Corratec X-Vert Carbon 0.2 -> Canyon Nerve AL 7.0 2016

M.Bike

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Boas

Depois de já ter adquirido a minha "piquena" há algum tempo, decidi agora postar aqui a minha análise da mesma. Ao contrário do que a maior parte do users pode estar habituado, a minha avaliação será light tendo em conta o "quase" analfabetismo no que as termos de Btt diz respeito. Por isso peço já desculpa se os pormenores escassearem.

Material:

Quadro: X-Vert Carbon, TMC Carbon Monocoque
Suspensão: Manitou Marvel Comp, Remote, Tapered
Rodas: ZZYZX Cross Attack 1.0 Disx
Pneus: Continetal X-King 2,2
Travões: Shimano 505 disc, 180/160mm
Pedaleira: Shimano SLX
Manípulos: Shimano DEORE
Desviadores: XTR (atrás)/ XT (frente)
Punhos: Velo em espuma
Guiador: Ritchey WCS Wet Black 710mm
Avanço: Ritchey WCS WB 80mm 17*
Selim: Corratec MTB
Espigão: ZZYZX 6 Series

Os componentes a vermelho foram os upgrades que eu fiz, o que está a azul foi o antigo dono. Todos os outros componentes são de origem.

As voltas ainda não foram muitas, nem tão pouco longas, umas vez que o frio no norte da Alemanha é agreste (desde dezembro que as máximas rondam os 0 graus. Sim, 0 graus).
Esteticamente acho-a fabulosa, tendo em conta que já é um modelo de 2013, os componentes no geral são equilibrados, bem como o seu comportamento. Vindo eu (já há alguns anos) de uma FS, a passagem para esta HT tem sido pacífica. Como boa HT que se preze, das pancadas nas costas em trajectos mais acidentados, não nos escapamos, ainda assim o quadro absorve bastante bem as irregularidades. Sendo eu um gajo com alguns problemas de costas, para já não tenho sentido o mínimo de desconforto, nem durante nem após as voltas. Os travões e os manípulos parecem-me os elementos mais fracos do conjunto, ainda assim, quer uns quer outros satisfazem as necessidades deste betetista (hiper) amador. A suspensão de 100mm de curso mostra-se bem competente, no entanto ainda não a testei em descidas o suficiente para fazer qql avaliação mais profunda. Os elementos que eu mudei foram por questões de conforto, no caso do avanço de 17*, é questão estética no caso do guiador. Originalmente este vinha com 710mm, mas admito que para mim era demasiado. O original que vinha na bike era de 660mm. Por isso cortei 15mm de cada lado ajustando-se perfeita,ente para mim. Não sinto necessidade de maior. Quanto ao selim, nada a apontar para já. Confortável q.b.
como próximos upgrades, talvez um espigão ainda a definir e passar para uns manípulos SLX (mais tarde).

Quanto ao peso, não sei se o avanço e o guiador da Ritchey são mais leves que os originais que lá estavam antigamente, está nos 11,520kg mais coisa menos coisa.

Deixo aí umas fotos umas fotos após uma pequena volta de hoje


 
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M.Bike

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Eu não conhecia a marca até ver esta bike ao vivo. Foi quase "amor" à primeira vista é como isto estava curto para uma FS, pareceu-me uma boa escolha :)
 

M.Bike

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Tive finalmente de testar a bike em percursos mais acidentes acidentados, como estrados de terra, trilhos e muita muita pedra.
Depois de colocar o avanço de 17 graus confirma-se que a posição de condução fica em todas as situações mais confortável. Fico a perder em subida, especialmente nas mais inclinadas e irregulares onde se nota que a frente tem tendência a levantar um pouco. Para mim nada de muito preocupante tendo em conta o "estilo" de BTT que pratico. Para os mais puristas, não é aconselhável.
O guiador foi apenas uma questão de estica e pq o anterior já estava algo riscado. Apesar de ter um mms a mais que o de origem, não noto diferença assinalável.
A suspensão é claramente mais curta do que aquilo que eu gosto, mas até agora os meus braços não se queixam. Absorve as irregularidades qb. Resumindo, faz bem o trabalho a que se propõe.
Nos travões vejo até agora a minha maior dificuldade. Não sei se por azelhice minha, falta de jeito ou travões fraquinhos, a verdade é que ainda não me habituei. Fica a sensação, quando em descida, embalado e numa travagem mais forte, que a frente é muito solicitada, ou seja, sinto a suspensão a baixar. Não faço ideia se será normal (se arriscasse diria que não). Será um próximo upgrade, depois de "outros" que para já são mais prioritários.
Os punhos, apesar de os achar melhores que os de origem, não me satisfazem de todo. Estou a pensar nuns ESIgrips Chunky em branco. O meu problema é que para os instalar seria preciso álcool (na Alemanha preciso de receita médica para o obter), ou através de ar e nenhuma das duas hipóteses me parecem viáveis para mim. Há mais alguma forma de os encaixar facilmente?
O selim dá boa conta de si. Nada a apontar. O espigão não sei como o analisar, mas será para trocar por um (ainda a decidir) sem recuo.

Nao consigo contabilizar os km percorridos pela bike por falta de um Ciclocomputadror, mas creio que isso tb não é o mais importante.

Fica aí mais uma foto no passeio de ontem

Boas pedaladas

 

Joseelias

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A questão que referes da suspensão comprimir quando travas mais fortemente não tem a ver com os travões mas com a suspensão. Qualquer suspensão vai comprimir nessa situação pois ao travares o tem peso é deslocado para a frente e isso vai fazê-la comprimir.

Se estiver a comprimir demasiado então pode-se dar o caso de a suspensão não estar bem regulada para o teu peso ou estilo de condução e necessites de lhe aumentar a pré-compressão. Claro que nesse caso ficará menos sensível às pequenas vibrações e impactos.

De resto, uma boa bike e paisagem.
 

M.Bike

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Há mais alguns upgrades na "máquina".
1. Os punhos. Passei de uns Velo, creio que não estou a errar no nome, em esponja, pretos, para uns ESIgrips, silicone e cor vermelha. Por uma questão estética, hesitei na cor. Estava indeciso entre uns brancos os vermelhos. Talvez uns brancos não ficassem mal de todo, mas optei pelos red, correndo o risco do excesso de vermelho que já prolifera na bike. O segundo aspecto que me levou a trocar de punhos foi o conforto que estes proporcionam. Já tinha montado uns ESIgrips numa outra bike, e de facto não há volta a dar. Confortáveis q.b., não escorregam e aliviaram-me o formigueiro que sentia constantemente no pulso direito (creio que a questão será até outra mas lá que aliviou aliviou).


2. Update. O pneu da frente.
ainda não me passou a ideia de trocar de rodas, mas para já vi-me obrigado a trocar de pneu. O anterior, um Continental Race King 2.2 entregou a alma ao criador. Dois furos consecutivos que pareceriam inexplicáveis, foram resultado, e agora perdoem-me a ignorância da falta dos termos certos, de um dos filamentos interiores do pneu partir, sim isso mesmo, e assim furar as várias câmaras que montei. Optei por um pneu diferente, um Michelin WildGrip 2.5. Claramente menos rolante como constatei hoje, mas com uma aderência "estupidamente' superior quando "mato" é o destino. Depois desta primeira volta, estou muito contente com a escolha.


3. e ultimo upgrade, foi apenas uma "vaidade". Novos autocolantes, personalizados, para a suspensão.


Para mim ficou perfeito e estou super satisfeito com o trabalho. O trabalho ficou a cargo de JM media&graphics

E no fim de contas, haja mas é pernas.

Boas pedaladas
 
O avanço invertido melhora o controlo da máquina, a frente deve andar ligeiramente mais baixa que o selim, isso a subir vai se notar notoriamente
 

M.Bike

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@minisagres sim é um facto, a subir, daquelas à séria, a frente não fica fácil de controlar mas é propositado a colocação do avanço assim. Infelizmente aqui onde estou não existem provas nem nada do género, por isso para o tipo de Btt que pratico, puramente lúdico, está perfeito. Ganhei mais "conforto" em cima da bike...
 

M.Bike

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Boas,

comprei uma nova montada e a Corratec já era. Ainda assim creio que não valerá a pena abrir um novo tópico. Será possível que algum dos administradores mude o nome, acrescente =>Canyon Nerve AL 7.0 2016?
Depois colocaria então fotos e faria uma análise a Canyon.

Boas pedaladas
 

M.Bike

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Para já deixo aqui umas fotos da nova montada com os devidos componentes. Prometo para breve uma análise a bike (após os primeiros km já realizados)
Quadro: Canyon Nerve AL
Susp: Fox performance 32 Float 120 Fit 1,5T
Amortecedor: Fox Performace Float DPS
Rodas: Mavic Crossride FTS-X
Pneus: Continental Mountain King II 2,2"
Travões: SLX
Pedaleiro: XT 10s, 22/30/40
Cassete: Deore 10s
Guiador: Iridium Risebar 720mm
Punhos: ESIgrips
Pedais: Nukeproof

E agora as imagens:





 
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M.Bike

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Vamos lá à dita análise da bike.

Na semana passada dei uma volta de cerca de 50 km com um colega. Digamos que terá sido 50/50 de alcatrão/terra, com alguns trilhos um pouco mais técnicos mas sempre rápidos, muitas descidas e muita muita areia solta. Para além de não ser nada bom para a transmissão, torna a condução mais difícil e perigosa.

Comecando pelo quadro, tem uma geometria muito diferente da anterior Corratec. Posicao de condução muito mais relaxada, não comprometendo a subir, para descer é uma maravilha. Parece-me extremamente sólido e "leve" tendo em conta que é uma FS. Digo "parece" pq na realidade não sei qual o peso só do quadro. O conjunto da bike anda por volta dos 12,6 kg, mas começo que não noto esse quilo a mais relativamente a Corratec.

A suspensão e o amortecedor ficam a cargo da Fox. É a minha primeira experiência com Fox, e para já só posso dizer bem. Ambos têm 3 posições de regulação, sendo que eu opto sempre pela mais "macia". A frente obsorve muito bem as irregularidades e não tem nada ma nada a ver com a anterior Manitou Marvel de 100mm de curso. Não sei se em termos de pressão está exactamente como sereia recomendado para o meu peso, mas para já parece-me bem. De referir que a mesmo comalguns drops, a suspensão não foi muito além do meio curso (será indicativo de pressão a mais?).
o amortecedor te, também 3 posições, sendo que na totalmente aberto bombeia um pouco mas nada que me aborreça e na posição fechado fica como uma rígida. Para mim, impecável!

Os travões, mesmo longe dos topo de gama da Shimano, são um assombro para quem vem de uns Deore. Pela primeira vez comecei a travar só um dedo, sem medos, e deixo-me embalar muito mais quando em descida. Se uns SLX são assim, imagino uns XT ou XTR :eek:. Mas para já estou maravilhado.

O guiador é de origem, com 720mm, nada a apontar. Nas extremidades do mesmo reside o primeiro e único upgrade do momento. Os punhos que vinham com a bina, em borracha, eram tudo menos confis. Voltei a marca que já tinha experimentado e com a qual me sinto muito bem, Esigrips , depois de alguma excitação, em cor preto. Não escorregam mesmo sem luvas, super aderentes, leves e sem duvida muito mas mesmo muito confortáveis.

As roda, são umas Mavic e confesso que não consigo tirar grandes elabores dali. Nem me parecem boas nem más. Acho que cumprem com aquilo que é suposto. O facto de serem 27,5 achei que dificultaria mais nas zonas técnicas do que com as anteriores 26, a verdade é que... estava enganado! Apesar de maiores o controlo da bike é muito mas muito superior! Agradavelmente surpreendido.

Os pneus, Mountain King II 2,2 são revelam-se extremamente eficazes em terra, especialmente quando existe bastante areia. Em alcatrão mostram que não estão à vontade para rolar, mas isso tb não me surpreende, tendo em conta o tipo de tacos e desenho que tem.

O selim, também original ainda, não é grande coisa. Depois dos punhos, será o próximo upgrade. Não compromete, mas ainda sim acho que está montada merece algo melhor.

Resumindo, a passagem da rígida para FS foi sem dúvida, apesar do aumento de peso, uma escolha mais acertada. Já não me lembrava soque era andar numa FS, mas percebo pq em 2011 optei tb pela Camber.
Muito mais conforto e, para mim, mais prazer a conduzir. A próxima, daqui por muitos anos, seja movimente FS... e provavelmente tb Canyon ;)
 

M.Bike

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Infelizmente o tempo não me tem permitido dar muitos km a bike. Hoje após mais uma volta, e depois da primeira centena de km, confirmei as primeiras impressões. Super confortável, versátil, sobe muito bem e desce ainda melhor. A nível mecânico nada a apontar. Excepção feita após a lavagem de hoje e depois de olear um pouco a transmissão, nas mudanças intermédias e apenas nas intermédias, ouve-se um ruído estranho, de como se a corrente quisesse saltar para outra mudança. Se desmontar da bike, elevar a roda traseira e movimentar o pedaleiro já não faz qualquer ruído. Espero que não seja nada demais. A lavagem é feita na lavagens automáticas self service, mas sem pressão, pois sei que isso pode danificar a bike.
tirando esse pormenor, super satisfeito com a nova máquina. Como aqui chove muito e a lama é mais que muita, vou montar na roda da frente um pequeno guarda lama para evitar que a lama me salta para o rosto. Para além disso, vai receber uns novos autocolantes para a suspensão. Falta-lhe alguma cor.
 

lucard

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Afinal encontrei o teu tópico.

Eu ando a ponderar atirar-me às FS da Canyon (ponderar não porque tenho a certeza que o vou fazer, ainda não sei é quando).

Certamente vou tentar andar atento a este tópico para quando sairem os modelos 2017 estar o mais informado possível.

Boa bike e mete uns bons Klm's em cima.
 

M.Bike

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@nukez0r tem apanhado uns belos tratamentos de lama e por acaso acho que ela prefere andar cheia de lama, a um bom banho. Digo isto pq depois de ter lavado a bike (estava com lama até ao guiador tal foi o "chalafurdo") e de ter oleado a transmissão, ficou a fazer uns barulhos estranho em algumas mudanças. Dava uns estalos marados que não percebi o pq. A verdade é que hoje, depois de mais alguma lama, ficou novamente a funcionar na perfeição! Os ditos estalos desapareceram (acho que não volto a lavá-la :D ).
Antes da volta, foi tb dia de um pequeno upgrade (trabalho a cargo de JMmedia&graphics)
Fica aí mais uma foto da piquena no seu ambiente natural:

 
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