Ivo_Azenha
New Member
E pronto…
A pedido de várias famílias, abro então este tópico com o objectivo de mostrar a minha simples bicicleta, os seus vários estados, e claro, aprender sempre mais um pouco. Não é nada especial, apenas procurei e pesquisei o suficiente para obter uma bicicleta relativamente leve, com um baixo orçamento e que respondesse às minhas necessidades.
Passados alguns quilómetros, já posso opinar sobre alguns aspectos, com mínimo fundamento.
Descrição:
Quadro – RCZ Race White
Suspensão – Marzocchi MX PRO ETA; 2004; 30 mm; 100 mm
Desviador T – Sram X-9; Caixa média
Desviador F – Shimano XT FD-M770
Pedaleiro – Shimano XT; 26-36
Cassete – Shimano SLX; 11-32
Corrente – Shimano Deore
Manípulos – GripShifts Sram X-0
Travões – Shimano Deore; Shimano Deore LX; Pastilhas Jagwire
Rodas – Mavic Crossride Disc/VB
Chavetas – CNC @ CNC Bike-Shop
Pneu Frente – Kenda Karma 2.0
Pneu Trás – Kenda Karma 1.95
Guiador – PRO Alumínio 580mm; 25.4mm
Avanço – PRO XLT 110mm:25.4mm
Espigão de Selim – Ritchey WCS Al 27,2mm
Aperto Espigão – RCZ
Cx. De Direcção – FSA Orbit XL II
Punhos – Bontrager Race XXX Lite
Selim – Selle San Marco ASpide
Pedais – Shimano PD M520
Quadro
Apenas tenho em termo comparativo o meu antigo quadro Vag Sthealt B2. Para começar este é mais leve, permitindo assim montagens muito mais leves, sem gastar tanto dinheiro, era o que eu procurava. No entanto esperava um comportamento diferente, algo mais rígido, como o meu Vag antigo me tinha habituado.
Por exemplo, sem a roda de trás na bicicleta e tentando flectir as escoras lateralmente, aproximando uma da outra, a força exercida no quadro da Vag não tem nada a ver com a força exercida no RCZ, para obter uma mesma aproximação, no quadro da Vag a força exercida é muiiito superior. Mas tal falta de rigidez na bicicleta pode também advir das rodas, como vou referir mais à frente. O que vale é que o peso mais baixo relativamente à Vag, compensa a falta de rigidez, nalguns momentos, como por exemplo a subir.
A tinta é outro ponto fraco neste quadro. Qualquer toque acidental, traduz-se num bocado de tinta a menos, coloquei pequenos bocados de fita-cola branca nas escoras, para ver se a tinta fica lá mais uns tempos. Apesar destes defeitos, e não percebendo nada de geometrias nem tamanhos, este quadro assenta-me que nem uma luva. Já me esquecia, o peso do quadro anda à volta das 1550gr, como muitos sabem.
Rodas
Como referi atrás, estas rodas apresentam alguma/considerável torção. Não sou propriamente um peso pluma, mas também não peso por aí além, 70kg não deviam ser razão para tal facto. Quando pedalo de pé, deparo-me muitas vezes com as pastilhas a roçar no aro… Não sei se a razão se prende com o facto de estas rodas serem versão VB, e portanto, apresentarem um pouco mais de torção. O que é certo é que é um pouco chato ouvir sempre as pastilhas a roçar quando quero pedalar mais vigorosamente de pé.
Quanto a restantes problemas, são inexistentes até à data, mesmo tendo efectuado alguns passeios, onde a lama foi rainha. Zero empenos e zero manutenções. Talvez no final do Verão lhes faça uma pequena manutenção, tanto aos cubos como ao aperto dos raios. Juntamente com as rodas estou a utilizar uns apertos, adquiridos através do fórum, ao user pedromiguelpinto, recomendo! Até agora nada a apontar. Não desapertam e são relativamente leves e baratos.
Travões
Iniciei-me no BTT com travões de disco, não sabia o que era nem como era andar com VB. Farto de ouvir opiniões, muita das vezes sem qualquer fundamento, por pessoas que nunca testaram sequer este sistema de travagem, por esta internet fora, decidi arriscar e adquiri uns VB. Em boa hora o fiz.
As manetes, após uma queda violenta, por parte de um amigo meu, ficaram bastante riscadas na parte das letras, e ele colocou-as de parte na sua garagem. Quando lhe falei que andava a montar uns VB ele cedeu-me logo de boa vontade. De modo a dar às manetes um novo ar peguei no disco de polir e rebarbadora e poli a zona das letras, retirando todos os riscos. Ficaram excelentes. Aquelas pequenas “ventilações”, surgiram pelo vicio de andar sempre a inventar com as ferramentas cá de casa. Uma lima, uma serra de cortar ferro e um pouco de paciência foi o que bastou. Ficaram com um peso final de 168 gr.
Quanto às pinças, foram também cedidas, gentilmente, por um amigo, que as tinha lá na sua garagem.
Embora não tenha tomado grande atenção ao peso dos travões, creio que poupei umas valentes gramas em relação aos discos, dentro da mesma gama, é claro.
No terreno, o comportamento é algo diferente. Noto sobretudo, e não percebendo nada de termos técnicos, que os VB são menos bruscos que os discos, não querendo dizer que seja impossível bloquear a roda, muito antes pelo contrário. Até à data, utilizei uns calços BBB à frente e uns Shimano atrás. Nunca caí, ou estive em situações complicadas devido aos VB. Testei os VB em dois passeios em que a lama foi mais que muita. Senti, como é óbvio uma menor capacidade de travagem por parte dos travões, mas nada por aí além, onde fosse preciso travar eles estavam lá. É claro que com VB se desenvolve um pouco mais a musculatura na zona do antebraço, mas nada por aí além, uns cabos lubrificados e selados são meio caminho andado para uma maior suavidade. Recentemente troquei os calços utilizados até então, por uns Jagwire, e a potência aumentou e aumentou, é necessária muito menos força para bloquear a roda, estou mesmo a gostar destes calços novos.
Experimentei recentemente umas manetes Avid Speed Dial 7, e em termos de suavidade parecem uns hidráulicos, mesmo com cabos dos mais baratos. Quem sabe, o próximo upgrade.
A escolha dos VB prende-se portanto com o estilo de condução e pedalada do rider, com as suas necessidades. Nem são melhores nem piores, são diferentes.
Transmissão
Na bicicleta anterior, utilizava uma cassete Shimano LX, uma corrente Shimano Deore, um desviador T Shimano LX, um desviador F Shimano Deore, manípulos Shimano Deore, e pedaleira Deore. Optei pela actual transmissão na RCZ, por curiosidade e claro, pelo peso, olhando sempre à carteira. Não alterei a corrente, porque para as minhas necessidades não se justifica tal alteração.
Directamente, apenas notei diferença apenas a nível de passagem de mudanças. Há ali qualquer coisa que, relativamente à minha transmissão antiga, a torna algo diferente. A passagem de mudanças na cassete é… como explicar, mais rápida, à mesma velocidade com que se roda o Grip, enquanto que com Shimano primeiro clica-se no trigger e depois é que o desviador muda. Não quero com isto dizer que Sram é melhor ou pior que Shimano, é diferente. Sempre utilizei cabos integrais da mesma marca tanto na RCZ como na Vag e os desviadores sempre afinados, por tanto não é por aqui que as transmissões se diferenciam. Ainda preciso de fazer mais uns quilómetros, para aprofundar impressões. No entanto já deu para perceber que é uma questão de gostos. Eu gosto das duas transmissões.
Na pedaleira, a razão pela qual utilizo dois pratos, advêm do meu tipo de pedalada. Sou mais do género spinner. De origem, a pedaleira vinha com a relação 26x36x48. O prato tornava-se assim inutilizável pela minha parte. Foi só uma questão de afinar o desviador de forma diferente. Até agora só esgoto a pedalada naquelas descidas mais inclinadas. Além disso, como já foi referido aqui pelo fórum, é na frente que a passagem das mudanças é mais problemática, portanto, se houver menos um prato, a probabilidade de haver qualquer tipo de conflito reduz-se. Brevemente passará para apenas um prato, mas isso fica para outro post.
Periféricos
Tanto para o guiador como para o avanço, escolhi a marca PRO, pela simples relação preço/peso imbatível. Comparando o avanço PRO XLT com o avanço PRO Koryak, mas na medida 31.8, noto que este último tem uma rigidez muiito superior. De resto nada de significativo a apontar.
No que toca ao selim, pouco há a acrescentar à análise feita por mim aqui. Apenas começa a dar sinais de uma pequena folga na zona de encaixe dos carris.
Há dias coloquei um aperto da mesma marca que o quadro, para dar mais cor e tirar uns gramas, o anterior alterado por mim estava um pouco feio, pois a tinta estava a saltar toda. O aperto foi feito a olhómetro e até agora não cedeu.
Troquei de espigão, pela oportunidade que surgiu. O meu anterior era algo pesado, e a sua estética não era a que mais me agradava. Assim veio para aqui este Ritchey. Mas como, há semelhança do anterior, pedalava numa posição muito recuada, e então vi-me forçado a invertê-lo por necessidade. Uma lima e paciência bastaram. Consigo com que o selim tenha a ponta para baixo, ajustando-o à vontade. Ficou com um peso final de 215 gr.
Os punhos escolhidos foram os Bontrager Race XXX Lite. Comparando-os com os Ritchey WCS versão espuma, são menos confortáveis. Têm uma parte mais densa, que eu tentei colocar em contacto com a mão, mas volta e meia eles rodam e vão para a posição apresentada na foto, a partir daí não rodam mais. São relativamente leves. No entanto ando com vontade de testar outros punhos, a ver vamos.
Apesar de não ter fotografado os pedais, apenas tenho a dizer que eles continuarão a ser utilizados mesmo após a bicicleta “acabar”. Incrível, como uns pedais duram tanto. Já os tenho à cerca de dois anos, e apenas apresentam uma pequeníssima folga. Mais do que aprovados! E quem me conhece sabe que eu utilizo o material intensivamente.
A trocar apenas tocaria por uns Exustar PM-25, os que mais gosto. No entanto a minha condição financeira, derivada da minha profissão, estudante, não é a melhor, e então os pedais são uma coisa que apenas será trocada por necessidade.
Quanto aos pneus mais para a frente tentarei fazer uma comparação entre os Kenda Karma e Larsen TT ambos versão arame, apesar de ter algum feedack com os Larsen TT. Para já, após uma ida à praia com os Kenda Karma, noto que são menos rolantes.
Seguem mais umas fotos...
E o burro em cima da burra
Deixem os vossos comentários...
I Love my Bike!
A pedido de várias famílias, abro então este tópico com o objectivo de mostrar a minha simples bicicleta, os seus vários estados, e claro, aprender sempre mais um pouco. Não é nada especial, apenas procurei e pesquisei o suficiente para obter uma bicicleta relativamente leve, com um baixo orçamento e que respondesse às minhas necessidades.
Passados alguns quilómetros, já posso opinar sobre alguns aspectos, com mínimo fundamento.
Descrição:
Quadro – RCZ Race White
Suspensão – Marzocchi MX PRO ETA; 2004; 30 mm; 100 mm
Desviador T – Sram X-9; Caixa média
Desviador F – Shimano XT FD-M770
Pedaleiro – Shimano XT; 26-36
Cassete – Shimano SLX; 11-32
Corrente – Shimano Deore
Manípulos – GripShifts Sram X-0
Travões – Shimano Deore; Shimano Deore LX; Pastilhas Jagwire
Rodas – Mavic Crossride Disc/VB
Chavetas – CNC @ CNC Bike-Shop
Pneu Frente – Kenda Karma 2.0
Pneu Trás – Kenda Karma 1.95
Guiador – PRO Alumínio 580mm; 25.4mm
Avanço – PRO XLT 110mm:25.4mm
Espigão de Selim – Ritchey WCS Al 27,2mm
Aperto Espigão – RCZ
Cx. De Direcção – FSA Orbit XL II
Punhos – Bontrager Race XXX Lite
Selim – Selle San Marco ASpide
Pedais – Shimano PD M520
Quadro
Apenas tenho em termo comparativo o meu antigo quadro Vag Sthealt B2. Para começar este é mais leve, permitindo assim montagens muito mais leves, sem gastar tanto dinheiro, era o que eu procurava. No entanto esperava um comportamento diferente, algo mais rígido, como o meu Vag antigo me tinha habituado.
Por exemplo, sem a roda de trás na bicicleta e tentando flectir as escoras lateralmente, aproximando uma da outra, a força exercida no quadro da Vag não tem nada a ver com a força exercida no RCZ, para obter uma mesma aproximação, no quadro da Vag a força exercida é muiiito superior. Mas tal falta de rigidez na bicicleta pode também advir das rodas, como vou referir mais à frente. O que vale é que o peso mais baixo relativamente à Vag, compensa a falta de rigidez, nalguns momentos, como por exemplo a subir.
A tinta é outro ponto fraco neste quadro. Qualquer toque acidental, traduz-se num bocado de tinta a menos, coloquei pequenos bocados de fita-cola branca nas escoras, para ver se a tinta fica lá mais uns tempos. Apesar destes defeitos, e não percebendo nada de geometrias nem tamanhos, este quadro assenta-me que nem uma luva. Já me esquecia, o peso do quadro anda à volta das 1550gr, como muitos sabem.
Rodas
Como referi atrás, estas rodas apresentam alguma/considerável torção. Não sou propriamente um peso pluma, mas também não peso por aí além, 70kg não deviam ser razão para tal facto. Quando pedalo de pé, deparo-me muitas vezes com as pastilhas a roçar no aro… Não sei se a razão se prende com o facto de estas rodas serem versão VB, e portanto, apresentarem um pouco mais de torção. O que é certo é que é um pouco chato ouvir sempre as pastilhas a roçar quando quero pedalar mais vigorosamente de pé.
Quanto a restantes problemas, são inexistentes até à data, mesmo tendo efectuado alguns passeios, onde a lama foi rainha. Zero empenos e zero manutenções. Talvez no final do Verão lhes faça uma pequena manutenção, tanto aos cubos como ao aperto dos raios. Juntamente com as rodas estou a utilizar uns apertos, adquiridos através do fórum, ao user pedromiguelpinto, recomendo! Até agora nada a apontar. Não desapertam e são relativamente leves e baratos.
Travões
Iniciei-me no BTT com travões de disco, não sabia o que era nem como era andar com VB. Farto de ouvir opiniões, muita das vezes sem qualquer fundamento, por pessoas que nunca testaram sequer este sistema de travagem, por esta internet fora, decidi arriscar e adquiri uns VB. Em boa hora o fiz.
As manetes, após uma queda violenta, por parte de um amigo meu, ficaram bastante riscadas na parte das letras, e ele colocou-as de parte na sua garagem. Quando lhe falei que andava a montar uns VB ele cedeu-me logo de boa vontade. De modo a dar às manetes um novo ar peguei no disco de polir e rebarbadora e poli a zona das letras, retirando todos os riscos. Ficaram excelentes. Aquelas pequenas “ventilações”, surgiram pelo vicio de andar sempre a inventar com as ferramentas cá de casa. Uma lima, uma serra de cortar ferro e um pouco de paciência foi o que bastou. Ficaram com um peso final de 168 gr.
Quanto às pinças, foram também cedidas, gentilmente, por um amigo, que as tinha lá na sua garagem.
Embora não tenha tomado grande atenção ao peso dos travões, creio que poupei umas valentes gramas em relação aos discos, dentro da mesma gama, é claro.
No terreno, o comportamento é algo diferente. Noto sobretudo, e não percebendo nada de termos técnicos, que os VB são menos bruscos que os discos, não querendo dizer que seja impossível bloquear a roda, muito antes pelo contrário. Até à data, utilizei uns calços BBB à frente e uns Shimano atrás. Nunca caí, ou estive em situações complicadas devido aos VB. Testei os VB em dois passeios em que a lama foi mais que muita. Senti, como é óbvio uma menor capacidade de travagem por parte dos travões, mas nada por aí além, onde fosse preciso travar eles estavam lá. É claro que com VB se desenvolve um pouco mais a musculatura na zona do antebraço, mas nada por aí além, uns cabos lubrificados e selados são meio caminho andado para uma maior suavidade. Recentemente troquei os calços utilizados até então, por uns Jagwire, e a potência aumentou e aumentou, é necessária muito menos força para bloquear a roda, estou mesmo a gostar destes calços novos.
Experimentei recentemente umas manetes Avid Speed Dial 7, e em termos de suavidade parecem uns hidráulicos, mesmo com cabos dos mais baratos. Quem sabe, o próximo upgrade.
A escolha dos VB prende-se portanto com o estilo de condução e pedalada do rider, com as suas necessidades. Nem são melhores nem piores, são diferentes.
Transmissão
Na bicicleta anterior, utilizava uma cassete Shimano LX, uma corrente Shimano Deore, um desviador T Shimano LX, um desviador F Shimano Deore, manípulos Shimano Deore, e pedaleira Deore. Optei pela actual transmissão na RCZ, por curiosidade e claro, pelo peso, olhando sempre à carteira. Não alterei a corrente, porque para as minhas necessidades não se justifica tal alteração.
Directamente, apenas notei diferença apenas a nível de passagem de mudanças. Há ali qualquer coisa que, relativamente à minha transmissão antiga, a torna algo diferente. A passagem de mudanças na cassete é… como explicar, mais rápida, à mesma velocidade com que se roda o Grip, enquanto que com Shimano primeiro clica-se no trigger e depois é que o desviador muda. Não quero com isto dizer que Sram é melhor ou pior que Shimano, é diferente. Sempre utilizei cabos integrais da mesma marca tanto na RCZ como na Vag e os desviadores sempre afinados, por tanto não é por aqui que as transmissões se diferenciam. Ainda preciso de fazer mais uns quilómetros, para aprofundar impressões. No entanto já deu para perceber que é uma questão de gostos. Eu gosto das duas transmissões.
Na pedaleira, a razão pela qual utilizo dois pratos, advêm do meu tipo de pedalada. Sou mais do género spinner. De origem, a pedaleira vinha com a relação 26x36x48. O prato tornava-se assim inutilizável pela minha parte. Foi só uma questão de afinar o desviador de forma diferente. Até agora só esgoto a pedalada naquelas descidas mais inclinadas. Além disso, como já foi referido aqui pelo fórum, é na frente que a passagem das mudanças é mais problemática, portanto, se houver menos um prato, a probabilidade de haver qualquer tipo de conflito reduz-se. Brevemente passará para apenas um prato, mas isso fica para outro post.
Periféricos
Tanto para o guiador como para o avanço, escolhi a marca PRO, pela simples relação preço/peso imbatível. Comparando o avanço PRO XLT com o avanço PRO Koryak, mas na medida 31.8, noto que este último tem uma rigidez muiito superior. De resto nada de significativo a apontar.
No que toca ao selim, pouco há a acrescentar à análise feita por mim aqui. Apenas começa a dar sinais de uma pequena folga na zona de encaixe dos carris.
Há dias coloquei um aperto da mesma marca que o quadro, para dar mais cor e tirar uns gramas, o anterior alterado por mim estava um pouco feio, pois a tinta estava a saltar toda. O aperto foi feito a olhómetro e até agora não cedeu.
Troquei de espigão, pela oportunidade que surgiu. O meu anterior era algo pesado, e a sua estética não era a que mais me agradava. Assim veio para aqui este Ritchey. Mas como, há semelhança do anterior, pedalava numa posição muito recuada, e então vi-me forçado a invertê-lo por necessidade. Uma lima e paciência bastaram. Consigo com que o selim tenha a ponta para baixo, ajustando-o à vontade. Ficou com um peso final de 215 gr.
Os punhos escolhidos foram os Bontrager Race XXX Lite. Comparando-os com os Ritchey WCS versão espuma, são menos confortáveis. Têm uma parte mais densa, que eu tentei colocar em contacto com a mão, mas volta e meia eles rodam e vão para a posição apresentada na foto, a partir daí não rodam mais. São relativamente leves. No entanto ando com vontade de testar outros punhos, a ver vamos.
Apesar de não ter fotografado os pedais, apenas tenho a dizer que eles continuarão a ser utilizados mesmo após a bicicleta “acabar”. Incrível, como uns pedais duram tanto. Já os tenho à cerca de dois anos, e apenas apresentam uma pequeníssima folga. Mais do que aprovados! E quem me conhece sabe que eu utilizo o material intensivamente.
A trocar apenas tocaria por uns Exustar PM-25, os que mais gosto. No entanto a minha condição financeira, derivada da minha profissão, estudante, não é a melhor, e então os pedais são uma coisa que apenas será trocada por necessidade.
Quanto aos pneus mais para a frente tentarei fazer uma comparação entre os Kenda Karma e Larsen TT ambos versão arame, apesar de ter algum feedack com os Larsen TT. Para já, após uma ida à praia com os Kenda Karma, noto que são menos rolantes.
Seguem mais umas fotos...
E o burro em cima da burra
Deixem os vossos comentários...
I Love my Bike!
Last edited: