uns metros mais abaixo.

tamegaalvao20031.jpg


tamegaalvao20034.jpg


tamegaalvao20035.jpg


[video=youtube;CvuEhNyGkgY]http://www.youtube.com/watch?v=CvuEhNyGkgY[/video]
http://www.youtube.com/watch?v=CvuEhNyGkgY

CAPÍTULO II

Tínhamos começado a nossa jornada no distrito de Vila Real (Mondim), tínhamos deixado na outra margem o distrito de Braga (Celorico) e estávamos agora no distrito do Porto (Amarante). Do outro lado já tínhamos apreciado a violenta inclinação da encosta que iríamos ter de escalar até à aldeia de Rebordelo. Mas in loco foi cá duma violência! Durante largas centenas de metros, segundo o GPS do Plus, a inclinação variou entre os 20 e os 26%. Ao longo do dia o pessoal foi-se descaindo em confissões e concluiu-se que ninguém pôs o pé no chão apenas devido ao terror de, devido a isso, vir a ser futuramente enxovalhado.

Ziguezagueando encosta acima, agora pelo empedrado da aldeia, a subida parecia não ter fim. Lá em baixo a ponte já era uma visão distante.

tamegaalvao20043.jpg


tamegaalvao20044.jpg


Quando a subida finalmente amainou entrámos num longo estradão florestal que, contornando a encosta através de pinhais, nos levou até Paradança. Mondim era já ali, à distância duma rápida descida por asfalto. Mas, para nós, o dia estava longe de estar terminado e uma longa e constante subida aguardava-nos no imediato. Até o calor já se fazia sentir. Chegados a uma encruzilhada o Major achou que era um esforço inútil seguir o risco que eu traçara nos mapas e que nos apontava para um corta-fogo de inclinação absurda. Optou assim por contorna-lo enquanto nós empurrávamos as bicicletas encosta acima. Já no topo apercebi-me que me tinha desviado um pouco do percurso planeado, caso contrário talvez aquilo tivesse sido escalável. De qualquer forma a descida recompensou o esforço e passado algum tempo reuníamo-nos ao nosso companheiro, que nos aguardava num local que me transmitia uma sensação de deja vu... Ao longe Sra da Graça continuava a aguardar por nós.

tamegaalvao20047.jpg


tamegaalvao20049.jpg


tamegaalvao20052.jpg


tamegaalvao20051.jpg


A paragem da praxe no miradouro das Fisgas de Ermelo e seguiu-se o ataque à sempre dura subida para Varzigueto, lugar mítico devido a fábulas antigas que descreviam aquelas florestas como sendo o habitat natural do Homem da Marreta.

tamegaalvao20061.jpg


tamegaalvao20064.jpg


tamegaalvao20069.jpg


Além dos já referidos objectivos de explorar um pouco a linha do Tâmega e visitar a Ponte de Arnóia, ainda tinha um outro: a partir de Varzigueto, explorar os trilhos subindo a margem direita do Olo em direcção a Pioledo, em vez da habitual abordagem por Barreiro. Boa aposta. Fantástico trilho que se veio a revelar um dos melhores do dia, apesar dum pequeno percalço de navegação.

tamegaalvao20072.jpg


Avistámos Bobal. Tínhamos esperança de encontrar por ali um café onde pudéssemos repor alguns açúcares. Já a ficar desanimados por não vermos sinal de gente, eis que ao dobrar duma esquina nos deparamos com a palavra "Tasca" escarrapachada numa parede branca. Para tasca revelou-se um local bem agradável. O Major, normalmente pouco dado a crenças, começava a desconfiar que uma mão divina guia o rato quando desenhamos o track no computador. Para o bem e para o mal, pensei para comigo.

tamegaalvao20073.jpg


tamegaalvao20074.jpg


cc3b3pia20de20tamegaalv.jpg


CAPÍTULO III

Mais reconfortados depois da paragem, metemo-nos de novo ao caminho. O trilho que seguíamos, fruto apenas da criatividade em cima das cartas militares, revelou-se também muito agradável. Depois de algum sobe e desce chegámos então a um caminho já conhecido por alguns de nós e que me despertou um sorriso nos lábios. Com efeito, há quase seis anos atrás, enquanto quase todo o país estava com a atenção virada para o jogo inaugural do europeu de futebol, eu e o ET apanhámos um belo empeno empeno a percorrer aqueles topos.

A certa altura o Major sugeriu que, em vez de visitar a já mais que vista Sra da Graça, tentássemos improvisar um trilho "fora de estrada" até Mondim. Mas o Óscar nunca tinha ido lá acima e, agora que estava tão perto, não queria perder a oportunidade. Era justo, por isso acedemos e lá fomos tirar a foto da praxe.

tamegaalvao20078.jpg


tamegaalvao20079.jpg


tamegaalvao20082.jpg


Cumprida a tradição resolvemos voltar atrás, ao longo do trilho anteriormente percorrido, em busca da tal ligação fora de estrada. O melhor que arranjámos foi o PR1. O trilho não é mau mas apenas nos permitiu evitar alguns kms de estrada. Apesar da nossa teimosia que ainda nos fez andar com as bicicletas às costas, o restante teve mesmo de ser percorrido em alcatrão.

tamegaalvao20086.jpg


tamegaalvao20091.jpg


EPÍLOGO

Chegámos. Tinha sido um passeio à antiga. A linha de comboio, a ponte, as subidas terríveis, os novos trilhos... Estava de alma cheia!

Já em casa, a curiosidade levou-me a pesquisar mais informações sobre a linha do Tâmega. Entre as coisas que encontrei, gostei muito deste vídeo, espécie de documentário, que aproveito para partilhar aqui:

[video=youtube;YvqPtONkglk]http://www.youtube.com/watch?v=YvqPtONkglk[/video]
http://www.youtube.com/watch?v=YvqPtONkglk

Restantes fotos aqui: http://picasaweb.google.com/voodoo.bokor
 

jmoniz

New Member
Grandes malucos, atravessar a Ponte dos Arames. Tive pena de não poder participar, mas já tinha agendado uma saída.
Ainda por cima andei por aí no final do passado ano, a investigar essa mesma ponte. Um colega de pedalada de Celorico, informou que apesar de haver vontade autárquica em efectuar a reabilitação do imóvel, e apesar de haver um estudo universitário sobre a mesma, a construção da barragem afastou talvez definitivamente a sua reabilitação. Pena pois o local é fabuloso, e era mais uma porta de entrada para a Serra do Marão.

Boa prosa e boas fotos

1abraço
JMoniz

PS: Gostei do filme sobre o comboio, e por acaso já tive o prazer de visitar o núcleo museológico do Arco de Baúlhe.
 
Last edited:

Myrage

New Member
Ora mal:
1º Fiquei agoniado com o 1º Vídeo, e quase que regava o tapete...
:) "A brita e as sulipas" Sabias que a origem é "Sleepers" ? ( Origem Inglesa. Mas aos ouvidos dos Tugas soava a "sulipas" e assim ficou .... :)

Ora bem:
1º Na linha do Tua existe um cabo de aço enferrujado, que sustenta um cesto metálico. Que Fazia, e ainda poderá fazer :) a travessia entre as duas margens do Vale do Tua. Querem ir explorar ? :)

http://static.panoramio.com/photos/original/7906488.jpg

Continuem ;)

MY
 
Last edited:

ET

New Member
Até podia dizer coisas do tipo "quem me dera ter ido" ou "mais um passeio perdido", blá, blá, blá... Mas não!

Fico contente porque estás contente, com ou sem "saltitão peludo", com ou sem garrafas da minha querida "alcooloteca", com ou sem empenos, com ou sem "treilhos" fantásticos... Afinal a descoberta é o desafio maior!

Belo passeio, bons companheiros, grandes fotos e relato com a classe habitual!

ET
 

Tico

New Member
Bem belo relato como sempre, mas belos companheiros, gostei foi dos chocolates

]
 
Last edited:

Flat

New Member
Da-se!!! É preciso ter Co*****s para passar aquela ponte.

Paisagens fabulásticas e cá em Portugal. Aqui fica uma prova para aqueles que acham que lá fora é que é bom.

E tracks não Há?

Inté e obrigado (ainda limpo a baba)
 

El Solitario

New Member
Uma pedrada certeira a quem faz a apologia, por vezes doentia, digo eu, dos ditos talefes.
Como já um solitário havia referido, cito de memória, "são bem mais bonitas as pontes".

Continuem a inspirar...
Um abraço,
Víktor
 

jorgegt

New Member
...................ultimamente esta malta, junta ao universo das pedaladas, o "corta-mato", a "escalada", agora as travessias de pontes quase a cair ("rappel") o que mais se irá juntar???
O que se mantem é a boa disposição, a camaradagem a "galhofa" e os grandes relatos do Indy..........:-D

Continuação de muitas aventuras;-)
 

Oscarfilipegmbh

New Member
Boas

Depois deste grande passeio fiquei com uma grande curiosidade em aprofundar o meu pouco conhecimento sobre comboios e particularmente sobre a origem da medida bitola.

Já a alguns tempos tinha lido um artigo sobre este assunto mas o qual a memória não era grande posto isto e após uma pequena pesquisa lá encontrei o que queria sobre as bitolas, a medida dos cús dos cabalos e o Space Shuttle :D e passo a citar :

A bitola dos caminhos de ferro (distância entre os 2 trilhos) dos Estados Unidos é de 4 pés + ou - 1,20 metros .

* Porque foi usado este número?
Porque era esta a bitola dos caminhos de ferro ingleses e, como os caminhos de ferro americanos foram construídos pelos ingleses, esta medida foi a usada .

* Porque é que os ingleses usavam esta medida?
Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que construíam as carroças antes dos caminhos de ferro e utilizaram as mesmas bitolas das carroças.

* Porque era usada a medida (4 pés ) para as carroças?
Porque a distância entre as rodas das carroças deveria caber nas estradas antigas da Europa que tinham esta medida.

* E por que tinham as estradas esta medida?
Porque estas estradas foram abertas pelo antigo império romano aquando das suas conquistas, e estas medidas eram baseadas nos carros romanos puxados por 2 cavalos.

* E porque é que as medidas dos carros romanos foram definidas assim?
Porque foram feitas para acomodar 2 traseiros de cavalo!


Finalmente...
O vaivem espacial americano, o Space Shuttle, utiliza 2 tanques de combustível (SRB - Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol no Utah. Os engenheiros que projectaram estes tanques queriam fazê-lo mais largos, porém, tinham a limitação dos túneis ferroviários por onde eles seriam transportados, que tinham as suas medidas baseadas na bitola da linha, que estava limitada ao tamanho das carroças inglesas que tinham a largura das estradas europeias da época do império Romano, que tinham a largura do cu de 2 cavalos.

Conclusão:
O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia é baseado no tamanho do cu do cavalo romano!

Para quem quiser aprofundar e saber um pouco mais sobre as varias medidas de bitolas tem aqui muito que ler: http://pt.wikipedia.org/wiki/Via_estreita

Um abraço
 
Last edited:

JorgeSantos

New Member
Mais uma crónica e aventura fantástica!

Parabéns e obrigado pela partilha.

Abraço

Josant


ps: Essa Fujifilm está bem afinada!! :)
 

jorgegt

New Member
E pronto, agora até cultura estes nossos amigos tertulianos fazem enquanto pedalem pelas nossas serras de Portugal, disfrutando de belas paisagens, de subidas interminaveis, de descidas fantásticas..................e a conversa acaba sempre em..........................................
 

350plus

New Member
Por mais interessantes que sejam as paisagens, ás vezes a monotonia pode surgir num passeio. Percorrer longos trilhos e estradões até ao topo de uma qualquer montanha e desce-los de seguida não é necessariamente uma actividade cativante. Poderá sê-lo quando duvidamos das nossas capacidades físicas, quando a subida é pontuada pela dúvida constante de saber se há força para chegar lá acima.

Mas, chega uma altura em que a experiência nos ensina os truques para vencer a montanha sem ser derrotado pelo esforço. Alimentação correcta, água abundante, ritmo certo e sem exageros. Pontos que se cumpridos são mais que meio caminho andado para cumprir com sucesso uma volta de 70 km pela alta montanha. Esbate-se a eufórica sensação de vitória que surge ao ultrapassar um desafio que sabemos que está um pouco acima das nossas capacidades. É a partir daqui que pode surgir a monotonia. As subidas arrastam-se, revisitam-se certos locais pela enésima vez. Para combater isto podem-se simplesmente criar percursos cada vez mais longos, testar os limites, mas nem sempre isso é a solução.

25ic3lj.jpg


Felizmente, a experiência não ensina apenas a manter o Homem da Marreta afastado. Ensina que o prazer de uma volta de BTT vêm de vários aspectos, várias situações e desafios que mantém a mente entretida e o físico activo. Ensina que um percurso é mais que subir um monte e descê-lo depressa, seguindo cegamente fitas ou tracks gps que uma qualquer organização maratonista polvilhou pela serra.

Um percurso interessante tem que ter história, combustível para a mente queimar enquanto as pernas consomem as calorias. Contemplar mutações, impactos escondidos da passagem do tempo e da evolução do país. Sentir a marca desgastada de eras passadas à medida que rodamos silenciosamente sobre o cascalho solto.

hvckuv.jpg


Um percurso interessante tem que ter subidas, descidas e calhaus para atrapalhar. Momentos em que desmontamos e que nos perdemos. Em que discutimos se realmente aquela alternativa foi a melhor. Discussões daquelas em que ninguém tem realmente razão, em que cada um pode manter o seu ego cheio na crença que de facto sabia o melhor caminho e que o guia deve andar perdido.

334kar6.jpg


E o percurso interessante deve ter momentos em que silenciosamente todos contemplam um obstáculo, em que o grupo se une e colabora para tornar as barreiras em pontes.

11aih3c.jpg


E um percurso interessante deve ter sempre amigos. Prontos para nos dar a mão e nos ajudar a passar em segurança para o outro lado dos obstáculos.

34rfy8k.jpg


Obrigado ao experiente criador do percurso e aos amigos que estavam lá para dar à mão.
 
Last edited:

biculas

New Member
Obrigado pela partilha da experiência, pelas fotos e acima de tudo pela lição de História de Portugal, pois não conhecia a linha do Tâmega, nem a sua história.
Continuem a deslumbra-nos com reports destas.

Um grande abraço

Biculas
 

indy

Member
Na linha do Tua existe um cabo de aço enferrujado, que sustenta um cesto metálico.

Myrage, Myrage... :mrgreen:

O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia é baseado no tamanho do cu do cavalo romano!

E a isto eu chamo "poder de síntese" :D
Mas olha que a linha do Tâmega utiliza bitola métrica (1000mm). Os cavalos deviam ser mais enfezados...

E um percurso interessante deve ter sempre amigos. Prontos para nos dar a mão e nos ajudar a passar em segurança para o outro lado dos obstáculos.

:musica:
Para a foto ele dá-lhe a mão mas nos bastidores come-lhe os chocolates e deixa lá pedras em troca :rotfl:

PS: obrigado a todos pelas palavras simpáticas.
 
Top