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  1. E

    Regresso ao passado.

    Por esta altura do ano, em que a chuva ainda não mostrou a sua graça, os planos de água das albufeiras encontram-se às cotas mais baixas podendo-se observar alguns dos segredos que normalmente se encontram resguardados da vista. Assim surgiu a ideia de visitar Vilarinho das Furnas. Para além...
  2. E

    Uma borboleta graciosamente pousada na paisagem

    Vista do céu a albufeira do Ermal parece uma borboleta graciosamente pousada na paisagem. E quem diz do céu poderia dizer do GoogleEarth (GE), como era o caso. E foi assim que, andando em divagações pelo referido GE, passei a olhar para a silhueta daquele plano de água incrustado neste recanto...
  3. E

    Viagem sem regresso.

    ... Desta viagem não regressei. Aquele que partiu já não voltou. Foi ficando nos montes e valados, Perdido nas encostas e veredas. Quem voltou bebeu de muitas fontes. Veio com olhos cheios de mundo. E já não encontrou o seu lugar. Deixo algumas imagens… À partida... Albufeira...
  4. E

    Prenúncios de Primavera

    Parei. Tinha que sorver aquele quadro em plena quietude. E assim, parado, segui o voo majestoso daquela águia-real (?) que, lá bem no alto, descrevia pequenos círculos de asas estendidas. «Lindo». Não ousei interpor a máquina fotográfica entre mim e aquele ser, certamente não conseguiria...
  5. E

    «Ele há coisas que não lembram ao Diabo!»

    Passou os olhos, sem necessidade, pela Escala de Serviço como o dever lho exigia. Desde que fora destacado para este posto como solitário representante da “lei e da grei”, não havia necessidade de confirmar o que havia a fazer. A Escala de Serviço, invariavelmente ordenava «Verificar o bom...
  6. E

    A insustentável leveza dum instante.

    Tudo começa com um movimento simples. O peito do pé encontra o pedal e num semi-círculo, por baixo, trá-lo para a frente. De seguida assenta-se a planta do mesmo pé sobre o respectivo pedal. O outro pé está no solo. Estamos parados. E é neste instante, momentos antes de transferirmos...
  7. E

    Revisitando o Oural.

    Todos sabemos que a nossa Vida depende, por vezes, de opções triviais, de tão banais que nunca chegamos a pensar “como seria se…?” Dizemos sim, como poderíamos dizer não, optamos por ficar, quando poderíamos ir. Diz-nos a experiência que estes momentos não movem nem alteram o Mundo… ou será que...
  8. E

    Das andanças dum cavaleiro solitário.

    «Só sei o que ouvi dum saltimbanco que veio daqueles lados. Lá no alto apareceram umas letras. Sim, gravadas a sangue numa tábua, ou pedra.» «E que dizem essas letras?» «Meu amo, isso não sei, o desgraçado não sabe ler nem escrever, até pode não ser nada. Estes habilidosos gostam de inventar…»...
  9. E

    Cabreira Invernal

    “A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: ‘Não há mais que ver’, sabia que não era assim. O fim duma viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não...
  10. E

    Coisas… do biclismo!!

    Os primeiros raios de Sol encontraram-me no Monte de S. Gregório, uma pequena elevação nas faldas do burgo de Bracara Augusta. O frio, o tal frio psicológico, começava a dissipar-se na directa proporção do esforço para impulsionar esta espantosa máquina de levar gente. Na descida...
  11. E

    Aguarelas da Serra da Cabreira.

    Apropriando-me da sentença de Ferreira de Castro atrevo-me a dizer que na Serra da Cabreira “Para além de cada curva, há sempre uma aguarela soberba”. E mais encantadora é essa pintura quando pincelada no Outono, acrescento eu. Podendo as palavras pecarem por defeito deixo aqui algumas...
  12. E

    No Marão, como prometido.

    O almocreve ajustou a cilha e, com um último olhar, deu por terminado o ataviamento da mula. Já se fazia tarde. O relógio de S. Gonçalo começara a tanger as oito badaladas. Partiu. Amarante dormitava ainda aconchegada pelo manto límpido da neblina do rio. Ponte de S. Gonçalo, Amarante «Só...
  13. E

    “ …em bebedeiras de azul.”

    O dia começou mal. Às primeiras pedaladas craaac craaac. Caldo entornado. A ideia de trocar de corrente após 5700km, sem trocar a pedaleira, fora má ideia. Também fora má ideia fazer a troca e não ensaiar. Consolo-me com a margem de progressão que tenho nestas lides de mecânica. Aquilo que...
  14. E

    “Não deixem nada por dizer, nada por fazer.”

    Este fim-de-semana era para ficar no estaleiro, fazer revisão da máquina e “pastar”. As notícias divulgadas, por vezes em demasia, digo eu, dos incêndios, e mesmo a eclosão de alguns por perto, deixaram-me pouco motivado a “ir p´rós montes”. Quis, no entanto, o destino, nos desígnios que...
  15. E

    “is not the bike”, ou…

    O que preciso para andar de bicicleta. Para andar de bicicleta preciso de… … ler Miguel Torga para estar atento à alma das gentes das aldeias, e à poesia que emana do granito das serras; … ler Júlio Dinis para entender as Igrejas, Capelas, Cruzeiros e Pelourinhos espalhados pelos lugarejos...
  16. E

    Operação: Serra da Maçã

    O veículo de locomoção rápida, vulgo automóvel, permitiu encetar esta operação de patrulhamento/reconhecimento, a partir de Cantelães (Vieira do Minho) ainda o dia se apresentava fresco e prometedor. Mal se iniciara a progressão no “veículo movido a paixão” quando o batedor anunciou que não se...
  17. E

    Na senda do canis lupus

    Há sensivelmente um ano, na primeira incursão ao topo da Serra Amarela (Louriça), fui acompanhado pelo nevoeiro durante toda a subida. É certo que o nevoeiro aligeirou a progressão, pois nunca cheguei a ver o cume lá longe, altaneiro, a exigir respeito, mas não vi mais que um palmo, vá lá, três...
  18. E

    Montalegre - Uma aventura em três actos.

    Primeiro Acto (Braga – Pitões das Júnias) Na primeira cena temos a EN 103, de Braga a Salamonde. Sem novidades, só para aquecimento e galgar alguns kms (o dia só estava a começar...). Em Salamonde, despedida da EN 103, por trilho a bordejar a albufeira com passagem pela ponte de Saltadouro...
  19. E

    Do Formigueiro ao Arado

    Aparelhei as montadas, e rumei ao Gerês, a Rio Caldo mais precisamente. Gosto de Rio Caldo como ponto de partida e, obviamente, chegada. É um ponto central para várias e interessantes rotas. É também um ponto “baixo”, levando a que em qualquer direcção o percurso se inicie em ritmo lento em...
  20. E

    Carrossel dos Quatro Concelhos

    - Meninos e meninas, bem-vindos ao meu carrossel! - É só uma voltinha! - Uma voltinha com muito sobe e desce, como vocês gostam! - Está garantida muita satisfação e empeno geral! - Quem tiver pernas não paga nada! - Vamos lá! Largo das Carvalhas; Celeiro (Viera do Minho) Trilho...
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